-Então defende que, mesmo que não exista um grupo consistente e estável, no futuro pensa-se em oferecer uma das Missas dominicais no rito extraordinário?
-Penso que sim.Por outro lado esta possibilidade já tinha sido aprovada unanimemente em 1968 por uma comissão cardinalícia na qual estava também presente o cardeal Ratzinger, mas então não se tornou operativa.Agora estou seguro que poderia realizar-se.
-Um outro ponto para esclarecer é a definição de “grupo estável e consistente”.O que é que se entende exactamente com esta expressão?
-É uma questão de bom senso: porque fazer um problema se as pessoas que pedem o rito vêm de paróquias diferentes? Se se reúnem e juntos pedem uma Missa, tornam-se um grupo estável, mesmo se antes não se conheciam. Meso o número é uma questão de boa vontade. Nalgumas paróquias, especialmente no campo, nos dias feriais as pessoas que participam na Missa ordinária são três ou quatro e o mesmo acontece em muitas casas religiosas.Porque é que se aquelas mesmas três pessoas pedem a Missa antiga seria pastoralmente necessário recusá-lo?
-Então o futuro documento deveria ser mais acolhedor dos pedidos de poucas pessoas?
-Sim, mas é necessário entendê-lo não como algo que vai contra os outros, que vai contra a maioria, mas como algo que é para o seu enriquecimento e evitando sempre toda a forma de oposição.
- E senti o espírito inundado por um mistério de luz que é Deus e N´Ele vi e ouvi -A ponta da lança como chama que se desprende, toca o eixo da terra, – Ela estremece: montanhas, cidades, vilas e aldeias com os seus moradores são sepultados. - O mar, os rios e as nuvens saem dos seus limites, transbordam, inundam e arrastam consigo num redemoinho, moradias e gente em número que não se pode contar , é a purificação do mundo pelo pecado em que se mergulha. - O ódio, a ambição provocam a guerra destruidora! - Depois senti no palpitar acelerado do coração e no meu espírito o eco duma voz suave que dizia: – No tempo, uma só Fé, um só Batismo, uma só Igreja, Santa, Católica, Apostólica: - Na eternidade, o Céu! (escreve a irmã Lúcia a 3 de janeiro de 1944, em "O Meu Caminho," I, p. 158 – 160 – Carmelo de Coimbra)