quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

DIFUSÃO DA SANTA MISSA GREGORIANA NO MUNDO.

Mais Sobre a Missa Tridentina na Basílica de São Pedro.


 
Nossos irmãos da Juventutem Argentina disponibilizaram mais imagens da primeira Missa Tridentina na Basílica de São Pedro depois de 40 anos. Mons. Raymond Burke organizou um belíssimo ritual. As fotos falam por si, e estão por novos ângulos, o que nos dá a dimensão e magnitude dos número de sacerdotes, religiosos e fiéis. Gostaria que meus leitores atentassem para a foto da elevação. Magnifíco!











(Infelizmente os Padres e Bispos que usam do Rito Novo deixaram de lado este belíssimo momento da Elevação. Nada é mais belo que este sublime momento, que comovia santos do gabarito de Padre Pio e do qual muitos pagãos tremiam de pavor diante da magnitude)


(A Mesa da Comunhão e a Comunhão de Joelhos ao chão, numa demonstração inequívoca de devoção e adoração.)

____________
O Patrimônio Litúrgico da Igreja é o seu mais precioso depósito, de forma que os fiéis terão ou não terão fé na medida que a liturgia é ou não é bem celebrada.

 

Vésperas Pontificais, Benção Solene e Missa Tridentina com Dom Rifan em Connecticut.

 
Bispo Fernando Arêas Rifan em St. Mary Church - Norwalk, Connecticut

Solene Vésperas







Benção do Santíssimo.










Missa Tridentina.







Dom Rifan: A Missa Tridentina "Expressa Melhor" a Sacralidade do que a Missa Nova

quinta-feira, 21 de maio de 2009 |
Entrevista com Dom Fernando Arêas Rifan

Por Alexandre Ribeiro

SÃO PAULO, terça-feira, 19 de maio de 2009 (ZENIT.org).- O bispo da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney (Campos, Brasil), Dom Fernando Arêas Rifan, considera que a permissão universal de Bento XVI para se celebrar a missa antiga (chamada também de missa tridentina) promove a paz litúrgica e beneficia tanto tradicionalistas como progressistas.

A Adminstração Apostólica São João Maria Vianney foi criada por João Paulo II em 2002. É uma diocese de caráter pessoal, não territorial, fundada após diálogo com fiéis tradicionalistas que eram numerosos na região.

Nesta entrevista a Zenit, Dom Fernando Rifan fala sobre o caráter sagrado da liturgia.

–Poderia explicar a diferença entre os termos “sagrado” e “profano”?

Dom Fernando Arêas Rifan: Um dos motivos pelos quais nós conservamos e amamos a liturgia romana na sua forma antiga –que é chamada atualmente de forma extraordinária do rito romano–, é exatamente porque ela expressa bem o caráter sagrado da liturgia. Não que a outra não expresse, mas esta expressa de modo mais claro. Como, aliás, acontece com a diferença entre os vários ritos. Participei recentemente, ao lado de outros bispos, da Missa no rito maronita. O que os bispos mais admiraram foi o respeito e o caráter sagrado que se expressa naquele rito oriental. São modos de expressar a sacralidade, podemos dizer, o caráter vertical da liturgia, de nós para Deus, e não apenas o horizontal, que seria de homem para homem.

A liturgia é algo sagrado. Portanto, algo que nos fala de Deus. É interessante que qualquer pessoa sabe disso. Uma das coisas mais tocantes da história do Brasil foi aquela passagem da carta de Pero Vaz de Caminha, quando ele narra a primeira missa no Brasil. Ele conta que os portugueses chegaram, os padres formaram o altar, prepararam o órgão e começou a missa. Os índios foram chegando e começaram a imitar os gestos dos portugueses. Um detalhe interessante é que durante a missa chegou um outro grupo de índios. Um índio do primeiro grupo, que já estava ali, quando certamente interrogado por um índio do segundo grupo sobre o que estava acontecendo, apontou para a missa e apontou para o céu. Para mim este é o melhor comentário sobre a missa. Apontou para a missa e apontou para o céu: quer dizer, está-se passando a comunicação da terra com o céu. Está-se fazendo uma coisa sagrada. Esse caráter sagrado é que a gente não pode deixar perder na liturgia.

–Poderia dar exemplos de como se expressa o caráter sagrado?

Dom Fernando Arêas Rifan: O latim, por exemplo, que nós conservamos na liturgia, mas não em tudo, já que as leituras e os cânticos são em português. O latim que se conserva na liturgia é exatamente para preservar o caráter sagrado, para que todo mundo sinta que ali se passa algo que não é comum no dia-a-dia. É algo diferente. Por isso que a língua é sagrada. Aliás, nas grandes religiões também se usa uma língua diferente. No rito maronita, por exemplo, a consagração é em aramaico. Não é a mesma língua que você fala. Até em outras religiões há uma língua sagrada. Não é a língua comum. Então a liturgia nessas religiões tem uma outra língua. Mesmo o Hino Nacional brasileiro não é no linguajar que se usa a cada dia. Mostra que ali há algo sagrado, é o hino da pátria. Não se precisa entender cada palavra. Precisa entender que é algo sagrado que acontece.

A língua, os gestos, as inclinações, as genuflexões, os símbolos, os panos, as toalhas, tudo tem de exprimir um caráter sagrado. Você não usa uma toalha qualquer. É uma toalha diferente. O espaço celebrativo é diferente. Os cânticos são diferentes. Então não se pode usar aquilo que é comum, profano. A não ser que seja santificado, digamos. O pão, por exemplo, você come; mas o pão eucarístico é diferente. É por isso, por exemplo, que existe o ofertório: a retirada de algo do uso comum que se coloca para uso litúrgico. Assim também com a bênção. Você consagra algo para uso mais sagrado. As vestes sacerdotais, o modo de falar. Outro exemplo: o sermão não é um discurso político, não é para ficar contando piada, não é algo reles. Você está ali para ouvir a palavra de Deus. O “terra a terra” você já ouve toda hora. Para que você precisa disso na Igreja?

–O que o senhor chama de “terra a terra” tem a ver com o termo “profano”?

Dom Fernando Arêas Rifan: “Profano” vem do latim “pro fanum”, em frente ao templo, fora do templo, não sagrado. Por exemplo, a Igreja diz que o instrumento por excelência a ser usado na liturgia é o órgão de tubos. Ele tem um som que o nosso subconsciente já se acostumou como algo sagrado. A Igreja põe como modelo do canto religioso o canto gregoriano. Porque é um canto em que predomina a oração cantada. A oração de melodia com pouca coisa de harmonia e quase nada de ritmo. Nas músicas modernas, por exemplo, bem profanas, tem-se a predominância do ritmo sobre a melodia e sobre a harmonia. Isso já mostra o caráter profano da música. Ela pode ser boa em outro lugar. É como dizia o próprio cardeal Ratzinger: há muita gente que confunde a igreja com o salão paroquial. Há coisas que você pode fazer no salão paroquial, mas não na igreja. Eu, por exemplo, toco acordeão. Toco música popular. Mas não na igreja. Eu toco no salão paroquial, com as crianças, na quermesse, onde as crianças tocam pandeiro, tamborim. Na igreja é o órgão. É preciso que se ressalte bem o caráter religioso, sagrado, ou seja, a sacralidade na Igreja. Na liturgia há os tempos de silêncio, porque o silêncio é algo bem respeitoso. Na Igreja não se aplaude, como se aplaude em um comício. O silêncio é tão respeitoso que já diz tudo. Não precisa ficar aplaudindo.

Nós preferimos a liturgia tradicional por tudo isso. Mas em qualquer liturgia há que se guardar o caráter religioso, sagrado, e não cair na coisa profana. O próprio Papa João Paulo II lamenta isso na Encíclica Ecclesia de Eucharistia: “às vezes transparece uma compreensão muito redutiva do mistério eucarístico. Despojado do seu valor sacrifical, é vivido como se em nada ultrapassasse o sentido e o valor de um encontro fraterno ao redor da mesa” (n. 10). Ou, como disse Bento XVI na carta aos bispos apresentando o Motu Próprio Summorum Pontificum, em muitos lugares, não se atendo às prescrições litúrgicas, consideram-se “autorizados ou até obrigados à criatividade, o que levou frequentemente a deformações da Liturgia ao limite do suportável”. Palavra infelizmente verdadeira: liturgia levada ao limite do suportável! E o Papa acrescenta: “Falo por experiência, porque também eu vivi aquele período com todas as suas expectativas e confusões. E vi como foram profundamente feridas, pelas deformações arbitrárias da Liturgia, pessoas que estavam totalmente radicadas na fé da Igreja”.

–Há um renovado interesse pela liturgia tradicional?

Dom Fernando Arêas Rifan: Muitos padres novos querem aprender a liturgia na forma antiga. Há dois anos eu participei de um congresso em Oxford, na Inglaterra, promovido por grupos locais, para ensinar aos padres a liturgia tradicional. Foi aberto pelo arcebispo de Birminghan. Na missa, ele falou: ‘vocês todos estão aqui para aprender a forma antiga do rito romano. Vocês vão voltar para suas paróquias e celebrar o rito normal, de Paulo VI, mas vão celebrar melhor, porque, aprendendo o rito tradicional, aprenderão mais sacralidade, a rezar com mais devoção, e isso vai ajudá-los’.

O Papa quis isso. Quando ele permitiu a missa tradicional para o mundo todo, na forma extraordinária do rito romano, ele quis exatamente isso: a paz litúrgica, que um beneficiasse o outro. O rito tradicional pode se beneficiar do rito novo na maior participação que este traz; por outro lado, o rito novo vai aprender com o rito antigo a característica de mais sacralidade.

Depois dessa paz litúrgica que o Papa quis entre os dois ritos, para que um beneficie o outro, tem havido muita procura por sacerdotes. Nós mesmos fizemos um DVD para ensinar o rito tradicional. Muitos padres têm aprendido, muitos bispos têm incentivado nas suas dioceses. Acho que isso é muito importante. Conservar a liturgia tradicional como forma de riqueza da Igreja, uma forma litúrgica de expressar os dogmas eucarísticos e o respeito. Não se trata de confronto, de briga, nada disso. É um modo da Igreja, legítimo, aprovado pela Igreja, sem causar nenhum detrimento à comunhão. Evita divisões. O Bispo local patrocinando a Missa no rito tradicional, colocando-a em suas igrejas com sacerdotes regulares e sob sua jurisdição, evita que alguns católicos caiam na tentação de querer ir buscá-la em grupos separados ou cismáticos. O Bispo poderá dizer: “Nós temos aqui, porque ir buscar a Missa no rito romano antigo em outro lugar?”
Fonte: Zenit

Missa Tridentina no Priorado do Mosteiro de São Bento em Pouso Alegre (MG) e Brasão de Armas

 
Tenho a honra de ser o mestre de armas de S. Revma. Dom Bento de Lyra Albertin, OSB. Este sacerdote é o Primeiro Prior Conventual do Mosteiro de São Bento em Pouso Alegre - Minas Gerais - e cavaleiro ordenado da Ordem Equestre do Santo Sepulcro de Jerusalém. Dom Bento Albertin utiliza no Mosteiro a Liturgia segundo o Rito de São Pio V, e com sua gentileza sem igual cedeu ao Atanasiano - com exclusividade - fotos de uma das Missas. Os paramentos são vermelhos, os meus preferidos e solenidade do momento fala por si.








A sobriedade da liturgia, a riqueza dos paramentos, a exaltação do Sagrado, a percepção do Sacrifício da Cruz que se renova na Santa Missa. Tudo isto e algumas coisas mais é o que precisamos em nossa Santa Igreja, que vem sofrendo cruéis ataques, principalmente aqueles contra o Santíssimo Sacramento do Altar, quando a Missa é reduzida a um mero evento, show, um levantar e bater de mãos, quando temos leigos assumindo funções de sacerdotes (quem dera estas coisas fossem raras excessões).



Nestes dias difíceis, ainda existem alguns poucos que resistem, juntamente com a inestimável Tradição de nossa Mãe Igreja. As fotos abaixo são da Fraternidade Sacerdotal São Pedro, da Santa Missa Tridentina, onde é possível ver o zelo pelo Sagrado, a riqueza dos símbolos e dos gestos.

 
Viarregio e sua Missa Tridentina.

A Paróquia Santa Rita em Viarregio celebra a sua Missa segundo o uso litúrgico tridentino. Além dos belíssimos paramentos, podemos ver nas fotos um coral que se não entoou o gregoriano, certamente usou da polifonia clássica assim como foi deferida pelo Papa São Pio X.

Viarregio fica localizada na Toscana, na costa ocidental do Mar Tirreno, na conhecida província de Lucca.
As imagens são de direito da paróquia e disponíveis pelo Apostolado Rinascimento Sacro.














O altar da Santa Missa



"Que minha oração suba até vós como a fumaça do incenso, que minhas mãos estendidas para vós sejam como a oferenda da tarde" (Sl 140,2).


A riqueza dos paramentos e a beleza dos gestos



O Sacrifício incruento da Santa Missa, com toda a dignidade e zelo com que deve ser tratado

Os paramentos e vestes, as feições, os gestos e posições demonstram a sinceridade dos corações. A riqueza de detalhes exalta Nosso Senhor Jesus Cristo.

Mais uma dentre as muitas Missas do Rito Tridentino que o Arcebispo Terrence Prendergast, S.J tem celebrado como Ordinário da Arquidiocese de Ottawa. Estou particularmente interessado em saber deste Arcebispo, pois vejo infinitas fotos dele e diversos vídeos em que ele usa do Rito de São Pio V. Interessante é notar o grande número de Missas Tridentinas nos E.U.A.













 
Este zeloso sacerdote é Pe. Roberto Miranda que celebra regularmente a Missa Tradicional no Santuário de Adoração Eucarística Nossa Senhora do Rosário em Mococa (SP). Tive a grata oportunidade de estar na Missa com este sacerdote e sou testemunha de um momento real de amor pela liturgia. Nesta imagem podemos ver uma cena importantíssima: as 3 toalhas sobre o altar, conforme determina a Moral Católica e o Missal.