sábado, 19 de setembro de 2015

HOJE FESTA DE Nª Sª DE LA SALETTE: - Se Meu povo não quer submeter-se, sou forçada a deixar cair o braço de Meu Filho. É tão forte e tão pesado que não o posso mais suster. Há quanto tempo sofro por vós! Dei-vos seis dias para trabalhar, reservei-me o sétimo, e não mo querem conceder! É isso que torna tão pesado o braço de Meu Filho. E também os carroceiros não sabem injuriar sem usar o Nome de Meu Filho. São essas as duas coisas que tornam tão pesado o braço de Meu Filho.


Segredo de La Salette deixado à Melanie é


Um segredo importante foi dado pela Virgem a Mélanie, também em 19 de Setembro de 1846, para revelá-lo anos mais tarde. Maximin assegurou que a Virgem disse algo a Mélanie, que ele não ouviu.
Este segredo não está incluído na aprovação dada pela Igreja à Aparição, pois foi divulgado posteriormente.
O texto do segredo foi entregue ao Papa da época, Pio IX, em 18 de Julho 1851. O segredo somente foi publicado na sua totalidade numa brochura, em Lecce, no ano de 1879. O Papa Pio IX foi eleito a 21 de Junho de 1846, 3 meses antes das Aparições de La Salette.
Notas: Esta é a tradução fiel do Texto do Segredo, escrito em francês. Os sublinhados e a numeração dos parágrafos não constam do texto original. Atenção, pois circulam na internet traduções não fidedignas.

1 "Mélanie, o que eu te vou dizer agora não será um segredo para sempre. Tu podes publicá-lo em 1858.
2 Os Sacerdotes, ministros de meu filho, os sacerdotes, devido à sua má vida, pelas suas irreverências e pela sua impiedade ao celebrar os Santos mistérios, pelo seu amor ao dinheiro, às honras e aos prazeres, converteram-se em cloacas de impureza.
3 Sim, os sacerdotes pedem vingança, e a vingança pende sobre as suas cabeças. Ai dos sacerdotes e pessoas consagradas a DEUS que pelas suas infidelidades e má vida crucificam de novo o meu filho.
4 Deus vai castigar o mundo de uma maneira sem precedentes. Ai dos habitantes da Terra! Deus vai derramar a sua cólera e ninguém poderá subtrair-se a tantos males juntos.
5 Os chefes, os guias do povo de Deus, descuidaram-se da oração e da penitência e o demónio ofuscou as suas inteligências; converteram-se naquelas estrelas errantes, que a antiga serpente arrastará com a sua cauda para fazê-los desaparecer; Deus permitirá ao diabo pôr divisões entre os soberanos em todas as sociedades e todas as famílias. Sofrer-se-ão penas físicas e morais. Deus abandonará os homens a si mesmos e enviará castigos que se sucederão durante mais de trinta e cinco anos. A sociedade está em vésperas das mais terríveis calamidades e dos maiores acontecimentos. Ver-se-á obrigada a ser governada por vara de ferro e a beber o cálice da cólera de Deus
6 A Itália será castigada pela sua ambição de querer sacudir o jugo do Senhor dos senhores; também será entregue à guerra.
7 O sangue correrá por todas as partes. As Igrejas serão encerradas e profanadas. Os sacerdotes e religiosos serão perseguidos, morrerão e morrerão de uma  morte cruel. Muitos abandonarão a Fé e o número de sacerdotes e religiosos que apostatarão da verdadeira religião será grande; entre estas pessoas haverá também bispos
8 Que o Papa se ponha em guarda contra os obradores de milagres, pois chegou o tempo que os prodígios mais assombrosos terão lugar na Terra e nos ares.
No ano de 1864 Lúcifer, com grande número de demónios serão soltos do Inferno. Abolirão a Fé pouco a pouco, até entre as pessoas consagradas a Deus; cegá-las-ão de tal maneira que a menos que tenham uma graça particular, essas pessoas tomarão o espírito desses maus anjos. Muitas casas religiosas perderão completamente a Fé e perder-se-ão muitíssimas almas.
10 Os livros maus abundarão sobre a Terra, e os espíritos das trevas estenderão por todas as partes um relaxamento universal em tudo o que respeita ao serviço de Deus e obterão um poder extraordinário sobre a natureza. Haverá igrejas dedicadas ao serviço desses espíritos. Algumas pessoas serão transportadas de um lugar para o outro pelos mesmos e entre eles alguns sacerdotes, por não seguirem o bom espírito do Evangelho, que é espírito de humildade, de caridade e de zelo pela glória de Deus.
11 Ressuscitarão alguns mortos e justos e ver-se-ão por toda a parte prodígios extraordinários, porque a verdadeira fé se extinguiu e a falsa luz ilumina o mundo.
12 Ai dos príncipes da Igreja que se tenham dedicado unicamente e entesourar riquezas sobre riquezas, a pôr a salvo a sua autoridade e a dominar com orgulho!
13 O vigário do Meu Filho terá muito de sofrer, porque por um tempo a minha Igreja será entregue a grandes perseguições. Esta será a hora das trevas. A Igreja terá uma crise espantosa. Dado o esquecimento da Santa Fé de Deus, cada indivíduo quererá governar-se por si mesmo e impor-se aos seus semelhantes. Serão abolidos os poderes civis e eclesiásticos e toda a ordem e justiça serão espezinhadas, ver-se-á por todo o lado homicídios, ódio, inveja, mentira e discórdia, sem amor pela pátria  e pela família.
14 O Santo padre sofrerá muito. Eu estarei com ele até ao fim para receber o seu sacrifício. Os malvados atentarão muitas vezes contra a sua vida, sem poderem pôr fim aos seus dias; mas nem ele nem o seu sucessor, que não reinará muito tempo, verão o triunfo do reino de Deus.
15 Os governantes civis terão todos o mesmo plano que será abolir e fazer esquecer todo o princípio religioso para dar lugar ao materialismo, ao ateísmo, ao espiritismo e a toda a classe de vícios.
16 No ano de 1865 ver-se-á a abominação nos lugares santos. Nos conventos, as flores da Igreja estarão corrompidas e o demónio converter-se-á no rei dos seus corações. E aqueles que estão à frente das comunidades religiosas, vigiem as pessoas que vão receber, porque o demónio usará de toda a sua malícia para introduzir dentro das ordens religiosas pessoas entregues ao pecado e que pelas suas desordens e amor aos prazeres carnais se estenderão por toda a Terra
17 Os governantes civis cooperam com o anticristo, decretando leis contrárias à Doutrina do meu Divino Filho Jesus Cristo, impondo um materialismo fatal que faz cair os meus filhos em muitos vícios, que afogam o bem nas suas almas e nos seus corações e fomentam mais e mais o pecado.
18 A França, Itália, Espanha e Inglaterra estarão em guerras, o sangue correrá pelas ruas, o francês lutará contra o francês, o italiano contra o italiano e em seguida haverá uma guerra mundial que será espantosa. Por algum tempo, Deus não se recordará da França nem da Itália, porque o Evangelho de Jesus Cristo já não é conhecido. O malvados derramarão toda a sua malícia; se matará, assassinar-se-á mesmo dentro das casas.
19 A paz entre os homens não será longa, 25 anos de abundantes colheitas fá-los-ão esquecer que os pecados dos homens são a causa de todos os males que sucedem à Terra.

20 Ao primeiro golpe da sua espada fulminante, as montanhas e a natureza inteira tremerão de espanto, porque as desordens e os crimes dos homens trespassaram a abóbada do Céu. Paris será queimada e Marselha engolida. Várias grandes cidades serão sacudidas e fundidas por terramotos.
21 Acreditar-se-á que tudo está perdido. Ver-se-á somente homicídios e não se ouvirá mais que o ruído das armas e das blasfémias. Os justos sofrerão muito. As suas orações e as suas lágrimas subirão ao Céu, e todo o povo de Deus pedirá perdão e misericórdia e implorará a minha ajuda e intercessão. Então Jesus Cristo por um acto da sua Justiça e Misericórdia com os justos, mandará aos seus Anjos que dêem a morte a todos os seus inimigos. Num abrir e fechar de olhos os perseguidores da Igreja e de Jesus Cristo e todos os homens escravos do pecado, perecerão e a Terra voltará a ficar como um deserto. Então se fará a Paz, a reconciliação de Deus com os homens. Jesus Cristo será servido, adorado e glorificado. A caridade florescerá em todas as partes, os novos reis serão o braço direito da Santa Igreja, que será forte, humilde, piedosa, pobre, zelosa e imitadora das virtudes de Jesus Cristo. O Evangelho será pregado por todas as partes e os homens farão grandes progressos na Fé, visto que haverá unidade entre os servos de Jesus Cristo e os homens viverão no temor de Deus.

22 Um precursor do anticristo, com um exército composto de muitas nações, combaterá contra o verdadeiro Cristo, o único salvador do mundo; derramará muito sangue e pretenderá aniquilar o culto do Criador, para que se considere a ele como Deus.
23 A Terra será castigada com todo o género de pragas, haverá guerras atrozes até a última delas que será feita pelos 10 reis aliados do anticristo, os quais terão um único fim e serão os únicos que governarão o mundoAntes que isto aconteça haverá uma espécie de falsa paz no mundo. Não se pensará mais que em divertir-se. Os malvados entregar-se-ão a toda a espécie de pecado mas os filhos da Santa Igreja, os filhos da Fé, os meus verdadeiros imitadores crescerão no amor de Deus e nas virtudes que me são mais queridas. Ditosas as almas humildes guiadas pelo Espírito Santo! Eu combaterei com eles até que cheguem à plenitude da idade.
24 A Natureza clama vingança contra os homens e treme de espanto à espera do que há-de acontecer à Terra empapada de crimes. Tremei, vós e Terra que fazeis profissão de servir a Jesus Cristo e que interiormente vos adorais a vós mesmos, tremei; pois Deus vai entregar-vos ao seu inimigo, porque os lugares santos estão corrompidos; muitos conventos não são já casas de Deus, mas sim pastos de Asmodeo e dos seus. Durante este tempo nascerá o anticristo de uma religiosa hebreia, de uma falsa virgem que terá ligação com a antiga serpente, mestra de impureza.
25 O seu pai será bispo. No seu nascimento vomitará blasfémias, terá dentes; numa palavra, será uma encarnação do demónio; lançará gritos espantosos, fará prodígios e só se alimentará de impureza. Terá irmãos que ainda que não sejam como ele, demónios encarnados, serão filhos do mal; na idade de 12 anos chamará já a atenção pelas ruidosas vitórias que alcançará. Bem depressa se porão à frente de grandes exércitos, assistidos pelas legiões dos infernos.
26 Mudar-se-ão as estações e a Terra só produzirá maus frutos. Os astros perderão os seus movimentos regulares. A Lua não reflectirá mais que uma débil luz avermelhada. A água e o fogo causarão no globo terrestre movimentos convulsivos e horríveis terramotos que tragarão montanhas e cidades inteiras. Roma perderá a fé e converter-se-á a sede do anticristo, os demónios do ar com o anticristo farão grandes prodígios na Terra e nos ares e os homens se perverterão mais, e mais e mais. Deus cuidará dos seus fiéis servidores e dos homens de boa vontade. O Evangelho será pregado por todas as partes e todas as nações conhecerão a Verdade.
27 Eu dirijo um premente chamado à Terra; chamo os verdadeiros discípulos do Deus Vivo que reina nos Céus; chamo os verdadeiros imitadores de Cristo feito Homem, o único e verdadeiro Salvador dos homens; chamo os Meus filhos, os Meus verdadeiros devotos, aqueles que já se me consagraram a fim de que vos conduza ao meu Divino Filho, aos que por assim dizer levo nos Meus braços; aos que têm vivido do Meu Espírito, finalmente chamo os Apóstolos dos Últimos Tempos, aos fiéis discípulos de Jesus Cristo que têm vivido no desprezo do mundo e de si próprios, na pobreza e na humildade, no desprezo e no silêncio, na oração e na mortificação, na castidade e na união com Deus, no sofrimento e no desconhecimento do mundo. Já é hora de que saiam e venham iluminar a Terra. Ide e mostrai-vos como filhos queridos Meus. Eu estou convosco e em vós sempre que a vossa fé seja a luz que alumie, e nesses dias de infortúnio, que o vosso zelo vos faça famintos da Glória de Deus e da honra de Jesus Cristo.
28 Lutai filhos da Luz, vós que sois em pequeno número; pois eis aqui o tempo dos tempos, o fim dos fins.
29 A Igreja será obscurecida e o mundo ficará consternado. Mas eis aí a Enoch e Elias cheios do Espírito de Deus; pregarão com a força de Deus, e os homens de boa vontade acreditarão em Deus e muitas almas serão consoladas; farão grandes prodígios pela virtude do Espírito Santo e condenarão os erros do anticristo.
30 Ai dos habitantes da Terra! Virão guerras sangrentas e fome, e pestes e doenças contagiosas; chuvas de granizo e de animais espantosos; tempestades que arruinarão cidades, terramotos que engolirão países; ouvir-se-ão vozes no ar, os homens esmagarão as cabeças contra os muros, chamarão a morte e por outro lado a morte será o seu suplício. Correrá o sangue por todas as partes. Quem poderá triunfar se Deus não diminuir o tempo da prova? Pelo sangue, as lágrimas e as orações do justos, Deus se aplacará. Enoch e Elias serão martirizados. A Roma pagã desaparecerá. Cairá fogo do céu e consumirá 3 cidades. O Universo inteiro será preso do terror, e muitos se deixarão seduzir por não ter adorado o verdadeiro Cristo que vivia entre eles. Chegou o tempo; O Sol obscurece-se; só a Fé viverá.
31 Eis aqui o tempo, abre-se o abismo. Eis aqui o rei dos reis das trevas. Eis aqui a besta com os seus súbditos, chamando-se ele o salvador do mundo. Se elevará com orgulho pelos ares para subir até ao céu, mas será derrubado pelo sopro de S. Miguel Arcanjo. Cairá, e a Terra que durante 3 dias estará em contínuas convulsões, abrirá as suas entranhas cheias de fogo e a besta se fundirá para sempre, com todos os seus, e nos abismos eternos do inferno.
32 Então a água e o fogo purificarão a Terra e consumirão todas as obras do orgulho dos homens e tudo será renovado: Deus será servido e glorificado”.

The Liturgy as a Window to Another World BY Martin Mosebach



The Liturgy as a Window to Another World

22 May, 2015• 0 Comments
Bookmark and Share
Martin Mosebach will be familiar to a number of readers as a trenchant traditionalist, and the author of The Heresy of Formlessness. The talk below is the best thing I’ve read on liturgy and tradition for a long time. Any traditionalist who can should read it – Ed.
It’s tricky with contemporaneity: when you try to grab and hold onto it, you end up holding the dead tail of a lizard in your hand. Arrested contemporaneity is necessarily always about to go out of date. The radical form of the liturgy, by contrast, cannot go out of date because it does not belong to time, but moves outside of time.
by Martin Mosebach, Roarate Caeli: address Given at Holy Innocents Parish, New York, May 12, 2015 – translation of a talk Mosebach was asked to give by the Bishop of Limburg/Lahn on Ash Wednesday 2013.

St Paul Cathedral, Munster, 1946. Photo: New Liturgical Movement
When it became apparent in the early 1950s that television sets would soon be in many households, German bishops deliberated about whether it would be wise to allow or even promote television broadcasts of the Holy Mass. Indeed, people thought about such questions sixty years ago and they asked the great philosopher Josef Pieper for an expert opinion. In his opinion, Pieper rejected such television broadcasts on principle, saying they were irreconcilable with the nature of the Holy Mass. In its origins, the Holy Mass is a discipline of the arcane, a sacred celebration of mysteries by the christened. He mentioned the lowest level in the order of priests – done away with following the Second Vatican Council – the ostiary, or doorkeeper, who once had to ensure that the non-baptized and those temporarily excluded leave the church and move to the narthex following the liturgy of the Word. The Orthodox still do so in some places; the call of the deacon, “Guard the doors” is heard in every Orthodox liturgy before the Eucharist. While in Georgia I once experienced this demand, often merely a ceremony of a recollected past, being taken literally. A monk approached me, fell to his knees and apologetically asked me to leave the church since I, as a Roman Catholic, was not in full agreement with the Orthodox Church. I gladly acquiesced as I think not everyone has to be permitted everywhere all the time. Sacred places and holy acts are first declared quite plainly by the drawing of boundaries and such boundaries must somehow be visible and palpable. Still, anyone who has not given any thought to the dubiousness of filming the Mass has perhaps on occasion felt uncomfortably moved when they saw believers receiving communion on television or as the camera rested on the face of a celebrant chewing the host. Are such feelings truly only atavistic, produced by ancient magical fears? Other cultures are also acquainted with an aversion to photography. It is as if it would disturb a spiritual sphere.
So it is all the more surprising that a photograph of a Mass has become very valuable to me.
I always have it in view on my desk. It is a black and white picture of a church interior badly damaged by bombs; massive columns still bear a vaulted ceiling but the rear wall of the church is completely collapsed, providing a view of a burnt-out neighborhood lying in ruins. The piles of stone almost penetrate the interior of the church. But the chessboard floor around the altar has been cleared. Three clerics are standing behind one another in a row on the altar steps wearing the large chasubles and dalmatics of the modern “Beuron” style. The open mass book is on the right side of the altar; we can see by the position of the celebrants that they are at the Kyrie at the beginning of the Mass. To one side, in front of a column damaged by bomb fragments, stands the credence table, flanked right and left by two adult acolytes in cassocks and rochets. The congregation is not visible; it must have been quite a distance from the altar. A great feast is being celebrated here as the High Mass reveals. The world has literally collapsed, but the calendar of the Church year mandates this feast. It is celebrated wholly regardless of the circumstances of the times. These circumstances, as disastrous as they are, retreat for the duration of the liturgical feast. In a unique way, my photograph captures the collapse of two dimensions of time: the horrors of war (who knows in what way the five men in this document have been affected, who of them have lost relatives and homes?) and at the same time an exit from this time. It is an exit from the merciless power of their suffering, a turning away from the hopelessness of contemporaneity, not influenced by delusion, but in the awareness that the reality opened up to us by the liturgy is always present, that it perseveres, as if only separated from the present by a thin membrane, through all epochs of world history in one eternal Now. And this Now is entered by the partakers of the Mass through the portal of the 42nd Psalm, which is about thediscernatio between the supplicant and the “gens non sancta.” Through this distinction, the people, all of whom belong to the gens non sancta, become a holy people for the duration of the liturgy; the actual circumstances of their existence, whether the horrors of destruction or the self-sufficient satiety of peace-time, dissolve at this boundary crossed in the liturgy. The focus of the celebrants on the cross and the altar denotes a simultaneous turning-away. Standing in a row, they are like a procession that has come to a halt – come to a halt because it has attained its highest possible objective on earth.

NOVO BLOG SOBRE A REFORMA DA REFORMA DA LITURGIA DE BENTO XVI VIVIDA NA ABADIA DE FONTGOMBBEAULT

234 Summorum








A Teologia da Liturgia, por Card. Ratzinger - Parte I

Pax et bonum!

Com muito prazer, depois de algumas semanas de trabalho, começarei a apresentar a minha tradução da conferência sobre Teologia Litúrgica dada pelo Cardeal Joseph Ratzinger nas famosas Journees Liturgiques de Fontgombault, na França, em 2001.
Este texto é muito citado hoje em dia. Acredito que valeria a pena traduzi-lo, colocá-lo à disposição dos fiéis de língua portuguesa. Acredito ser a primeira tradução integral do mesmo.
Como fontes utilizei uma versão em inglês e uma em francês:
http://www.oriensjournal.com/11librat.html
http://www.ratzinger.us/modules.php?name=News&file=article&sid=120


***

A TEOLOGIA DA LITURGIA

Uma conferência de Sua Eminência Joseph Cardeal Ratzinger, Prefeito da Congregação para Doutrina da Fé, proferida durante as Journees liturgiques de Fontgombault, de 22 a 24 de julho de 2001.

O Concílio Vaticano II definiu a Liturgia como “obra de Cristo Sacerdote e de seu Corpo que é a Igreja”.

No mesmo texto a obra de Jesus Cristo é referida como a obra da redenção que Cristo realizou especialmente pelo Mistério Pascal de sua Paixão, Ressurreição dos mortos e gloriosa Ascensão.

“Por este Mistério, morrendo ele destruiu nossa morte e ressurgindo restaurou a vida”. À primeira vista, nessas duas sentenças, a expressão “obra de Cristo” parece ter sido usada com dois sentidos diferentes. “A obra de Cristo” refere-se antes de tudo às ações redentoras, históricas de Jesus, sua Morte e Ressurreição; por outro lado, é a celebração da liturgia que é chamada “obra de Cristo”.

Na verdade, os dois significados estão inseparavelmente unidos: a Morte e a Ressurreição de Cristo, o Mistério Pascal, não são apenas eventos históricos, exteriores. No caso da Ressurreição isto é muito claro. Está unido à história, penetra-a, mas transcende-a de duas formas: não é ação de um homem, mas uma ação de Deus, e assim leva Jesus ressuscitado para além da história, para aquele lugar em que ele está sentado à direita do Pai. Mas também a Cruz não é uma ação meramente humana. O aspecto puramente humano está presente nas pessoas que levaram Jesus para a Cruz. Para o próprio Jesus, a Cruz não é primariamente uma ação, mas uma paixão, e uma paixão que significa que ele se conformou à Divina Vontade – uma união, o caráter dramático do que nos foi mostrado no Jardim do Getsêmani. Assim, a dimensão passiva de ser entregue à morte é transformada numa dimensão ativa de amor: a morte torna-se o abandono de si ao Pai, pelos homens. Assim, o horizonte se estende, como se faz na Ressurreição, para bem além do aspecto puramente humano e do ter sido pregado à cruz e ter morrido. Este elemento adicional para o mero evento histórico é o que a linguagem da fé chama de “mistério” e que condensou no termo “Mistério Pascal” o núcleo mais profundo do evento redentor. Se podemos dizer, por isto, que o “Mistério Pascal” constitui o núcleo da “obra de Jesus”, então a conexão com a liturgia fica imediatamente clara: é precisamente esta “obra de Jesus” que é o conteúdo real da liturgia. Nela, através da fé e da oração da Igreja, a “obra de Jesus” é continuamente posta em contato com a história, a fim de nela se inserir. Assim, na liturgia, o evento histórico meramente humano é sempre mais transcendido, e torna-se parte da ação divina e humana da Redenção. Nela, Cristo é o verdadeiro sujeito operante: é a obra de Cristo; mas nela ele atrai a história para si, precisamente nesta ação permanente onde tem lugar a nossa salvação.

1. O Sacrifício colocado em questão

Se voltarmos até o Vaticano II, encontramos a seguinte descrição desta relação: “A Liturgia, pela qual, especialmente no sacrifício eucarístico, ‘se opera a obra da nossa Redenção’, contribui em sumo grau para que os fiéis exprimam na vida e manifestem aos outros o mistério de Cristo e a autêntica natureza da verdadeira Igreja”.

Tudo isso tornou-se estranho ao pensamento moderno e, apenas passados 30 anos do Concílio, foi posto em questão mesmo entre liturgistas católicos. Quem hoje em dia ainda fala do “divino Sacrifício Eucarístico”? Discussões sobre a ideia de sacrifício tem se tornado novamente bem vivas, tanto no lado católico como no protestante. Qualquer um percebe que uma ideia que sempre esteve presente, sob várias formas, não só na história da Igreja, mas na história inteira da humanidade, deve ser expressão de algo que bem nos diz respeito. Mas, ao mesmo tempo, as posições do antigo Iluminismo ainda vivem por toda parte: acusações de mágica e paganismo, contrastes entre o culto e o serviço da Palavra, entre o rito e o ethos, a ideia de um Cristianismo que se abstrai do culto e adentra o mundo profano, teólogos católicos que não tem o menor desejo de serem acusados de anti-modernismo. Mesmo se o povo quiser, de uma forma ou de outra, redescobrir o conceito de sacrifício, embaraço e crítica são o resultado final. Assim, Stefan Orth, no vasto panorama de uma bibliografia de obras recentes voltadas para a temática do sacrifício, acreditou que poderia fazer a seguinte afirmação como uma síntese de sua pesquisa: "De fato, vários Católicos hoje ratificam o veredito e as conclusões de Martinho Lutero, que diz que falar de sacrifício é 'o maior e mais terrível horror' e uma 'impiedade detestável': eis por que queremos evitar tudo que remete a sacrifício, incluindo todo o Cânon, e manter somente o que é puro e sagrado”. Orth, então, acrescenta: “Esta máxima foi também seguida na Igreja Católica depois do Vaticano II, pelo menos como tendência, e levou o a se pensar no culto divino sobretudo a partir da Festa da Páscoa nos relatos da Última Ceia”. Recorrendo a uma obra sobre o sacrifício, editada por dois liturgistas católicos modernos, ele então disse, em termos levemente mais moderados, que realmente pareceu que a noção de sacrifício da Missa – ainda mais que a de sacrifício da Cruz – foi, na melhor das opiniões, uma ideia muito aberta a incompreensõesLER...

I santi del 19 Settembre 2015:San GENNARO ed MADONNA DE LA SALETTE


I santi del 19 Settembre 2015
--------------------------------------------------
San GENNARO   Vescovo e martire - Memoria Facoltativa
Napoli? III sec. – Pozzuoli, 19 settembre 305
Gennaro era nato a Napoli (?), nella seconda metà del III secolo, e fu eletto vescovo di Benevento, dove svolse il suo apostolato, amato dalla comunità cristiana e ri...
www.santiebeati.it/dettaglio/29200
San MARIANO DI EVAUX   Eremita 
Sec. VI
Proveniente da un'onorata famiglia di Bourgesin Francia, abbandonò il mondo per diventare eremita a Berry. Si alimentava soltanto di frutti silvestri e di miele.
www.santiebeati.it/dettaglio/66750
San TEODORO DI VERONA   Vescovo 
Sec. VI
www.santiebeati.it/dettaglio/70750
Sant' ARNOLFO DI GAP   Vescovo 
www.santiebeati.it/dettaglio/70800
Santa MARIA DE CERVELLON    
Barcellona, Spagna, 1 dicembre 1230 - Barcellona, Spagna, 19 settembre 1290
Proveniente dalla nobile famiglia de Cervellón, Santa Maria, nacque a Barcellona (Spagna), l'1 dicembre 1230. Attratta dalla carità che infondevano i frati mercedar...
www.santiebeati.it/dettaglio/70725
Sant' ALFONSO DE OROZCO   Sacerdote agostiniano 
Orozco, Spagna, 17 ottobre 1500 - Madrid, 19 settembre 1591
Nacque a Orozco, nella provincia spagnola di Toledo il 17 ottobre 1500. Entrò nel noviziato agostiniano a Salamanca dove fu accolto dal superiore Tommaso da Villanova futuro...
www.santiebeati.it/dettaglio/90141
Sant' EMILIA MARIA GUGLIELMA DE RODAT    
Druelle (Rodez, Francia), 6 settembre 1787 - Villefranche-de-Rouergue, 19 settembre 1852
Maria Guglielma Emilia de Rodat è la fondatrice delle suore della Sacra Famiglia, che si dedicano a diverse categorie di persone in difficoltà: ragazze, bimbi, carcer...
www.santiebeati.it/dettaglio/91176
Santi PELEO, NILO, ELIA, PATERMUZIO E COMPAGNI   Martiri 
m. Palestina, 310
www.santiebeati.it/dettaglio/91242
San CIRIACO DI BUONVICINO   Abate 
Buonvicino (Cosenza), sec. X - † Buonvicino, 19 settembre 1030
Nato a Buonvicino (Cosenza), nella diocesi di San Marco Argentano, verso la metà del X secolo, fin da giovane fu anacoreta, prima in una grotta presso Buonvicino, poi da cenobita n...
www.santiebeati.it/dettaglio/91371
MADONNA DE LA SALETTE    
www.santiebeati.it/dettaglio/91496
San CARLO HYON SONG-MUN   Catechista e martire 
Seul, Corea del Sud, 1797 – Saenamteo, Seul, Corea del Sud, 19 settembre 1846
www.santiebeati.it/dettaglio/93408
San TROFIMO   Martire 
www.santiebeati.it/dettaglio/70760
Sant' EUSTOCHIO DI TOURS   Vescovo 
www.santiebeati.it/dettaglio/70770
San SEGNANO (SEQUANO)   Abate 
www.santiebeati.it/dettaglio/70780
Sant' ABBONE (O GOERICO) DI METZ   Vescovo 
www.santiebeati.it/dettaglio/70790
San TEODORO DI CANTERBURY   Vescovo 
www.santiebeati.it/dettaglio/70810
Santa POMPOSA DI CORDOVA   Martire 
www.santiebeati.it/dettaglio/70820
San LAMBERTO (LANTBERTO) DI FRISINGA   Vescovo 
www.santiebeati.it/dettaglio/70830
San GIOVANNI DI SPOLETO   Vescovo 
m. 19 settembre 887
www.santiebeati.it/dettaglio/94505
Santi COSTANTINO BOGORODSKIJ E 2 COMPAGNI   Martiri 
1852 - 1918
www.santiebeati.it/dettaglio/94541
Beata FRANCESCA CUALLADO BAIXAULI   Vergine e martire 
Francisca Cualladó Baixauli, fedele laica, nacque il 3 dicembre 1890 a Valencia e fu battezzata il 5 dicembre 1890 nella chiesa parrocchiale di San Valero e San Vincenzo martire. C...
www.santiebeati.it/dettaglio/93319
Beate MARIA DI GESù DE LA YGLESIA DE VARO E MARIA ADDOLORATA E CONSOLATA AGUIAR-MELLA Y DIAZ   Martiri 
† Madrid, Spagna, 19 settembre 1936
www.santiebeati.it/dettaglio/93428
Beato GIACINTO HOYUELOS GONZALEZ   Religioso e martire 
Matarrepudio, Spagna, 11 settembre 1914 - Ciempozuelos, Spagna, 19 settembre 1936
Il 19 settembre 1936 fu ucciso Fra Giacinto Hoyuelos, nato nel 1914 a Matarrepudio, nella diocesi di Burgos, il quale, dal 27 gennaio 1936, compiva il servizio di leva, per concess...
www.santiebeati.it/dettaglio/70840
Beate ELISABETTA, BARBARA, ANTONIA E CATERINA   Monache mercedarie 
Le monache mercedarie Beate: Elisabetta, Barbara, Antonia e Caterina, del convento di San Giuseppe in Bilbao (Spagna), con una vita esemplare di virtù, osservanza e preghiera santa...
www.santiebeati.it/dettaglio/93834

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

18 SET. : S. GIUSEPPE DA COPERTINO, patrono degli studenti SE LI' C'E' DIO, ALLORA VA BENE


18 SET. : S. GIUSEPPE DA COPERTINO, patrono degli studentiSE LI' C'E' DIO, ALLORA VA BENE

Settembre. Tempo di tornare a scuola, di ricordare che si è studenti e di riprendere i libri in mano. Sono milioni i giovani italiani in questa condizione. E i genitori e gli (noi) insegnanti sanno la “spaventosa fatica” di rispolverare i libri. Forse molti studenti si sentirebbero sollevati se sapessero che anche San Giuseppe da Copertino faceva una faticaccia a stare sui libri, a ritenere a memoria qualcosa di quello che aveva appena letto. Non soffriva di allergia ai libri, infatti studiava molto, ma non ricordava niente. Però è riuscito a farsi santo, il che non è poco, e ad essere anche famoso, ad avere grandi chiese a lui dedicate, e ad essere dichiarato patrono degli studenti e protettore di Copertino (in Puglia, dove nacque) e di Osimo (nelle Marche, dove morì, e dove riposa il suo corpo).
Altro particolare: di lui si è celebrato, in molte parti ma specialmente a Osimo il quarto centenario della nascita. E questo si fa solo dei grandi personaggi, benemeriti dell’umanità.
L’anno scorso a settembre ricordavo Santa Caterina da Genova: una donna bella, intelligente, di famiglia prestigiosa, con buone risorse economiche, con grandi capacità umane e spirituali, famosa non solo nella sua città. Del santo di questo mese non possiamo dire altrettanto. Per molti versi diciamo che la natura con lui fu matrigna. Giuseppe da Copertino ebbe problemi seri di salute; non era dotato di grande intelligenza e difettava di memoria, non possedeva capacità organizzative o ricchezze familiari.
In compenso ebbe da Dio grandi carismi o doni straordinari (dono dell’estasi, di grande discernimento delle coscienze, del buon consiglio, e anche profetici). Ma è santo non per questi doni (che sono un regalo di Dio) ma per la sua risposta quotidiana, durante tutta la vita, a vivere le virtù del discepolo di Cristo. Giuseppe visse di grande fede, di totale abbandono nelle mani di Dio (e della Madonna di cui era devotissimo e che considerava la sua Mamma, visto che quella terrena sembra non lo amasse molto), di pazienza (ci può essere un santo senza questa virtù? Impossibile), e di preghiera. Tutto fu vissuto in maniera eroica. Qui sta la santità del Nostro, non tanto la fama (e i parecchi “fastidi”) che gli diede già in vita la “capacità di volare” (o santa acrobazia come qualcuno la chiamerebbe oggi).
Custode dell’asino
Giuseppe Maria Desa nacque a Copertino (Lecce) il 17 luglio 1603 in una famiglia rovinata economicamente e indebitata. Sua madre infatti lo diede alla luce in una stalla, per sfuggire ai creditori del marito. Da bambino e da ragazzo andò poco a scuola perché malatticcio, non solo ma sembrava anche inadatto ad ogni tipo di studio e mestiere. Non era certo svogliato, ma i libri furono per lui fin dall’inizio un ostacolo insormontabile, quasi un incubo. La volontà c’era, ma la memoria non l’assisteva, le nozioni le leggeva ma poi queste, ribelli ad ogni cattura, scivolavano via leggere come acqua su una pietra, divorate dall’oblìo. E non ricordava niente. Quante volte i suoi insegnanti, davanti alle scene mute, scuotevano il capo sentenziando: “E meglio che vada a zappare”.
Inutile dire che l’appellativo di asino affibbiato a Giuseppe non era pietosamente assente dalla loro bocca. Nessuna offesa, anche lui chiamava se stesso “fratello Asino”. Eppure, nonostante queste non brillanti premesse, quel ragazzo si era messo in testa di diventare religioso e sacerdote, dimenticando quanto la strada fosse lunga e lastricata di libri, interrogazioni, esami e cose simili.
Per coronare questo suo desiderio bussò a varie porte di conventi, che inesorabilmente dopo un po’ si chiudevano sui suoi sogni ecclesiastici. Motivo? Manifesta incapacità. In tutto. Quando gli tolsero il saio, lui stesso affermò che sentì un dolore come gli fosse stata strappata la pelle. Infine, venne accettato nel convento dei Minori Conventuali della Grottella, non lontano da Copertino, questa volta non per meriti suoi ma per la spinta di uno zio, che aveva potere nell’Ordine.
In comunità non ci furono lunghe sedute di discernimento sull’incarico da dargli: sapevano infatti che era un incapace. Faccia lo stalliere, vada a custodire la mula del convento (ricordate Santa Bernardetta quando entrò in convento? Siccome era una “buona a nulla”, così la definì la superiora, ebbe l’incarico di pregare e di custodire l’asino).
Giuseppe era felice, poteva finalmente realizzare il suo sogno. E i libri, quei dannati libri, e gli esami con tutta la coreografia di professori, giudizi e paure varie? C’erano sempre. Inesorabili. Superati in maniera inspiegabile. Come per esempio all’esame del diaconato. Fra Giuseppe era riuscito a imparare bene la spiegazione di un solo brano del Vangelo. Si presentò e gli fu chiesto proprio quel passo evangelico. Lui sorrise e superò la prova.
All’esame del sacerdozio poi, Giuseppe era in fondo alla fila. Il vescovo esaminatore incominciò la fatica, quando gli arrivò da Roma un ordine di soprassedere. Ma, visti che i primi erano così preparati, ammise tutti al sacerdozio, compreso il Nostro che ancora tremava. Fra Giuseppe sorrise nuovamente. Sapeva che la Madonna, che egli pregava spesso, si era schierata dalla sua parte (con un’alleata così potente...). E così, nel 1628 diventava padre Giuseppe. Tutte le difficoltà finite? Per niente. La sua vita spirituale cresceva sempre di più, e così anche i fenomeni di estasi. Si poteva dire che padre Giuseppe aveva i piedi per terra ma la testa in cielo, in contemplazione.
Finché nel 1630 si ebbe anche il primo volo (il termine tecnico è levitazione). Aveva vinto la legge di gravità, era attirato con tutto il corpo verso il cielo, e si sollevava da terra. Fenomeni visti, scrutati, discussi da tanti testimoni. I suoi confratelli poi che erano terra terra (altro che terra e cielo come lui) durante una di queste levitazioni, gli misero una candela accesa sotto i piedi... per richiamarlo al rispetto delle leggi della fisica. Padre Giuseppe finita l’esperienza mistica vedeva il tutto e sorrideva esclamando: “Guardate che cosa mi fanno i frati”. Semplici scherzi... da frati.
Accusato di “millantata santità”
Ha scritto E. Hello: “Le incapacità di natura e gli assorbimenti soprannaturali gli creavano una vita prodigiosa che pareva ridicola ai mediocri di cui era circondato. Quelle intelligenze sveglie ma volgari, gettavano chiaroveggenti sguardi sui difetti di Giuseppe, ma restavano cieche sulla sua grandezza. Questi due criteri, completandosi l’un l’altro, finirono per dichiararlo assolutamente insopportabile”. E qualcuno arrabbiato per non aver scoperto il “trucco” (che c’era ma si vedeva solo con gli occhi della fede) e non trovando spiegazioni razionali gridò all’inganno. E padre Giuseppe e i suoi voli furono denunciati al Sant’Uffizio. Sentite l’accusa: “Millantata santità, cioè di operare per virtù diabolica e non per santità di vita”. Pesante come un macigno, che significava un altro esame, complicato, come tutti e come sempre. L’avrebbe superato? Quei monsignori, zelanti quanto scettici e inquisitivi quanto precisi, alla fine si arresero all’evidenza. Quel frate tanto chiacchierato aveva una dottrina limpida e ortodossa, era di una semplicità e umiltà tanto disarmante quanto evangelica. Di collusione poi col Maligno e delle tecniche di volo truccato nemmeno l’ombra. Si fecero una bella risata e chiusero il caso.
Quel frate era limpido e trasparente come l’acqua di sorgente, tanto che, e questo non è poco, anche il suo superiore generale si era... convertito. Sì, proprio lui che in precedenza l’aveva definito “quello strano frate che mi procura un sacco di grattacapi”. Una volta lo portò con sé a Roma in udienza papale, forse come risarcimento. Il Nostro in presenza del Papa, non aveva visto solo l’uomo, ma il vicario di Cristo. Questo gli bastò per librarsi subito in volo, davanti a tutti. Non c’erano trucchi di sorta. Non aveva forse detto Gesù che bastava una fede grande quanto un minuscolo granellino di senape per spostare le montagne? Padre Giuseppe aveva questa fede: riusciva così a spostare se stesso in aria, in contemplazione, più vicino a Dio.
Non c’erano più i soliti sospetti. Ma “la gestione” della presenza di un frate con quelle “prestazioni” anormali creava qualche difficoltà. Allora per sottrarlo alla curiosità (quella malsana e superficiale) della gente, fu fatto peregrinare da un convento all’altro. Infine fu mandato “in ritiro” o se si preferisce in esilio ad Assisi. Anche qui però lo raggiungeva gente di ogni tipo, dal contadino alla nobildonna, dal soldato al principe, fino al duca tedesco e luterano. Gente di ogni classe sociale, cultura e posizione ecclesiastica andava da lui (perfino dei cardinali andarono a chiedergli consiglio!).
Poi nel 1653 arrivò l’ordine da Roma: via da Assisi. Sembra che la motivazione fosse suggerita dallo stesso Papa: “Ad Assisi un santo, San Francesco, bastava già”. Finché nel 1656 fu mandato ad Osimo. Anche qui nel nuovo convento segregazione, poco contatto con la gente e molta diffidenza e sofferenza.
Ma lui non perse mai la fede né la semplicità né la serenità. Fino alla morte, che lui chiamava, l’ultimo “pellegrinaggio”. Ormai alla fine, gli arrivò la benedizione del Papa. Lui si alzò prontamente, e cadde in ginocchio, affermando che non poteva riceverla a letto. Si spense a 60 anni, il 18 settembre del 1663, nella sua stanza circondato dai suoi confratelli che cantavano come aveva lui stesso richiesto. Fu dichiarato santo nel 1767 da Clemente XIII.
Quando per obbedienza doveva spostarsi da un convento all’altro, lui prima di partire chiedeva sempre con semplicità: “Ma lì c’è Dio?”. E all’affermazione positiva rispondeva: “Allora va bene”.
Dio era la priorità assoluta di padre Giuseppe. Lo era stata durante la sua vita e in tutte le sue scelte piccole e grandi, nelle molteplici sofferenze e difficoltà. Aveva scoperto che la sua sicurezza era solo in Dio, che Lui era la Grande Realtà Ultima, e a Lui solo si era affidato totalmente. Tutte le altre cose contavano sì, ma erano solo piccole realtà penultime.
                                                                                 
MARIO SCUDU sdb ***

Quella è la Mamma mia
San Giuseppe da Copertino ebbe durante tutta la sua vita una spiccata, personale e originale devozione alla Madonna. Ai pellegrini che andavano a venerare la Madonna della Grottella (non lontano da Copertino) soleva dire, quasi ammonendoli: “La Madonna non vuole né fiori né frutti, ma vuole i cuori”. Non tanto omaggi esteriori, ma la conversione del proprio cuore a Dio e al Vangelo, tradotto in una vita virtuosa e onesta. E contro il rischio che lui scorgeva di una devozione quasi esclusiva o esageratamente centrata sulla Vergine Maria, soleva ripetere:
“La Madonna va amata insieme al Figlio”, per ricordare che la grandezza sua sta proprio nel suo legame col Figlio che porta in braccio. Il Vaticano II, secoli dopo, scriverà: “La Madonna va contemplata nel mistero di Cristo e della Chiesa”. In altre parole, che la Madonna è (ha il suo essere, la sua consistenza e grandezza) nell’essere stata “tutta relativa a Cristo”.
Quando, abbandonato alla volontà di Dio, sentiva duramente la segregazione e l’isolamento, a cui era costretto “per obbedienza”, ripeteva: “Vorrei tornare alla Madonna della Grottella perché quella è la Mamma mia”.
Di lui si tramanda anche questa preghiera di consacrazione o affidamento alla Madonna:
“Maria, io mi sono dato a te fin dalla nascita; durante tutti i giorni della mia vita mi sono fatto tuo servo e a te sola ho dato le chiavi dell’anima mia. Nell’ora della mia morte, mostrati vera Madre. Monstra te esse Matrem... Nessuno dubiti di essere da te amato. Ognuno si accosti con fiducia al tuo trono di Madre sicuro che in te troverà salvezza”.

fonte

Su Eminencia, el Cardenal Burke: no es posible permitir a quienes se encuentran unidos en matrimonio y han intentado tener otro matrimonio, recibir la sagrada comunión porque ellos viven públicamente en uno de los pecados más serios, el del adulterio.



(Magníficat TV/InfoCatólica) Entrevista al cardenal Burke
–Padre Santiago Martín. Es para mí una gran alegría, un gran honor poder entrevistar hoy a Su Eminencia, el Cardenal Burke, norteamericano de Wisconsin, ha sido Prefecto de la Asignatura Apostólica, y en este momento es Gran Patrono de la Orden de Malta.
Una persona, una personalidad que se ha destacado por su amor extraordinario a la Iglesia y a Jesucristo y por su claridad y valentía a la hora de defender la tradición, es decir el dogma, la moral de la Iglesia, que ha sido idéntica durante veinte siglos.

Eminencia, muchas gracias por concederme esta entrevista.

Cardenal Burke. Me da mucha alegría platicar con usted, especialmente sobre este tema tan imporante.

Gracias. Su Eminencia, si se llegara a aprobar la comunión para los divorciados vueltos a casar, ¿cómo afectaría esto a la familia y a la Iglesia?

De hecho, no es posible permitir a quienes se encuentran unidos en matrimonio y han intentado tener otro matrimonio, recibir la sagrada comunión porque ellos viven públicamente en uno de los pecados más serios, el del adulterio. Sería un acto directamente contrario a la palabra de Cristo, quien dijo en el Evangelio, quien se divorcie de su esposa y se case con otra, comete adulterio. Y está claro que los discípulos comprendieron la seriedad de lo que decía el Señor porque respondieron: Si es así, quizá sea menor no contraer matrimonio, y el Señor respondió asegurándolos que Dios le da la gracia para vivir en fidelidad a quienes Él llama al matrimonio. Así que eso, básicamente, sería introducir a la vida de la Iglesia un elemento que llevaría a la destrucción de la familia y, así, al daño más serio para la Iglesia, porque la familia es la primera célula de la vida de la Iglesia. Es lo que el Concilio Vaticano Segundo, según una descripción antigua, denominó la Iglesia doméstica, la iglesia en el hogar.

Eminencia, pero algunos están pidiendo que en nombre de la Pastoral y de la Misericordia se hagan excepciones y se permita a los divorciados vueltos a casar que comulguen. Dicen, el dogma no se toca, la indisolubilidad del matrimonio permanece, pero, por la Misericordia y por la Pastoral, estas personas concretas que puedan comulgar.

Este es el resultado de una confusión fundamental respecto a la relación entre dogma y práctica. La práctica siempre sigue a la verdad del dogma, y el mayor acto de amor, el mayor acto de misericordia hacia cualquier miembro de los fieles es ayudar a esa persona a vivir conforme a la verdad de Cristo, de conformidad con la verdad de la enseñanza de nuestra fe. Por lo tanto, mentirle a los fieles que se encuentran en estas circunstancias tristes y difíciles, decirles que está bien que reciban la sagrada Comunión, aunque viven públicamente en contradicción a la palabra de Cristo, no es ser misericordioso. Por lo que esta es una confesión falsa. La misma se desprende de un tipo de sentimentalismo y está inspirada por un sentido falso en cuanto a quienes somos, un olvido respecto a nuestro ser, nuestro estado de vida como nuestra forma de ser y esto no es algo que cambia con el tiempo y así sucesivamente. Una vez nos damos a nosotros mismos en matrimonio, continuamos casados hasta que la muerte nos separe.

Eminencia, otros dicen que se deje a las conferencias episcopales libertad para decidir en cada país lo que hay que hacer.

Esto también es una inequidad, una propuesta que está, de hecho, basada en un principio protestante. La Iglesia católica es una en todo el mundo. Somos la única Iglesia que tiene una fe, una disciplina, una, cómo diríamos, una vida de sacramentos y de Oración, por lo que empezar a decir que cada nación empiece a decidir sobre cuestiones fundamentales de la fe y su práctica es sencillamente negar la catolicidad de la Iglesia e introducir un principio protestante, que entonces conducen a Iglesias nacionales y, luego que este principio de división ingresa, sencillamente se multiplicará como ha pasado en la iglesia protestante.

También hay otra hipótesis de trabajo que se va a plantear en el Sínodo. Es crear un camino penitencial, al final del cual los divorciados vueltos a casar puedan comulgar. ¿Será posible que al acabar este camino penitencial puedan comulgar sin aceptar la castidad? 0 ¿será necesario que ellos acepten vivir en castidad al final del camino penitencial?

El camino penitencial solo puede ser en una dirección. Precisamente en la dirección que usted dice, la dirección de encontrar un camino para vivir de forma casta en el propio estado de vida y así, el camino pastoral, perdón, el camino penitencial, debe ser un camino que ayuda al individuo a arrepentirse realmente y el arrepentimiento incluye, necesariamente, la enmienda de la propia vida, el cambio de la propia vida, de manera que si yo me arrepiento del hecho de estar viviendo en una unión irregular, de vivir en un estado de adulterio, eso significa que tengo que encontrar una forma de vivir en la que ya no esté cometiendo adulterio, sino que soy casto.

Eminencia, el Sínodo sobre la Familia parece que está girando en torno a este problema de la comunión de los divorciados pero, la familia tiene muchos más problemas y hay muchos aspectos. Todo se está centrando en esto pero es mucho más grande e importante el resto de las cuestiones. ¿Qué le diría usted, hoy, a una familia católica?

Les diría a las familias católicas que el Sínodo, por su naturaleza, es para ayudarlos a vivir en fidelidad a la vocación elevada de encarnar la vida de la Sagrada Familia en Nazaret y que los alentaría mucho, si están –como es natural en este mundo–sufriendo y pasando por desafíos, les alentaría mucho a que aprovechen la gracia del sacramento del matrimonio sagrado para permanecer fieles y para crear un hogar en el que se refleje el amor divino que le es dado al esposo y la esposa mediante el Matrimonio sagrado. Y este es el mensaje, debería ser el mensaje, del Sínodo. Creo que, tristemente, concentrarse en la pregunta de quienes estén en unión irregular y la posibilidad de ofrecerles la Sagrada Comunión tiene un alcance más amplio, que también se indicó durante la sesión del Sínodo en octubre de 2014. Y ese alcance es empezar a decir que otros individuos que viven en pecado público también podrían recibir los sacramentos porque durante esa sesión del Sínodo rápidamente se introdujo el tema de quienes vivían en unión, vivían como esposos, sin el sacramento del matrimonio y también la pregunta sobre quienes están atraídos a personas del mismo sexo, que intentan vivir algún tipo de unión, y lo que temo es que al decir que en algunos casos, de conformidad con la decisión del Obispo o de un sacerdote delegado por el Obispo, los individuos que viven en adulterio podrían recibir la Sagrada Comunión, naturalmente habrá una ampliación para decir que a quienes viven en estado de fornicación, que no estén unidos en matrimonio sino solo viven como tales, también se les debería permitir recibir los sacramentos, o a quienes viven públicamente en un relación homosexual deberían también poder recibir los sacramentos y esto redundaría, claramente, en los tres casos, a un gran escándalo en la Iglesia y eso destruiría la vida de la Iglesia. No sé si eso hace sentido o no.

Una última pregunta, Eminencia. Nos dicen, a los que estamos defendiendo la moral y la doctrina de siempre, nos dicen, nos acusan, de estar contra el Papa Francisco. ¿Qué opina usted de esto? ¿Qué opina de estas acusaciones que a muchos de nosotros nos hacen?

Sí, entiendo esta acusación porque me han acusado de esto, y es absurdo. Recuerdo durante la sesión del Sínodo en octubre de 2014, uno de los Cardenales se me acercó y me dijo: ¿Qué está pasando aquí? A aquellos de nosotros que defendemos lo que la Iglesia siempre enseñó y practicó se nos está denominando como enemigos del Papa. Y yo sencillamente respondo así: Soy totalmente fiel al Santo Padre, estoy a su servicio y la mejor manera que puede servirle es defendiendo la enseñanza y práctica de la Iglesia que son las mayores responsabilidades posibles que él tiene y el Santo Padre no ha dicho, según mi entender, que favorece estas propuestas, que se han presentado, ya sea para dar la Sagrada Comunión, los sacramentos, a los divorciados y vueltos a casar o para otras personas que viven públicamente en pecado por lo que es sencillamente falso llamar a quienes defienden la enseñanza y práctica de la Iglesia enemigos del Papa. Pero creo que es un tipo de herramienta del diablo para poder continuar con esta agenda, crear esta confusión que el Santo Padre, de alguna forma está a favor de estas prácticas, estas propuestas.

Muchas gracias, Eminencia. Muchas gracias. Estamos ante un auténtico padre de la Iglesia que con una gran valentía está defendiendo la doctrina, defendiendo la moral y además siendo, precisamente por eso, profundamente leal, como acaba de decir, a su Santidad, el Papa.

Es un honor, repito, estar con él y rezamos por el éxito del Sínodo

Si, esto es lo más importante, que todos recemos y trabajemos con esmero por el buen resultado del Sínodo de los Obispos.

Gracias, Muchas gracias.