sábado, 30 de janeiro de 2010

Corriger le Concile Abbé Guillaume de Tanoüarn

005

Nous osons parler - ici et maintenant - de la correction du concile par le pape. Le verbe “corriger” est audacieux, nous le mesurons. Il est employé à cause des victimes, produites par la réception de ce Concile dans l'Église catholique romaine depuis 40 ans. Combien ont perdu la foi à cause de l'optimisme de ce Concile, où le dogme semblait remplacé par le dialogue ? Combien ont cru en l'homme, à l'image du pape Paul VI lui-même qui en fit solennellement l'aveu ? Combien ont oublié le culte de Dieu pour mieux sacrifier à ce culte de l'homme triomphant, si caractéristique de ce que l'on a appelé les 30 glorieuses, ces trente années de notre après-guerre ?

Il est temps de se réveiller de l'euphorie… Il est temps de revenir à la réalité des églises vides et des séminaires déserts… La sécularisation des sociétés occidentales a été ravageuse. Les réponses n'ont pas été trouvées… « Ecce civitas Sancti facta est deserta» ? Si l'Église, qui est la Cité sainte, se trouve seule, dans un monde qui la néglige ostensiblement, cela doit être une raison supplémentaire pour nous d'habiter ses parvis. Il est temps de retrouver la source, de redécouvrir la fécondité de l'Évangile authentique, des sacrements authentiques, de la foi tranquillement intégrale.

Depuis ce 19 avril 2005 où il a été élu, après un conclave parmi les plus courts de l'histoire de l'Église, Benoît XVI multiplie les gestes et les paroles qui vont dans le sens d'une correction du concile Vatican II, visant à lever les malentendus et à retrouver la lumière de l'évidence chrétienne. Nous pensons qu'il exerce par là son droit.

Ce droit du pape nous ramène aux polémiques sur la supériorité du concile sur le pape ou du pape sur le concile qui ont occupé les théologiens depuis le concile de Constance en 1415 jusqu'au concile Vatican I en 1870. Il est clair, depuis Vatican I, que le pape est l'interprète autorisé du concile. Lorsque nous disons qu'il le corrige, nous cédons sans doute à un raccourci journalistique pour la commodité. Il faudrait sans doute dire qu'il l'interprète, qu'il en fixe la portée et la signification, en utilisant l'autorité divine qui est la sienne en tant que successeur de saint Pierre.

Ce travail de correction, dont nous montrons ici l'étendue, il ne s'en vante pas. Il l'accomplit en silence. Certains pourront s'en plaindre, estimant que cette correction n'est pas seulement un droit mais un devoir du pape. « Bête de somme du bon Dieu », comme il s'est défini lui-même dans ses Mémoires, Benoît XVI avance seul. Seul face à l'histoire, qui le jugera. Seul face à Dieu, qui l'a déjà jugé, puisqu'il l'a choisi, en ces temps difficiles, pour tenir la barre d'un bateau qui de l'aveu même de son capitaine, « fait eau de toute part ».

Notre ambition à Objections: aider le pape à écoper…

fonte:http://revue.objections.free.fr/

Em uma época de confusão como é a nossa, a Encíclica "Mediator Dei", de Pio XII descreve e refuta vários desses erros

* * *

S. Excia. Revma. o Sr. D. Clemente José Carlos Isnard, O.S.B., Bispo de Nova Friburgo, cujo nome declinamos com a devida veneração, escreveu na "Revista Eclesiástica Brasileira" ( vol. 23, fasc. 4, de dezembro de 1963 ) um artigo sob o título de "A Constituição De Sacra Liturgia", no qual lemos o seguinte trecho: "evidentemente, é forçoso reconhecer, na acidentada história do movimento litúrgico, a atuação do Espírito Santo que dirige a Igreja. Doutra forma não se explicaria a sanção solene dada hoje a tantas reivindicações outrora recalcadas, quando não acoimadas de exagero e mesmo de heresia. Assistindo na Basílica Vaticana à Sessão Solene de promulgação, não podia esquecer todos aqueles que lutaram e sofreram por este ideal, e especialmente aqueles que, tendo consagrado o melhor de sua atividade ao serviço da Liturgia, morreram sem ver este grande dia. O Espírito sopra onde quer, e ouvimos Sua voz ressoar na grande Aula Conciliar no dia 4 de dezembro de 1963".

Seja-nos lícito fazer a este propósito um comentário que não é uma retificação, mas se limita a acrescentar um matiz ao quadro debuxado por S. Excia. Revma.

O tópico citado contém algumas afirmações de índole histórica.

Fazer História é algo de muito complexo. E nem sempre ao escrevê-la, acode até aos melhores historiadores, dizer tudo quanto cumpre para a apresentar em todos os seus matizes.

Lidas estas palavras do Exmo. Revmo. Sr. Bispo de Nova Friburgo, fica-se data vênia a desejar alguma coisa. Pois, tomadas no seu sentido natural, pareceriam elas dizer que erros doutrinários, não os houve em matéria litúrgica ao longo da vida acidentada do movimento litúrgico. Essa afirmação, que, como é notório, não corresponde à realidade histórica, deixa mal os numerosos ataques havidos no Brasil e fora dele, a esses erros. Naturalmente, não terá sido esta a intenção do egrégio Prelado. Porém, , descreve e refuta vários desses erros em uma época de confusão como é a nossa, não é ocioso lembrar que a Encíclica "Mediator Dei", de Pio XII, o mesmo podendo dizer-se de mais de um documento do Magistério Eclesiástico em nosso País. Como consigna o Exmo. Revmo. Sr. D. Antônio de Castro Mayer, Bispo de Campos, em sua admirável Carta Pastoral intitulada "Os documentos conciliares sobre sagrada Liturgia e instrumentos de comunicação social — Notas Pastorais" ( ver "Catolicismo", nº 158, de fevereiro p.p. ), "infelizmente, nos últimos anos a avidez de coisas novas deu azo a que, no movimento de renovação litúrgica, surgissem certos desvios do reto caminho da sã doutrina e da prudência. "Pois que — diz Pio XII — com intenção e desejo de renovação litúrgica, alguns introduzem, com freqüência, princípios que, ou em teoria ou na prática, comprometem esta causa santíssima, e, muitas vezes, também a contaminam de erros que atingem a fé e a doutrina ascética" ( Encíclica "Mediator Dei" — "Discorsi e Radiomessaggi", IX. p. 497 )". E, pois, muito ataque e muita reserva ao movimento litúrgico não se deveu a um reprovável amor à estagnação, mas a um nobre e louvável zelo no defender a ortodoxia ou a tradição.

* * *

Com todo o respeito, pedimos ao ínclito Bispo de Nova Friburgo nos permita aduzir algum matiz a outro tópico de seu importante artigo. S. Excia. afirma: "A luz desta orientação se compreende melhor a abertura que a Constituição mostra em face do uso da língua vulgar. O conceito de língua litúrgica ligado ao latim, contra a categórica e solene afirmação do Patriarca Maximos IV ( "toutes les langues sont liturgiques" ), ainda é mantido ( art. 36 § 1 ), mas dando lugar à língua vernácula em tantos pontos ( art. 36 § 2, art. 54, art. 63, art. 101 ), que se pode prever, para não muito tempo, um tal predomínio desta, que forçará a alteração definitiva do conceito. Chegará o dia em que o latim estará representado em nossa liturgia um pouco mais do que o grego se encontra agora. Evidentemente, muito se perde com isso: tesouros de beleza lingüística como as intraduzíveis orações do Missal, a própria base do canto gregoriano, etc. Mas tudo isso é conscientemente sacrificado ou exposto a perigo em vista de um bem maior, o da participação ativa, mediante a compreensão facilitada dos fiéis".

Seja-nos lícito dizer que as convicções e aspirações enunciadas pelo Exmo. Revmo. Sr. Bispo de Nova Friburgo não são partilhadas por todos os que na Santa Igreja se interessam pela matéria. Nem tampouco pela Constituição Conciliar "de Sacra Liturgia".

Se bem entendemos o texto da S. Excia. Revma., as orações do Missal, ou pelo menos as melhores dentre elas, desaparecerão da Liturgia. Pois se várias ou todas são declaradas "intraduzíveis", e "chegará o dia em que o latim estará representado na nossa liturgia um pouco mais do que o grego se encontra agora", tudo ou quase tudo quanto é "intraduzível" tem de perecer. Como parece que também será alterado ou sacrificado até na "própria base", o canto gregoriano.

Para muitos espíritos altamente qualificados, a renovação litúrgica inclui necessariamente um renascer da compreensão e amor aos textos da Liturgia, às línguas litúrgicas entre as quais o latim tem tanta saliência, e ao canto gregoriano. Assim sentem a respeito do movimento litúrgico as inúmeras almas que vivem sob o influxo do imortal Abade Dom Guéranger e do glorioso Mosteiro beneditino de Solesmes, que hoje lhe perpetua os ensinamentos, os exemplos e as esperanças...

Dizemo-lo com todo o respeito, porém sem constrangimento, por saber que nosso modo de pensar na matéria é confirmado não só pelo grande Bispo de Campos, como por mais de um membro ilustre do Venerando Episcopado Nacional.

* * *

Dentre os múltiplos comentários suscitados pela recente sessão do Concílio Ecumênico, destacamos o seguinte, feito por "Informations Catholiques Internationales" ( nº 203, de 1º de novembro de 1963, pág. 9, seção "Informations Concile" ):

"Por fim, alguns Padres — não, de resto, sem uma certa coragem intelectual, pois nadam contra uma forte corrente — não estão absolutamente, convencidos de que a colegialidade seja de direito divino, e ademais eles a temem. Assim, Mons. de Proença Sigaud, arcebispo de Diamantina no Brasil, e Mons. Lefèbvre, superior geral dos Padres do Espírito Santo. "O poder de legislar para toda a Igreja, diz Mons. de Proença Sigaud, pertence unicamente a Pedro, como um poder pessoal, transmitido a seus sucessores. É óbvio que os apóstolos não governaram a Igreja inteira, mas tão somente suas Igrejas particulares. O poder legislativo dos bispos desaparecerá tão logo termine o Concílio. As conferências episcopais não devem transformar-se numa nova forma de poder sobre os bispos diocesanos, limitando-lhes o poder pessoal e mesmo o destruindo".

É preciso notar que esses dois Padres deram ambos uma entrevista coletiva à imprensa para se fazerem melhor ouvir. Aqui está um problema em relação ao qual o Concílio não deveria fechar os olhos à maneira do que se censurou ao Vaticano I: como recuperar as idéias da minoria? Muitos teólogos, adeptos irrestritos da colegialidade, preocupam-se seriamente com isso. Há sem dúvida nas idéias da minoria algumas advertências que não se pode deixar de ouvir, se não se quiser mais uma vez lamentá-lo amargamente ( "en avoir le cuisant regret" ) no futuro".

Antes de tudo é conveniente lembrar - tratando-se de uma revista francesa - o princípio muito francês de que "la vérité est dans les nuances". Que o grande Arcebispo de Diamantina e o ínclito Arcebispo resignatário de Dakar e Superior Geral dos Padres do Espírito Santo tenham tido um papel que os imortalizou, na luta contra o princípio da colegialidade na recente sessão deste memorável Concílio, é bem certo. Mas a notícia, redigida como está, deixa no leitor a impressão de que os dois campeões do princípio da monarquia pontifícia lutaram quase sós. Ora, essa versão, além de não corresponder à inteira realidade dos fatos, é de molde a dar idéia de que a posição a favor da integridade da monarquia pontifícia está agonizando na Igreja. Para provar o contrário seria indispensável mencionar a este respeito a entrevista publicada pela imprensa mundial, tão rica de doutrina, tão corajosa e tão clara, do Exmo. Revmo. Sr. D. Antonio de Castro Mayer, Bispo de Campos ( ver "Catolicismo", nº 156, de dezembro de 1963 - "Momentosa entrevista" ), bem como o fato notório de que grande número de Padres Conciliares pensam exatamente como SS. Excias. Revmas. Seria preciso, mais que tudo e acima de tudo, falar das palavras meridianamente claras de Sua Santidade o Papa Paulo VI, na Alocução com que encerrou a segunda sessão do Concílio.

"Informations Catholiques Internationales" seria pois inteiramente objetiva se apresentasse aqueles dois Arcebispos, não como campeões isolados, mas como figuras exponenciais de uma grande e luzida corrente de Padres Conciliares, cujo pensamento veio a obter nas palavras do Augusto Pontífice uma iniludível confirmação.

* * *

E como terminar estas notas sobre a matéria sem dizer que não entendemos bem que "cuisant regret" se possa nutrir a respeito da obra irrepreensível do I Concílio do Vaticano?

* * *

De quando em quando, chegam-nos ao conhecimento comentários no sentido de que as tomadas de posição de "Catolicismo" deixam transparecer com freqüência um amor à tradição já sem propósito nos dias que correm.

Transcrevemos com contentamento estes belos ensinamentos constantes da Pastoral de Saudação dirigida recentemente a seus diocesanos por S. Excia. Revma. o Sr. D. Hamleto de Angelis, M.S.C., primeiro Bispo de Viana, no Estado do Maranhão:

"Deus quer que todos os homens se salvem; portanto é necessário que alguém lhes anuncie a salvação, operada por Jesus na sua morte de Cruz. O Bispo, em sua qualidade de sucessor dos Apóstolos, é o mestre autorizado que Jesus envia à Diocese e pode com todo o direito aplicar a si mesmo as palavras do Profeta Isaias: "O Espírito do Senhor enviou-me para anunciar a boa nova aos pobres, para sarar os contritos de coração, para anunciar aos cativos a redenção, aos cegos a restauração da vista, para por em liberdade os cativos, para publicar o ano da graça do Senhor" ( Luc 4, 18 ).

O Bispo será o vosso mestre, meus caríssimos filhos, ele que deve indicar o caminho certo da salvação, ele vos ensinará a conhecer e amar a Jesus Cristo, nosso divino e único Salvador, ele esclarecerá as dúvidas que surgirem na vossa vida.

Aos outros, que não vêm no nome de Cristo, vós não prestareis atenção. A eles aplicareis a sentença de Cristo: "São cegos querendo conduzir os cegos".

E hoje, amados filhos, proliferam os falsos mestres de toda espécie, de todos os matizes, procurando, por todos os meios, iludir o povo de Deus. "Vigiai e orai – eu vos repito em nome de Jesus – para não cairdes em tentação". Muitos católicos, ávidos de novidades, acabaram perdendo a fé, o dom mais valioso que Deus pode fazer a uma criatura humana.

Como vosso Bispo, e portanto como o mestre que Jesus vos manda, vos exorto a permanecer fiéis às tradições dos vossos pais que viveram e morreram tranqüilos na esperança da vida eterna".

fonte:http://www.pliniocorreadeoliveira.info/

Graças a Deus e à Santíssima Virgem Maria acabamos de superar os 130 000 visitantes que visitaram "Missa Tridentina em Portugal"

Agradecemos a visita habitual de todos os amigos que visitam nosso Blogue e pedimos à Mãe do Céu as suas maiores bênçãos para todos.

Contador de acesso
Contador de acesso

Plinio Corrêa de Oliveira Neste século da confusão, rogai por nós ó Mãe do Bom Conselho


"Catolicismo" Nº 208-209 - Abril-Maio de 1968

A síntese da bela história da devoção a Nossa Senhora de Genazzano, que "Catolicismo" hoje apresenta, é esta:

A Imagem de Genazzano

A Imagem de Genazzano

Numa pequena localidade da Itália a graça faz germinar, em substituição a um velho culto pagão, uma terna devoção a Nossa Senhora sob o título do Bom Conselho.

Séculos mais tarde, um reino valoroso se encontra em triste declínio. Declínio político e militar, por certo, mas também e principalmente declínio religioso. Os católicos albaneses oferecem ao Islã a resistência ineficaz de um povo tornado tíbio. Com isto, a vitória das hostes de Mafoma resulta inevitável. Dois homens fiéis à Virgem se sentem perplexos, e vão ao santuário nacional da Albânia, em Scútari, a fim de implorar à imagem dEla que ali se venera um bom conselho: o que fazer, permanecer na nação dominada pelos turcos, a fim de ali servir à Santíssima Virgem, ou deixar a pátria rumo a plagas em que possam viver sem grave perigo para a fé?

O bom conselho implorado lhes foi concedido sob a forma mais estupenda e inesperada. A imagem deixa Scútari, e em pós dela partem os nossos dois albaneses.

A confirmar a autenticidade e o acerto deste conselho, a sagrada Efígie baixa maravilhosamente no local de Genazzano onde se cultuava a Mãe do Bom Conselho.

Daí para diante, a história da Madona transladada de Scútari não foi senão uma sucessão de triunfos. Quer em Genazzano, quer em outras cidades onde reproduções do quadro albanês foram expostas à veneração dos fiéis, as graças de toda ordem se multiplicaram incontáveis. E entre elas o atendimento freqüente das pessoas que, desejosas de um bom conselho, acorrem à Virgem, implorando a graça de uma luz para sua perplexidade.

Entre essas imagens, importa lembrar a que se encontra na cidade de São Paulo, na imponente Capela do Colégio São Luís, dos RR. PP. Jesuítas, pois o modo pelo qual chegou a nosso País - como se narra em outro local desta edição - é verdadeiramente digno de especial atenção.

Antes de prosseguir convém salientar uma peculiaridade da devoção a Nossa Senhora de Genazzano.

Não é possível, com efeito, tratar dEla sem pôr em realce uma de suas peculiaridades mais importantes. Muitas das pessoas que recorrem à Virgem diante da Imagem de Genazzano ou de réplicas desta, têm afirmado que o semblante da Senhora lhes "responde" às orações. Não que o faça falando ou movendo-se, o que constituiria manifesto milagre. Mas, sem nenhuma alteração propriamente miraculosa, algo do olhar e da expressão da Divina Mãe toma caráter particularmente vivo e impregnado de maternal alegria quando o fiel é atendido. E é à multiplicação deste favor que em boa parte se deve a expansão universal da devoção a Nossa Senhora do Bom Conselho de Genazzano.

A sagrada Imagem em seu magnífico altar

A sagrada imagem em seu magnífico altar

Qual a atualidade desta devoção? Sem dúvida, em nossa época tão aflita e conturbada, incontáveis são as almas que precisam, a este ou aquele título, de um bom conselho. Nada de melhor podem elas fazer do que implorar o auxílio dAquela que a Santa Igreja, na Ladainha lauretana, invoca como Mater Boni Consilii.

Entretanto, cumpre ponderar que um conselho é de tanto maior valia quanto maior for a importância do assunto sobre o qual versa.

Por isto, supremamente importantes são para cada um os conselhos necessários para conhecer a respeito de si mesmo - dentro da tempestade de trevas do século XX - os desígnios de Nossa Senhora e os meios aptos para os realizar.

Aqui está um primeiro título para se afirmar a particular atualidade da devoção a Nossa Senhora de Genazzano neste século que poderá passar para a História como o século da confusão.

Todavia, se alargarmos nossos horizontes para além da esfera individual, e considerarmos numa perspectiva histórica a crise pela qual hoje passa a Igreja de Deus, não poderemos deixar de ponderar que ainda aqui a humanidade precisa como nunca de um bom conselho da Virgem das Virgens.

Encontramo-nos no ápice de um processo histórico oriundo, na Idade Média, de uma explosão de orgulho e de sensualidade. Desta explosão nasceram nos séculos XV e XVI o Humanismo, a Renascença e a Pseudo-Reforma protestante.

Os vagalhões produzidos por esses movimentos se projetaram da esfera filosófica, cultural e religiosa para a esfera política e social, ocasionando, no século XVIII, a Revolução Francesa ímpia e igualitária. Esta por sua vez se desdobrou ao longo do século XIX em movimentos de índole atéia, laicista e revolucionária, que culminaram na eclosão do comunismo, revolução social e econômica que por sua vez ameaça tragar o mundo inteiro.

No vértice deste processo, a alternativa se impõe: ou sucumbimos ao comunismo como outrora a Albânia ao islamismo, ou renunciamos inteiramente ao orgulho e à sensualidade, extirpando-lhes todos os efeitos quer na vida religiosa, quer na vida temporal, efeitos estes dos quais o comunismo não é senão a conseqüência supremamente lógica e supremamente maligna. Mas a rejeição efetiva e completa de um imenso pecado supõe uma imensa contrição. E uma imensa contrição supõe uma imensa apetência da perfeição na virtude contra a qual se pecou.

Assim, a opção para o mundo moderno é entre um porvir tenebroso, feito das últimas capitulações ante os extremos do erro e do mal, e o abraçar entusiástico da plenitude da verdade e do bem.

Como mover a humanidade - de tal maneira atolada no processo histórico que a vem impelindo há tantos séculos - a empreender a trajetória do filho pródigo rumo à casa paterna?

Sem um possante auxílio da graça, a falar no interior de incontáveis almas, isto não se pode conseguir. Esse bom conselho a ser proferido no íntimo de cada coração para a salvação da humanidade, que melhor modo há de obtê-lo senão implorando à Mãe do Bom Conselho para que, por uma graça nova, converta o bárbaro super-civilizado do século XX? Só assim poderá este, à maneira do bárbaro sub-civilizado do século V, "queimar o que adorou e adorar o que queimou". E só assim poderá ter origem uma nova e ainda mais esplendorosa era de fé.

Esse é o bom conselho por excelência que os devotos de Maria devem pedir para si e para todos os homens nos dias que correm.

Parecerá talvez excessivo, a alguns leitores, que afirmemos ser este o século mais confuso da História. No entanto, entre as múltiplas provas que a asserção comporta, é mister sobrelevar uma, a qual por si só justifica nossa afirmação.

Com efeito, seria difícil contestar que em algum tempo a confusão tenha sido maior nos meios católicos, do que no nosso.

Por certo, houve épocas em que a Igreja pareceu afetada por uma confusão mais grave. Assim, as crises ao longo das quais os antipapas dilaceravam o Corpo Místico de Cristo, ou a luta das Investiduras que cindiu durante muito tempo o Ocidente cristão, lançando o Sacro Império contra o Papado. Mas essas crises, ou eram mais de rivalidades pessoais que de princípios, ou punham em jogo apenas alguns princípios, se bem que básicos, da doutrina católica.

Presentemente, pelo contrário, não há erro, por mais crasso e rotundo, que não procure revestir-se de uma roupagem mais ou menos nova para obter livre trânsito nos ambientes católicos. Pode-se dizer que assistimos em nosso próprio meio ao desfile de todos os erros, faceiramente disfarçados com pele de ovelha, a solicitar a adesão de católicos incautos, superficiais, ou pouco amorosos de nossa Fé.

E, ante essas manobras quantas concessões, quanta falsa prudência, quanto criminoso namoriscar com a heterodoxia! Nesta atmosfera, que já sugeriu a Paulo VI algumas graves advertências, a confusão é tão grande, que em não poucos círculos os católicos zelosos da ortodoxia são mal vistos e suspeitos, enquanto a turbamulta das vítimas dos erros embuçados se porta com a desenvoltura de quem fosse dono da casa! Traçado este quadro, pensamos com afeto e com apreensão nas muitas almas modestas a quem as circunstâncias da vida não permitem maiores estudos religiosos. Quão necessário lhes é o bom conselho de Nossa Senhora, para vencer a confusão! A Igreja pode dizer de Si, analogicamente, as palavras de Nosso Senhor: "Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida" (Jo.14,6). Se nos ambientes católicos sopra a confusão, é inevitável que esta se estenda por todos os outros domínios da existência. E na Igreja não pode haver confusão pior do que a dos princípios.

É natural, pois, que afirmemos ser nosso século o século da confusão, e que de nossos lábios se evole para a Mãe de Deus uma súplica: Nossa Senhora do Bom Conselho, rogai por nós, e ajudai-nos a permanecer fiéis ao Caminho, à Verdade e à Vida, em meio a tanto extravio, a tanto embuste e a tanta morte.

fonte:http://www.pliniocorreadeoliveira.info

El Papa ha recibido al Card. Pell: ¿será el sucesor de Re?

*

Cardinal Pell, Cobh  Cathedral, EF Mass, July 13, 2009 (4)

*

Con este título, el reconocido vaticanista Andrea Tornielli informa de la audiencia que Benedicto XVI concedió hoy al Cardenal Arzobispo de Sidney y de las probabilidades de que se convierta en el próximo Prefecto de la Congregación para los Obispos:

***

Esta mañana, Benedicto XVI ha recibido en audiencia al cardenal George Pell, arzobispo de Sidney. La audiencia estaba programada algunos días atrás pero el purpurado australiano debió aplazarla por un pequeño problema de salud, prontamente resuelto. Es posible que él esté en pole position para tomar el puesto del cardenal Giovanni Battista Re, en el delicado y crucial rol de Prefecto de la Congregación para los Obispos, el dicasterio que ayuda al Papa en la elección de los nuevos pastores diocesanos.

***

Fuente: Sacri Palazzi

Traducción: La Buhardilla de Jerónimo

DEL SACRIFICIO AL BANQUETE CONMEMORATIVO; LA COMUNIÓN EN LA MANO NO ES APOSTÓLICA

Una primera comparación entre el misal revisado por San Pío V y el de Pablo VI revela cierta semejanza.

Ahora bien, un análisis detallado de estos dos misales manifiesta que,

más allá de mantenerse las apariencias materiales del rito, se ha modificado la estructura profunda de la liturgia eucarística.

I-El Misal tradicional posee estructura sacrificial:

1- oblación, 2- inmolación, 3- consumación.

II- En cambio, el nuevo misal sigue la talmúdica estructura de la comida judía:

1- berakah o bendición, 2- acción de gracias conmemorativa, 3- fracción del pan y manducación.

a) Estructura del Misal tradicional: un sacrificio

Dato de fe: la Misa es un verdadero sacrificio en que se inmola de modo incruento Aquel que se ofreció de modo cruento en la Cruz.

A diferencia del misal de Pablo VI, con el Misal tradicional es  IMPOSIBLE alterar el sentido del Verdadero sacrificio

A diferencia del misal de Pablo VI, con el Misal tradicional es IMPOSIBLE alterar el sentido del Verdadero sacrificio

Rito: explícitamente sacrificial, pues el fin del rito es poner en evidencia los principales aspectos y toda la riqueza de la acción sacrificial que realizan las palabras de la Consagración, y hacernos participar en él. Así, el rito litúrgico supone la irradiación de este único misterio.

Estructura esencialmente sacrificial:

1- oblación de la víctima (Ofertorio); 2- inmolación (doble Consagración) y 3- consumación (Comunión). Procedimiento pedagógico para que el hombre entienda que este desarrollo ritual es una simple irradiación del único Acto sacrificial: lo que aún no es más que pan y vino ya se considera como el Cuerpo y Sangre divinamente inmolados.

De ese modo, la misa aparece como una única acción sacrificial, contemplada por adelantado, ofrecida, llevada a cabo, adorada y ensalzada, y finalmente consumada en la unidad del Cuerpo Místico.

b) Estructura del nuevo Misal: un banquete conmemorativo

Según los promotores del nuevo misal, Cristo al instituir la Eucaristía asumió el aspecto memorial de la pascua judía sin conservar su carácter de inmolación.

Los modernistas no se hallan en comunión con la gente que está en  el Cielo, en cuyas vidas profesaron repudio perenne hacia la concepción  protestante del memorial o cena del Señor

Los modernistas no se hallan en comunión con la gente que está en el Cielo, en cuyas vidas profesaron repudio perenne hacia la concepción protestante del memorial o "cena del Señor"

Así los que definirán la estructura de la misa no serán los rituales de la misa de siempre con la que se santificaron todos los santos de la historia, sino los actos rituales propios de la comida judía:

1- Berakah o bendiciones de los alimentos (Presentación de los dones); 2- acción de gracias conmemorativa (Plegaria eucarística) y fracción del pan y manducación (Comunión).

Así, en lugar del Ofertorio, está la “presentación de los dones” tomada en parte, “palabra por palabra, a la bendición judía de la mesa”:

“Bendito seas, Señor Dios del universo, por éste pan, fruto de la tierra y del Trabajo del hombre, que recibimos de tu generosidad y ahora te presentamos, él será para nosotros pan de vida.”

Esas palabras, que son las de una acción de gracias, ordenadas enteramente al banquete pascual, han reemplazado a las del Misal tradicional:

“Recibe, Padre Santo, Dios todopoderoso y eterno, esta hostia inmaculada que yo, indigno siervo tuyo, te ofrezco a Ti, Dios mío, vivo y verdadero, por mis innumerables pecados, ofensas y negligencias; y por todos los circunstantes; y también por todos los fieles cristianos, vivos y difuntos; a fin de que a mí y a ellos aproveche para la salvación y vida eterna. Amén.”

Desaparece entonces el clima sacrificial que caracteriza al Ofertorio romano.

Como vemos, este último precisa que el sacrificio se ofrece por nuestros pecados explícitamente.

El Canon, al convertirse en “Plegaria eucarística”, ha sido profundamente afectado, aunque la disposición exterior de los ritos parezca muy semejante. La Institutio Generalis de la nueva misa (nº 54) la presenta como “oración de acción de gracias y de santificación”, como en las comidas rituales judías.

La primera parte de la Plegaria eucarística es una gran narración de acción de gracias, con una dimensión más conmemorativa que sacrificial, considerando más un pasado que la realización presente de un efecto cualquiera (véase la Institutio Generalis de la nueva misa nº 55 d).

Durante  la consagración, en la misa nueva hay solamente un banquete  conmemorativo, aliñado con narraciones

Durante la consagración, en la misa nueva hay solamente un banquete conmemorativo, aliñado con narraciones

Ese paso de la primacía sacrificial a la de banquete conmemorativo queda indicado sobre todo por:

1) A la forma misma del sacramento se introduce “Tomad y comed todos de él”; “Tomad y bebed todos de él”, recalcando el aspecto de banquete (por ello en el Misal tradicional están claramente separadas).

2) Después de la consagración de la hostia se añade “Entregado por vosotros”. En el Misal tradicional estaba reservada a la consagración del cáliz, lo que muestra que la doble consagración separada significa ostensiblemente la inmolación incruenta de Cristo.

3) Se introdujo en la forma sacramental “haced esto en memoria mía” (hasta el momento no formaba parte de ella), así el aspecto conmemorativo se convierte en el punto culminante de las nuevas palabras de la consagración.

Las  palabras del Misal tradicional colocan en primer lugar la dimensión  sacrificial y la Transubstanciación

Las palabras del Misal tradicional colocan en primer lugar la dimensión sacrificial y la Transubstanciación

Mientras que las palabras de la consagración del misal tradicional dejan aparecer en primer lugar la transubstanciación y dimensión sacrificial, y de modo secundario el aspecto conmemorativo, las del nuevo misal recalcan exclusivamente el aspecto de banquete y de conmemoración de la misa.

El nuevo misal, ¿qué sacrificio ofrece? Sólo en la medida en que, a través del memorial eucarístico que hace presente los actos del pasado de la Redención, la asamblea conmemora el sacrificio de Cristo, como un aspecto más y no de los más importantes.
En cambio, el misal tradicional ejecuta un sacrificio al que se llama eucarístico sólo en razón de uno de sus fines.

Por eso, el misal nuevo pretende realizar en primer lugar un memorial de acción de gracias, una de cuyas conmemoraciones es el sacrificio, pero no presentando a Dios Padre la eficacia de una muerte redentora, sino a Cristo victorioso que llega al término de sus misterios.

El nuevo  misal sólo pretende efectuar un memorial de acción de gracias, al estilo  de los banquetes judíos

El nuevo misal sólo pretende efectuar un memorial de acción de gracias, al estilo de los banquetes judíos

.

Por ejemplo, el gesto de la fracción del pan se desarrollado ampliamente, porque, según el Catecismo editado por Juan Pablo II, “este rito, propio del banquete judío, fue utilizado por Jesús cuando bendecía y distribuía el pan como cabeza de familia” (CI 1329), como si la Santa Misa fuese un recuerdo de “banquetes judíos” de Cristo y sus discípulos. Todos sabemos bien lo mucho que le gustaban a Cristo las tradiciones humanas de los judíos y lo contentos que los judíos estaban con Cristo por el respeto a sus “tradiciones”.

Además, la comunión bajo las dos especies se requiere para la plenitud del significado de banquete de comunidad; en cambio, en la Misa tradicional la comunión es participación a la víctima, que es Cristo, cabeza del Cuerpo Místico que es la Iglesia y por ello el significado se realiza suficientemente al ingerir una sola especie.

los  ritos de comunión del Novus Ordo Missae confirman esta primacía del  banquete conmemorativo del nuevo misal

los ritos de comunión del Novus Ordo Missae confirman esta primacía del banquete conmemorativo del nuevo misal

Obviamente, alguien que piensa que es necesario comulgar bajo las dos especies está negando tácitamente el dogma revelado por Dios de que en cada una de las dos especies, por separado, se halla Cristo íntegramente con su Cuerpo, sangre, Alma y Divinidad. También en la fórmula de distribución, en que ya no se dice “El Cuerpo de Nuestro Señor Jesucristo guarde tu alma para la vida eterna. Amén” se relativiza la santificación personal que representa la comunión, en favor del aspecto de banquete.

De ahí pues que debamos inferir dos cosas:

1) La clave que explica el misterio de la misa ya no es de la Cruz sino la Cena, que se ha convertido en el modelo ejemplar del rito, considerado como banquete memorial.

2) Este banquete conmemorativo es al mismo tiempo de la Pasión y de la Resurrección, como si fueran equivalentes y como si se renovase y actualizase realmente la Resurrección de Cristo en la Misa.

Conclusión

El cambio de lugar de la expresión Mysterium fidei (misterio de la fe) es característica de la divergencia de los dos misales. Se desplaza el centro de gravedad de la misa y manifiesta la diferencia fundamental: de ofrenda sacrificial de la Presencia Real Transubstanciada, se pasa al memorial de la Pascua de Cristo.

En  la Misa Tradicional, la expresión Mysterium Fidei se halla en el corazón  del rito

Naturalmente, en la Misa Tradicional, la expresión Mysterium Fidei se halla en el corazón del rito

Por ello, en la Misa Tradicional, la expresión Mysterium fidei se halla en el corazón de la consagración, indicando la presencia redentora de Cristo en estado de inmolación. Sin embargo, en la misa nueva, separan la expresión, que pronuncian los fieles después de la consagración como proclamación del conjunto de los misterios de Cristo, junto con una burlona y ambigua expresión pidiendo a Cristo que venga o anunciando su venida, como si Cristo no se hubiera personado ya de manera real en la consagración.

Esta entrada la hemos basado fundamentalmente en un capítulo del estudio “El Problema de la reforma litúrgica”, editado por la Hermandad San Pío X.

Los enemigos de la Santa Iglesia Católica, Apostólica Romana pretenden destruir el centro mismo de la vida de la Fe: El Santo Sacrificio de la Misa.

Una de las múltiples tragedias que trajo la Reforma Litúrgica, aparte de la pérdida de la fe ante una misa que es igual a las falsas ‘misas’ de los herejes protestantes, fue la comunión en la mano. Suponiendo que sean válidas las consagraciones de tales hostias, se están produciendo, día tras día, miles de sacrilegios en el mundo.

Los castigos enviados por Dios a causa de estos sacrilegios, no dejamos de observarlos día tras día y no vale la pena ni siquiera comentar…

El argumento dado por los SACRÍLEGOS herejes que defienden la comunión en la mano es que

“así lo hacían los primeros cristianos”.

Veremos a continuación hasta que punto es eso cierto o si se trata de un engaño del enemigo para confundir a gentes pías y sencillas.

Mendo Crisóstomo

CONSIDERACIONES HISTÓRICAS Y PATRÍSTICAS ACERCA DE LA COMUNIÓN EN LA MANO: ¿FUE ALGUNA VEZ UNIVERSAL?

CÓMO SE NOS HA CONTADO LA SUPUESTA HISTORIA DE LA COMUNIÓN EN LA MANO

En general, así se nos cuenta la historia de la Comunión en la mano: a partir de la Última Cena y durante el tiempo de los apóstoles, la Santa Comunión se daba, por supuesto, en la mano. Así era también durante la era de los mártires. Y así siguió siendo durante la edad de oro de los Padres y de la liturgia, después de la paz de Constantino.

La Comunión en la mano era dada a los fieles como nosotros hacemos ahora (en los sectores más abiertos y más al día de la Iglesia). Y continuó siendo la práctica común por lo menos hasta el siglo décimo. Por lo tanto, casi la mitad de la vida de la Iglesia esa fue la norma.

Una magnífica prueba de ello se encuentra en el texto de San Cirilo de Jerusalén (313-386) donde aconseja a los fieles “haced un trono con vuestras manos donde recibir al Rey (en la Santa Comunión). Más adelante, este Padre de la Iglesia aconseja un gran cuidado con cada fragmento que pueda quedar en las manos, así como uno no dejaría caer el oro al piso, así también se debe tomar un gran cuidado cuando se trata del Cuerpo del Señor.

Cómo y cuando se habría pasado de la comunión en la mano a la comunión en la boca. De acuerdo a la historia comúnmente divulgada, el cambio en la manera de recibir el pan consagrado se dio de la siguiente manera: en la Edad Media hubo ciertas distorsiones de la fe y/o en la aproximación a la fe, que se fueron desarrollando gradualmente.

Se desarrolló un excesivo temor de Dios y una correlativa preocupación por el pecado, el juicio y el castigo; un énfasis sobredimensionado en la divinidad de Cristo, que constituía una virtual negación o por lo menos disminución de Su sagrada humanidad; un exagerado énfasis en el papel del sacerdote en la sagrada liturgia; y una pérdida del sentido de comunidad, que de hecho es la Iglesia.

En particular, debido al énfasis excesivo en la adoración a Cristo en la Santa Eucaristía y a una concepción demasiado estricta en lo relativo a las cuestiones morales, la Sagrada Comunión se hizo cada vez menos frecuente. Se consideraba suficiente fijar los ojos en la Sagrada Hostia durante la elevación (de hecho, esta práctica decadente de la “elevación” –porque el desprecio por este período continúa– y la también poco saludable Exposición y Bendición del Santísimo Sacramento, encuentran sus orígenes en esos desafortunados tiempos medievales, un período cuyas prácticas litúrgicas haríamos bien en sacarnos de encima).

Fue en esa atmósfera y bajo esas circunstancias que se comenzó a restringir la práctica de la Comunión en la mano. La práctica de que el celebrante colocara directamente la hostia en la boca del comulgante se desarrolló y, triste es decirlo, se impuso.

La conclusión es muy clara: deberíamos dejar de lado esta costumbre cuyas raíces se encuentran en esa edad oscura. Deberíamos prohibir o al menos desaconsejar esta práctica que no permite a los fieles “tomar y comer”, y volver a los usos prístinos de los Padres y los Apóstoles: la Comunión en la mano.

* * *

¡Qué historia tan conmovedora! Lástima que NO sea verdad.

LA VERDADERA HISTORIA. LOS PAPAS, SANTOS PADRES

El Sagrado Concilio de Trento declara que es una Tradición Apostólica la costumbre de que sólo el sacerdote que celebra la Misa se dé la Comunión a sí mismo (con sus propias manos) y que los fieles la reciban de él.

Un estudio más riguroso de las EVIDENCIAS disponibles en la historia de la Iglesia y de los escritos de los Padres, no apoya la aserción de que la Comunión en la mano era una práctica universal que fue gradualmente suplantada y efectivamente reemplazada por la práctica de la comunión en la mano. Más bien, los hechos parecen apuntar a una conclusión diferente.

El Papa San León Magno (440-461), ya en el siglo V, es un testigo temprano de la práctica tradicional. En sus comentarios al sexto capítulo de San Juan, habla de la Comunión en la boca como del uso corriente:

“Se recibe en la boca lo que se cree por la Fe”.

El Papa no habla como si estuviera introduciendo una novedad, sino como si fuera un hecho ya bien establecido.

Un siglo y medio más tarde, pero todavía tres siglos antes de que la práctica fuera supuestamente introducida (según el relato comúnmente difundido al que antes hicimos referencia) el Papa San Gregorio Magno (590-604) es otro testigo. En sus Diálogos (Roman 3, c. 3) relata cómo el Papa San Agapito obró un milagro durante la Misa, después de haber colocado la Hostia en la lengua de una persona.

También Juan el Diácono nos habla acerca de esta manera de distribuir la Santa Comunión por ese Pontífice.

Estos testigos son del siglo V y VI. ¿Cómo se puede razonablemente decir que la Comunión en la mano fue la práctica oficial hasta el siglo X? ¿Cómo alguien puede sostener que la Comunión en la boca es una invención medieval? No estamos afirmando que bajo ninguna circunstancia los fieles la hayan recibido en sus propias manos. Pero, ¿en qué circunstancias? Parece que desde muy temprano era usual que el sacerdote colocara la Sagrada Hostia en la boca del comulgante.

EXCEPCIONES

Sin embargo, en tiempos de persecución, cuando no había sacerdotes disponibles, y los fieles llevaban el Santísimo a sus casas, se daban la Comunión a sí mismos, con sus propias manos. En otras palabras, antes que quedar totalmente privados del Pan de Vida, podían recibirlo por sus propias manos, cuando no hacerlo hubiera significado quedar privados de este imprescindible alimento espiritual. Lo mismo se aplicaba a los monjes que se habían retirado al desierto, donde no disponían del ministerio de un sacerdote y no quisieran dejar la práctica de la Comunión diaria.

RESUMIENDO

Para resumir, la práctica era que se podía tocar la Hostia cuando no hacerlo equivalía a quedar privado del Sacramento. Pero cuando había un sacerdote, no se la recibía en la mano. Así, San Basilio (330-379) afirma claramente que sólo está permitido recibir la Comunión en la mano en tiempos de persecución o, como era el caso de los monjes en el desierto, cuando no hubiera un diácono o un sacerdote que pudiera distribuirla:

“No hace falta demostrar que no constituye una falta grave para una persona comulgar con su propia mano en épocas de persecución cuando no hay sacerdote o diácono” (Carta 93).

Lo que implica que recibirla en la mano en otras circunstancias, fuera de persecución, será una grave falta. El Santo basa su opinión en la costumbre de los monjes solitarios, que reservaban el Santísimo en sus celdas, y en ausencia de sacerdote o diácono, se daban a sí mismos la Comunión.

En su artículo “Comunión” en el Dictionnaire d’Archéologie Chrétienne, Leclercq afirma que la paz de Constantino llevó la práctica de la Comunión en la mano a su fin. Esto reafirma el razonamiento de San Basilio, que la persecución era la que creaba la alternativa de recibir la Comunión en la mano o verse privado de Ella. Cuando la persecución cesó, evidentemente la práctica de la Comunión en la mano persistía aquí y allí. Era considerada como un abuso por la autoridad de la Iglesia, puesto que era juzgada contraria a la costumbre de los Apóstoles. Así, el Concilio de Rouen que se reunió en el año 650, dice:

No se coloque la Eucaristía en las manos de ningún laico o laica, sino únicamente en su boca“.

El Concilio de Constantinopla, conocido como in trullo (por no ser uno de los concilios ecuménicos realizados allí) prohibía a los fieles darse la Comunión a sí mismos (que es lo que sucede cuando la Sagrada Partícula es colocada en la mano del comulgante). Decretó una excomunión de una semana de duración para aquellos que lo hicieran en la presencia de un obispo, un sacerdote o un diácono.

San Cirilo (siglo IV): un texto dudoso

¿Y San Cirilo? Por cierto, los promotores de la “comunión en la mano” generalmente no mencionan las evidencias que acabamos de exponer. En cambio, utilizan constantemente el texto atribuido a San Cirilo de Jerusalén, quien vivió en el siglo IV, al mismo tiempo que San Basilio.

El Dr. Henri Leclercq resume las cosas como sigue:

“San Cirilo de Jerusalén recomendaba a los fieles que cuando se presentaran a recibir la Comunión, debían tener la mano derecha extendida, con los dedos unidos, sostenida por la mano izquierda, con la palma en forma cóncava; y que en el momento en que el Cuerpo de Cristo era depositado en su mano, el comulgante debía decir: “Amén”.

Pero el texto continúa. También propone lo siguiente:

“Santifica tus ojos con el contacto del Cuerpo Sagrado … Cuando tus labios estén todavía húmedos, lleva tu mano a tus labios, y pasa tu mano sobre tus ojos, tu frente y tus otros sentidos, para santificarlos”.

Esta recomendación bastante original (¿o más bien supersticiosa? ¿irreverente?) llevó a los eruditos a cuestionar la autenticidad de dicho texto. Algunos piensan que tal vez hubo una interpolación, o que fue el sucesor del santo quien escribió tal cosa. No es imposible que este texto fuera realmente el Patriarca Juan, quien sucedió a Cirilo en Jerusalén. Pero este Juan era de dudosa ortodoxia. Sabemos todo esto por la correspondencia de San Epifanio, San Jerónimo y San Agustín.

Por lo tanto, a favor de la Comunión en la mano tenemos un texto de dudosa originalidad y de contenido cuestionable.

Y por el otro lado, tenemos testigos confiables, incluyendo a dos grandes papas, de que colocar la Sagrada Hostia en la boca del comulgante ya era común y ordinario en el siglo V.

¿CLERICALISMO?

¿No es una forma de clericalismo permitir al sacerdote tocar la Hostia y prohibírselo a los fieles? De ningún modo, pues a los sacerdotes sólo les estaba permitido tocar el Santísimo Sacramento en casos de necesidad. En efecto, aparte del celebrante de la Misa, nadie que recibiera la Comunión, aunque fuera sacerdote, podía hacerlo en la mano.

De tal modo que, en la práctica tradicional del Rito Romano, si un sacerdote estaba oyendo Misa (y no celebrando) y deseaba recibir la Sagrada Comunión, no lo hacía en sus propias manos: la recibía de otro sacerdote, en la lengua. Lo mismo sucedía con un Obispo. Lo mismo si se tratara de un Papa. Cuando San Pío X, por ejemplo, estaba en su lecho de muerte, en Agosto de 1914, y se le administró la Sagrada Comunión como Viático, no la recibió, y no le estaba permitido, en la mano: la recibió en la lengua de acuerdo a la ley y a la práctica de la Iglesia Católica. Esto confirma un punto fundamental: por principio de reverencia, la Hostia no debe tocarse innecesariamente.

Obviamente alguien debe distribuir el Pan

de Vida. Pero no es necesario hacer de cada hombre, de cada mujer y cada chico su propio “ministro de la Eucaristía” y multiplicar la manipulación torpe y chapucera y el peligro de que se caigan y se pierdan Fragmentos eucarísticos.

Aún aquellos cuyas manos fueron especialmente consagradas para tocar la Sagrada Eucaristía, particularmente los sacerdotes, no deben hacerlo sin necesidad.



R. P. Paul McDonald (Cura Párroco)

St. Patrick's Church
123 King Street, Pt. Colborne, Ontario
(L3K 4G3) Canada -
tel (905) 834-6426 / fax (905) 834-1215

fonte:Iota unum

EL SACRILEGIO DE LA COMUNIÓN EN LA MANO

En el año 1988, Estanislao Guaita, más conocido como “el Mago Negro” o “Poeta de Satanás” afirmó:


«Hemos de trabajar activamente para lograr que en los templos romanos SE COMULGUE DE PIE. El día que lo consigamos, nuestro triunfo está asegurado. »


Y Pablo Roca, masón grado 33 que por un tiempo estuvo infiltrado como canónigo en Perpignan, le contestó:

«Sería conveniente pasar rápidamente a una segunda fase, DANDO EL PAN EN LA MANO a esos antropófagos fanáticos. »


Al año siguiente añadió, refiriéndose a lo anterior:


«Con estos dos logros, el resto caerá como fruta madura: la Eucaristía será ya un simple banquete-símbolo de la filantropía universal. »


Los modernistas que han copado el Vaticano y las instituciones de la Santa Iglesia Católica desde el Concilio Vaticano II se hanpreocupado de una manera especial por extender la comunión en la mano.

Cuando un sacerdote da la Santa Hostia en la mano, o permite que la toquen manos no consagradas, sólo caben tres opciones:

a) O bien no cree en el dogma católico de la Transubstanciación, sino sólo en el dogma luterano de la “Consubstanciación”, que, a diferencia del dogma católico, cree que, tras la consagración, aunque Cristo esté presente en la Hostia con su Cuerpo, Alma, Sangre y Divinidad, aún quedaría parte de pan: las partículas sería sólo pan (¡!). Por eso no les importa que caigan al suelo.

b) O bien no cree en el dogma católico de la Transubstanciación, sino en alguno de los erróneos dogmas de otras sectas protestantes, como la transignificación: Según errores tan graves como éste, Cristo estaría presente sólo simbólicamente o, a lo sumo, espiritualmente, igual que en otras partes del mundo. Por tanto, no pasa nada porque se pierdan partículas de la hostia, ya que ahí NO ESTÁ CRISTO PRESENTE con su Cuerpo, Alma, Sangre y Divinidad.

c) O bien, en el peor de los casos, se trata de un anticatólico infiltrado (hoy sabemos que hay muchos que coparon la Iglesia para destruirla infiltrándose y haciéndose pasar por católicos) y sabe que Cristo está presente en todas y cada una de las partículas después de la consagración, pero pretende simplemente la destrucción del Santo Sacrificio de la Misa y el derribo de la Santa Iglesia Católica, Apostólica, Romana.

Todo ello explica el revuelo que se forma cada vez que el Papa pretende abrir la mano a los defensores de la Santa Misa Tradicional, la Misa que fue codificada para siempre por San Pío V y que constituye la Misa que SIEMPRE estuvo en vigor desde tiempos de los Apóstoles. Y no la falsa misa que se nos ha impuesto por la fuerza desde hace más de 30 años.

Ello explica también que los defensores de ese INSANO ARQUEOLOGISMO de dar la comunión en la mano MIENTAN DESCARADAMENTE intentando hacer creer a las gentes sencillas la mentira de que los primeros cristianos comulgaban en la mano.

¡Decir que los primeros cristianos cometían el SACRILEGIO de comulgar en la mano constituye una calumnia grave contra los primeros cristianos!

Además, pretender dar la comunión en la mano, no es más que una clara demostración de SOBERBIA por parte de quienes la impusieron.

Quien permite o acepta la comunión en la mano, no está en comunión con los santos de la Iglesia Católica, que jamás aceptaron la comunión en la mano: sólo está en comunión con el pueblo deicida y con su padre: Satanás.

Mendo Crisóstomo

TESORO DE LAS GRANDES UTILIDADES QUE SE GANA EN CELEBRAR Y OÍR MISA TRADICIONAL

1 – San Bernardo, hablando de las utilidades de la Misa, dice: Que más merece el que devotamente oye una Misa (en gracia de Dios), que si peregrinara la dilatada espaciosidad de todo el mundo, y que si diera a los pobres su hacienda: pero mucho más el que celebra.
2 – El mismo Santo dice: Que el que devotamente y en gracia oyere Misa merece tanto como si fuera peregrinando. y visitara todos los Lugares Santos de Jerusalén, y caminara la demás Tierra Santa.

La Santa Misa Tridentina es el compendio de las maravillas que Dios ha hecho con los hombres

3 – San Buenaventura, con otros muchos Padres, dice: Que la santa Misa es el compendio de las maravillas que Dios ha hecho con los hombres.

4San Agustín dice: Que si alguno oyere devotamente la Misa, alcanzará grandes auxilios para no caer en pecado mortal, y se le perdonarán sus defectos y pecados veniales e imperfecciones.
5 – En otro lugar dice: Que todos aquellos pasos que uno da para oír Misa, son escritos y contados por su Ángel y por cada uno le dará el Altísimo Dios un grandísimo premio en esta vida mortal y perecedera.
6 – Refiere el mismo Santo: Que el oír devotamente Misa y ver el Santísimo Sacramento, ahuyenta al demonio del pecador.
7 - . Mas adelante refiere: Que al que oyere Misa entera no le faltará el sustento necesario y alimento para su cuerpo.
8 – El propio Santo dice: En aquel día que alguno viere en la Misa el Cuerpo y Sangre de Jesucristo, se le conservará la luz de la vida.

El Ángel de la Guarda toma nota de todos los pasos que uno da para asistir a Misa Tradicional

9 - En otro lugar continúa diciendo: Que mientras uno oye Misa no pierde el tiempo, sino que gana mucho, por muy dilatado que el sacerdote se esté en el sacrificio de la Misa.

10 – Mi gran Padre San Agustín, hablando con los que fueran muy devotos de las benditas almas del purgatorio, dice estas breves palabras: Quien por los difuntos oye Misa y ora, por sí propio trabaja: así el que ofrece por las almas lo que reza, por sí propio trabaja.
11San Anselmo dijo: Que más vale una Misa oída en vida, que mil dichas por la misma persona después de su muerte.
12 – El mismo Santo dice: Que una Misa sobrepuja y accede la virtud de todas las oraciones en cuanto a la remisión de la culpa y pena.

El que asiste a Misa Tradicional, en ese día se librará de muy grandes peligros y numerosos males

13 – En otro lugar dice: Que oír devotamente una Misa en vida o dar alguna limosna para que se celebre, aprovecha más que dejar para celebrarlas después de su muerte.
14 – San Gregorio dijo: Que el que devotamente oyere Misa, en aquel día se librará de muy grandes peligros y muchos males.
15 – En otro lugar dice: Porque ningún sacrificio hay en todo el mundo por el cual las almas de los difuntos con mayor presteza salgan y se libren de las penas del purgatorio, que por la sacratísima oblación y santo sacrificio de la Misa, como sienten los teólogos.

La Misa Tridentina es "el mayor bien que se puede ofrecer por las almas para librarlas y sacarlas del purgatorio"

16 – El mismo santo dice: Que la pena de los vivos y de los difuntos se suspende mientras se celebra la Misa y principalmente en las almas de aquellos por quienes con especialidad el sacerdote ruega, ora y dice la Misa.

17 – Continúa el mismo Santo diciendo: Que por las Misas oídas y dichas con devoción, los pecadores se convierten a Dios, las almas se libran de las penas que por sus pecados merecían en el purgatorio. y los justos se conservan en el camino rectísimo de la justificación.
18 – Por último, dice el mismo San Gregorio: Que por las Misas que en la Iglesia se celebran, se convierten los infieles a la fe de Cristo, las almas de las penas del purgatorio vuelan al cielo y los Justos se afirman en la gracia de Dios.
19 – San Jerónimo dice: Que las almas que están en la penas del purgatorio, por las cuales el sacerdote ora y ruega en la Misa, no padecen ningún tormento mientras que el santo sacrificio de la Misa se celebra y dice por ellas.
20 – El mismo Santo dijo: Que por cualquier Misa con devoción celebrada y oída salen muchísimas almas de las penas del purgatorio, y a las otras que quedan en él se les disminuyen las muchas penas que allí padecen.

Salvo la Misa Tridentina, ningún otro sacrificio posee poder por el que "las almas de los difuntos con mayor presteza salgan y se libren de las penas del Purgatorio"

21San Alberto el Magno dice: Que el santo sacrificio de la Misa está tan lleno de misterios como el mar está lleno de gotas, como el sol de átomos, el firmamento de estrellas y como el cielo empíreo de muchísimos Ángeles.

22 – En otro lugar (Serm. 145) dice: Que el que en la Misa contemplare la Pasión y muerte de Jesús, merecerá más que si anduviese peregrinando a pie descalzo a los Lugares Santos de Jerusalén, y ayunara a pan y agua un año, y se azotara hasta derramar sangre de sus venas. y rezara trescientas veces el Salterio.
23San Cipriano dice: Que el santo sacrificio de la Misa es medicina para sanar las enfermedades, y holocausto para purgar las culpas.
24 – San Juan Crisóstomo dice: Que la celebración de la Misa en cierta manera, vale tanto cuanto vale la muerte de Cristo en la cruz.

La Santa Misa Tradicional vale tanto como el Sacrificio de Cristo en la Cruz

25 - Inocencio Papa dice: Que por la virtud del sacramento de la Misa todas las virtudes se aumentan y se acrecienta la gracia.

26 - Juan Bautista Mantuano dijo: Aunque Dios me diera cien lenguas, y con ellas una voz de acero que nunca se me gastara, no sería posible declarar y manifestar las utilidades, gracias, privilegios y grandes provechos que se ganan con asistir y oír Misa en gracia.
27 - San Bernardino de Sena dice: Que la Misa es el mayor bien que se puede ofrecer por las almas para librarlas y sacarlas del purgatorio y llevarlas a gozar de su santísima gloria.

La Misa Tradicional está tan llena de misterios como el mar está lleno de gotas o el firmamento de estrellas

28 – San Lorenzo Justiniano dice: Más agrada al Altísimo Dios el sacrificio de la Misa, que los méritos de todos los Ángeles.
29 - El Venerable Beda dice: Que si una mujer encinta oyere Misa, podrá esperar grandes auxilios en los dolores de su parto.
30 – Eugenio Papa dice: Que más aprovecha para la remisión de la culpa y pena oír una Misa, que todas las oraciones de todo el mundo.
31 – El Concilio de Trento: Que por el santo sacrificio de la Misa se aplaca a Dios, y concede la gracia y don de la penitencia.

Es imposible manifestar con palabras las grandes utilidades, gracias, privilegios y grandes provechos que se ganan con la Misa Tradicional

32 – El santo sacrificio de la Misa, dice San Francisco de Sales, es el corazón de la devoción, el alma de la piedad y el centro de la Religión.
33 - Concluyendo, dice el Doctor Angélico Santo Tomás de Aquino: Que los efectos que causa el santo sacrificio de la Misa y el oírla, son los siguientes:

Resiste a los malos pensamientos.

Destruye los pecados.

Mitiga el aguijón de la carne.

Da fuerzas al alma para batallar contra los enemigos.

Perdona los pecados veniales.

Purifica, limpia y purga el corazón.

Alienta a obrar bien.

Aumenta la castidad.

Acrecienta el fervor de la caridad.

Da fuerzas para sufrir las cosas adversas y llena el alma de todas las virtudes.

Y, en fin, por decirlo de una vez, cuantos frutos, gracias, privilegios y dones recibimos de la mano del Altísimo Dios, todos son por la sagrada muerte y Pasión de Nuestro Señor Jesucristo, la cual se representa en el Sacrificio de la Misa.

fonte:Iota unum

Entrevista com Pe. Gabriele Amorth (Exorcista)

O Revmo. Pe. Gabriele Amorth, da Pia Sociedade de São Paulo, muito apreciado na Itália por seus livros sobre Nossa Senhora e sua atividade jornalística - seu programa na Radio Maria peninsular conta com 1.700.000 ouvintes -, tornou-se mundialmente conhecido com o lançamento de sua obra Um exorcista conta-nos, em 1990. Tal obra alcançou notável êxito editorial na Itália, tendo sua tradução portuguesa obtido várias edições. A partir de então, a mídia internacional vem focalizando a atuação desse sacerdote, nomeado Presidente da Associação Internacional dos Exorcistas.



Solicitadíssimo por inúmeras pessoas necessitadas de amparo contra as insídias diabólicas, o Pe. Amorth exerce intenso e extenuante trabalho apostólico. Mesmo assim, marcou um horário para receber nosso enviado especial, Sr. Nestor Fonseca, a quem acolheu amavelmente, juntamente com o fotógrafo, Sr. Kenneth Drake, na Casa-Mãe da Pia Sociedade de São Paulo, na Cidade Eterna, no dia 26 de junho último. E durante aproximadamente duas horas foi respondendo, com a segurança de um zeloso e experimentado exorcista, às múltiplas e complexas questões que lhe foram sendo apresentadas. Abaixo transcrevemos partes da substanciosa entrevista.



* * *

Catolicismo - Todas as pessoas sofrem as insídias e as tentações diabólicas, acontecendo de uma mesma tentação voltar a se repetir muitas vezes. Podemos dizer que tal tentação torna-se um estado de perseguição do demônio?

Pe. Amorth - Devemos distinguir a ação ordinária da ação extraordinária do demônio. A ação ordinária é a de tentar-nos. Por conseguinte, todo o campo das tentações pertence à ação ordinária diabólica à qual todos somos sujeitos e o seremos até a morte. A tal ponto somos sujeitos a essas tentações, que Jesus Cristo, fazendo-se Homem, aceitou ser tentado por Satanás, não apenas nas três tentações do deserto, mas durante toda a sua vida, como também ocorreu com Maria Santíssima. Isto porque a tentação faz parte da condição humana. Esta é a ação ordinária do demônio, como dizia o Catecismo de São Pio X, “por ódio a Deus, [o demônio] tenta o homem ao mal”. Ou seja, por ódio a Deus, o demônio gostaria de arrastar-nos todos para o inferno.

A ação extraordinária, por sua vez, é uma ação rara. É aquela na qual o demônio causa distúrbios particulares. Portanto, não se trata de simples tentação. Distúrbios particulares que podem chegar à possessão diabólica.


Catolicismo - Que tipos de distúrbios podem ocorrer? V. Revma. poderia classificá-los e, ao mesmo tempo, dar as razões da existência de tais distúrbios?

Pe. Amorth - --- Não existem dois casos iguais. Já fiz mais de 40 mil exorcismos. Entendamo-nos. Não a 40 mil pessoas, pois em muitas delas eu fiz centenas e centenas de exorcismos. Pois livrar uma pessoa do demônio, geralmente, constitui um trabalho MUITO lento.

Como escrevi em meu livro Um exorcista conta-nos, fico bastante contente quando uma pessoa se livra do demônio, após quatro ou cinco anos de exorcismos, com a média de um exorcismo por semana. Conheço pessoas que ficaram livres do demônio após 12 ou 14 anos de exorcismos seguidos. Portanto, muitos exorcismos feitos à mesma pessoa.

Uma pessoa pode levar vida normal com sofrimentos, de maneira que aqueles com os quais convive nem se dêem conta de que está possessa. Apenas quando sobrevêm os momentos de crise, então ela se comporta de uma maneira inteiramente anormal, não podendo cumprir seus deveres de trabalho, de família, sem excessiva dificuldade. Em alguns casos, a pessoa pode ser assaltada pelo demônio, digamos, 24 horas ao dia. Em tal caso, a pessoa não pode fazer nada. Mas são casos raríssimos.

Normalmente o demônio apenas em certos momentos investe contra a pessoa e se manifesta, sobretudo quando é obrigado a fazê-lo durante o exorcismo.


Catolicismo - E qual é a causa para que o demônio permaneça mais ou menos tempo na mesma pessoa?

Pe. Amorth - A expulsão do demônio depende de uma intervenção extraordinária de Deus. Ou seja, cada expulsão do demônio constitui um verdadeiro milagre. E Deus pode praticá-lo a qualquer momento. Nós, exorcistas, podemos prever, através de algo que nos oriente, quanto tempo ser-nos-á necessário para expulsar o demônio de uma pessoa. Por exemplo, uma criança. É mais fácil expulsar o diabo de uma criança que de um adulto. O mesmo passa-se em relação a uma pessoa que nos procura logo após ter sido possuída, uma vez que o demônio ainda não teve tempo de deitar raízes naquela pessoa. O primeiro exorcismo fala em “erradicar e expulsar o demônio”.

Ao contrário, torna-se muito mais difícil quando sou procurado por pessoas de 50, 60 anos, e ao fazer-lhes exorcismos falando com o demônio - pois eu falo diretamente com o demônio quando a pessoa está endemoninhada -, descubro que às vezes a pessoa era criança ou ainda se encontrava no próprio seio materno quando sofreu os primeiros ataques do Maligno.


Catolicismo - V. Revma., há pouco, referindo-se à expulsão do demônio de um possesso, disse que ela constitui sempre uma intervenção extraordinária de Deus...

Pe. Amorth - Certo. A libertação de uma pessoa da ação do demônio constitui sempre uma intervenção extraordinária de Deus. Aliás, tenho disso um exemplo, ocorrido na semana passada. Um caso muito difícil de possessão diabólica e eu tinha razões suficientes que levavam a prever muitos anos de exorcismos para se libertar aquela alma das garras do demônio.

Acontece que tal pessoa foi ao Santuário de Lourdes, na França, tomou banho na piscina, acompanhou a procissão do Santíssimo Sacramento, rezou muito. Resultado: um milagre! Voltou para casa completamente livre da possessão.


Catolicismo - V. Revma. poderia dar uma explicação a nossos leitores, ainda que sucinta, da necessidade do exorcismo e dos exorcistas?

Pe. Amorth - O exorcismo é constituído de várias orações oficiais feitas em nome da Igreja, e Deus ouve essas orações. Com efeito, existem tantas razões para isso! O exorcismo depende muito das causas que determinaram a possessão diabólica, uma vez que estas exercem muita influência sobre o possesso. Dou-lhe um exemplo simples.

Se uma pessoa se consagrou a Satanás e fez o pacto de sangue com ele, é fácil entender que ela praticou um ato voluntário de doação de si mesma ao Maligno. Então, libertar tal pessoa torna-se muito mais difícil, faz-se necessário muito mais tempo do que o empregado para libertar um inocente, que foi vítima de um malefício causado por outra pessoa.


Catolicismo - Pelo que V. Revma. afirmou acima, o exorcismo não constitui o único modo de uma pessoa fazer cessar a possessão. Haveria outras? Porque com a atual dificuldade em encontrar exorcistas…

Pe. Amorth - Pode-se libertar da possessão com o exorcismo, que é uma oração oficial da Igreja, mas reservada aos exorcistas - pouquíssimos, quase inencontráveis. Outra forma, aberta a todos, são as orações de libertação. No final de meus livros eu acrescento orações de libertação que sugiro. As orações mais eficazes são as de louvor, glória a Deus. Assim nós também muitas vezes, nos próprios exorcismos, recitamos o Credo, o Glória, o Magnificat, Salmos, trechos da Bíblia, o Evangelho em que Jesus liberta os endemoninhados. Elas têm grande eficácia.


Catolicismo - Os demônios têm nomes?

Pe. Amorth - Quando constringidos pelo exorcista a dizer seus nomes, costumam apresentá-los. Os que têm  nomes bíblicos ou de tradição bíblica, são demônios fortes e é muito mais trabalhoso exorcizá-los. Continuamente dão nomes como Satanás, Asmodeu, Lilite, denominações igualmente importantes. O nome Lúcifer é de tradição bíblica e não um nome bíblico. Ou seja, nós o atribuímos à Bíblia, mas esta não cita Lúcifer. Encontramos freqüentemente um demônio de nome Zabulom. O nome Zabulom, encontramo-lo na Bíblia, mas nunca como demônio. Zabulom é uma das 12 tribos de Israel. Há um demônio, porém, que tomou posse desse nome e é um demônio fortíssimo.

Encontramos nas Sagradas Escrituras o demônio Asmodeu. Deparo-me muitíssimas vezes com ele, porque é o demônio que destrói os casamentos. Ele rompe os matrimônios ou os impede. É tremendo!

Uma pessoa possuída ou possessa, in genere, pode estar dominada por muitos demônios. Temos um exemplo no Evangelho, quando Nosso Senhor interroga os endemoninhados de Gerasara e pergunta: “Como te chamas?” E o demônio responde: “legião”, porque são muitos.

Lembro o caso de um demônio fortíssimo que possuía uma freira, uma possessão tremenda (às vezes, são vítimas que se oferecem pela conversão dos pecadores e sofrem esta espécie de possessão). Quando eu lhe perguntava o número, respondia-me: “Milhares!” “Milhares!” “Milhares!”


Catolicismo - A TV, de um modo geral, com programas incentivadores de práticas de magia e espiritismo, bem como desagregadores das tradições cristãs e da família, têm colaborado ponderavelmente para o incremento do satanismo? E o rock satânico, tem concorrido para a disseminação do poder do demônio?

Pe. Amorth - Quando foi inventada a televisão, o Padre Pio ficou furioso. E a quem lhe dizia que se tratava de uma magnífica invenção, ele respondia: “Verá que uso farão dela!” Com efeito, a TV é corrupção da juventude e igualmente dos velhos! Ouso acrescentar: é também a corrupção dos padres, dos sacerdotes e das freiras. Com os espetáculos contínuos de sexo, de horror, de violência... A Internet é ainda pior, a Internet é ainda pior, repito.

Certa vez, ao fazer um exorcismo, falando com o demônio, ele dizia: “A televisão, fui eu que a inventei!” Eu afirmava: “Não! Tu és um mentiroso! A televisão é uma grandíssima invenção do homem. Tu inventaste o mau uso dela, a fim de corromper as pessoas”.

Todos sabemos que existe o nudismo. Todos sabemos que haverá [já houve, em Roma], dentro de alguns dias, uma manifestação de homossexuais! Uma demonstração do vício, o pecado que isso representa! Ali está, não há dúvida, a ação do demônio.

No caso acima, existe a atividade ordinária do demônio de tentar o homem, mas também a atividade extraordinária do demônio, que se serve da ocasião para possuir as pessoas que promovem essas coisas.

Quanto ao rock satânico, é tremendo. Pode conduzir à possessão diabólica porque ensina o culto a Satanás. E pouco a pouco, através do culto a Satanás, chega-se a ser possuído por ele. Satanás é esperto, introduz-se sem nunca fazer-se sentir. Pode-se começar com simples jogos de cartas, de tarôs, e, através dos jogos, saber se vai ganhar na loteria, adivinhar acontecimentos, doenças de amigos. E, pouco a pouco, vai-se sendo possuído pelo demônio. O diabo age assim: atua sem se fazer sentir...


Catolicismo - As doutrinas marxistas e sua aplicação concreta contribuem, de modo considerável, para a difusão do satanismo na sociedade contemporânea?

Pe. Amorth - Sim. Tenhamos presente que assim como o demônio pode possuir uma pessoa, pode igualmente possuir uma classe de pessoas, pode assumir o governo de uma nação.

Exemplifico. Estou convicto de que Hitler, Stalin, eram possuídos pelo demônio e que o nazismo - em massa - era possuído pelo Maligno. Auschwitz, Dachau: não podem ser explicadas as atrocidades cometidas nesses lugares sem se cogitar numa perfídia verdadeiramente diabólica. E não há nenhuma dúvida de que o demônio influiu muitíssimo no mundo cultural. O demônio quer distanciar o homem de Deus.

Por outro lado, tivemos pela primeira vez na História um fenômeno profetizado em Fátima - 1917, 13 de julho -, a aparição mais importante de Nossa Senhora em Fátima, aquela na qual encontram-se os segredos e em que Nossa Senhora fez ver o inferno. Nessa ocasião, entre outras coisas, profetizou: “Se não obedecerem minhas palavras, a Rússia espalhará seus erros pelo mundo”. Nunca aconteceu que o povo tivesse sido instruído para o ateísmo. Em Moscou, entretanto, existia uma Universidade do ateísmo, na qual se formavam os participantes do Partido e se ensinava como atuar para destruir a religião em uma nação religiosa. Jamais, no passado da humanidade, ensinou-se o ateísmo. Foi uma novidade de nosso século, devido ao comunismo que espalhou o ateísmo por todo o mundo.


Catolicismo - A falta de fé seria a principal e mais profunda causa do aumento do poder satânico no mundo atual?

Pe. Amorth - Sempre. É matemático. Examinando toda a história do Antigo Testamento, a história de Israel, quando esta abandona Deus, entrega-se à idolatria. É matemático, quando se abandona a Fé, entregamo-nos à superstição. Isto aplica-se, em nossos dias, a todos nós do mundo ocidental.

Tomem as velhas nações da Cristandade medieval. A católica Itália, a França, a Espanha, a Áustria, a Irlanda, que uma vez foram nações cujo catolicismo era forte. Agora o catolicismo tornou-se fraquíssimo. Na Itália, de 12 a 14 milhões de italianos freqüentam atualmente sessões de bruxaria e cartomantes. Há no país aproximadamente 65.000 bruxos e cartomantes, muito mais que o número de sacerdotes.

Existem também na Itália de 600 a 700 seitas satânicas. E 37% da juventude italiana participaram algumas vezes de sessões espíritas, acreditando ser um mero jogo...

Um movimento dirigido por um sacerdoteensina aos pais como falar com seus filhos falecidos... Isto é espiritismo puro. Em outros tempos o espiritismo exercia-se através de um médium em estado de transe, e omédium evocava a pessoa.

O espiritismo consiste em evocar um defunto para interrogá-lo e obter dele respostas. Agora não é mais necessária a presença do médium, pois pratica-se o espiritismo através do gravador, do televisor e daInternet... Os dois meios mais usados são gravadores e escritura automática. A página mais lida dos jornais é o horóscopo... e os quotidianos não são comprados pelos analfabetos. São os industriais, os políticos, que não tomam decisões sem antes ouvir um bruxo. Ou seja, sempre que diminui a Fé, aumenta a superstição.

Por exemplo, faz-se um referendum na Itália para a defesa da família, vence o divórcio; faz-se um referendum em defesa da vida, vence o aborto. E isto na católica Itália... Não nos espantemos, Satanás é poderoso. Nosso Senhor o chama por duas vezes “Príncipe deste Mundo”. São Paulo o chama “Deus deste mundo”. São João diz: “Todo mundo jaz sob o poder do Maligno”. E quando o demônio tenta Nosso Senhor, leva-O ao alto do monte, fá-Lo ver os reinos da Terra, e diz: “São meus, e os dou a quem quero e se tu te ajoelhares diante de mim...” . Jesus não lhe responde: “Tu és um mentiroso, todos os reinos são de meu Pai. É Ele quem dá a quem quiser”. Não, não. A Escritura diz: “Tu ajoelhar-te-ás somente ante teu Deus”. Nosso Senhor não contradiz o demônio.

Hoje tantos ajoelham-se diante de Satanás para obter sucesso, prazer, riquezas - as três grandes paixões do homem! E o demônio oferece o sucesso, o prazer, a riqueza, mas sempre unidos a terríveis sofrimentos. Vemos o sucesso, vemos o dinheiro. Imaginamos que aquela pessoa é feliz. Não é verdade, pois o demônio só pode praticar o mal. Por conseguinte, as pessoas que se entregam ao demônio têm o inferno nesta vida e na outra. Aqui um inferno dourado, mascarado de sucesso, e depois... o fogo eterno!


Catolicismo - Qual a influência do chamado progressismo católico nessa decadência da virtude teologal da fé?

Pe. Amorth - Hoje, infelizmente, existem teólogos e exegetas que negam até mesmo os exorcismos de Nosso Senhor. No meu último livro -Exorcismos e Psiquiatras - dedico um capítulo aos exorcistas franceses; apenas cinco de um total de 105 crêem e fazem exorcismos, os outros... não crêem neles. Em um de seus congressos, convidaram para falar exegetas que negam os exorcismos de Nosso Senhor. Afirmam eles tratar-se de uma linguagem apenas cultural e que o Redentor adaptava-se à mentalidade da época, mas que, na verdade, aquelas pessoas eram apenas loucas e não possessas.

Essas prédicas de exegetas influíram nos espíritos dos Bispos, dos padres etc.


Catolicismo - Quais as razões que levam Bispos católicos a se desinteressarem inteiramente da temática demônio, abandonando assim os fiéis à ação preternatural, crescente nos dias atuais?

Pe. Amorth -- Não há razão para se impressionar com minha resposta. No Evangelho, Nosso Senhor diz: “O demônio é fortíssimo”. Isto está muito claro. É fortíssimo e conseguiu, com sua habilidade, fazer-nos crer que [ele] não existe, coisa que mais lhe agrada. Porque pôde realizar isso nestes séculos - pois já faz três séculos que faltam exorcistas. E isso explica meu combate aos Bispos, aos padres que não crêem na ação do demônio. Eu os critico fortemente.

Julgo que 90% dos padres e dos Bispos não crêem na ação extraordinária do demônio. Talvez existam alguns! TALVEZ, TALVEZ. No Concílio Vaticano II, alguns Bispos já afirmavam que não existia!... Durante o Concílio, hein! Diante da Assembléia Conciliar! Repito: tenho por certo que 90% dos Bispos e sacerdotes não crêem na ação extraordinária do demônio.

Razão pela qual há três séculos, na Igreja latina, verifica-se uma escassez espantosa de exorcistas. Na Alemanha, nenhum! Na Áustria, nenhum! Na Suíça, nenhum! Na Espanha, nenhum! Em Portugal, nenhum! Quando eu digo “nenhum”, não estou afirmando que não existam um, dois, mas de tal maneira não são encontrados, que os considero como inexistentes.

Em uma cidade européia, importante centro de peregrinação, temos uma livraria Paulina. Quando lá estive, dei-me conta, através de um livreiro amigo, que dispunham de meu livro na livraria, mas escondido. “Os Bispos disseram-nos para tê-lo escondido, e não expô-lo! De não expô-lo!”

Por outro lado, há muitos Bispos que não nomearam exorcistas. Um Prelado famoso - o Cardeal Todini, que foi Arcebispo de Ravena -, numa transmissão televisiva jactou-se de nunca ter nomeado exorcistas! Esta, infelizmente, é a situação na qual nos encontramos.


Catolicismo - V. Revma. baseia-se em alguma escola espiritual, em algum Santo, para tomar uma posição tão louvável quanto destemida?

Pe. Amorth - Eu procuro seguir a linha iniciada por um santo espanhol, o Beato Francisco Palau, carmelitano, que já em 1870 veio a Roma falar sobre o exorcismo com o Papa Pio IX. Voltou depois a Roma durante as sessões do Concílio Vaticano I, para que se tratasse da necessidade de exorcistas. Com a interrupção daquele Concílio em razão da tomada de Roma, o assunto sequer foi levantado.


Catolicismo - Pe. Amorth, que conselho V. Revma. poderia dar-nos e a nossos caros leitores para nos precavermos contra eventuais malefícios (macumbas, por exemplo) que se queiram fazer para nos prejudicar?

Pe. Amorth - O conselho número um consiste em ter fé. Depois, viver na graça de Deus. Se se vive em estado de graça, está-se protegido, é mais difícil que a macumba nos atinja. Porém, se se é realmente atingido, é necessário recorrer-se aos exorcismos, a muitas orações, a muitos sacramentos e, com a graça de Deus, se é libertado. Mas pode ser que Deus permita que se continue no estado de possessão, para o bem espiritual da própria pessoa. Assim, São João Crisóstomo afirma que o demônio, malgrado ele próprio, é o grande santificador das almas…

(trechos retirados de www.lepanto.com.br)