sábado, 23 de janeiro de 2010

MISSA TRIDENTINA EM FÁTIMA ÀS 17,30H AOS DOMINGOS




Faz-se saber que a Missa celebrada segundo as rúbricas do Missal de João XXIII é celebrada na Capela do Seminário dos Padres Marianos, em Fátima, perto do museu da Cera.

Missa Tridentina (Missal João XXIII)
Capela do Seminário dos Padres Marianos
Rua de São Paulo, 2
Domingos, 17,30h

A Missa é celebrada por um sacerdote diocesano.

Somos um grupo regular de Católicos de vários pontos de Portugal e até de outros países que na fidelidade ao Papa Bento XVI nos reunimos para participar na Santa Missa Tridentina , que o Santo Padre colocou à disposição de todos os fiéis Católicos : é por isso que vos convidamos a que venham participar .

Liturgia, ação social e vocações: as prioridades do novo primaz da Bélgica



Wigratzbad, 30 VI 2007
Mgr Leonard























Primeira coletiva de imprensa concedida por Dom André “Joseph” Léonard


Por Jesús Colina

BRUXELAS, quinta-feira, 21 de janeiro de 2010 (ZENIT.org).- Uma liturgia profunda, uma genuína preocupação social e a promoção das vocações são as três prioridades anunciadas pelo novo arcebispo de Malines-Bruxelas, Dom André "Joseph" Leonard.

Em 17 de janeiro deste ano, data em que foi anunciada sua nomeação, o primaz da Bélgica - acompanhado por seu antecessor, o cardeal Godfried Danneels - concedeu uma coletiva de imprensa, na qual lembrou que em breve completará 70 anos.

“Isto significa que, caso conserve a boa saúde, não terei mais que cinco anos para servir a diocese de Malines-Bruxelles”, disse o prelado, que atuou como bispo de Namur, na Bélgica, por quase 20 anos.

“Vocês podem compreender, assim, por que preciso estabelecer prioridades, a fim de utilizar de modo mais eficaz os possíveis anos que, em tese, ainda terei disponíveis pela frente”, acrescentou. De acordo com a tradição belga, em virtude de sua nomeação, o prelado passa também a acumular os cargos de presidente da Conferência Episcopal e bispo da Diocese das Forças Armadas.

O arcebispo anunciou que, inicialmente, pretende fazer visitas sistemáticas a todas as dioceses, para conhecer suas realidades concretas.

Três prioridades

Falando das bases de seu futuro ministério, o primaz afirmou sua intenção de promover uma das ideias centrais defendidas pelo cardeal Danneels: “a importância de uma liturgia rigorosa, fiel à grande tradição da Igreja, digna de Deus e dos homens e mulheres que dela participam”.

O arcebispo Léonard lembrou seu antecessor, manifestando seu desejo de que “nossa Igreja seja cada vez mais uma Igreja de oração e adoração”, convidando também, de modo explícito, a desenvolver a prática da adoração eucarística.

“Pretendo empenhar-me com afinco nessa direção”, acrescentou.

Outra prioridade pastoral de Dom Léonard será, seguindo o caminho iniciado pelo cardeal Danneels, a “preocupação social, sobretudo no que diz respeito à habitação. Pretendo, da melhor maneira possível, seguir seus passos (do cardeal Danneels), tanto neste campo, como em muitos outros”.

Dom Leónard, em seguida, indicou também como prioridade “a preocupação com as vocações, todas as vocações”.

“O empenho de tantos cristãos” – destacou o prelado – “homens e mulheres, na sociedade e em nossas paróquias, é uma bênção”.

Mas acrescentou que, "de qualquer modo, precisamos também de homens e mulheres consagrados, assim como de sacerdotes e diáconos”. Dom Léonard, como bispo de Namur, ficou conhecido pelo crescimento de seu seminário, no qual estudam hoje 35 dos 71 seminaristas da Bélgica.

“É claro que não há receitas para suscitar vocações para a vida consagrada ou para o sacerdócio, mas sei que o Senhor nos quer doá-las, e farei tudo o que estiver ao meu alcance para atender à sua vontade”.

O arcebispo anunciou, por ocasião de sua nomeação, ter alterado seu sobrenome, de Mutien, adotado quando nomeado bispo de Namur, para Joseph, santo patrono da Bélgica. Assim, Dom Léonard se chamará, a partir de então, André Joseph Léonard.

fonte:Zenit

Explications à propos de la pétition de soutien à Mgr. André-Joseph Léonard



Depuis la désignation de Mgr. Léonard comme successeur au Cardinal Danneels, les journalistes ne cessent de répandre des réactions négatives au sujet de sa personne. Il est frappant de constater que l'on passe sous silence 20 ans de travail de restauration de son diocèse de Namur.

Par cette pétition, nous désirons en tant que fidèles apporter un contrepoids à ces réactions. Nous souhaitons également soutenir fortement notre nouvel archevêque dans la tâche qui l'attend.

Par ce lien vous pouvez signer la pétition.

La liste des personnes qui ont signé la pétition se trouve ici.

Mail: info@pro-leonard.be.

Article dans la presse:

DS 21/01/10: Antwerpse huisarts lanceert petitie pro Léonard

Mons. Léonard, Arzobispo de Malinas-Bruselas y Primado de Bélgica

Para hacer frente a las críticas al nuevo e inmejorableoc Arzobispo de Bruselas, se ha iniciado una campaña de apoyo y recogida de firmas en internet. Ayer ya eran más de 5.000 firmas en apoyo a este piadoso prelado, amigo de la Tradición. Animamos a nuestros amigos a añadir su firma. Pinchen en el enlace, luego seleccionen "signer la petition" e introduzcan apellido, nombre y ciudad.
Firmar

Se ha confirmado hoy, en forma oficial, la noticia adelantada recientemente por el vaticanista Andrea Tornielli: el Papa Benedicto XVI ha nombrado a un nuevo Arzobispo de Malinas-Bruselas en la persona de Monseñor André Mutien Léonard.


Elevamos nuestra oración a Dios para que el nuevo Arzobispo, con la ayuda de la Gracia, pueda dar su contribución para la salud espiritual de la Iglesia que está en Bélgica, de modo que pueda superar la profunda crisis en la que se encuentra inmersa desde hace algunos años.


Ofrecemos, a continuación, el texto del nombramiento publicado por la Oficina de Prensa de la Santa Sede:

*

El Santo Padre ha aceptado la renuncia al gobierno pastoral de la arquidiócesis de Malinas-Bruselas (Bélgica), presentada por el Eminentísimo Cardenal Godfried Danneels, en conformidad con el can. 401 § 1 del Código de Derecho Canónico.


El Papa ha nombrado Arzobispo Metropolitano de Malinas-Bruselas (Bélgica) a Su Excelencia Monseñor André-Mutien Léonard, hasta ahora Obispo de Namur (Bélgica).


S.E. Mons. André-Mutien Léonard


S.E. Mons. André-Mutien Léonard nació el 6 de mayo de 1940 en Jambes, en la diócesis de Namur (Bélgica). Después de los estudios secundarios en el "Collège Notre-Dame de la Paix" en Namur, completó los estudios filosóficos en la Universidad Católica de Lovaina, obteniendo la licenciatura, y los teológicos en la Pontificia Universidad Gregoriana hasta la licenciatura. De nuevo en Bélgica, consiguió el Doctorado en Filosofía en Louvain-le-Neuve.


Recibió la ordenación sacerdotal el 19 de julio de 1964 para la diócesis de Namur.


De 1970 a 1991 ha sido Profesor de Filosofía en la Universidad Católica de Louvain-la-Neuve. Desde 1978 fue también Rector del Seminario Universitario "Saint-Paul" en Louvain-la-Neuve. Fue miembro de la Comisión Teológico Internacional.


Elegido Obispo de Namur el 7 de febrero de 1991, fue ordenado el 14 de abril sucesivo.

Nuovo primate del Belgio: le priorità di mons. Léonard









Una liturgia profonda, un’autentica preoccupazione sociale e la promozione delle vocazioni. Sono le tre priorità annunciate dal nuovo arcivescovo di Malines-Bruxelles, mons. André Joseph Léonard, nella conferenza stampa tenuta il 17 gennaio, giorno in cui è stata resa nota la sua nomina. L’arcivescovo, diventato automaticamente anche presidente della Conferenza episcopale del Belgio e ordinario militare, ha dichiarato che compirà una visita sistematica di tutta la diocesi per conoscere la realtà sul campo. Come riferisce l’agenzia Zenit, il primate ha affermato di voler promuovere “una liturgia accurata, fedele alla grande tradizione della Chiesa, degna di Dio e degli uomini e delle donne che vi partecipano”. Con le parole usate dal suo predecessore, il cardinale Danneels, il presule ha poi esortato la Chiesa ad essere “orante” ed “adorante” ed ha aggiunto che è sua intenzione promuovere sempre più la pratica dell’adorazione eucaristica. Altra priorità pastorale di mons. Léonard riguarda la preoccupazione nell’ambito sociale, soprattutto in materia di alloggi. C’è poi l’impegno per le vocazioni. “Abbiamo bisogno – ha sostenuto il presule – anche di uomini e donne consacrati, così come di sacerdoti e diaconi”. Mons. Léonard è peraltro noto per la crescita del seminario di Namur (in cui studiano 35 dei 71 seminaristi del Belgio), dove esercitava il suo ministero episcopale prima del nuovo incarico affidatogli dal Papa. L’arcivescovo ha infine annunciato, sulla sua pagina web, che ha modificato il suo secondo nome, Mutien, in Joseph, santo patrono del Belgio. La sua presa di possesso della diocesi di Malines-Bruxelles avverrà il prossimo 28 febbraio.
fonte:radio vaticano

Mgr Léonard est le nouvel archevêque de Belgique.



Quelle église entend-il promouvoir ? Il est critiqué pour ses positions conservatrices en matière éthique, notamment son opposition à l’avortement et à l’euthanasie. Ce mardi, Bertrand Henne s’entretient avec Mgr Léonard.

INVITE : Monseigneur André-Mutien Léonard

CHOIX MUSICAL : Georges Brassens – « La Prière »

JOURNALISTE : Bertrand HENNE

BH : Monsieur André-Mutien Léonard, bonjour !

- Bonjour !

BH : Alors, Georges Brassens qui se définit lui-même comme un mécréant, dans une de ses chansons, qui chante ici un poème d’un catholique, Francis Jammes. C’est un exemple d’ouverture d’esprit, pour le moins original, de la part de Brassens. Est-ce qu’on doit y voir une volonté d’ouverture de votre part ? Fini le Monseigneur Léonard, Evêque conservateur ?

- J’espère ! Je respecte Brassens, à cause de son impertinence et de sa liberté de parole et en même temps, un cœur très sensible et ici j’ai choisi cette chanson parce que je suis un peu gêné que l’on parle tellement de moi, ces jours-ci, alors qu’il y a une telle détresse à Haïti et j’ai choisi cette chanson par sympathie, compassion, pour tous ceux qui sont dans la détresse, pour lesquels et avec lesquels, grâce à Brassens, je fais monter vers le ciel, cette prière.

BH : Pour le Cardinal Danneels, le successeur doit être un rassembleur, proche des fidèles, qui évitera de leur parler avec supériorité et mépris. Est-ce que vous êtes d’accord ? Ce sont les qualités principales d’un archevêque ?

- Un archevêque doit d’abord avoir une empathie, une sensibilité pour les gens. Il n’est pas là pour imposer ses idées, imposer son style, mais pour être proche du peuple qui lui est confié sur ce plan-là je rejoints tout à fait la conviction du Cardinal Danneels.

BH : Est-ce que vous vous définissez, Monseigneur, puisqu’on a vu qu’il y avait beaucoup de polémiques, depuis que votre nomination a été annoncée. Est-ce qu’on peut que vous définissez comme un conservateur ? « Oui » ou «non »… est-ce que ce terme de « conservateur », vous convient, quand on parle de vous ?

- Vous savez, on parle d’un conservateur de musée. Ce n’est pas que je conserve un musée, mais il y a des choses qu’il faut conserver, parce que la foi chrétienne a une source, elle a une origine : on vient de Jésus, on vient des apôtres, on vient d’une longue tradition de 20 siècles. C’est comme un fleuve. Un fleuve ne coule, n’irrigue, n’arrose, ne fait vivre, que s’il reste branché sur la source. Si vous le coupez de sa source et bien il se tarit. Mais en même temps un fleuve il doit épouser le terrain, il a des sinuosités, il a des méandres, parce qu’il doit se couler dans les dénivellations du terrain. Et on peut être à la fois conservateur, en conservant la source, l’origine et en même très attentif aux besoins d’aujourd’hui, aux requêtes d’aujourd’hui, aux souffrances d’aujourd’hui, aux espérances d’aujourd’hui. Et le but d’un fleuve s’est de déboucher et de même, si je conserve ce qui doit être conservé, c’est aussi pour rejoindre le monde d’aujourd’hui et nous orienter ensemble, vers ce qui est au-delà de ce monde-ci et que l’Eglise appelle « le Royaume de Dieu ».

BH : Qu’est-ce que vous répondez à tout ceux qui s’inquiètent de votre nomination, soit dans l’Eglise catholique, soit à l’extérieur de l’Eglise catholique ? Est-ce que vous leur envoyez ce matin, un message d’ouverture ? Un petit peu …je veux dire… quand par exemple dans une élection Nicolas Sarkozy a été élu à droite et puis il a lancé un message d’ouverture aux autres électeurs, et notamment de gauche. Est-ce que vous allez faire un peu la même chose ?

- Alors, je respecte tout à fait les inquiétudes que les gens ont à mon sujet, mais je pense qu’elles sont largement surfaites et qu’on me surestime sur ce plan-là. Le problème avec moi je pense, c’est qu’il y a chez moi un mélange un peu étrange : d’une part, il est vrai que je suis ferme dans mes convictions, fidèle à la tradition dans laquelle je m’inscris et en même temps très peu conformiste, très souple dans la manière de rencontrer les gens et cela peu désarçonner au début, mais je pense qu’avec l’expérience et en se rencontrant, on verra que la situation est beaucoup plus nuancée, plus complexe, que les étiquettes qui circulent volontiers à mon sujet, qui sont sans doute pour une part, méritées …il n’y a pas de fumée sans feu… mais qui sont aussi largement exagérées.

BH : Monsieur Léonard, je lisais : le taux de pratique catholique dans le diocèse de Namur, est en diminution. J’ai lu ça dans un magasine catholique il y a quelques semaines. Est-ce que ce que vous n’arrivez pas nécessairement à juguler dans votre propre Evêché, ici à Namur, ça va changer au niveau national, parce que je lisais un commentaire encore ce matin, sur notre site : la première chose à faire, c’est de ramener des fidèles, au sein de l’Eglise catholique. Est-ce que c’est possible ? Est-ce que c’est vraiment votre mission ? C’est de faire que l’Eglise catholique …et bien arrête son érosion de fidèles ?

- Je ne m’exprimais pas de cette façon-là. Mon but n’est pas de racoler des gens. Mon but c’est qu’il y ait une vitalité chrétienne suffisante, même si elle est limitée numériquement, pour être attractive. C’est le Seigneur qui doit attirer, ce n’est pas nous qui devons racoler. Et s’il est transparent, fut-ce à travers une minorité de gens dans ce pays… mais s’il est transparent que Jésus est à l’œuvre… que Dieu est à l’œuvre en ce monde, qu’Il touche les cœurs, qu’Il les transforme, qu’Il les mobilise, qu’Il les envoie en mission… si cela peut être transparent, au moins en quelques endroits, cela permettra au Seigneur d’attirer vers Lui, à travers le témoignage de ses communautés, comme ça c’est fait au début de l’Eglise. Les chrétiens au début étaient une petite poignée, dans l’Empire romain, mais on disait d’eux : voyez comme ils s’aiment et à travers leurs témoignages, il y avait comme une puissance d’attraction qui se dégageait.

BH : On va parler aussi des déclarations ... Interruption (coupure de son)

- Reprise…qui a parlé de cette loi comme une loi unique. Et il y a eu des manifestations très puissantes à l’époque. On protestait contre une loi qui pourtant avait été votée démocratiquement au Parlement. Alors je n’imagine pas que Madame Onkelinx pense qu’on ne peut jamais avoir un avis sur une loi qui a été votée démocratiquement. On garde dans ce pays, une liberté d’expression. Si la classe ouvrière n’est pas contente d’une loi qui porte atteinte à ce qu’elle juge être sa dignité, elle a le droit de protester et si je trouve, avec d’autres, qu’une loi ne respecte pas ce qu’est la nature profonde du mariage, par exemple, je garde la liberté d’émettre une critique vis-à-vis de cette loi, tout en respectant les rouages démocratiques.

BH : Est-ce qu’on peut dire que là-dessus, sur notamment tous les domaines qui touchent à l’éthique, est-ce que par rapport à Monseigneur Danneels, vous allez être plus offensif, un petit peu à la manière de ce qui se passe en Italie ou en Espagne, où on voit les autorités ecclésiastiques, plus offensives sur ces questions-là ?

- Je n’ai pas de stratégie, pour la bonne et simple raison, que jamais je ne parle moi-même, de ma propre initiative, de ces questions. Mes préoccupations majeures, sont ailleurs. Elles sont sur le plan de la foi. Elles sont les questions qui se posent aujourd’hui, quand les gens voient le tremblement de terre. Est-ce que Dieu existe ? Est-ce qu’Il est vraiment bon ? Est-ce qu’Il est si puissant qu’on le dit ? Comment se fait-il qu’il y ait tant de mal dans le monde ? Est-ce que Jésus apporte à ces questions-là ? Ca ce sont mes priorités. Je ne parle de ces questions-là que lorsque des journalistes m’interrogent. Et je réponds à leur question. Mais il ne faut pas penser que toute la Bible, depuis la première ligne de la Genèse, jusqu’à la dernière de l’Apocalypse, ne fait que parler de préservatif, d’homosexualité et d’avortement. Donc je suis prêt à parler de ces questions, quand on m’impose d’en parler et il est utile d’en parler, mais ce n’est pas mon occupation quotidienne.

BH : N’empêche vos propos sur l’homosexualité (on se souvient… j’ai encore vu les JT, hier, où vous êtes intervenu) vous avez encore dû vous expliquer là-dessus. Ca vous poursuit un petit peu. Et vous avez dit : je n’ai jamais vraiment dit ça. On ne va pas refaire la polémique. Mais pour comprendre vraiment la manière dont vous vous positionnez par rapport à ça. Est-ce que pour vous l’homosexualité c’est un péché ou pas ? Est-ce que c’est mal ou c’est bien ?

- Un péché c’est quelque chose qui est commis par une personne. Je n’émets jamais de jugement sur les personnes.

BH : Donc ce n’est pas un péché pour vous, si je vous suis ?

- C’est un comportement ! Je parle des gens ! C’est un comportement qui n’est pas de la logique du sens de la sexualité. En ce sens, ce n’est pas un comportement moralement exemplaire. Ca je dois continuer à le dire, parce que je le pense et parce que je pense que c’est vrai. Mais traduire cela en transposant l’appréciation que je porte sur un comportement …transposer cela aux personnes… ça c’est gravement injurieux et c’est quelque chose que je ne permettrai jamais. Et donc, les propos que je tiens à ce sujet-là, je les assume, mais pas ceux que l’on me fait dire, sans que je les ai dit. Et si j’ai appris quelque chose, en étant professeur de philosophie, c’est à respecter le sens des mots et la portée du langage.

BH : Vous avez terminé par une citation de quelqu’un que vous appréciez beaucoup …Joseph Ratzinger, devenu Benoît XVI, qui a dit un jour : plus une religion s’assimile au monde, plus elle devient superflue. Est-ce que ça c’est aussi un petit peu votre ligne de conduite Monseigneur Léonard ? C’est de dire : finalement, la religion ne peut pas trop s’adapter au monde contemporain ?

- C’est tout à fait vrai ! Jésus a parlé de la foi et de l’engagement chrétien, comme celle de la terre, le vin, dans la pâte. Si le levain s’identifie entièrement à la pâte, il n’apportera plus rien à la pâte, il sera dissout simplement dans la pâte. Il est intéressant, par ce qu’il est différent, mais il doit être dedans. Il faut être différent de la pâte, mais dans la pâte. Et si le sel de la terre est absolument identique à la terre, le sel va devenir insipide.

BH : André-Mutien Léonard… merci d’avoir accordé cette interview. Excusez-vous ces quelques problèmes de son. Nous sommes en direct depuis l’Evêché de Namur.

André-Joseph Léonard gardera sa liberté de critique

André-Joseph Léonard endossera bientôt les habits de primat de Belgique, précédé d'une réputation de conservateur et, pour cette raison, attendu au tournant par beaucoup. Ses premières déclarations au micro de Matin Première étaient donc périlleuses...

Celui qui se fait appeler désormais André-Joseph Léonard en hommage au saint patron des Belges, a de la suite dans les idées: lors d'un précédent passage à Matin Première, il avait chanté lui-même un pastiche de Georges Brassens. Au micro de Betrand Henne, il choisit cette fois encore une chanson du "mécréant" Georges Brassens pour illustrer musicalement son interview : "Je vous salue Marie", le très beau texte de Francis Jammes en forme de prière, qu'il adresse, dit-il, aux victimes du séisme en Haïti.

Le cardinal Danneels disait que son successeur devrait être un rassembleur, proche des fidèles, qui évitera de leur parler avec supériorité et mépris. Une mise en garde que Mgr Léonard reprend à son compte : "Un archevêque doit d'abord avoir une empathie, une sensibilité pour les gens. Il n'est pas là pour imposer ses idées, imposer son style, mais pour être proche du peuple qui lui est confié ; et sur ce plan-là je rejoins tout à fait la conviction du cardinal", dit-il.

Souvent qualifié de conservateur, le nouveau primat de Belgique ne renie pas pour autant le terme : "Ce n'est pas que je sois un conservateur de musée, mais il y a des choses qu'il faut conserver, parce que la foi chrétienne a une source, une origine (...). On vient d'une longue tradition de vingt siècles, c'est comme un fleuve : un fleuve ne coule, n'irrigue et ne fait vivre que s'il reste branché sur la source. Mais en même temps un fleuve doit épouser le terrain". On peut être conservateur, dit-il encore, tout en étant "très attentif aux besoins, aux requêtes d'aujourd'hui, aux souffrances et aux espérances d'aujourd'hui". Poursuivant avec cette parabole du fleuve, le nouvel archevêque conclut qu'au même titre que le but du fleuve est de déboucher, "de même si je conserve ce qui doit être conservé, c'est aussi pour rejoindre le monde d'aujourd'hui et nous orienter ensemble vers l'au-delà de ce monde-ci, que les chrétiens appellent le royaume de Dieu".

Pas de racolage

Mgr Léonard dit respecter les inquiétudes que les gens peuvent avoir à son sujet, mais, dit-il, "je pense qu'elles sont largement surfaites et qu'on me surestime sur ce plan-là". Il reconnaît un "problème" chez lui : "D'une part il est vrai que je suis ferme dans mes convictions, fidèle à la tradition dans laquelle je m'inscris et en même temps très peu conformiste, très souple dans la manière de rencontrer les gens. Cela peut désarçonner au début, mais je pense qu'avec l'expérience, on verra que la situation est beaucoup plus nuancée et plus complexe que les étiquettes que l'on colle volontiers à mon sujet". Mais André-Joseph Léonard est aussi capable de faire acte de contrition : ces étiquettes sont "sans doute en partie méritée, il n'y a pas de fumée sans feu", même s'il estime qu'elles sont "exagérées".

Dans un contexte de raréfaction des fidèles et de baisse constante de la pratique religieuse en Belgique, est-il encore possible de faire revenir des gens dans les églises ? "Mon but n'est pas de racoler des gens", dit Mgr Léonard. "Mon but est qu'il y ait une vitalité chrétienne suffisante, même si elle est limitée numériquement, pour être attractive. C'est le Seigneur qui doit attirer, ce n'est pas nous qui devons racoler". S'il est transparent que Dieu est à l'œuvre en ce monde, fut-ce à travers une minorité et au moins en quelques endroits, explique Mgr Léonard, "cela permettra au Seigneur d'attirer vers lui au travers de ces communautés, comme cela s'est fait aux débuts de l'Eglise dans l'empire romain".

Liberté de critique

Confronté à la mise en garde de Laurette Onkelinx, qui disait son inquiétude à l'idée que l'Eglise sous la houlette de Mgr Léonard puisse s'opposer à une loi votée démocratiquement, il rappelle que des grands mouvements populaires se sont parfois élevés contre des lois pourtant adoptées par le parlement. "Je n'imagine pas que Madame Onkelinx pense que l'on ne peut jamais avoir un avis sur une loi qui a été votée démocratiquement. On garde dans ce pays une liberté d'expression. Si la classe ouvrière n'est pas contente d'une loi qui porte atteinte à ce qu'elle juge être sa dignité, elle a le droit de protester". C'est donc très clair pour lui : "Si je trouve avec d'autres qu'une loi ne respecte pas ce qui est la nature profonde du mariage, par exemple, je garde la liberté d'émettre une critique vis-à-vis de cette loi tout en respectant les rouages démocratiques".

Pas de stratégie sur l'éthique

Sur les questions éthiques, André-Joseph Léonard dit ne pas avoir de stratégie, "pour la simple et bonne raison que jamais je ne parle de ma propre initiative de ces questions. Mes préoccupations majeures sont ailleurs, sur le plan de la foi. Elles vont vers les questions qui se posent aujourd'hui lorsque les gens voient le tremblement de terre (à Haïti, NDLR) : est ce que Dieu existe ? Est-ce qu'il est vraiment bon ? Est-ce qu'il est si puissant qu'on le dit ? Comment ce fait-il qu'il y ait tant de mal dans le monde ? Est-ce que Jésus apporte une réponse à ces questions ? Ca ce sont mes véritables priorités ». Ramassant sa pensée, il tranche : "Il ne faut pas penser que toute la Bible, depuis la première ligne de la Genèse jusqu'à la dernière de l'Apocalypse ne fait que parler de préservatif, d'homosexualité et d'avortement ... Je suis prêt à parler de ces questions lorsqu'on m'impose d'en parler -et il est utile d'en parler- mais ce n'est pas mon occupation quotidienne".

Il n'empêche, les propos qu'il a tenus notamment sur l'homosexualité le poursuivent. Et lorsqu'il est amené à préciser su oui ou non, selon lui, l'homosexualité est un péché, Mgr Léonard persiste : "C'est un comportement qui n'est pas dans la logique du sens de la sexualité. En ce sens, ce n'est pas un comportement moralement exemplaire. Ca, je dois continuer à le dire parce que je le pense et parce que je pense que c'est vrai. Mais, transposer sur les personnes l'appréciation que je porte sur un comportement, c'est gravement injurieux et c'est quelque-chose que je ne permettrais jamais".

André-Joseph Léonard assume donc les propos qu'il tient à ce sujet, "mais pas ceux que l'on me fait dire sans que je les ai dits". Il faut respecter le sens des mots, proclame l'ancien professeur de philosophie

"Plus une religion s'assimile au monde, plus elle devient superflue"avait dit un jour le Cardinal Jozef Ratzinger, qui allait devenir le pape Benoît XVI, pour signifier que la religion ne devait pas trop s'adapter au monde contemporain. "C'est tout à fait vrai", abonde Mgr Léonard, "Jésus a parlé de la foi et de l'engagement chrétien comme 'sel de la Terre, levain de la pâte'. Si le levain s'identifie totalement à la pâte, il n'apportera plus rien à la pâte et sera dissous simplement. Il est intéressant parce qu'il est différent, mais il est dedans ... "

Thomas Nagant

FIRME EN APOYO DEL ARZOBISPO LEONARD.




Para hacer frente a las críticas al nuevo e inmejorableoc Arzobispo de Bruselas, se ha iniciado una campaña de apoyo y recogida de firmas en internet. Ayer ya eran más de 5.000 firmas en apoyo a este piadoso prelado, amigo de la Tradición. Animamos a nuestros amigos a añadir su firma. Pinchen en el enlace, luego seleccionen "signer la petition" e introduzcan apellido, nombre y ciudad.
Firmar

fonte:una voce Málaga

Petition in Support of Archbishop Léonard

After the recent appointment of Msgr. Léonard as archbishop of Mechlin-Brussels (as reported on the NLM here and here), he has come, as was sadly to be expected, under heavy assault by the secular press for his fidelity to the Magisterium of the Church. As Fr Tim Finigan points out at The Hermeneutic of Continuity (where he also links to a very interesting interview Msgr. Léonard gave in 2006: "The Belgian Church has been too passive"), there is now a Petition in Support of Archbishop Léonard which you may sign here. Please consider doing so.

The archbishop himself has in the meantime announced his priorities for his new charge, which prominently inlcude (among other important points, such as a systematic personal visitation of the parishes, to which Msgr. Léonard dedicated 20 months of the first five years of his pontificate at Namur) the importance of a dignified celebration of the holy liturgy, "faithful to the great tradition of the Church", in order that the church of Belgium be ever more a praying and adoring church.

fonte:new liturgical movement

Misa Tradicional en España

Ofrecemos una serie representativa de imágenes que muestran cómo, progresivamente, se va aplicando en España el Motu Propio Summorum Pontificum, asumiéndose con naturalidad el rito romano íntegramente.

***

Madrid

***

Cádiz

***

Sevilla

***

Mallorca

***

Coruña

***

Pamplona

fonte:Santa Missa Gregoriana

A teologia do Sacrifício da Missa.

Por Dom Licínio Rangel

Novus Ordo Missae.1 – A “Confissão de Augsburgo”, protestante, viu bem o novo rito da Missa, ao declarar: “Nós fazemos uso das novas preces eucarísticas (católicas) que têm a vantagem de pulverizar (reduzir a pó) a teologia do Sacrifício” (L’Eglise d’Alsace, dez/73 e Jan/74, apud “La Messa di Lutero” por Dom Lefebvre).

2 – Essas “preces eucarísticas”, da missa nova, oficialmente em número de quatro, mas que já são muito mais, correspondem ao único “Cânon” da Missa tradicional. É a parte central e sacrifical da Missa, e que fica entre o “Sanctus” e o “Pater Noster”. É exclusiva do celebrante que deve pronunciá-la em latim e em voz baixa (Concílio de Trento). Nela tem lugar a grande “Ação sacrifical de Jesus Cristo”, que Ele renova na Consagração. É através dela que Cristo se torna presente realmente, e se coloca sob as Espécies Sacramentais em estado de Vítima imolada. Aí renova Ele a oblação sacrifical que fez de Si mesmo ao Pai na Cruz. E isso, em virtude da Ordem (Sacramento do sacerdócio) que deu aos Apóstolos de fazerem o mesmo que Ele tinha feito (Lc 22,19).

3 – É o Seu ato sacrifical, que é único e uno, e que foi realizado uma vez por todas, cruentamente, na Cruz e, misticamente, na última Ceia. E que, por sua ordem, de novo se torna presente, de modo místico, mas real, em cada verdadeira Missa. Assim, deu Jesus cumprimento à profecia de Malaquias: “Do nascente ao poente (…), e em todo o lugar, será oferecido em meu nome uma oblação pura”(Mal.1,11)

4- A Santa Missa abrange ou realiza os quatro fins do Sacrifício: o latrêutico ou de adoração; o eucarístico ou de ação de graças; o propiciatório ou de expiação; e o impetratório ou de súplica. O fiel, unindo-se por esses atos a Jesus Cristo, que, na Missa como na Cruz, é ao mesmo tempo, Sacerdote e Vítima, participa dos frutos da Redenção e cumpre os seus deveres fundamentais para com Deus. Desses frutos também participam todos os fiéis espalhados pelo mundo.

5- O caráter sacrifical da Missa católica e indicado por vários modos:

a) Por ser a renovação e perpetuação, de modo incruento, do Sacrifício da Cruz, o qual, por sua vez, deu cumprimento aos sacrifícios figurativos do Antigo Testamento. Jesus Cristo unificou, na Cruz e na Ceia-Missa, os vários aspetos dos sacrifícios figurativos da Antiga Aliança indicados acima (nº 4 deste).

b) Pelas palavras de sentido sacrifical da liturgia e dos sacrifícios figurativos do Antigo Testamento, das quais Jesus fez uso na última Ceia: “Isto é o meu Corpo que é entregue por vós”, e “Este é o Cálice de meu Sangue que é derramado por vós”. Note-se o verbo no tempo presente (texto original), indicando um derramar de seu Sangue no próprio ato consacratório.

c) Pela realização da “morte sacramental” de Jesus significada através da Consagração das espécies do pão e do vinho, em separado. A separação sacramental do Corpo e do Sangue significa e realiza misticamente a morte de Jesus Cristo.

d) Pelo ofertório, com as preces que o acompanham, e que indicam explicitamente que a Santa Missa é sacrifício, e sacrifício propiciatório, isto é, que desagrava a Deus pelos pecados, para os quais impetra o perdão. De fato, nele o celebrante declara que o oferece “… por seus pecados…, pelos de todos os fiéis vivos e defuntos… para que a todos aproveite para a vida eterna”.

e) Por fim, a Fé da Igreja que sempre professou essa verdade, e no Concílio de Trento sentenciou infalivelmente contra os protestantes: “Se alguém disser que a Missa é só Sacrifício de louvor, e não propiciatório (…) seja anátema” (Denz-Sch. 1753).

6- “Sacrifício de louvor” era o que admitia Lutero. Não basta, porém, isso para termos toda a “teologia do Sacrifício”, a qual é necessária admitir-se completa, e que a Confissão protestante de Augsburgo declara “ter sido pulverizada pelas novas preces eucarísticas” da missa nova.

7- Por isso, a primeira medida de Lutero contra o caráter sacrifical da Missa, foi a supressão do ofertório, que mais explicitamente o expressa. Depois fez as outras mudanças. Foi igualmente o que fez Paulo VI na nova missa, transformando o ofertório em uma simples apresentação de dons.

8- Em seguida, Lutero alterou as palavras da instituição, fazendo da parte consecratória e da narrativa, que são bem distintas, uma só, e mandando pronunciar tudo em tom narrativo e em voz alta. Tudo para suprimir qualquer idéia de ação pessoal do celebrante, e, pois, toda a idéia de sacrifício; e assim inculcar nos assistentes, a idéia protestante de simples ceia-memorial.

9- Também a reforma de Paulo VI, do rito da Missa, alterou a forma da Consagração, transpondo para fora dela as palavras “Mysterium fidei”, e suprimindo o ponto gráfico que separava bem a parte narrativa da parte consecratória, de modo que o celebrante é levado a pronunciar tudo em tom narrativo como quem apenas conta um fato acontecido no passado, e não como quem faz uma ação pessoal, que torna de novo presente a mesma realidade operada por Jesus Cristo, e por Ele ordenada que fosse renovada perpetuamente mediante o ministério do sacerdote (Lc. 22,19).

10- Vê-se, pois, só por essa pequena amostra – há muitos outros pontos nos quais a missa nova não é mais a pura expressão da Fé católica – ver “Avulsos Fé íntegra”, nº 03 – como é de suma importância a nossa fé nesse aspecto da Missa como Sacrifício. Aí está a prova. Os protestantes tomam ares de festa com a sua supressão, através da Missa nova.

11- No entanto, não ficou nisso toda a reforma luterana do rito da Missa, mas tendo por objetivo suprimir a própria Missa, partiu Lutero para a supressão do sacerdócio católico, que fora instituído por Jesus Cristo, para garantir a perpetuidade do santo Sacrifício da missa. Pois ele sabia bem que sem sacerdote verdadeiro não há Missa verdadeira, mas simples ceia-comemorativa da última Ceia celebrada por Cristo.

12- Por isso, seguindo esse mesmo espírito, a atual reforma do rito da Missa, feita por Paulo VI, apresenta uma clara tendência a prescindir do padre como único sacrificador da Divina Vítima no sacrifício do Altar. De fato, a “Institutio generalis”, que promulga o novo rito, ao dar uma definição de Missa que os protestantes assinariam, apresenta a Missa como sendo constituída essencialmente pela “reunião dos fiéis para celebrar o memorial do Senhor, sob a presidência do celebrante”.

Note-se que foi acrescentado posteriormente a afirmação de que o celebrante “agit in persona Christi” (age no lugar de Cristo e como seu representante), não alterou a afirmação de que quem celebra o “memorial do Senhor é a assembléia dos fiéis” (Cf. Institutio Generalis, nº 7), e não o sacerdote celebrante, sozinho.

13- Preparou-se assim, a negação explícita da própria presença sacramental e real de Jesus Cristo na Divina Eucaristia, como atualmente os neo-modernistas mais avançados estão fazendo. Os neo catecumenais, por exemplo, proíbem os fiéis de se ajoelharem na Consagração, porque – dizem – tudo não passa de simples símbolos. Eis aí a prova de que a Nova Missa leva gradualmente ao protestantismo.

14- Por tudo isso – e por muito mais que aqui se omite por falta de espaço – já se entende que os Cardeais Ottaviani e Bacci, em carta a Paulo VI, ao lhe apresentarem o “Breve Estudo Crítico da nova missa”, tenham afirmado: “O novo rito da Missa se distancia de modo impressionante, no seu todo e nos seus pontos particulares, da teologia católica da Missa”.

15- Também ultimamente, o Cardeal Stickler declarou que “o novo rito da Missa é uma adaptação à idéia protestante do culto”. Ele cita também o escritor francês Jean Guitton que escreveu o seguinte: “O Papa Paulo VI me confiou que era sua intenção assemelhar, o mais possível, a nova liturgia ao culto protestante” (Em “Fideliter”, nº 109). Isso confirma o que já havia dito o perito em Liturgia, Mons. Klaus Gamber: “A reforma litúrgica de Paulo VI foi mais radical que a de Lutero” (Em “A Reforma Litúrgica em questão” – Ed. francesa, com Prefácio do Cardeal Ratzinger).

Fonte: Avulsos “Fé íntegra”, nº 11

Homenagem do nosso Blog "Missa Tridentina em Portugal" ao Cardeal Dario Castrillon , grande Apóstolo da Missa Tridentina

Tem sido incansável o Cardeal Dario Castrillon em dar conferências, entrevistas e sobretudo celebrações da Santa Missa Tridentina dando assim a conhecer a beleza e a riqueza da missa Tridentina como deseja o Santo Padre Bento XVI




“De muitas partes da Igreja chega a pergunta: Que é o Motu Próprio Summorum Pontificum? Que quer conseguir o Papa ao promulgar espontaneamente, de sua própria vontade essa lei universal que é o Motu próprio Summorum Pontificum?
A Igreja por mais de mil anos celebrou o rito chamado Missa de São Pio V. Esse rito trouxe unidade à fé chegou a ser a forma única pela qual a Igreja adorava a Deus, repetindo, no altar, de um modo incruento o Sacrifício da Cruz. Nossa fé católica ensina que a Santa Missa é o sacrifício da cruz.



O antigo rito mantém o silêncio sagrado, a contemplação e ainda mais, ao mesmo tempo torna presente o Senhor Jesus numa rica expressão litúrgica como o triunfador sobre a morte e o pecado. É por isso que o Santo Padre oferece não de forma obrigatória, mas ainda assim oferece a toda a Igreja esse tesouro do rito anterior para que a Igreja seja Santificada assim. E toda essa riqueza litúrgica, toda essa riqueza espiritual e todas as orações tão bem preservadas por séculos, tudo isso é oferecido para todos como um presente.


Não é um presente para os assim chamados tradicionalistas, não, mas é um presente para toda a Igreja católica, e porque é um presente oferecido livremente que o Santo Padre fez, ele o fez para todos por meio da maravilhosa estrutura da Igreja, que são as paróquias, os sacerdotes e os capelães e as capelas onde a eucaristia é celebrada, e eles, pela vontade do Vigário de Cristo, devem aceitar as petições e requerimentos dos fiéis que querem essa Missa e a devem oferecer a eles, e mesmo que essa Missa não seja especificamente solicitada ou pedida, eles devem torná-la acessível para que todos tenham acesso a este tesouro da antiga liturgia da Igreja. Este é o principal objectivo do Motu Proprio, a riqueza espiritual e teológica.

O Santo Padre quer que essa forma da Missa se converta numa forma normal nas paróquias e que desse modo as comunidades jovens se familiarizem também com esse rito.


Estou muito contente por ver este programa que foi criado para instruir os sacerdotes, e não só os sacerdotes, mas também os fiéis, que por tanto tempo conheciam somente o novo rito; para que se familiarizem com essa forma do Rito Romano.

Este vídeo foi criado para preparar os sacerdotes para que possam celebrar num modo digno, Santo, com piedade e com amor num modo de acordo com seus requerimentos particulares.
Portanto esta iniciativa é bem vinda e eu, como Presidente da Pontifícia Comissão Ecclesia Dei em Roma, com os cardeais que são membros, os assessores e o pessoal cujo trabalho é dedicado a esse programa. Obrigado Madre Angélica e a todos os que ajudaram este projecto pelos esforços que estão fazendo para assistir aos sacerdotes a oferecer mais dignamente para todos na Igreja Católica este tesouro do Rito anterior. Obrigado.
Cardeal Dario Castrillon na sacristia da Catedral de Westminster onde se prepara para celebrar solene Pontifical
Intervenção do Cardeal Dario Castrillon a 17 Maio de 2007 na V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano

Queridos e venerados irmãos:

Permito-me apresentar um breve relatório sobre a Pontifícia Comissão Ecclesia Dei e sobre o estado da realidade pastoral que o Santo Padre colocou sob sua competência.Esta Comissão foi instituída pelo Servo de Deus João Paulo II em 1988, quando um grupo notável de sacerdotes, religiosos e fiéis que tinham manifestado sua desconformidade com a reforma litúrgica conciliar ... . O Santo Padre, mediante o Motu Proprio Ecclesia Dei Adflicta, confiou a esta Comissão o cuidado pastoral destes fiéis tradicionalistas. Por vontade do Santo Padre, este Dicastério estende, além disso, seu serviço a satisfazer as justas aspirações de quantos por uma sensibilidade particular, sem ter tido vínculos com os dois grupos citados, desejam manter viva a liturgia latina anterior na celebração da Eucaristia e dos outros sacramentos.
Cardeal Dario Castrillon preside no trono ao solene Pontifical da Missa Tridentina

O Santo Padre, que foi durante alguns anos membro desta Comissão, quer que ela se converta em um organismo da Santa Sé com a finalidade própria e distinta de conservar e manter o valor da liturgia latina tradicional. Mas se deve afirmar com toda claridade que não se trata de um voltar para atrás, de uma volta aos tempos anteriores à reforma de 1970. Trata-se pelo contrário de uma oferta generosa do Vigário de Cristo que, como expressão de sua vontade pastoral, quer pôr a disposição da Igreja todos os tesouros da liturgia latina que durante séculos nutriu a vida espiritual de tantas gerações de fiéis católicos. O Santo Padre quer conservar os imensos tesouros espirituais, culturais e estéticos ligados à liturgia antiga. A recuperação desta riqueza se une à não menos preciosa da liturgia actual da Igreja.Por estas razões o Santo Padre tem a intenção de estender a toda a Igreja latina a possibilidade de celebrar a Santa Missa e os Sacramentos segundo os livros litúrgicos promulgados pelo Beato João XXIII em 1962.
O solene Pontifical da Missa Tridentina celebrou-se a 15 de Junho de 2008


Por esta liturgia, que nunca foi abolida, e que , como dissemos, é considerada um tesouro, existe hoje um novo e renovado interesse e, também por esta razão o Santo Padre pensa que chegou o tempo de facilitar, como o quis a primeira Comissão Cardinalícia em 1986, o acesso a esta liturgia fazendo dela uma forma extraordinária do único rito Romano.Há algumas boas experiências de comunidades de vida religiosa ou apostólica erigidas pela Santa Sé recentemente que celebram em paz e serenidade esta liturgia. Em torno delas se congregam assembleias de fiéis que frequentam estas celebrações com alegria e gratidão. As criações mais recentes som o Instituto de São Felipe Neri em Berlim, que funciona como um Oratório e se fez presente também, com boa acolhida, na Diocese do Tréveris; o Instituto do Bom Pastor de Burdeos que reúne sacerdotes, seminaristas e fiéis, alguns saídos da Fraternidade São Pio X. Estão muito adiantados os trâmites para o reconhecimento de uma comunidade contemplativa, o Oásis de Jesus Sacerdote, de Barcelona
Tem sido incansável o Cardeal Dario Castrillon em dar conferências, entrevistas e sobretudo celebrações da Santa Missa Tridentina dando assim a conhecer a beleza e a riqueza da missa Tridentina como deseja o Santo Padre Bento XVI


Na América Latina, como sabemos muito bem, devemos agradecer ao Senhor pela volta de toda uma Diocese, a de Campos, antes lefevriana que agora, depois de cinco anos, apresenta frutos bons. Foi uma volta pacífica e os fiéis que se inscreveram na Administração Apostólica, estão contentes de poder viver em paz em suas comunidades paroquiais; mais ainda, em efeito algumas dioceses brasileiras fizeram contactos com a Administração Apostólica de Campos que colocou ao seu dispor sacerdotes para a atenção pastoral dos fiéis tradicionalistas em suas igrejas locais. O projecto do Santo Padre foi já parcialmente provado em Campos onde a coabitação pacífica das duas formas do único rito romano na Igreja é uma bela realidade. Temos a esperança de que tal modelo produza bons frutos, também em outros lugares da Igreja onde vivem juntos fiéis católicos com sensibilidades litúrgicas diversas. E esperamos, além disso, que tal modo de viver juntos atraia também àqueles tradicionalistas que ainda estão longe.Os membros actuais da Comissão são os Senhores. Cardeais Julián Herranz, Jean-Pierre Ricard, William Joseph Levada, Antonio Cañizares, e Franc Rodé. São consultores os Subsecretários de alguns Dicastérios.Até agora estiveram sob a Ecclesia Dei várias comunidades dispersas pelo mundo. 300 sacerdotes, 79 religiosos, 300 religiosas, 200 seminaristas e várias centenas de milhares de fiéis. Curiosamente aumenta o interesse dos jovens na França, Estados Unidos, Brasil, Itália, Escandinávia, Austrália e China. No momento do retorno, de Campos voltaram 50 sacerdotes, uns cinquenta seminaristas, 100 religiosas e 25.000 fiéis. Peçamos ao Senhor que este projeto do Santo Padre possa realizar-se logo para a unidade da Igreja.

Cardeal Castrillon Hoyos: "Missa de sempre para todas as paróquias"

No último domingo (15 de junho de 2008), em Londres, na catedral de Westminster, Sé Primaz da Inglaterra, o presidente da Comissão Ecclesia Dei, Cardeal Dario
Castrillon Hoyos, fez importantes declarações acerca do futuro das paróquias católicas e a implementação do motu proprio Summorum Pontificum .

Reuters: Em algumas partes do mundo parece existir resistência por parte dos bispos locais em permitir aos fiéis plena liberdade para celebrar a forma extraordinária. O que você recomenda a esses fiéis fazerem?

Castrillon: A estarem informados. Muitas das dificuldades surgem porque eles não conhecem a realidade do Rito Gregoriano – esse é o nome correcto da forma extraordinária, pois essa missa nunca foi proibida, nunca. Hoje para muitos bispos é difícil porque eles não têm padres que saibam latim. Muitos seminaristas dedicam muito poucas horas ao latim – insuficientes para dar a necessária preparação para celebrar de boa maneira a Forma Extraordinária. Outros pensam que o Papa está indo contra o Concílio Vaticano II. Isso é ignorância absoluta. Os padres do Concílio nunca celebraram a Missa de outra maneira que não a gregoriana. Ele [o novus ordo] veio depois do Concílio… O Santo Padre, que é um teólogo e que estava na preparação do Concílio, está actuando exactamente conforme o Concílio, dando liberdade aos diferentes tipos de celebração. Essa celebração, a Gregoriana, foi a celebração da Igreja durante mais de mil anos… Outros dizem que não podem celebrar com as costas para o povo. Isso é ridículo. O Filho de Deus sacrificou-se ao Pai com seu rosto voltado ao Pai. Não é contra o povo. É pelo povo…
Damian Thompson (Telegraph): Eminência, o Santo Padre gostaria de ver as paróquias comuns da Inglaterra sem conhecimento do Rito Gregoriano apresentadas a ele?

Cardeal Castrillon: Sim, é claro. Nós não podemos celebrá-lo sem o conhecimento da língua, dos sinais, das jeitos do rito, e algumas instituições da Igreja estão ajudando nesse sentido.

DT: Então o Papa gostaria de ver muitas paróquias fornecendo o Rito Gregoriano?

Cardeal Castrillon: Não muitas – todas as paróquias, pois isso é um dom de Deus. Ele oferece essas riquezas e é muito importante para as novas gerações conhecer o passado da Igreja. Esse tipo de liturgia é tão nobre, tão bonito – a mais teológica das formas de expressar nossa fé. A liturgia, a música, a arquitectura, as pinturas, fazem um todo que é um tesouro. O Santo Padre está desejoso de oferecer a todas as pessoas essa possibilidade, não apenas para poucos grupos que pedem, mas para que todos conheçam essa forma de se celebrar a eucaristia na Igreja Católica.

Anna Arco (The Catholic Herald): Nesse sentido, gostaria de ver todos os seminários da Inglaterra e Gales ensinando os seminaristas a celebrar na forma extraordinária?

Cardeal Castrillon: Eu gostaria e será necessário. Nós estamos escrevendo aos seminários, estamos de acordo que devemos fazer uma grande preparação não apenas para o Rito, mas para ensinar a teologia, a filosofia, a língua latina….
DT: Quais seriam os passos práticos para as paróquias ordinárias [para se preparar para o Rito Gregoriano]?

Cardeal Castrillon: Se o pároco reserva uma hora aos domingos para celebrar a Missa e preparar com catequese a comunidade para compreendê-lo, apreciar o poder do silêncio, o poder da sagrada forma de frente para Deus, a profunda teologia, para descobrir como e por que o padre representa Cristo e rezar com o padre.

EC: Eminência, eu penso que muitos católicos estão mais que confusos por essa nova ênfase no Rito Tridentino, principalmente porque nós fomos ensinados que o Novo Rito representava um progresso verdadeiro, e muitos de nós que crescemos com ele o vemos como um progresso verdadeiro, que existam ministros da Eucaristia, mulheres no santuário, que somos todos sacerdotes, profetas e reis. Essa nova ênfase para muitos de nós parece negar isso.

Cardeal Castrillon: Que progresso? “ Progredir” significa oferecer o melhor para Deus… Eu estou surpreendido porque muitas pessoas jovens são entusiastas da celebração do Rito Gregoriano …
EC: No Motu Proprio, a ênfase do Papa é em um Rito e duas formas, e ele descreve o Rito Tridentino como “extraordinário”. Extraordinário portanto significa excepcional, algo que não celebramos todo domingo.

Cardeal Castrillon: Não “excepcional”. Extraordinário significa “não ordinário”, e não “excepcional”.

DT: Existirá um esclarecimento sobre o Motu Proprio?

Cardeal Castrillon: Não exatamente um esclarecimento do Motu Proprio, mas de matérias tratadas no Motu Proprio, tais como o calendário, ordenações ao sub-diaconato, o forma de usar os paramentos, o jejum eucarístico.

DT: E quanto ao “grupo estável”?

Cardeal Castrillon: Isso é uma matéria de senso comum… Em todo palácio episcopal existem talvez três ou quatro pessoas. Isso é um grupo estável…. Não é possível dar a duas pessoas uma missa, mas duas aqui, duas ali, duas acolá – eles podem tê-la. Eles são um grupo estável.

DT: De paróquias diferentes?

Cardeal Castrillon: Sem problema! Esse é o nosso mundo. Gerentes de empresas não vivem no mesmo lugar, mas eles são um grupo estável.

Darío Cardinal Castrillón Hoyos Address to the Homily for Mass at Westminster Cathedral on June 14th 2008 “The New Situation that has Come About...”





Darío Cardinal Castrillón Hoyos
Address to the Latin Mass Society of England and Wales
London - 14th June 2008
A New Juridical Reality

The Latin Mass Society was greatly honoured when Cardinal Castrillón Hoyos, President of the Pontifical Commission Ecclesia Dei, accepted an invitation to speak to its 2008 Annual General Meeting. In his address, Cardinal Castrillón Hoyos confirmed that the goal of the LMS’s forty-three year struggle for the Traditional Mass had been won, and that the ancient liturgical rites of the Church were now re-established by law and not by concession. The true historical significance of Pope Benedict’s Motu Proprio of July 2007 is only now beginning to sink in with both bishops and laity. Cardinal Castrillón Hoyos underlined this significance with very frank language which has already reverberated around the world. Below is the full text of his address.

Mr Chairman, Reverend Monsignori and Fathers, Ladies and Gentlemen:

I am grateful for your kind invitation and for your warm welcome. It is a pleasure to be present with you today in London and to address the Annual General Meeting of the Latin Mass Society of England and Wales. I look forward to the joy of celebrating the Holy Sacrifice of the Mass in the great, historic and beautiful Westminster Cathedral for you this afternoon.

Today I would like to speak about three related subjects.
Cardinal Darío Castrillón Hoyos

1. The first thing that I wish to say is that I appreciate the work which the Latin Mass Society of England and Wales has undertaken in the past four decades. You have worked with and under your bishops, at times without all of the results which you desired. Yet in all that you have done you have remained faithful to the Holy See and to the successor of St Peter. And you have been loyal during a very difficult time for the Church - a time that has been especially trying for those who love and appreciate the riches of her ancient liturgy.

Quite evidently these years have not been without many sufferings, but Our Blessed Lord knows them and will, in His Divine Providence, bring about much good from your sacrifices and from the sacrifices of those members of the Latin Mass Society who have not lived to be here today. To all of you, on behalf of the Church, I say: “Thank you for remaining faithful to the Church and to the Vicar of Christ; thank you for not allowing your love for the classical Roman liturgy to lead you outside of communion with the Vicar of Christ!”

I also say, “Take heart!” for it is obvious from the many young people in England and Wales who love the Church’s ancient liturgy that you have done very well in preserving and handing on a love for this liturgy to your children.

2. Secondly, I wish to speak about the Motu Proprio, ‘Summorum Pontificum’ of our beloved Holy Father, Pope Benedict XVI. I know what great joy the publication of ‘Summorum Pontificum’ brought to your members and indeed to many faithful Catholics around the world. In response to the prayers and sufferings of so many people in these past four decades, Almighty God has raised up for us a Supreme Pontiff who is very sensitive to your concerns. Pope Benedict XVI knows and deeply appreciates the importance of the ancient liturgical rites for the Church - for both the Church of today and for the Church of tomorrow. That is why he issued a juridical document - a Motu Proprio - which establishes legal freedom for the older rites throughout the Church. It is important to understand that ‘Summorum Pontificum’ establishes a new juridical reality in the Church.

It gives rights to the ordinary faithful and to priests which must be respected by those in authority. The Holy Father is aware that in different places around the world many requests from priests and lay faithful who desired to celebrate according to the ancient rites were often not acted upon. That is why he has now authoritatively established that to celebrate according to the more ancient form of the liturgy - the Holy Sacrifice of the Mass as well as the sacraments and other liturgical rites - is a juridical right, and not just a privilege accorded to all.

Certainly this must be done in harmony with both ecclesiastical law and ecclesiastical superiors, but superiors also must recognise that these rights are now firmly established in the law of the Church by the Vicar of Christ himself. It is a treasure that belongs to the whole Catholic Church and which should be widely available to all of Christ’s faithful. This means that parish priests and bishops must accept the petitions and the requests of the faithful who ask for it and that priests and bishops must do all that they can to provide this great liturgical treasure of the Church’s tradition for the faithful.

In this period immediately following the publication of the Motu Proprio our most immediate task is to provide for the celebration of the Extraordinary Form of the Roman Rite where it is most desired by the faithful and where their “legitimate aspirations” have not yet been met. On the one hand no priest should be forced to celebrate according to the Extraordinary Form against his will. On the other hand those priests who do not wish to celebrate according to the 1962 Roman Missal should be generous in meeting the requests of the faithful who desire it.

As I see it, two factors are necessary: a) It is first of all important to find a centrally located church, convenient to the greatest number of the faithful who have requested this Mass. Obviously, it must be a church where the parish priest is willing to welcome these faithful from his own and surrounding parishes. b) It is crucial that there be priests willing to celebrate according to the 1962 Roman Missal and thus to provide this important pastoral service on a weekly Sunday basis. Often there may be one or more priests in a given deanery or section of a diocese who would be willing to, and even desirous of, celebrating this Mass. Bishops need to be sensitive to such pastoral provisions and to facilitate them. This is a fundamental intention of ‘Summorum Pontificum’. It is particularly sad where priests are prohibited from celebrating the Extraordinary Form of the Mass because of restrictive legislative measures which have been taken and which run counter to the Holy Father’s intentions and thus to the universal law of the Church.

In this regard I am also pleased to commend the Latin Mass Society for its provision of the training session for priests at Merton College, Oxford, last summer, allowing many priests unfamiliar with the Usus Antiquior to learn how to celebrate it. I am very pleased to give my blessing to this initiative which will take place again this summer.

Let me say this plainly: the Holy Father wants the ancient use of the Mass to become a normal occurrence in the liturgical life of the Church so that all of Christ’s faithful - young and old - can become familiar with the older rites and draw from their tangible beauty and transcendence. The Holy Father wants this for pastoral reasons as well as for theological ones. In his letter accompanying ‘Summorum Pontificum’ Pope Benedict wrote that:

In the history of the liturgy there is growth and progress, but no rupture. What earlier generations held as sacred, remains sacred and great for us too, and it cannot be all of a sudden entirely forbidden or even considered harmful. It behooves all of us to preserve the riches which have developed in the Church’s faith and prayer, and to give them their proper place. (Letter of His Holiness Benedict XVI to the Bishops on the Occasion of the Publication of the Apostolic Letter ‘Motu Proprio Data’, ‘Summorum Pontificum’ on the use of the Roman Liturgy Prior to the Reform of 1970; 7 July 2007.)

3. This brings me to my third point. You are rightly convinced that the Usus Antiquior is not a museum piece, but a living expression of Catholic worship. If it is living, we must also expect it to develop. Our Holy Father is also of this conviction. As you know, he chose ‘motu proprio’ - that is on his own initiative - to alter the text of the prayer ‘Pro Iudæis’ in the Good Friday liturgy. The intention of the prayer was in no way weakened, but a formulation was provided which respected sensitivities.

Likewise, as you also know, ‘Summorum Pontificum’ has also provided for the Liturgy of the Word to be proclaimed in the vernacular without being first read by the celebrant in Latin. Today’s Pontifical Mass, of course, will have the readings solemnly chanted in Latin, but for less solemn celebrations, the Liturgy of the Word may be proclaimed directly in the language of the people. This is already a concrete instance of what our Holy Father wrote in his letter accompanying the Motu Proprio, ‘Summorum Pontificum’:

The two Forms of the usage of the Roman Rite can be mutually enriching: new Saints and some of the new Prefaces can and should be inserted in the old Missal. The ‘Ecclesia Dei’ Commission, in contact with various bodies devoted to the Usus Antiquior, will study the practical possibilities in this regard.

Naturally we will be happy for your input in this important matter. I simply ask you not to be opposed in principle to the necessary adaptation which our Holy Father has called for.

This brings me to another important point. I am aware that the response of the Pontifical Commission Ecclesia Dei with regard to the observance of Holy Days of Obligation has caused a certain amount of disturbance in some circles. It should be noted that the dates of these Holy Days remain the same in both the Missal of 1962 and the Missal of 1970. When the Holy See has given the Episcopal Conference of a given country permission to move certain Holy Days to the following Sunday, this should be observed by all Catholics in that country. Nothing prevents the celebration of the Feast of the Ascension, for example, on the prior Thursday, but it should be clear that this is not a Mass of obligation and that the Mass of the Ascension should also be celebrated on the following Sunday. This is a sacrifice which I ask you to make with joy as a sign of your unity with the Catholic Church in your country.

Finally I ask your prayers for those of us called to assist the Holy Father in Rome in this delicate work of facilitating the Church’s ancient liturgical tradition. Please be patient with us: we are very few and there is much work to be done. And there are many questions to be studied and sometimes we may make mistakes!

May the Blessed Virgin Mary, the Mother of God, intercede for all in this land which is so beautifully called “the Dowry of Our Lady,” and through her prayers may all Christ’s faithful come to draw ever more deeply from the great riches of the Church’s sacred liturgy in all of its forms.


Darío Cardinal Castrillón Hoyos
President
Pontifical Commission Ecclesia Dei

In the afternoon of Saturday 14 June 2008, Cardinal Castrillón Hoyos became the first Cardinal to celebrate Mass in the Extraordinary Form of the Roman Rite in Westminster Cathedral since the liturgical changes of 1969. He offered the Mass of the Feast of St Basil the Great as a Pontifical High Mass at the Throne. His homily continued some of the themes touched on in his previous address to the LMS’s AGM but also developed a meditation on the deepest meaning of the Second Vatican Council’s call for “full, conscious and active participation” in the Mass.

In medio ecclesiæ aperuit os ejus: et implevit eum Dominus spiritu sapientiæ et intellectus: stolam gloriæ induit eum.

(In the midst of the Church he opened his mouth and the Lord filled him with the spirit of wisdom and understanding. He clothed him with a robe of glory.)
Saint Richard Gwyn

Reverend Monsignori and Fathers, dear Brothers and Sisters in Christ:

I am very pleased to be able to celebrate the feast of St Basil the Great with you in this magnificent cathedral dedicated to the Most Precious Blood of Christ. My gratitude goes to His Eminence Cardinal Cormac Murphy-O’Connor for his kindness in welcoming me to celebrate this Pontifical Mass in the Extraordinary Form of the Roman Rite and to the Latin Mass Society for having made this possible.

Saint Basil, the well-known Father of the Church, is a figure from one of the most crucial periods in the Church’s bi-millennial history, a bishop and father of eastern monasticism, a man equally venerated in both the Christian east and west. Our Holy Father Pope Benedict XVI in his general audience address of 4 July 2007 said of him: “He was an important bishop in the fourth century to whom the entire Church of the east, and likewise the Church of the west, looks with admiration because of the holiness of his life, the excellence of his teaching and the harmonious synthesis of his speculative and practical gifts.”

The Holy Father, quoting from ‘Sacrosanctum Concilium’ and from St Gregory Nazianzus, said:

Aware that ‘the liturgy is the summit toward which the activity of the Church is directed’, and ‘also the fount from which all her power flows’ (Sacrosanctum Concilium 10), and in spite of his constant concern to do charitable acts which is the hallmark of faith, Basil was also a wise ‘liturgical reformer’ (cf. Gregory Nazianzus, Oratio 43, 34 in laudem Basilii: PG 36, 541c).

Thus it seems particularly appropriate for us to celebrate his memory today in this cathedral, so evocative of Byzantium, with the Pontifical Mass in the Extraordinary Form of the Roman Rite, for St Basil is a saint who transcends any narrow ‘provincialism’ and belongs to the entire Church. The Holy Father tells us that St Basil the Great was also “a wise ‘liturgical reformer’ ”, a bishop who was ready to adapt so that his flock could better integrate the liturgy into their lives.

My dear brothers and sisters, I know that you are here because you want to integrate the Church’s liturgy into your lives especially through the celebration of the Extraordinary Form of the Mass. I am aware that over the years the Latin Mass Society has been promoting the celebration of the Usus Antiquior in all of the dioceses of England and Wales in obedient cooperation with your bishops and in loyalty to the Vicar of Christ.

The Holy See is mindful of your love of the Extraordinary Form. The recent Motu Proprio is one of the principal ways that our Holy Father, Pope Benedict, wishes to encourage you and to extend and facilitate opportunities for the celebration of the Mass according to the Missal of 1962, promulgated by his predecessor, Blessed Pope John XXIII. My visit today and my celebration of this Pontifical Mass in the classical Roman Rite is an indication of my personal support for your worthy aims and of the desire also of the Holy See to identify with them. It is also intended to encourage a greater understanding of the new situation that has come about in the pastoral provision for the Extraordinary Form of the Roman Rite. As Pope Benedict has written in his letter to the bishops, which accompanied the Motu Proprio, “the two Forms of the usage of the Roman Rite can be mutually enriching”, and I sincerely hope that your love for the classical form of the Roman Rite will never be translated into polemics against the ordinary form of the same rite and will be open to any subsequent directions of the Holy See for its celebration.

Indeed the object of the sacred liturgy of the Mass is to re-live in every celebration of the Mass, however solemn or humble, the sacrifice which Jesus offers to the Father. As He renews the offering of Himself, we are invited to join the offering of ourselves with Him. The Catechism of the Catholic Church puts this very succinctly:

The Church which is the Body of Christ participates in the offering of her Head. With him, she herself is offered whole and entire. She unites herself to his intercession with the Father for all men. In the Eucharist the sacrifice of Christ becomes also the sacrifice of the members of his Body. The lives of the faithful, their praise, sufferings, prayer and work, are united with those of Christ and with his total offering, and so acquire a new value. Christ’s sacrifice present on the altar makes it possible for all generations of Christians to be united with his offering (CCC #1368).

This needs to be the fundamental orientation of all Catholics at the Holy Sacrifice of the Mass. All of us, priests and faithful, are called to unite ourselves and our sufferings to the offering of Christ. This is the most fundamental dimension of “active participation” in the Mass in any recognised rite of the Catholic Church.

Is this not precisely the message of today’s Gospel? “Whoever does not take up his cross and come after me cannot be my disciple” (Lk. 14:27). The Mass in its simplest or most solemn form is always an invitation for us to unite ourselves with the sacrifice of Jesus on Calvary and sacrifice, by definition, always costs. Without the discomforts, pains and the sufferings of this earthly life – physical mental, moral, emotional, spiritual – willingly offered to the Father in union with Christ, we are not fully and actively participating in the Mass. And, indeed, the way that we live the Mass is to unite ourselves with the Holy Sacrifice in all that we do throughout the day.

As we honour St Basil’s memory in the Mass of today, may we also ask him to aid us. May his prayers support us and teach us that liturgical renewal is primarily about the constant work of interior conversion and learning how to unite ourselves with the sacrifice of Jesus ad utilitatem quoque nostram totiusque Ecclesiæ suæ sanctæ – for our good and the good of all his holy Church.

fonte:http://www.latin-mass-society.org