domingo, 18 de março de 2012

SOLENIDADE EM HONRA DE S.JOSÉ


INCLYTUM PATRIARCHAM (Documentos Pontifícios sobre São José)

INCLYTUM PATRIARCHAM

Carta Apostólica de S.S. o Papa Pio IX
Concedendo as prerrogativas litúrgicas dos Patriarcas
às festas de São José

Para Perpétua Memória

Com justiça a Igreja Católica segue com um culto sempre mais difundido e venera com mais íntimo afeto o insigne patriarca, o Bem-aventurado José, coroado de glória e de honra no céu, que Deus Onipotente, entre todos os seus santos, quis como puríssimo e verdadeiro esposo da Imaculada Virgem Maria e pai putativo de seu Filho Unigênito, e a fim de que cumprisse com fidelidade uma obra tão sublime, fortaleceu-o e enriqueceu-o abundantemente com graças especiais.
Por isso, os Romanos Pontífices nossos predecessores, para aumentar cada vez mais e para estimular mais ardentemente nos corações dos fiéis a devoção e o respeito para com o santo patriarca José, e para exortá-los a implorar com suma confiança a sua intercessão junto a Deus, não perderam nenhuma ocasião para dirigir-lhe sempre novas e maiores expressões de culto público. Entre elas, basta recordar os nossos predecessores de feliz memória: Sisto IV, que quis que fosse inserida no Breviário e no Missal Romano a festa de São José; Gregório XV, que com o decreto de 08 de maio de 1612 prescreveu celebrar a festa com rito duplo de preceito em todo o mundo; Clemente X, que em 06 de dezembro de 1714 adornou a referida festa com missa e ofício inteiramente próprios; e finalmente Bento XIII, que com decreto publicado em 19 de dezembro de 1726 ordenou que fosse acrescentado o nome do santo Patriarca na Ladainha dos Santos.
E Nós mesmos, depois que por misteriosos desígnios de Deus fomos elevados à suprema cátedra de Pedro, movidos seja pelos exemplos dos nossos ilustres Predecessores, seja pela particular devoção que nutrimos desde a juventude para com o santo Patriarca, com o decreto de 10 de setembro de 1847, com grande júbilo nosso, ampliamos a festa de seu patrocínio com rito duplo de segunda classe em toda a Igreja, como já se celebrava por indulto especial desta Santa Sé em muitos lugares.
Na verdade, nestes últimos tempos, nos quais uma feroz e terrível guerra foi declarada contra a Igreja de Cristo, a devoção dos fiéis para com São José cresceu e aumentou tanto, que de toda parte chegaram até Nós inumeráveis e ardentíssimos pedidos, renovados ultimamente enquanto acontecia o Concílio Ecumênico do Vaticano, por todas as classes de fiéis e, o que mais conta, de muitos Veneráveis Irmãos Cardeais e Bispos: estes solicitaram com insistência que, a fim de inovar com mais eficácia a misericórdia de Deus pelos méritos e pela intercessão de São José para afastar nestes tempos funestos todos os males que nos perturbam de todos os lados, o declarássemos Patrono da Igreja Católica.
Nós, portanto, movidos por estes pedidos, e invocada a proteção divina, decidimos acolher tantos e piedosos desejos, e com um particular Decreto da nossa Sagrada Congregação dos Ritos, que ordenamos fosse publicado durante a missa solene em nossas basílicas patriarcais Lateranense, Vaticana e Liberiana no dia 08 de dezembro do passado ano de 1870, dedicado à Imaculada Conceição de sua Esposa, declaramos solenemente o Bem-aventurado José “Patrono da Igreja Católica”, e ordenamos que a sua festa de 19 de março, dupla de primeira classe, todavia sem oitava por causa da Quaresma, fosse celebrada no mundo inteiro.
E dado que consideramos justo que depois da nossa declaração do Santo Patriarca como Patrono da Igreja Católica lhe sejam tributadas no culto público eclesiástico todas e cada uma das prerrogativas de honra que segundo as rubricas gerais do Breviário e do Missal Romano cabem aos principais santos patronos, e de acordo com os veneráveis Nossos Irmãos Cardeais da Santa Igreja Romana, encarregados de guardar os sagrados ritos, Nós, renovando, confirmando e também ampliando com a presente Carta nossa a predita disposição daquele Decreto, ordenamos ainda e acrescentamos o que segue:
Desejamos que na festa natal de São José e na de seu Patrocínio, também se caírem fora do domingo, seja sempre acrescentado na missa o Símbolo, isto é, o “Creio”.
Além disso, desejamos que na oração “a cunctis”, quando se deva recitar, seja sempre acrescentada, depois da invocação à Bem-aventurada Virgem Maria e antes de qualquer Santo Patrono, exceto os Anjos e São João Batista, a homenagem a São José, com estas palavras: “cum Beato Joseph”.
Finalmente, desejamos que, mantida a mesma ordem na homenagem aos santos, quando for prescrito pelas rubricas, seja acrescentada a seguinte comemoração em honra de São José:

Antífona das Vésperas:
- Eis o servo bom e fiel, a quem o Senhor confiou a sua família.
- Haverá glória e riqueza em sua casa.
- Permanece para sempre sua justiça.

Antífona das Laudes:
- Ao começar seu ministério, Jesus tinha mais ou menos 30 anos e era considerado como filho de José.
- A boca do justo se expressará com sabedoria.
- E a sua língua falará a justiça.

Oração:
Ó Deus, que em vossa inefável providência vos dignastes escolher o Bem-aventurado José para esposo de vossa Mãe Santíssima, vô-lo pedimos que venerando-o na terra como protetor, mereçamos tê-lo no céu como intercessor.
(...)

Dado em Roma, junto de São Pedro, sob o anel do Pescador, em 07 de julho de 1871, 26º ano de nosso pontificado.
Pio IX

Pia União em Honra à São José

Informações sobre a Pia União a São José para os moribundos

A PIA UNIÃO DE ORAÇÕES A SÃO JOSÉ PARA OS MORIBUNDOS (denominação original PIA UNIONE DEL TRANSITO DI SAN GIUSEPPE) foi fundada pelo Bem-aventurado Luís Guanella, com a aprovação e o auxilio do Sumo Pontífice S. Pio X, tendo dupla finalidade.
1°. Divulgar, promover e expandir no mundo a devoção a São José, Padroeiro universal da igreja e particularmente da boa morte;
2°. Reunir, em número maior possível, Sacerdotes e fiéis numa CRUZADA UNIVERSAL DE ORAÇÕES E BOAS OBRAS EM FAVOR DOS AGONIZANTES DE TODOS OS MOMENTOS, dispondo-os assim para uma morte santa.
A SEDE PRIMÁRIA da Pia União encontra-se junto ao templo de São José, em Roma, sob a orientação dos Padres Servos da Caridade do Beato Luís Guanella.
A Pia União conta com milhões de inscritos no mundo todo.
A oração, a ser realizada mais vezes no dia, é a seguinte: Ó São José, Pai adotivo de Jesus Cristo, e verdadeiro Esposo da Virgem Maria, rogai por nós e pelos agonizantes deste dia (ou desta noite).

CONDIÇÕES

- Enviar o próprio nome à Sede Nacional no Brasil, que está canonicamente filiada à Primária de Roma;
- Rezar a referida oração;
- Contribuir, possivelmente, com uma oferta no ato da inscrição.

VANTAGENS ESPIRITUAIS

Os inscritos podem ganhar Indulgências Plenária:
– no dia da inscrição ou dentro de uma semana, confessando e comungando, com orações pelas intenções do S. Pontífice;Participam os inscritos das vantagens espirituais concedidas a Congregações e Ordens Religiosas que aderem à Santa Cruzada, dos benefícios das Santas Missas rezadas diariamente no templo da Primária em Roma: destes gozam também as pessoas falecidas, inscritas na Pia União.
RECOMENDA-SE que os fiéis associados REZEM para os moribundos;

– na Festa de São José (19 de março);
– na Festa de São José Operário (1° de maio);
– na Festa da Sagrada Família (domingo após o Natal);
– na Festa do Beato Luís Guanella (24 de outubro);
– na Festa de São Pio X (21 de agosto);
(Dec. Da S. Penit. Apostólica 29/09/1968).
LEMBREM em suas Comunhões e obras piedosas. ALIMENTEM uma devoção confiante e filial para com São José, destacando as quartas-feiras de cada mês em particular, bem como o mês de março, consagrado à devoção do Glorioso Santo.
SUSTENTEM com um pequeno óbulo a Missa Perpétua para os Moribundos.
PROCURE TORNAR-SE zelador ou zeladora desta Santa Cruzada, o que é de agrado a Deus, de aproveitamento para as almas.
REFLITA: a cada pulsação de seu coração, uma alma é chamada à eternidade.
Calcula-se que milhões de pessoas morrem diariamente no mundo inteiro. E quantas delas repentinamente: mortes violentas, por acidentes aéreos e de trânsito; por guerras, terremotos e pestilências, pela fome ou por enfarte. E quantos não estão preparados. Você também um dia deixará este mundo. Pense, no entanto, que centenas de milhares de fiéis, de Sacerdotes e Bispos, chefiados pelo S. Padre rezarão para que você também consiga, como São José, a morte do justo.
E o Santo Padre Pio X assim se expressava ao aprovar a Santa Cruzada em 12 de fevereiro de 1914… “Sendo Nosso desejo fazer conhecer o quanto apreciamos a louvadíssima Instituição, queremos que Nosso Nome seja inscrito por primeiro entre todos os sócios da mesma, exortando todos os Nossos Amados Irmãos no Sacerdócio a não esquecerem diariamente no Divino Sacrifício os agonizantes.
Igualmente aconselhamos a todos os fiéis, e em modo particular os religiosos de ambos os sexos, a se acostumarem a dirigir especiais orações a Deus e a São José em favor dos moribundos: pois, se é santo e salutar o pensamento de rezar para os falecidos, que já alcançaram o porto da salvação, não é menos digno de recomendação o cuidado de suplicar o auxílio do Céu sobre os que se encontram no derradeiro instante do qual depende a eternidade”.
Sede da Pia União em honra à São José no Brasil:
Av. Benno Mentz, 1560 –
Vila Ipiranga
Porto Alegre – RS – 91370-020

valdemarsdc@yahoo.com.br

http://www.guanellianos.org.br/paginas/pia.htm

Combatentes como S.José



Escute a pregação em:
http://www.cancaonova.com/portal/canais/pejonas/informativos.php?id=2349


Aproveite e assista á pregação
"Amai vossas esposas para santificá-las" em:
http://www.cancaonova.com/portal/canais/pejonas/informativos.php?id=2346

"Celebra-se hoje, 19 de março, a Solenidade de São José. Neste dia, a Igreja, espalhada pelo mundo todo, recorda solenemente a santidade de vida do seu patrono.

Esposo da Virgem Maria, modelo de pai e esposo, protetor da Sagrada Família, São José foi escolhido por Deus para ser o patrono de toda a Igreja de Cristo.

Seu nome, em hebraico, significa “Deus cumula de bens”.

No Evangelho de São Mateus vemos como foi dramático para esse grande homem de Deus acolher, misteriosa, dócil e obedientemente, a mais suprema das escolhas: ser pai adotivo de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Messias, o Salvador do mundo.

"Quando acordou, José fez conforme o anjo do Senhor tinha mandado e acolheu sua esposa" (Mt 1,24).

O Verbo Divino quis viver em família. Hoje, deparamos com o testemunho de José, “Deus cumula de bens”; mas, para que este bem maior penetrasse na sua vida e história, ele precisou renunciar a si mesmo e, na fé, obedecer a Deus acolhendo a Virgem Maria.

Da mesma forma, hoje São José acolhe a Igreja, da qual é o patrono. E é grande intercessor de todos nós.

Que assim como ele, possamos ser dóceis à Palavra e à vontade do Senhor.

São José, rogai por nós!"

Fonte:http://www.cancaonova.com/portal/canais/liturgia/santo/index.php?mes=3&dia=19&id=70

SÃO JOSÉ E O PRIMADO DA VIDA INTERIOR

SÃO JOSÉ E O PRIMADO DA VIDA INTERIOR(Da Exortação Apostólica do Venerável Papa João Paulo II)

"Também quanto ao trabalho de carpinteiro na casa de Nazaré se estende o mesmo clima de silêncio, que acompanha tudo aquilo que se refere à figura de José. Trata-se, contudo, de um silêncio que desvenda de maneira especial o perfil interior desta figura.
Os Evangelhos falam exclusivamente daquilo que José «fez»; no entanto, permitem-nos auscultar nas suas «ações», envolvidas pelo silêncio, um clima de profunda contemplação. José estava cotidianamente em contato com o mistério «escondido desde todos os séculos», que «estabeleceu a sua morada» sob o teto da sua casa.
Isto explica, por exemplo, a razão por que Santa Teresa de Jesus, a grande reformadora do Carmelo contemplativo, se tornou promotora da renovação do culto de São José na cristiandade ocidental."

O sacrifício total, que José fez da sua existência inteira, às exigências da vinda do Messias à sua própria casa, encontra a motivação adequada na «sua insondável vida interior, da qual lhe provêm ordens e consolações singularíssimas; dela lhe decorrem também a lógica e a força, própria das almas simples e límpidas, das grandes decisões, como foi a de colocar imediatamente à disposição dos desígnios divinos a própria liberdade, a sua legítima vocação humana e a felicidade conjugal, aceitando a condição, a responsabilidade e o peso da família e renunciando, por um incomparável amor virgíneo, ao natural amor conjugal que constitui e alimenta a mesma família».

Esta submissão a Deus, que é prontidão de vontade para se dedicar às coisas que dizem respeito ao seu serviço, não é mais do que o exercício da devoção, que constitui uma das expressões da virtude da religião.
A comunhão de vida entre José e Jesus leva-nos a considerar ainda o mistério da Incarnação precisamente sob o aspecto da humanidade de Cristo, instrumento eficaz da divindade para a santificação dos homens: «Por força da divindade, as ações humanas de Cristo foram salutares para nós, produzindo em nós a graça, quer em razão do mérito, quer por uma certa eficácia».
Entre estas ações os Evangelistas privilegiam aquelas que dizem respeito ao mistério pascal; mas não deixam de frisar bem a importância do contacto físico com Jesus em ordem às curas de enfermidades (cf., por exemplo, Mc 1, 41) e a influência por ele exercida sobre João Baptista, quando ambos estavam ainda no seio materno (cf. Lc 1, 41-44).
O testemunho apostólico não transcurou — como já se viu — a narração do nascimento de Jesus, da circuncisão, da apresentação no templo, da fuga para o Egito e da vida oculta em Nazaré, por motivo do «mistério» de graça contido em tais «gestos», todos eles salvíficos, porque todos participavam da mesma fonte de amor: a divindade de Cristo. Se este amor se irradiava, através da sua humanidade, sobre todos os homens, certamente eram por ele beneficiados, em primeiro lugar, aqueles que a vontade divina tinha posto na sua maior intimidade: Maria, sua Mãe, e José, seu pai putativo .
Uma vez que o amor «paterno» de José não podia deixar de influir sobre o amor «filial» de Jesus e, vice-versa, o amor «filial» de Jesus não podia deixar de influir sobre o amor «paterno» de José, como chegar a conhecer as profundezas desta singularíssima relação? Justamente, pois, as almas mais sensíveis aos impulsos do amor divino vêem em José um exemplo luminoso de vida interior.
Mais ainda, a aparente tensão entre a vida ativa e a vida contemplativa tem em José uma superação ideal, possível para quem possui a perfeição da caridade. Atendo-nos à conhecida distinção entre o amor da verdade (caritas veritatis) e as exigências do amor (necessitat caritatis), podemos dizer que José fez a experiência quer do amor da verdade, ou seja, do puro amor de contemplação da Verdade divina que irradiava da humanidade de Cristo, quer das exigências do amor, ou seja, do amor igualmente puro do serviço, requerido pela protecção e pelo desenvolvimento dessa mesma humanidade." (Venerável Papa João Paulo II, Capítulo V da EXORTAÇÃO APOSTÓLICA REDEMPTORIS CUSTOS).
JM+JT
São José, rogai por nós!

http://comsantateresa.org.br

•Pope's Sunday Angelus: prayerful attention to God ...

  •  

  • Pope's Sunday Angelus: prayerful attention to God ...

  • Papst: „Betet für meine Lateinamerika-Reise“

  • Il Papa all’Angelus: pregate per il mio viaggio in...

  • Santo Padre Benedicto XVI : “A veces, el hombre am...

  • Papa pede orações pela sua viagem ao México e Cuba...

  • ROMANO AMERIO "IOTA UNUM"
  • Pope's Sunday Angelus: prayerful attention to God and true human fellowship



    Pope Benedict XVI on Sunday appealed for continued commitment to achieving equitable access to safe water resources adequate to the needs of all.

    Speaking after the traditional Angelus prayer on the Sunday that marks the mid-way point of the season of Lent, and in the context of the close – on Saturday – of the VI World Water Forum in Marseille, as well as the World Water Day to be celebrated this coming Thursday, the Pope expressed hope that the success of these initiatives will promote the right to life and the nutrition of every human person, as well as a responsible use of the Earth’s resources in a manner ordered to the common good, in the present and into the future.

    Before the Angelus, the focus of the Holy Father’s brief catechesis was the great period of penitential preparation for Easter, in which the Church now finds Herself. He called the Lenten season, “A journey with Jesus across the ‘desert’ - a time, that is, in which to listen more and more closely to the voice of God, and to unmask the temptations that speak within each of us.”

    It was a theme to which the Holy Father returned in his remarks to English-speaking pilgrims gathered in St. Peter’s Square:

    I greet the English-speaking pilgrims and visitors present for today’s Angelus. This Sunday, we reach the mid-way point of our Lenten journey. As we continue on our way, we keep our eyes fixed upon our goal, when we will accompany our Lord on the path to Calvary, so as to rise with him to new life. May Christ, the light of the world, shine upon you and fill you with his blessings!

    The Pope also had words of encouragement for a group of Italian workers facing the prospect of a mass-layoff, promising prayerful support to them and their families in the hope that a solution to their difficult situation might be found.

    Finally, Pope Benedict asked all the faithful for prayers in support of his upcoming voyage to Mexico and Cuba. Speaking in Spanish, he entrusted the pilgrimage, “to the Blessed Virgin Mary, who is so dearly known in those blessed lands under the names of Guadalupe and Charity.”
    RealAudioMP3

    Papst: „Betet für meine Lateinamerika-Reise“



    RealAudioMP3 Benedikt XVI. bittet um Gebet für seine Lateinamerika-Reise. Das sagte er an diesem Sonntag beim Angelus-Gebet am römischen Petersplatz. „An diesem Freitag darf ich selber als Pilger der Hoffnung nach Mexiko und Kuba aufbrechen, und ich bitte euch, diese Apostolische Reise im Gebet zu begleiten.“ Er wolle die Christen in beiden Ländern „in ihrem Glauben bestärken“ und hoffe auf „reiche Früchte an christlichem Leben und kirchlicher Erneuerung, um zum Fortschritt dieser Völker beizutragen“, so der Papst.

    Benedikt ging auch auf das Weltwasserforum ein, das am Samstag in Marseille zum Abschluß kam: Alle Menschen hätten ein Recht auf „gleichen, sicheren und adäquaten Zugang“ zu Trinkwasser. Ein „verantwortlicher und solidarischer Umgang mit den Gütern dieser Erde“ würde „den jetzigen und künftigen Generationen zum Vorteil gereichen“.

    Ansonsten legte Papst Benedikt seinen Zuhörern auf der „Piazza San Pietro“ das Beichten ans Herz: Der Mensch liebe manchmal „mehr das Dunkel als das Licht“, aber „nur wenn er sich dem Licht öffnet und Gott ehrlich seine Sünden bekennt, findet er wahren Frieden und echte Freude“. Darum sei es wichtig, „regelmäßig“ zu beichten, „um unseren Weg der Umkehr zu intensivieren“.
    „Am heutigen vierten Fastensonntag, dem Sonntag Lætare, strahlt schon etwas von der österlichen Freude auf. So sagt uns der Apostel Paulus in der zweiten Lesung: „Gott hat uns mit Christus auferweckt und uns zusammen mit ihm einen Platz im Himmel gegeben“ (Eph 2,6). In dieser Zuversicht wollen wir die Botschaft der Erlösung in Jesus Christus zu unseren Mitmenschen bringen. Der Herr schenke euch seine Gnade!”

    Il Papa all’Angelus: pregate per il mio viaggio in Messico e a Cuba



    All’Angelus, in Piazza San Pietro, Benedetto XVI chiede ai fedeli di pregare per il suo viaggio apostolico in Messico e a Cuba, che avrà inizio venerdì prossimo. Il Papa non manca poi di esprimere la sua vicinanza alle famiglie dei bambini belgi morti in un incidente stradale in Svizzera nei giorni scorsi. Ancora, ricordando la prossima Giornata dell'Acqua, ha auspicato che venga garantito a tutti un accesso equo e sicuro a questa preziosa risorsa. Nella catechesi sul Vangelo domenicale, ha quindi ribadito che, soprattutto in Quaresima, è importante accostarsi al Sacramento della Riconciliazione. Il servizio di Alessandro Gisotti:RealAudioMP3

    Dal mio viaggio in Messico e a Cuba, ha detto Benedetto XVI salutando i pellegrini di lingua spagnola, nascano “abbondanti frutti di vita cristiana e di rinnovamento ecclesiale che contribuiscano ad un autentico progresso” dei popoli cubano e messicano. E in italiano, il Papa ha dunque invitato i fedeli a pregare per questo importante avvenimento:

    “Vi chiedo di pregare per il viaggio apostolico in Messico e Cuba, che compirò a partire da venerdì prossimo. Affidiamolo all’intercessione della Beata Vergine Maria, tanto amata e venerata in questi due Paesi che mi accingo a visitare”.

    Una preghiera speciale il Papa l’ha rivolta per i familiari dei bambini belgi morti in un tragico incidente stradale in Svizzera, martedì scorso. Parlando in francese, il Pontefice ha assicurato la sua vicinanza a quanti sono stati colpiti da questo grande dolore. Commentando il passo del Vangelo domenicale, il Papa ha sottolineato che Gesù sa bene che il culmine della sua missione è la Croce, “vertice dell’amore, che ci dona la salvezza”. Ma, ha aggiunto, se è infinito l’amore misericordioso di Dio che dona “il suo unico Figlio in riscatto della nostra vita, grande è anche la nostra responsabilità”:

    “Ciascuno, infatti, deve riconoscere di essere malato, per poter essere guarito; ciascuno deve confessare il proprio peccato, perché il perdono di Dio, già donato sulla Croce, possa avere effetto nel suo cuore e nella sua vita”.
    A volte, ha osservato il Papa, “l’uomo ama più le tenebre che la luce, perché è attaccato ai suoi peccati”:

    “Ma è solo aprendosi alla luce, è solo confessando sinceramente le proprie colpe a Dio, che si trova la vera pace e la vera gioia. E’ importante allora accostarsi con regolarità al Sacramento della Penitenza, in particolare in Quaresima, per ricevere il perdono del Signore e intensificare il nostro cammino di conversione”.

    Dopo la riflessione sul Vangelo, il Papa ha rivolto un pensiero particolare al Forum di Marsiglia sull’Acqua e alla prossima Giornata mondiale dell’acqua, che quest'anno sottolinea il legame tra tale preziosa risorsa e la sicurezza alimentare:

    “Auspico che queste iniziative contribuiscano a garantire per tutti un accesso equo, sicuro e adeguato all’acqua, promuovendo così i diritti alla vita e alla nutrizione di ogni essere umano e un uso responsabile e solidale dei beni della terra, a beneficio delle generazioni presenti e future”.
    Né ha mancato di salutare i partecipanti al convegno in corso a Gniezno in Polonia. Tale evento, ha detto parlando in polacco, sia per l’Europa “memoria delle sue radici cristiane e della necessità di costruire una società civile fondandosi sui valori evangelici”. Salutando, poi, i pellegrini italiani ha rivolto una particolare attenzione a quanti si trovano in difficoltà a causa della crisi economica:

    “Saluto i lavoratori dell’Alcoa di Portovesme, assicurando ad essi e alle rispettive famiglie la mia preghiera e la mia vicinanza ed auspicando che la loro difficile situazione, come altre simili, possa avere un’adeguata soluzione”.

    Infine, ricordando che domani la Chiesa celebra la festa di San Giuseppe, il ha ringraziato di cuore quanti avranno per lui “un ricordo nella preghiera” nel giorno del suo onomastico.

    Santo Padre Benedicto XVI : “A veces, el hombre ama más las tinieblas que la luz, porque está apegado a sus pecados. Pero es sólo confesando sinceramente las propias culpas a Dios, que se encuentra la verdadera paz y la verdadera alegría”.


    (RV).- “A veces, el hombre ama más las tinieblas que la luz, porque está apegado a sus pecados. Pero es sólo confesando sinceramente las propias culpas a Dios, que se encuentra la verdadera paz y la verdadera alegría”. Lo ha afirmado este mediodía el Santo Padre Benedicto XVI en su alocución antes del rezo mariano del Ángelus en la plaza de san Pedro. El Papa ha pedido a los fieles y peregrinos que recen por su inminente viaje apostólico a México y Cuba, que emprenderá a partir del próximo viernes. Y ha agradecido de antemano a todos los que mañana, fiesta solemne de San José, lo recordarán en sus oraciones, en el día de su onomástico.

    Palabras del Papa en español (Audio) RealAudioMP3


    Texto completo de las palabras del Papa previas al Ángelus

    Queridos hermanos y hermanas!

    En nuestro itinerario hacia la Pascua, hemos llegado al cuarto domingo de cuaresma. Es un camino con Jesús a través del “desierto”, es decir, un tiempo para escuchar más la voz de Dios y también desenmascarar las tentaciones que hablan dentro de nosotros.

    En el horizonte de este desierto se perfila la Cruz. Jesús sabe que ésta es el culmen de su misión: en efecto, la Cruz de Cristo es la cumbre del amor, que nos dona la salvación. Lo dice Él mismo en el Evangelio de hoy: “De la misma manera que Moisés levantó en alto la serpiente en el desierto, también es necesario que el Hijo del hombre sea levantado en alto, para que todos los que creen en Él tengan Vida eterna” (Jn 3,14-15).

    El episodio se refiere al texto bíblico cuando “durante el éxodo desde Egipto”, los israelitas fueron atacados por serpientes venenosas y muchos murieron; entonces Dios encomendó a Moisés hacer una serpiente de bronce y ponerla encima de una asta: si uno venía mordido por las serpientes, mirando a la serpiente de bronce, se curaba (Cfr. Nm 21, 4-9). También Jesús será alzado en la Cruz, para que cualquiera que esté en peligro de muerte a causa del pecado, dirigiéndose a Él con fe -que ha muerto por nosotros-, sea salvado. “Dios, de hecho, - escribe san Juan- no envió a su Hijo para juzgar al mundo, sino para que el mundo se salve por Él” (Jn 3,17).

    Comenta San Agustín; “La misión del médico es sanar al enfermo pero si uno no cumple las prescripciones del médico, se destruye solo. El Salvador ha venido al mundo... si tú no quieres ser salvado por Él, te juzgarás por ti mismo” (Sobre el Evangelio de Juan 12,12: PL 35, 1190). Por lo tanto, si infinito es el amor misericordioso de Dios, que llegó al extremo de dar a su único Hijo para rescate de nuestra vida, grande es también nuestra responsabilidad: cada uno -en efecto- debe reconocer su propia enfermedad para poder ser curado; cada uno tiene que confesar su propio pecado, porque el perdón de Dios -ya donado en la Cruz-, pueda tener efecto en su corazón y en su vida.

    Nuevamente escribe San Agustín: “Dios condena tus pecados; y si también tú los condenas, te unes a Dios… Cuando comienza a disgustarte aquello que has hecho, entonces comienzan tus obras buenas, porque condenas tus obras malas. Las obras buenas comienzan con el reconocimiento de las obras malas” (ibid., 13: PL 35, 1191). A veces, el hombre ama más las tinieblas que la luz, porque está apegado a sus pecados. Pero es sólo abriéndose a la luz, es sólo confesando sinceramente las propias culpas a Dios, que se encuentra la verdadera paz y la verdadera alegría. Es importante entonces acercarse regularmente al Sacramento de la penitencia, particularmente en Cuaresma, para recibir el perdón del Señor e intensificar nuestro camino de conversión.

    Queridos hermanos, mañana celebraremos la fiesta solemne de San José. Agradezco de corazón todos aquellos que me recordarán en la oración, en el día de mi onomástico. En particular, les pido que recen por mi viaje apostólico a México y Cuba, que realizaré desde el próximo viernes. Confiemos a la intersección de la Beata Virgen María, tan amada y venerada en estos dos Países, que me preparo para visitar
    ***


    Tras la oración mariana, el Santo Padre ha recordado que ayer concluyó en Marsella, el VI Foro Mundial del Agua, y que el próximo jueves se celebrará el Día Mundial del Agua, que este año pone de relieve el importante vínculo de este recurso valioso y limitado con la seguridad alimentaria. “Espero -ha dicho el Papa- que estas iniciativas contribuyan a garantizar para todos un acceso equitativo, seguro y adecuado del agua, promoviendo así los derechos a la vida y a la nutrición de todo ser humano y a un uso responsable y solidario de los bienes de la tierra para beneficio de las generaciones presentes y futuras.

    Hablando a los peregrinos francófonos, el Santo Padre ha dicho que en este tiempo de Cuaresma, toda nuestra vida se centra en Cristo, que tomó sobre sí nuestros sufrimientos y tristezas. Y precisamente a Él le ha encomendado el dolor de los padres belgas que, a causa del trágico accidente en Suiza, han perdido a sus hijos. A todos ellos les ha asegurado su cercanía y oraciones.

    Saludando al final a los peregrinos polacos el Papa ha expresado su cercanía a los participantes en la conferencia que se clausura hoy en Gniezno, capital histórica de Polonia. “Que este congreso sea para Europa memoria de sus raíces cristianas y de la necesidad de construir una sociedad civil basándose en los valores del Evangelio”. (CA/ER – RV).

    Papa pede orações pela sua viagem ao México e Cuba e recorda as crianças mortas no desastre rodoviário na Suíça

    --



    18/3/2012) Às vezes o homem gosta mais das trevas do que da luz porque está agarrado aos seus pecados. Mas somente abrindo-se á luz e confessando sinceramente as próprias culpas a Deus é que se encontra a verdadeira paz e a verdadeira alegria. Foi o que afirmou neste domingo Bento XVI, antes da recitação do Angelus do meio dia, falando do sentido da Quaresma como caminho com Jesus através do deserto, um tempo em que mais se escuta a voz de Deus e se desmascaram as tentações que falam dentro de nós.
    Então é importante – advertiu o Papa aproximar-se com regularidade do Sacramento da Penitencia, em particular durante a Quaresma, para receber o perdão do Senhor e intensificar o nosso caminho de conversão.
    De facto, segundo Bento XVI, cada um deve reconhecer que está doente, para poder ser curado; cada um deve confessar o próprio pecado, para que o perdão de Deus que já foi concedido sobre a Cruz, possa ter efeito no seu coração e na sua vida.
    Amanhã celebraremos a festa solene de São José. O Papa agradeceu de coração todos aqueles que terão por ele uma recordação na oração, no dia do seu onomástico

    Bento XVI pediu orações pela viagem apostólica que a partir da próxima sexta feira efectua ao México e Cuba para confirmar na fé os cristãos daquelas amadas nações e da inteira América Latina. O Papa convidou a acompanhá-lo com a sua proximidade espiritual para que nesta visita pastoral se produzam abundantes frutos de vida cristã e de renovação eclesial que contribuam para o progresso autentico desses povos. E a concluir encomendou esta peregrinação a Nossa Senhora que naquelas terras recebe os nomes de Guadalupe e Caridade.
    Por ocasião do Angelus Bento XVI recordou o desastre ocorrido na Suíça e no qual perderam a vida numerosos adolescentes provenientes da Bélgica. O Papa confiou a Cristo a dor dos pais que por causa do trágico desastre perderam os seus filhos e a dor de quem se viu privado de uma pessoa querida. A todos o papa assegurou a sua proximidade e oração.

    Referindo-se á conclusão em Marselha do quarto fórum mundial da água, Bento XVI exortou a comunidade internacional a “garantir a todos um acesso equitativo, seguro e adequado à água”, promovendo assim “os direitos à vida e à nutrição de todos os seres humanos”.
    O Papa pediu ainda um “uso responsável e solidário dos bens da terra, em benefício das gerações futuras”.
    A intervenção papal recordou que na quinta-feira vai ser celebrado o Dia Mundial da Água, que este ano sublinha “a ligação fundamental deste recurso precioso e limitado com a segurança alimentar”.

    ROMANO AMERIO "IOTA UNUM"


    LA RISCOPERTA DI ROMANO AMERIO . Iota Unum: O Resultado Paradoxal do Concílio e o Sínodo Romano . Romano Amerio: La Reforma Litúrgica . Iota Unum online Several chapters of Romano Amerio's opus magnum . Iota unum: étude des variations de l'Église catholique au XXe siècle .


                   LA RISCOPERTA DI
    ROMANO AMERIO


    Pubblichiamo un articolo di S. Ecc. Mons. Mario Oliveri,
    Vescovo di Albenga-Imperia

    apparso sul n° di giugno 2009 di

    Studi Cattolici
    Mensile di studi e attualità


    via Stradivari, 7, 20131 Milano
    L'articolo in formato pdf

    La riscoperta di Romano Amerio


    Nel 1985, l’Editore Ricciardi pubblicava un corposo e accurato studio di Romano Amerio, dal titolo Iota Unum - Studio delle variazioni della Chiesa Cattolica nel secolo XX. Ora, due altre Case editrici hanno annunciato la riedizione di quel libro di 656 pagine [Fede e Cultura -Verona e Lindau -Torino],
    e la cosa è vista in diversi ambienti come di notevole significato e interesse. Anche L’OsservatoreRomano, che a quello studio, al suo primo apparire, non aveva dato attenzione, adesso ha mostrato interesse. Anzi, il giornale della Santa Sede aveva già riportato significativa informazione circa un Convegno di studio riguardante la personalità e l’opera letteraria, filosofica e teologica del pensatore di Lugano.
    Nel 1985, l’Editore Ricciardi pubblicava un corposo e accurato studio di Romano Amerio, dal titolo Iota Unum - Studio delle variazioni della Chiesa Cattolica nel secolo XX. Ora, due altre Case editrici hanno annunciato la riedizione di quel libro di 656 pagine [Fede e Cultura -Verona e Lindau -Torino], e la cosa è vista in diversi ambienti come di notevole significato e interesse. Anche L’OsservatoreRomano, che a quello studio, al suo primo apparire, non aveva dato attenzione, adesso ha mostrato interesse. Anzi, il giornale della Santa Sede aveva già riportato significativa informazione circa un Convegno di studio riguardante la personalità e l’opera letteraria, filosofica e teologica del pensatore di Lugano.
    Un’opera silenziata
    Al primo apparire dello studio di Romano Amerio non fu certamente soltanto L’Osservatore Romano a fare silenzio su l’opera che era stata concepita per far riflettere, per far pensare, per richiamare al rigore di ragionamento dell’intelletto umano. L’opera da moltissimi ambienti di cultura (soprattutto di cultura religiosa, di cultura teologica) era stata ignorata, condannata proprio al silenzio. Da altri ambienti, invece, ahimè, era stata pregiudizialmente bollata come scritto anti-conciliare, tipico esempio di un rifiuto del pensiero nuovo, dell’era nuova, della nuova pentecoste, della nuova primavera dello spirito; frutto di una mens che si meraviglia che da un nuovo incessante pensare nasca necessariamente una nuova azione, un nuovo modo di azione, e dunque di impostare tutta la missione della Chiesa: se la Chiesa ha di sé stessa una nuova concezione - e questo era in quel tempo il modo di ragionare dominante di molta letteratura che si presentava come cattolica -, se dal Concilio è nata una nuova ecclesiologia, perché non accogliere una nuova pastorale, nuovi metodi di azione all’interno di tale nuova Chiesa, perché non accettare che un pensiero che sempre si rinnova, che sempre si autocrea, generi un continuo cambiamento nell’azione, un progresso indefinito, verso qualcosa che resta sempre necessariamente indefinito?

    Non si meravigli il lettore della descrizione dell’ambiente che prevaleva dentro la Chiesa quando l’opera di Amerio fu pubblicata. Non poteva sicuramente dare buona attenzione al pensiero di Amerio chi era ormai convinto che il Concilio Vaticano Il rappresentasse una vera discontinuità con quello che la Chiesa aveva per secoli, nel passato, insegnato, operato, vissuto. Diffusissima era la mentalità secondo la quale il Vaticano II fu davvero una rivoluzione, una svolta (cambiamento di direzione), un mutamento radicale o sostanziale (benché non si adoperasse quest’ultimo termine, poiché sostanza era un concetto appartenente a una filosofia superata, superata dal pensiero filosofico moderno ... ).
    Per molti, moltissimi, il mettere a silenzio, il rifiutare il pensiero di Amerio era naturale, era anzi un dovere: nessuno poteva permettersi di ingenerare dubbi di qualsiasi natura sul Vaticano II, se non – tutt’al più - per dire che esso era stato ancora troppo prudente, e che quindi era necessario andare oltre, poiché sempre si deve andare oltre.
    Ragionamento sempre lineare
    Se qualcuno ritenesse eccessivo questo discorso, avrebbe senz’altro la possibilità di tentare di mostrare il perché la pensa in tal modo. Così, quelli che ritenevano, allora, eccessivo il ragionamento di Romano Amerio (in verità sempre lineare, sempre ben articolato, di immediata comprensione) avrebbero potuto instaurare un dialogo (che peraltro propugnavano come la vera formula di ogni progresso nel pensiero e nell’azione e nel trovare la concordia), avrebbero potuto tentare di dimostrare perché la filosofia che sottostava a tutte le pagine di quel libro non era più accettabile, benché fosse stata la filosofia comune all’interno della Chiesa, per secoli, superando cambiamenti storici (sempre accidentali), epoche molto travagliate nella vita della Chiesa e nella vita del mondo. Non lo fecero: tacquero o rifiutarono in blocco, senza dire le ragioni del rifiuto.

    Perché ora, qui e là, sembra esservi a riguardo del pensatore di Lugano una qualche attenzione, un atteggiamento un poco mutato?
    Forse perché, almeno in certi ambienti ecclesiali (non però sicuramente in tutti) ci si sta accorgendo, e quasi si sta costatando, che senza continuità di pensiero, e quindi nell’azione; che senza continuità nella conoscenza e nell’adesione alla verità conosciuta, non è possibile fare un discorso serio su alcuna cosa, non è possibile dire una parola che valga la pena di ascoltare, di credere, di trasmettere, di farne la base per l’umano comportamento, per l’umano vivere?
    Continuità della Tradizione
    Si sta forse prendendo atto che là dove il Concilio Vaticano II è stato interpretato come discontinuità con il passato, come rottura, come rivoluzione, come cambiamento sostanziale, come svolta radicale, e dove è stato applicato e vissuto come tale, è nata davvero un’altra chiesa, ma che non è la Chiesa vera di Gesù Cristo; è nata un’altra fede, ma che non è la vera fede nella divina Rivelazione; è nata un’altra liturgia, ma che non è più la Liturgia divina, ma che non è più la Liturgia tutta intessuta di Trascendenza, di Adorazione, di Mistero, di Grazia che discende dall’Alto per rendere davvero nuovo l’uomo, per renderlo capace di adorare in Spirito e Verità; si è andata diffondendo una morale della situazione, una morale che non è ancorata se non al proprio modo di pensare e di volere, una morale relativistica, a misura del pensiero non più sicuro di nulla, perché non più aderente all’essere, al vero, al bene.

    Se i timidi segnali di interesse e di considerazione nei confronti di un pensatore che fu mosso da amore per la verità e dunque da amore per la Chiesa, la quale non ha innanzitutto da compiere alcunché se non trasmettere la Verità della divina Rivelazione (e tutto quello che essa comporta), come è stata recepita e vissuta nel corso dei secoli dalla Chiesa di Gesù Cristo, guidata dallo Spirito Santo, ha rilevato con assoluta onestà le variazioni della Chiesa cattolica del secolo XX, ne ha mostrato l’incongrucnza con la Traditio Ecclesiae, con quanto cioè nei secoli era stato dalla Chiesa creduto, insegnato, trasmesso con un linguaggio che non può dire nova (cose nuove, verità nuove), ma tutt’al più nove (in modo nuovo); se tali segnali di interesse e considerazione sono segni reali e dovessero ancor crescere diffusamente, si potrebbe sperare che i tempi del disorientamento in molta Filosofia e in altrettanta Teologia stiano per essere superati per lasciare spazio a un pensiero corrispondente alle essenze, alla realtà delle cose, alla sostanza delle cose, sostanza che non muta, che non può mutare, neppure quando mutano gli accidenti, le forme esterne, le espressioni contingenti, che non costituiscono il quid est di una cosa.

    È tuttavia assai dura a morire la mentalità secondo la quale il Concilio Vaticano II sia stato quasi una rifondazione della Chiesa nei tempi moderni, e che con esso la Chiesa abbia fatto pace con il mondo, si sia rappacificata con la modernità, con la filosofia diventata quasi esclusiva negli ultimi secoli, secondo la quale tutto è sempre in fieri, tutto si evolve, tutto dipende dal pensiero creativo dell’uomo, tutto è in suo totale potere.
    Non solo interpretazioni
    Un’altra idea, molto diffusa, continua a essere sostenuta: quella secondo la quale ci sarebbero state senza dubbio delle variazioni di rilievo, negative, dopo il Concilio Vaticano Il, ma esse sarebbero esclusivamente dovute a erronee interpretazioni del Vaticano II, il quale dovrebbe considerarsi tutto perfetto in sé stesso e che non conterrebbe nei suoi testi nulla, assolutamente nulla, che possa dar adito a cattive interpretazioni.
    Questo modo di pensare non tiene conto che i cattivi interpreti, postconciliari, del Concilio, hanno - non pochi - lavorato dentro il Concilio, i cui testi mostrano in diversi punti l’influsso dei novatores: in diversi testi sta qualche radice che favorisce la cattiva interpretazione.
    Peraltro coloro che si appellano al cosiddetto «spirito del Concilio» per superarne la lettera, per giustificare l’ermeneutica della discontinuità radicale, sarebbero così poco intelligenti e avveduti da creare il loro ragionamento partendo dal nulla, dall’inesistente? O partendo da documenti - quelli del Concilio - che con nessuna delle loro espressioni potrebbero far pensare a novità rispetto al Magistero della Chiesa nei secoli, negli ultimi secoli, nell’ultimo Pontificato prima del Vaticano Il?

    Nei documenti conciliari non vi sarebbe proprio traccia di quella mentalità che esisteva chiaramente all’interno del Concilio e che il cardinal Joseph Ratzinger descrive nel suo libro-autobiografia (La mia vita) in questi termini: «Sempre più cresceva l’impressione che nella Chiesa non ci fosse nulla di stabile, che tutto può essere oggetto di revisione. Sempre più il Concilio pareva assomigliare a un grosso parlamento ecclesiale che poteva cambiare tutto e rivoluzionare ogni cosa a modo proprio ... Le discussioni conciliari venivano sempre più presentate secondo lo schema partitico tipico del parlamentarismo moderno» (pp. 97-98). «Alla fine “credere” significava qualcosa come “ritenere”, avere un’opinione soggetta a continue revisioni» (p. 90).
    Dal fenomeno al fondamento
    A questo punto, sono contento di poter riprodurre per i lettori della prestigiosa rivista Studi cattolici quanto scrivevo, nel 2005, a modo di prefazione al libro Romano Amerio. Della verità e dell’amore (Marco Editore), di Enrico Maria Radaelli, con Introduzione del prof. Antonio Livi:

    «La persona e l’opera intellettuale di Romano Amerio inducono a riflessione; toccano l’essenza della Filosofia e dunque della Teologia. La vera intelligenza della fede non può aversi se non all’interno di un pensiero che ha come suo oggetto la verità, e altresì la certezza della possibilità di raggiungere la verità e di conoscere la verità, di raggiungerla con corretto ragionamento razionale o di accoglierla dall’alto, dopo aver compreso che tale verità va accolta e che essa mai è contro l’intelligenza.
    «Non è infatti contro l’intelligenza aderire a una verità superiore all’umana intelligenza, superiore all’umano procedere delI’intelligenza, ma illuminante le reali profondità dell’essere, e che eleva la conoscenza dell’uomo sino a raggiungere la Verità di Dio, della sua divina Parola, del suo Verbo.
    «Romano Amerio fu mirabilmente convinto che fede e intelligenza debbono necessariamente incontrarsi, non possono mai essere in contraddizione e in vero contrasto. Egli capì in maniera davvero chiara che non si fa Teologia senza la vera Filosofia, e che questa non perde nulla della propria natura che le viene da Dio, quando si lascia illuminare dalla Verità di Dio, dalla Verità rivelata.
    «Tutto il filosofare di Romano Amerio è guidato da fondamentali certezze, senza le quali non è più possibile intendersi, trasmettere la conoscenza di ciò che è, non di ciò che appare. Ecco perché filosofare è sempre un “passare dal fenomeno al fondamento”, come giustamente rileva Antonio Livi; è un passare dall’apparenza delle cose alla sostanza od essenza delle cose; è sempre un superamento degli accidenti per giungere alla sostanza; è sempre un superare ciò che muta, che si presenta in mutevoli modi e forme, per cogliere l’immutabilità dell’essere, dunque dell’essenza. delle cose. È dall’immutabilità dell'essenza delle cose che dipende l’immutabilità della conoscenza, dunque della verità, delle cose.
    «Abbiamo perciò il primato dell’essere, abbiamo il primato della verità, abbiamo il primato della conoscenza, abbiamo il primato dell’intelligenza sulla volontà e sull’azione (“nihil volitum quin precognitum”). L’“ageresequitur esse”, l’agere deve conformarsi all’esse, deve conformarsi alla verità.
    «Da quanto detto, si comprende perché Romano Amerio, da filosofo e da credente, da cristiano, da cattolico, non ha potuto distogliere il suo sguardo da certi modi di fare teologia, da certi modi di fare magistero all’interno della Chiesa; non ha potuto - poiché allora avrebbe tradito la verità e il bene - disinteressarsi della vita della Chiesa, che non è più concepibile nella sua vera essenza se non deriva dalla Verità e se non tende alla Verità, alla perfetta trasmissione e conoscenza della Verità di Dio.
    «Egli fu tra i più convinti che non sono possibili mutamenti sostanziali nella conoscenza della verità e tanto meno nella trasmissione della Verità rivelata; non sono perciò possibili rivoluzioni e mutamenti sostanziali nella verità e nella vita della Chiesa. Ciò che muta è accidentale, mai sostanziale; mutano gli accidenti, non le essenze.
    «I suoi scritti, il suo amore alla verità e alla Chiesa, furono da molti non accolti bene, giudicati male, non compresi. Essi meritano una migliore, più spassionata, più vera conoscenza. Il suo severo giudizio sulle nuove impostazioni teologiche, e talora anche su certe posizioni magisteriali degli ultimi decenni della vita della Chiesa, partiva da convinzioni di ragione c di fede che tenevano conto sia del retto filosofare sia della totale Traditio Ecclesiae, che è la vera garanzia circa la conoscenza della Verità rivelata.
    «Egli ebbe anche lucida conoscenza delle condizioni dentro le quali il magistero della Chiesa diventa sicura garanzia della Verità rivelata. Quelle condizioni debbono verificarsi tutte, perché l’intelligenza possa comprendere che deve piegarsi alla Verità, che è tanto più alta e vincolante quanto più essa è superiore all’umana intelligenza».


    † Mario Oliveri
    Vescovo di Albenga-Imperia


    Iota Unum: O Resultado Paradoxal do Concílio e o Sínodo Romano – Capítulo III do Tomo I da Obra Iota Unum. Estudos Sobre as Transformações da Igreja no Século XX.



    http://3.bp.blogspot.com/_n72mViiW2rE/SbmfCIG3PNI/AAAAAAAABx0/KaduIRi-CLU/S1600-R/RomanoAmerio.jpghttp://2.bp.blogspot.com/_mHj7lcXwVMM/Sball7_2j2I/AAAAAAAAAwc/-1Qzo-8K4GU/s400/Iota+Unum300.jpg
    A apresentação da obra de Romano feita pelo Bispo de Imperia, Dom Mario Oliveri, pode ser lida aqui.

    O Resultado Paradoxal do Concílio e o Sínodo Romano – Capítulo III do Tomo I da Obra Iota Unum. Estudos Sobre as Transformações da Igreja no Século XX.

    Por Romano Amerio
    Tradução: Carlos Eduardo Maculan
    O resultado paradoxal do Concílio Vaticano II a respeito de sua preparação se manifesta na comparação entre os documentos finais e os documentos iniciais (propedêuticos), e também nos três eixos principais: I – o fracasso das previsões feitas pelo Papa (João XXIII) e por quem preparou o Concílio; II – a inutilidade efetiva do Sínodo Romano sugerido por João XXIII como antecipação do Concílio e; III – a anulação, quase imediata, da Encíclica Veterum Sapientiae, que prefigurava a fisionomia cultural da Igreja Conciliar.

    O Papa João, que havia idealizado o Concílio como um grande ato de renovação e de adequação funcional da Igreja, acreditava que também o havia preparado como tal, e aspirava poder concluí-lo em poucos meses, quiçá como o I Concílio de Latrão com o Papa Calixto II em 1123, quando trezentos bispos o concluíram em dezenove dias, ou como o II Concílio de Latrão com o Papa Inocêncio II em 1139, com mil bispos que o concluíram em dezessete dias.

    No entanto, o Vaticano II se abriu em 11 de outubro de 1962 e se encerrou em 8 de dezembro de 1965, durando três anos de modo descontínuo. O fracasso das previsões tiveram origem em haver-se abortado um Concílio que havia sido preparado e na elaboração posterior de um Concílio distinto do primeiro, que gerou a si mesmo. (Nota do tradutor: o autor faz referência aos rumos que tomou o Vaticano II. Um é o Concílio que se idealizou pelo Sínodo Romano, outro é o Concílio que “gerou a si próprio”).

    O Sínodo Romano convocado por João XXIII

    O Sínodo Romano foi concebido e convocado por João XXIII como um ato solene e prévio à grande Assembléia Conciliar, o qual deveria ser a prefiguração e a realização antecipada do Concílio.

    Assim declarou textualmente o Pontífice na Alocução ao Clero e aos Fiéis de Roma de 29 de junho de 1960. A todos o Papa revelou a importância do Sínodo e ainda mais anunciou que além da Diocese de Roma, o Sínodo se estendia a toda Igreja no Mundo. A importância do Sínodo foi comparável aos Sínodos Provinciais celebrados por São Carlos Borromeo antes do Concílio de Trento.

    Renovava-se o antigo princípio que quer modelar toda a orbe católica sob o patronato da Igreja Romana. Na mente do Papa o Sínodo Romano estava destinado a ter um grandioso efeito exemplar que se depreendia do feito de que o Papa ordenou a tradução de todos os seus textos para todas as línguas principais do mundo. Os textos do Sínodo promulgados em 25, 26 e 27 de janeiro de 1960 manifestam um completo retorno às essências da Igreja.

    O Sínodo decretava: I – restauração da vida religiosa; II – a disciplina do clero se estabelece no modelo tradicional, amadurecido no Concílio de Trento e fundado em princípios sempre professados e sempre praticados. O primeiro princípio é da peculiaridade da pessoa consagrada e habilitada sobrenaturalmente para exercer as operações de Cristo e, por conseguinte, separada dos leigos sem confusão alguma. O segundo princípio era a educação ascética e a vida sacrificada, que caracteriza o clero, embora os leigos possam levar uma vida ascese.

    Deste modo o Sínodo prescrevia aos clérigos todo um estilo de conduta retamente diferenciado das maneiras seculares. Tal estilo exige I - o hábito eclesiástico (batina e hábitos regulares), II- a sobriedade nos alimentos, a abstinência de espetáculos públicos e a negação das coisas profanas. Reafirmava-se, igualmente, a originalidade da formação cultural do clero e se desenhava o sistema sancionado de forma soleníssima pelo Papa João XXIII no ano seguinte ao Sínodo através da Encíclica Veterum Sapentiae. O Papa ordenou, inclusive, que se reeditasse o Catecismo do Concílio de Trento, porém a ordem foi desobedecida. Somente em 1981, e por iniciativa totalmente privada, se publicou na Itália sua tradução, conforme consta do L’Osservatore Romano de 5 de julho de 1982.






    CAPITULOS DE TODA LA OBRA IOTA UNUM

    TOMO 1

    Cap I La crisis
    Cap II Resumen histórico Las crisis de la Iglesia
    Cap III La preparación del Concilio
    Cap IV El desarrollo del Concilio
    Cap V El postconcilio
    TOMO 2

    IOTA UNUM

    Cap VI La Iglesia postconciliar Pablo VI
    Cap VII La crisis del sacerdocio
    Cap VIII La Iglesia y la juventud
    Cap IX La Iglesia y la mujer
    Cap X Somatolatría y penitencia
    TOMO 3

    iota unum

    Cap XI Movimientos religiosos y sociales
    Cap XII La escuela
    Cap XIII La catequesis
    Cap XIV Las órdenes religiosas
    Cap XV El pirronismo
    Cap XVI El diálogo
    Cap XVII El movilismo
    Cap XVIII La virtud de la Fe
    Cap XIX La virtud de la Esperanza
    Cap XX La virtud de la Caridad
    Cap XXI La ley natural
    Cap XXII El divorcio
    Cap XXIII La sodomía
    Cap XXIV El aborto
    Cap XXV El suicidio
    Cap XXVI La pena de muerte
    TOMO 5
    Cap XXVII La guerra
    Cap XXVIII La moral de situación
    Cap XXIX Globalidad y gradualidad
    Cap XXX La autonomía de los valores
    Cap XXXI Trabajo, técnica, y contemplación
    Cap XXXII Civilización y cristianismo secundario
    Cap XXXIII La democracia en la Iglesia
    Cap XXXIV Teología y filosofía en el postconcilio
    Cap XXXV El ecumenismo
    Cap XXXVI Los sacramentos El bautismo
    Cap XXXVII La Eucaristía
    Cap XXXVIII La reforma litúrgica
    Cap XXXIX El sacramento del matrimonio
    Cap XL Teodicea
    Cap XLI Escatología
    Epílogo
    Indice onomástico



    http://www.izaping.com/wp-content/uploads/2010/01/423px-John_XXIII_Sedia_Gestatoria.jpg


    http://4.bp.blogspot.com/-uwfvImnXmWc/ThN-LV0ES9I/AAAAAAAAEMk/oSpofo745yI/s1600/amerio-romano.jpg
    Iota Unum
    Chapter I: The Crisis
    1. Methodological and linguistic definitions.
    2. Denial of the crisis.
    3. The error of secondary Christianity.
    4. The crisis as failure to adapt.
    5. Adapting the Church's contradiction of the world.
    6. Further denial of the crisis.
    7. The Pope recognizes the loss of direction.
    8. Pseudo-positivity of the crisis. False philosophy of religion.
    9. Further admissions of a crisis.
    10. Positive interpretation of the crisis. False philosophy of religion.
    11. Further false philosophy of religion.
    Chapter II: Historical Sketch: The Crises Of The Church
    1. The crises of the Church: Jerusalem (50 A.D.).
    2. The Nicene crisis (325 A.D.).
    3. The deviations of the Middle Ages.
    4. The crisis of the Lutheran secession. The breadth of the Christian ideal.
    5. Further breadth of the Christian ideal. Its limits.
    6. The denial of the Catholic principle in Lutheran doctrine.
    7. Luther's heresy, continued. The bull Exsurge Domine.
    8. The principle of independence and abuses in die Church.
    9. Why casuistry did not create a crisis in the Church.
    10. The revolution in France.
    11. The principle of independence. The Auctorem Fidei.
    12. The crisis of the Church during the French Revolution.
    13. The Syllabus of Pius IX.
    14. The spirit of the age. Alexander Manzoni.
    15. The modernist crisis. The second Syllabus.
    16. The pre-conciliar crisis and the third Syllabus.
    17. Humani Generis (1950).


    CHAPTER III: The Preparation of The Council
    1. The Second Vatican Council. Its preparation.
    2. Paradoxical outcome of the Council.
    3. Paradoxical outcome of the Council, continued. The Roman Synod.
    4. Paradoxical outcome of the Council, continued. Veterum Sapientia.
    5. The aims of the First Vatican Council.
    6. The aims of Vatican II. Pastorality.
    7. Expectations concerning the Council.
    8. Cardinal Montini’s forecasts. His minimalism.
    9. Catastrophal predictions.
    CHAPTER IV: The Course of The Council
    1. The opening address. Antagonism with the world. Freedom of the Church.
    2. The opening speech. Ambiguities of text and meaning.
    3. The opening speech. A new attitude towards error.
    4. Rejection of the council preparations. The breaking of the council rules.
    5. The breaking of the Council’s legal framework, continued.
    6. Consequences of breaking the legal framework. Whether there was a conspiracy.
    7. Papal action at Vatican II. The Notapraevia.
    8. Further papal action at Vatican II. Interventions on mariological doctrine. On missions. On the moral law of marriage.
    9. Synthesis of the council in the closing speech of the fourth session. Comparison with St. Pius X. Church and world.
    CHAPTER V: The Post-Conciliar Period

    1. Leaving the Council behind. The spirit of the Council.
    2. Leaving the Council behind. Ambiguous character of the conciliar texts.
    3. Novel hermeneutic of the Council. Semantic change. The word “dialogue.”
    4. Novel hermeneutic of the Council, continued. “Circiterisms.” Use of the conjunction “but.” Deepening understanding.
    5. Features of the post-conciliar period. The universality of the change.
    6. The post-conciliar period, continued. The New Man. Gaudium et Spes 30. Depth of the change.
    7. Impossibility of radical change in the Church.
    8. The impossibility of radical newness, continued.
    9. The denigration of the historical Church.
    10. Critique of the denigration of the Church.
    11. False view of the early Church.
    12. CHAPTER VI: The Post-Conciliar Church, Paul VI
    1. Sanctity of the Church. An apologetical principle.
    2. The catholicity of the Church. Objection. The Church as a principle of division. Paul VI.
    3. The unity of the post-conciliar Church.
    4. The Church disunited in the hierarchy.
    5. The Church disunited over Humanae Vitae.
    6. The Church disunited concerning the encyclical, continued.
    7. The Dutch schism.
    8. The renunciation of authority. A confidence of Paul VI.
    9. An historic parallel. Paul VI and Pius DC
    10. Government and authority.
    11. The renunciation of authority, continued. The affair of the French catechism.
    12. Character of Paul VI. Self-portrait. Cardinal Gut.
    13. Yes and no in the post-conciliar Church.
    14. The renunciation of authority, continued. The reform of the Holy Office.
    15. Critique of the reform of the Holy Office.
    16. Change in the Roman Curia. Lack of precision.
    17. Change in the Roman Curia, continued. Cultural inadequacies.
    18. The Church’s renunciation in its relations with states.
    19. The revision of the concordat, continued.
    20. The Church of Paul VI. His speeches of September 1974.
    21. Paul VI’s unrealistic moments.
    CHAPTER VII: The Crisis of the Priesthood
    1. The defection of priests.
    2. The canonical legitimation of priestly defections.
    3. Attempts to reform the Catholic priesthood.
    4. Critique of the critique of the Catholic priesthood. Don Mazzolari.
    5. Universal priesthood and ordained priesthood.
    6. Critique of the saying “a priest is a man like other men."
    CHAPTER XV: Pyrrhonism
    1. Theological setting of the argument.
    2. Pyrrhonism in the Church. Cardinals Léger, Heenan, Alfrink and Suenens.
    3. The discounting of reason. Sullivan. Innovators’ rejection of certainty.
    4. The discounting of reason, continued. The Padua theologians. The Ariccia theologians. Manchesson.


    Iota unum: étude des variations de l'Église catholique au XXe siècle


    Front Cover

    Contents


    Interprétation positive de la crise Fausse théodicée
    17


    Encore de la fausse théodicée
    18


    La crise de lEglise Jérusalem année 50
    21


    Les égarements de lépoque antérieure au MoyenAge
    22


    La crise de la sécession luthérienne Ampleur idéale du christianisme
    23


    Encore une fois lampleur de vue du christianisme Ses limites
    25


    Négation du principe catholique dans la doctrine luthérienne
    27


    Encore lhérésie de Luther La bulle Exsurge Domine
    28


    Le principe dindépendance et les abus dans lEglise
    29


    Synthèse du Concile dans le discours de clôture
    46


    Le dépassement du Concile Lesprit du Concile
    89


    La théologie féministe 180
    92


    Les caractéristiques de laprèsconcile Luniversalité
    96


    Impossibilité de variation radicale suite
    103


    Fausse rétrospective sur lEglise des origines
    110


    Le schisme hollandais
    124


    Parallèle historique entre Paul VI et Pie IX
    130


    AA Apostolicam actuositatem Vatican II Décret
    143


    AAS Acta Apostolicœ Sedis
    161


    Elévation de la femme dans le catholicisme
    188


    Documents pontificaux sur la sexualité Le cardinal
    194


    Le sport comme stimulant la fraternité
    200


    La nouvelle discipline pénitentielle
    207


    La technique moderne La manipulation génétique 401
    212


    Nouvelle idée du travail Lencyclique Laborem
    213


    Renoncement à laction politique et sociale
    214


    Les chrétiens engagés suite
    224


    G S Gaudium et Spes Vatican II Constitution pas
    248


    Etat réel de lœcuménisme De lœcuménisme reli
    260


    Laltération des principes La stabilité
    274


    La variation de fond
    276


    Les vertus religieuses dans la réforme postconciliaire La chasteté La tempérance
    278


    Pauvreté et obéissance
    280


    Nouveau concept de lobéissance religieuse
    281


    Enseignement de Rosmini sur lobéissance religieuse
    283


    Obéissance et vie communautaire
    284


    Implantation théologique de ce discours
    287


    Le Pyrrhonisme dans lEglise Cardinal Leger Car dinal Heenan Cardinal Alfrink Cardinal Suenens
    289


    Informations catholiques internationales
    291


    Encore la dépréciation de la raison suite Les théologiens de Padoue Les théologiens de Ariccia Marchasson
    293


    Dialogue et discussionisme dans lEglise post concilaire Le dialogue sur Ecclesiam suam
    296


    Philosophie du dialogue
    298


    Impropriété du dialogue
    300


    Les finalités du dialogue Paul VI Le Secrétariat pour les noncroyants
    301


    Le dialogue estil toujours un enrichissement?
    303


    Le mobilisme dans la philosophie moderne
    307


    Critique du mobilisme Hugues Foscolo Kolbenheyer
    308


    Le mobilisme dans lEglise
    309


    Le mobilisme et le monde de la fuite Saint Augustin
    310


    Le mobilisme dans la théologie des novateurs
    311


    Le mobilisme dans leschatologie
    314


    Le christianisme secondaire Confusion entre religion et civilisation
    414


    Critique du christianisme secondaire Erreur théolo gique Erreur eudémonologique
    416


    Eglise et civilisation à lépoque postconciliaire
    418


    Catholicisme et jésuitisme
    419


    Le mythe du Grand Inquisiteur
    420


    Les principes de 1789 et lEglise
    422


    Variation de doctrine sur la démocratie Passage de lespace au genre
    423


    Examen du système démocratique La souveraineté populaire La compétence
    425


    Examen de la démocratie Sophisme de la synecdoque
    426


    Examen de la démocratie Une majorité dynamique Les partis
    427


    Eglise et démocratie
    428


    Influence de lopinion publique sur la vie de lEglise
    429


    Nouvelle fonction de lopinion publique dans lEglise
    430


    Les conférences épiscopales Les Synodes
    432


    Les Synodes et le SaintSiège
    434


    de 1981
    435


    gieux à lœcuménisme humanitaire
    474


    Changement dans la théologie des sacrements
    478


    La pratique du baptême au cours des siècles
    479


    Tendance des novateurs à subjectiviser le baptême
    480


    Baptême in fide parentum du seul fait de la foi des parents
    482


    LEucharistie dans le dogme catholique
    483


    Théologie de lEucharistie
    484


    Théologie novatrice de lEucharistie
    485


    La disparition de ladoration
    486


    Culte eucharitisque extraliturgique
    487


    La dégradation du sacré
    488


    LEucharistie sacrement vénérable et redoutable dans lhistoire de lEglise
    490


    Sacerdoce et synaxe eucharistique
    492


    Analyse de larticle 7
    494


    La dégradation du sacerdoce dans lEucharistie Le cardinal Poletti
    495


    Prépondérance de la synaxe sur le sacrement
    497


    RI Relazioni internazionali
    500


    Latinité et adaptation au peuple dans la liturgie
    501


    Les mérites du latin dans lEglise Son universalité
    503


    Immuabilité relative Caractère délite de la langue latine
    505


    Le nouveau texte officiel liturgique Changement de syntaxe
    506


    Le nouveau texte officiel liturgique Changement du vocabulaire Courant pélagien
    508


    Le nouveau texte officiel liturgique Amphibologies domagtiques
    510


    Déconfiture générale du latin
    511


    Critique des principes de la réforme liturgique Les moyens dexpression de lhomme
    514


    vérité conçue
    575


    Discrédit du dogme et indifférentisme Les Etudes
    581


    Perte de lunité de gouvernement Déromanisation
    588


    Crise de lEglise et crise du monde moderne Paral
    594


    Obscurcissement de leschatologie Lœcuméné huma
    603


    Les faits de loubli dans lEglise contemporaine
    609


    Index des sujets traités
    621


    Index des noms cités
    633


    Table des matières