Decreto do arcebispo de Córdova na Argentina, Mons. Carlos José Ñáñez
Cardeal Cipriani:
”considero que o melhor modo de administrar a Comunhão é sobre a língua, tanto assim que na minha Diocese proibi a comunhão na mão. Perdeu-se a ideia de pecado, como também o Sacrifício da Santa Missa foi maltratado e desprezado por correntes do pensamento, inclusivamente dentro da Igreja, que justificaram e toleraram tudo, criando uma discutível dimensão circular da celebração Eucarística.
Além disso, e creio que isto forma parte das culpas da Cúria romana, depois do Vaticano II houve uma relaxação, sobretudo interpretativa, do Concílio. Nesta situação é necessário urgentemente pôr remédio; Por certo. Os fiéis correm o perigo não só de escandalizar-se mas mesmo de afastar-se da assim chamada Missa-espetáculo, na qual se cometem, em nome da liberdade e da criatividade, toda a espécie de coisas nefandas.”
- E senti o espírito inundado por um mistério de luz que é Deus e N´Ele vi e ouvi -A ponta da lança como chama que se desprende, toca o eixo da terra, – Ela estremece: montanhas, cidades, vilas e aldeias com os seus moradores são sepultados. - O mar, os rios e as nuvens saem dos seus limites, transbordam, inundam e arrastam consigo num redemoinho, moradias e gente em número que não se pode contar , é a purificação do mundo pelo pecado em que se mergulha. - O ódio, a ambição provocam a guerra destruidora! - Depois senti no palpitar acelerado do coração e no meu espírito o eco duma voz suave que dizia: – No tempo, uma só Fé, um só Batismo, uma só Igreja, Santa, Católica, Apostólica: - Na eternidade, o Céu! (escreve a irmã Lúcia a 3 de janeiro de 1944, em "O Meu Caminho," I, p. 158 – 160 – Carmelo de Coimbra)