sábado, 5 de maio de 2012

A angustiada entrevista de Irmã Lúcia em 1957 : "a Santíssima Virgem está muito triste, por ninguém fazer caso da Sua Mensagem, nem os bons nem os maus "

TERCEIRO SEGREDO
"O que aflige o Imaculado Coração de Maria e o Sagrado Coração de Jesus é a queda das almas dos Religiosos e dos Sacerdotes. O demônio sabe que os Religiosos e os Sacerdotes que deixam a sua bela vocação arrastam numerosas almas para o inferno"
A angustiada entrevista de Irmã Lúcia em 1957

 
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A entrevista a seguir, ilustra um importante capítulo do episódio de Fátima, ao mesmo tempo em que revela a angustiante aflição da Irmã Lúcia ante a proximidade do ano de 1960, vésperas do Concílio Vaticano II que tanto transtorno ocasionou à Igreja, quando o Terceiro Segredo deveria então ser mundialmente divulgado. Extremamente importantes também são as afirmações contidas sobre o último embate entre a Igreja de Cristo e anti-igreja formada por seus inimigos, além dos últimos recursos de misericórdia de Deus para a salvação das almas.

Entrevista com a Irmã Lúcia

Em 26 de Dezembro de 1957 o Padre Augustín Fuentes, que estava a preparar-se para ser postulador das causas da beatificação de Francisco e Jacinta Marto, avistou-se com a Irmã Lúcia no seu convento em Coimbra, Portugal; e ali pôde conversar amplamente com a vidente de Fátima. Ao voltar ao México, o seu país natal, fez uma conferência sobre esse encontro, em que se referiu às palavras da Irmã Lúcia. O Padre Alonso, que seria mais tarde arquivista oficial de Fátima durante 16 anos, sublinhou que o relato da conferência foi publicado "com todas as garantias de autenticidade e com a devida aprovação episcopal, incluindo a do Bispo de Fátima."
O Padre Fuentes afirmou que a mensagem vinha "da própria boca da principal vidente."
Fontes: Este tema foi documentado em profundidade por Frère Michel de la Sainte Trinité no Volume III da sua obra Toute la Vérité sur Fatima(Toda a verdade sobre Fátima). O texto que se segue é a tradução que The Fatima Crusader fez dos textos em espanhol e inglês publicados no livro do Frère Michel The Third Secret (Volume III, pp. 336-338). Acrescentámos os subtítulos para maior conveniência.

O relatório do Padre Fuentes

"Quero falar-lhes da última conversa que tive com a Irmã Lúcia em 26 de Dezembro (do ano passado). Encontrei-a no seu convento. Estava muito triste, muito pálida e abatida. Ela disse-me”:

"Ninguém fez caso"

"Senhor Padre, a Santíssima Virgem está muito triste, por ninguém fazer caso da Sua Mensagem, nem os bons nem os maus: os bons, porque continuam no seu caminho de bondade, mas sem fazer caso desta Mensagem; os maus, porque, não vendo que o castigo de Deus já paira sobre eles por causa dos seus pecados, continuam também no seu caminho de maldade, sem fazer caso desta Mensagem. Mas creia-me, Senhor Padre, Deus vai castigar o mundo, e vai castigá-lo de uma maneira tremenda. O castigo do Céu está iminente."

O Segredo por revelar

"Senhor Padre, o que falta para 1960? E o que sucederá então? Será uma coisa muito triste para todos, e não uma coisa alegre, se, antes, o mundo não fizer oração e penitência. Não posso detalhar mais, uma vez que é ainda um segredo. Segundo a vontade da Santíssima Virgem, só o Santo Padre e o Bispo de Fátima têm permissão para conhecer o Segredo, mas resolveram não o conhecer para não serem influenciados. Esta é a terceira parte da Mensagem de Nossa Senhora, que ficará em segredo até 1960."

A Rússia, o flagelo de Deus

"Diga-lhes, Senhor Padre, que a Santíssima Virgem repetidas vezes nos disse, tanto aos meus primos Francisco e Jacinta como a mim, que várias nações desaparecerão da face da terra. Disse que a Rússia seria o instrumento do castigo do Céu para todo o mundo, se antes não alcançássemos a conversão dessa pobre nação."

"A batalha decisiva" entre Maria e Satanás: a queda das almas consagradas e dos sacerdotes

A Irmã Lúcia disse-me também: "Senhor Padre, o demônio está travando uma batalha decisiva contra a Santíssima Virgem. E como o demônio sabe o que é que mais ofende a Deus e o que, em menos tempo, lhe fará ganhar um maior número de almas, trata de ganhar para si as almas consagradas a Deus, pois que desta maneira o demônio deixa também as almas dos fiéis desamparadas pelos seus chefes, e mais facilmente se apodera delas."
"O que aflige o Imaculado Coração de Maria e o Sagrado Coração de Jesus é a queda das almas dos Religiosos e dos Sacerdotes. O demônio sabe que os Religiosos e os Sacerdotes que deixam a sua bela vocação arrastam numerosas almas para o inferno. […] O demônio quer tomar posse das almas consagradas. Tenta corrompê-las para adormecer as almas dos leigos e levá-las deste modo à impenitência final. Emprega todos os truques, chegando até a sugerir que adiem a entrada na vida religiosa. Disto resulta a esterilidade da vida interior, e entre os leigos uma frieza (falta de entusiasmo) quanto à renúncia aos prazeres e à sua dedicação total a Deus."

O que santificou Jacinta e Francisco

"Diga-lhes também, Senhor Padre, que os meus primos Francisco e Jacinta se sacrificaram porque, em todas as aparições da Santíssima Virgem, sempre A viram muito triste. Nunca nos sorriu. Esta tristeza, esta angústia que notámos n’Ela, penetrou nas nossas almas. Esta tristeza é causada pelas ofensas contra Deus e pelos castigos que ameaçam os pecadores. E assim, nós, crianças, por não sabermos o que fazer, inventávamos várias maneiras de rezar e de fazer sacrifícios."
Outra coisa que santificou estas crianças foi terem uma visão do inferno.

A missão da Irmã Lúcia

"Senhor Padre, eis porque a minha missão não é indicar ao mundo os castigos materiais que certamente virão se antes o mundo não rezar e se sacrificar. Não! A minha missão é indicar a todos o perigo iminente em que estamos de perder as nossas almas para toda a eternidade, se nos obstinarmos no pecado."

A urgência da conversão

A Irmã Lúcia também me disse: "Senhor Padre, não devemos esperar que venha de Roma, da parte do Santo Padre, um apelo ao mundo para que faça penitência. Nem devemos esperar que esse apelo à penitência venha dos nossos Bispos, nas nossas Dioceses, nem das congregações religiosas. Não! Nosso Senhor já usou muitas vezes destes meios, e o mundo não prestou atenção. Eis porque, agora, é necessário que cada um de nós comece a reformar-se espiritualmente. Cada pessoa deve não só salvar a sua alma como também ajudar a salvar todas as almas que Deus colocou no seu caminho."
"O demônio faz tudo o que está em seu poder para nos distrair e nos retirar o amor à oração; seremos todos salvos ou seremos todos condenados."

Os últimos tempos

"Senhor Padre, a Santíssima Virgem não me disse que estamos nos últimos tempos do mundo, mas fez-mo compreender por três razões."

A batalha final

"A primeira razão é porque Ela disse-me que o demônio está travando uma batalha decisiva contra a Santíssima Virgem. E uma batalha decisiva é a batalha final, em que um lado será vencedor e o outro lado sofrerá uma derrota. Assim, a partir de agora devemos escolher o nosso lado. Ou somos por Deus ou somos pelo demônio. Não há outra possibilidade."

Os últimos remédios

"A segunda razão é porque Ela disse aos meus primos, como também a mim, que Deus está a oferecer os dois últimos remédios ao mundo. São eles o Rosário e a devoção ao Imaculado Coração de Maria. São os dois últimos remédios, o que significa que não haverá outros."

O pecado contra o Espírito Santo

"A terceira razão é porque, nos planos da Divina Providência, Deus esgota todos os outros remédios antes de castigar o mundo. Mas quando Ele vê que o mundo não presta qualquer atenção, então – como dizemos na nossa maneira imperfeita de falar – oferece-nos com ‘temor certo’ o último meio de salvação, a Sua Santíssima Mãe. E é com ‘temor certo’ porque, se desprezarmos e repelirmos este último meio, não teremos mais nenhum perdão do Céu, porque teremos cometido um pecado a que o Evangelho chama pecado contra o Espírito Santo. Este pecado consiste em rejeitar abertamente, com pleno conhecimento e consentimento do ato, a salvação que Ele nos oferece. Recordemos que Jesus Cristo é um Filho muito dedicado, e que não permite que ofendamos e desprezemos a Sua Santíssima Mãe. Ao longo de muitos séculos da história da Igreja, recolhemos o testemunho certo que demonstra, através dos castigos terríveis que caíram sobre os que atacaram a honra da Sua Santíssima Mãe, como Nosso Senhor Jesus Cristo sempre defendeu a honra da Sua Mãe."

Oração e sacrifício, e o Rosário

A Irmã Lúcia disse-me: "Os dois meios para a salvação do mundo são a oração e o sacrifício."
A respeito do Rosário, a Irmã Lúcia disse: "Repare, Senhor Padre, que a Santíssima Virgem, nestes últimos tempos em que vivemos, deu uma nova eficácia à recitação do Rosário. E deu-nos esta eficácia de tal maneira que não há problema temporal ou espiritual, por mais difícil que seja, na vida pessoal de cada um de nós, das nossas famílias, das famílias do mundo ou das comunidades religiosas, ou mesmo da vida dos povos e nações, que não possa ser resolvido pelo Rosário. Não há problema, afirmo-lhe, por mais difícil que seja, que não possamos resolver rezando o Rosário. Com o Rosário, salvar-nos-emos. Santificar-nos-emos. Consolaremos a Nosso Senhor e obteremos a salvação de muitas almas."

Devoção ao Imaculado Coração de Maria

"Finalmente, a devoção ao Imaculado Coração de Maria, nossa Mãe Santíssima, consiste em considerá-La como fonte de misericórdia, de bondade e de perdão, e como a porta segura pela qual entraremos no Céu."1

Reacção eclesiástica à entrevista

A entrevista do Padre Fuentes à Irmã Lúcia, ao ser publicada, produziu – embora apenas um ano mais tarde – uma forte reacção por parte da Cúria Episcopal de Coimbra, Diocese em que se situa o convento da Irmã Lúcia. Foi publicado um comunicado anónimo, acusando o Padre Fuentes de inventar estas declarações da Irmã Lúcia, e dizendo que a própria Irmã Lúcia as tinha desmentido como não sendo verdadeiras. A Cúria declarou que o Padre Fuentes tinha fabricado as declarações que atrás reproduzimos. Até hoje, ninguém quis assumir a responsabilidade por este comunicado, o que, sob o ponto de vista legal, anula qualquer valor que pudesse ter.
No México, o Arcebispo Manuel Pío López e o Cardeal José Garibi y Rivera defenderam o Padre Fuentes, mas em vão. Foi demitido do seu cargo de postulador da beatificação de Jacinta e Francisco, e substituído depois pelo Padre Luís Kondor.

Comentário

O que aconteceu para provocar uma tal celeuma? Alguém está a mentir em relação à entrevista entre o Padre Fuentes e a Irmã Lúcia. Tanto o Padre Kondor como o Padre Alonso acreditavam que o Padre Fuentes não falsificou o relato da sua entrevista com a Irmã Lúcia. Depois de ser nomeado arquivista oficial de Fátima em 1966, o Padre Alonso inicialmente acreditou que o Padre Fuentes tinha fabricado as declarações que atribuiu à Irmã Lúcia. Porém, tendo estudado os arquivos de Fátima durante dez anos e falado com a Irmã Lúcia, o Padre Alonso mudou de opinião e tentou até reabilitar o Padre Fuentes. Declarou que o texto da conferência deste "não diz nada que a Irmã Lúcia não tenha dito nos seus numerosos escritos conhecidos do público." Acrescentou ainda que "o texto autêntico […] na minha opinião, não contém nada que pudesse levar à nota de condenação divulgado em Coimbra."2 Podemos, pois, concluir com segurança que a reacção da Cúria à publicação da entrevista do Padre Fuentes é uma indicação de que interessa a alguém que a Mensagem da Irmã Lúcia seja silenciada.
Notas:

  1. Frère Michel de la Sainte Trinité, The Whole Truth About Fatima,Volume III: The Third Secret, (Immaculate Heart Publications, Buffalo, New York, 1990), pp. 504-508.
  2. O Padre Alonso começou por aceitar que o Padre Fuentes tivesse inventado a entrevista. Mas em 1975, depois de ter estudado os documentos de Fátima durante algum tempo, concluiu que o texto teria procedido da Irmã Lúcia. Para mais informações, cf. The Whole Truth About Fatima, Vol. III, pp. 552-554.




Para citar este texto:
A angustiada entrevista de Irmã Lúcia em 1957
Perfeita Devoção | TERCEIRO SEGREDO
http://www.perfeitadevocao.org/TerceiroSegredo-.php?id=180
 

VIDA DO SANTO CURA DE ARS

VIDA DO SANTO CURA DE ARS de Monsenhor Francis Trochu





=ÍNDICE=

- OS PRIMEIROS ANOS (Um Pastorzinho durante o terror, A Escola, A Primeira Confissão e Comunhão, Trabalhos no Campo, Sua Vocação, Os Desertores de Noes, O Curso de Filosofia, No Seminário de Lion, Do Subdiaconato ao Sacerdócio, Coadjutor de Ecully).

- CHEGADA A ARS (Luta pela Conversão do Povo, Guerra contra a Ignorância, Luta contra o trabalho aos Domingos, contra as Tabernas e Contra as Blasfêmias, Luta contra as Danças, Restauração da Antiga Igreja, Calúnias e Tentações, Obras de Apostolado, A Casa da Providência, Imagens da época).


- O CURA D'ARS E O DEMÔNIO (Peregrinação a Ars, Culto a Santa Filomena, Confessor incansável, Grave Enfermidade, Supressão do Orfanato, Fundação da Escola, As Missões Decenais, Cônego da Catedral de Belley, Cavaleiro da Legião de Honra, Festa do Dogma da Imaculada Conceição, Ânsia de Solidão, Imagens da época).

- TESTEMUNHOS DA SANTIDADE (Humildade, Amor a Pobreza e aos Pobres, Paciência e Mortificação, Intuições e Predições, Alguns Milagres, Última Enfermidade, Morte).

- ÚLTIMAS NOTÍCIAS (E-mail, Firmas de Buscas).



FONTE

Catechetical Instructions-St John Vianney

CATECHETICAL INSTRUCTIONS
INSTRUCTIONS ON THE CATECHISM

Saint John VianneySaint John Vianney (The Cure of Ars)
1. CHAPTER 1 : Catechism on Salvation
2. CHAPTER 2 : Catechism on The Love of God
3. CHAPTER 3 : Catechism on The Holy Spirit
4. CHAPTER 4 : Catechism on the Blessed Virgin
5. CHAPTER 5 : Catechism on The Word of God
6. CHAPTER 6 : Catechism on the Prerogatives of the Pure Soul
7. CHAPTER 7 : Catechism on the Sanctification of Sunday
8. CHAPTER 8 : Catechism on Prayer
9. CHAPTER 9 : Catechism on the Priesthood
10. CHAPTER 10 : Catechism on the Holy Sacrifice of the Mass
11. CHAPTER 11 : Catechism on the Real Presence
12. CHAPTER 12 : Catechism on Communion
13. CHAPTER 13 : Catechism on Frequent Communion
14. CHAPTER 14 : Catechism on Sin
15. CHAPTER 15 : Catechism on Pride
16. CHAPTER 16 : Catechism on Impurity
17. CHAPTER 17 : Catechism on Confession
18. CHAPTER 18 : Catechism on Suffering
19. CHAPTER 19 : Catechism on Hope
20. CHAPTER 20 : Catechism on the Cardinal Virtues
EXPLANATIONS AND EXHORTATIONS
1. CHAPTER 1 : On Salvation
2. CHAPTER 2 : On Death
3. CHAPTER 3 : On the Last Judgment
4. CHAPTER 4 : On Sin
5. CHAPTER 5 : On Temptations
6. CHAPTER 6 : On Pride
7. CHAPTER 7 : On Avarice
8. CHAPTER 8 : On Lust
9. CHAPTER 9 : On Envy
10. CHAPTER 10 : On Gluttony
11. CHAPTER 11 : On Anger
12. CHAPTER 12 : On Sloth
13. CHAPTER 13 : On Grace
14. CHAPTER 14 : On Prayer
15. CHAPTER 15 : On the Love of God
16. CHAPTER 16 : On Paradise
SOURCE

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Tome 2 des Sermons de saint Jean Marie Vianney

Saint Jean Marie Vianney
curé d’Ars- mystique - saint patron des curés
Tome 2 des Sermons de saint Jean Marie Vianney

TABLE DES MATIERES
Dimanche de Quasimodo 2 Sur la Confession pascale. 2 2ème Dimanche après Pâques 14 Sur la Persévérance 14 3ème dimanche après Pâques 31 Sur les Afflictions 31 5ème dimanche après Pâques 44 Sur la Prière 44 Sur les Rogations et les Processions 61 L'Abstinence et les Quatre-Temps 61 Pour le jour de l’Ascension 76 Pour le jour de la Fête-Dieu. 91 2ème dimanche après la Pentecôte 105 Sur la sainte Messe 105 3ème dimanche après la Pentecôte 124 Sur la miséricorde de Dieu 124 3ème dimanche après la Pentecôte 139 Sur la miséricorde de Dieu envers le Pécheur. 139 4ème dimanche après la Pentecôte 149 Sur l'Espérance 149 5ème dimanche après la Pentecôte. 166 Sur le deuxième Commandement de Dieu 166 6ème dimanche après la Pentecôte 183 Sur la Communion 183 7ème dimanche après la Pentecôte 201 Sur la fausse et vraie Vertu 201 7ème dimanche après la Pentecôte 219 Sur le Mensonge 219 7ème dimanche après la Pentecôte 235 Nécessité de faire de bonnes œuvres 235 8ème dimanche après la Pentecôte 253 Sur le jugement particulier 253 9ème dimanche après la Pentecôte 267 Sur les larmes de Jésus-Christ 267 10ème dimanche après la Pentecôte 285 Sur l’orgueil 285 11ème dimanche après la Pentecôte 301 Sur le jugement téméraire 301 11ème dimanche après la Pentecôte 318 Sur la Médisance 318 11ème dimanche après la Pentecôte 333 Sur les péchés cachés en confession 333 Dimanche de Quasimodo Sur la Confession pascale.

Algunas imágenes más de la peregrinación encabezada por Su Eminencia el Cardenal Raymond Burke al Santuario de Santa María de Leuca, Lecce, Italia

























Algunas imágenes más de la peregrinación al Santuario de Santa María de Leuca, Lecce, Italia, el pasado 1 de mayo, encabezada  por Su Eminencia el Cardenal Raymond Burke, donde celebró la Santa Misa Prelaticia con la Forma Extraordinaria del Rito Romano. Como se puede apreciar el Santuario se encontraba abarrotado de fieles.

Portodimare

Misa Prelaticia en Leuca, Lecce, Italia




Como ya informábamos, Su Eminencia el Cardenal Raymond Leo Burke, Prefecto del Tribunal Supremo de la Signatura Apostólica, celebró la Santa Misa Prelatizia con la Forma Extraordinaria del Rito Romano en el Santuario de Santa María de Leuca, Lecce, Italia, el pasado 1 de mayo.

La peregrinación ha sido organizada por "Scuola Ecclesia Mater", y miles de fieles de toda la región participó en la peregrinación tradicional del 1 de mayo en Santa María de Leuca. Una asistencia masiva que sorprendió a los organizadores.

Durante su homilía, Su Eminencia tras elogiar al Sumo Pontífice por haber estimulado el nacimiento de un nuevo movimiento litúrgico, ha invitado a los fieles a rezar por la reconciliación con la Fraternidad de San Pío X.

Por la tarde, en una conferencia se presentó el libro de Cardenal Burke, Mons. Nicola Bux y el profesor Raffaele Coppola: "La danza vuota intorno vitello d'oro al Liturgia secolarizzate diritto e" ("La danza vacía entorno al becerro de oro, Liturgia secularizada y derecho").

Messa in latino

don Nicola Bux su "Le variazioni nel rito romano dopo il Concilio Vaticano II: continuità o rottura?". "Il pensiero liturgico di Benedetto XVI" conferenza di don Bux a Napoli. Presentazione a Roma del libro "Fatima e la Passione della Chiesa"

Perugia - S. Messa antica e Conferenza di don Nicola Bux su "Le variazioni nel rito romano dopo il Concilio Vaticano II: continuità o rottura?"
Giovedì 17 maggio 2012 ore 18:00chiesa di S. Filippo Neri - PerugiaS. MESSA nella forma extraordinaria del Rito Romanocelebrata da don Nicola Bux
Consultore delle Congregazioni per la Dottrina della Fede e per le Cause dei Santi.
*
seguirà alle
21:00
presso l'oratorio di S. Cecilia (via della Stella)CONFERENZAtenuta dal medesimo don Nicola Bux sul tema
"Le variazioni nel rito romano dopo il Concilio Vaticano II: continuità o rottura?
Questioni teologiche e liturgiche".

Tra la S. Messa e la conferenza c'è la possibilità di cenare al ristorante al costo di 15 €.
Per le adesioni contattare il seguente numero: 3423611028.
*
Gruppo Stabile di Perugia
 

"Il pensiero liturgico di Benedetto XVI" conferenza di don Bux a Napoli

Riportiamo con piacere questo avviso che ci viene comunicato da un nostro giovane lettore di Napoli, Antonio S., di 22 anni, che è impegnato a promuovere la liturgia tradizionale nella città partenopea.
Alla faccia di chi dice che "è solo roba per nostalgici".

Roberto

Sabato 12 maggio 2012 - ore 17:30chiesa di S. Maria delle Anime del Purgatorio ad Arco - via Tribunali 39, Napoli
Santa Messa solenne celebrata nella forma extraordinaria del Rito Romano dal Rev.do Don Nicola Bux

**
ore 18.50 circa
(con un cambiamento d'orario di circa 20 min. rispetto a quello indicato)
seguirà una conferenza dal titolo
"Il pensiero liturgico di Benedetto XVI", tenuta
dal Rev.do Don Nicola Bux ed introdotta dal prof. Guido Vignelli







Per informazioni, scrivere al seguente indirizzo di posta elettronica: oratefratres21@virgilio.it
 

Presentazione a Roma del libro "Fatima e la Passione della Chiesa"


Lunedì 14 maggio 2012, alle ore 11:30
Cristina Siccardi
presenterà il suo ultimo libro
FATIMA E LA PASSIONE DELLA CHIESA
(Sugarco Edizioni)
Ergife Palace Hotel
Centro Congressi Internazionale
Via Aurelia 619 - Roma

La Fraternità Sacerdotale Buon Pastore non intende farsi "normalizzare", perderebbe la sua "ragione d’esistere".

Cogliendo una sintesi ben composta e lucida sulla vicenda della Buon Pastore, ne parliamo QUI, aggiungo solo che questo studio sembra voglia in un certo qual modo rispondere a quelle legittime preoccupazioni emerse nella riflessione di don Pierpaolo Petrucci superiore del distretto italiano della Fraternità Sacerdotale San Pio X.
Mi pare che Don Carusi, partendo già dal titolo « Il "rito proprio" e "l’ermeneutica della continuità" sono sufficienti ?», non manchi di replicare alle indicazioni di Mons. Pozzo, mettendo in causa la stessa esistenza dell'Istituto Buon Pastore : «Esso, se si privasse delle sue specificità statutarie, sarebbe – è l’avviso della nostra rivista – radicalmente denaturato e ci chiediamo: senza l’ “exclusive” e accantonando la “critica seria e costruttiva”, il Buon Pastore conserverebbe la sua ragione d’esistere?» Inoltre, dopo aver messo in guardia contro «Il pericolo dell’ubbidienza indebita o servilismo e della perdita di ciò che rappresentiamo», Don Carusi aggiunge con fermezza «dobbiamo dunque ritenere, fiduciosi nella Provvidenza, che siano appunto degli inviti.».

Mi sembra un modo molto elegante per dire che non accoglie come un obbligo le parole dell'Ecclesia Dei e che quindi non intende conformarvisi. In attesa di una parola autorevole del loro Superiore...

G.L. Bernini, Sant'Atanasio sorregge la Cattedra di S. Pietro
La nostra Redazione, a seguito del risultato della visita canonica all’Istituto del Buon Pastore, riceve delle domande che possono essere riassunte dal titolo di questo intervento. La questione ci sembra avere un rilevante interesse ecclesiale, anche tenendo conto della sollecitazione a pronunciarsi racchiusa in articoli a riguardo come quello del superiore italiano della Fraternità Sacerdotale San Pio X. Esporremo quindi alcune considerazioni ai nostri lettori, le quali – ovviamente – non impegnano se non la linea editoriale di questa libera rivista.
Il testo che la Rev. da Pontificia Commissione Ecclesia Dei ha prodotto offre all’Istituto del Buon Pastore alcune indicazioni, d’ordine in parte pratico-giuridico e in parte teologico-ecclesiale, toccando anche le “specificità” dell’Istituto, sebbene in termini non perentori ma piuttosto di consiglio: la Commissione, in merito alla celebrazione della Messa tradizionale come prevista dagli Statuti, invita a parlare di “rito proprio”, citiamo letteralmente, “senza parlare di esclusività” (ovvero, invito a modificare gli Statuti fondativi?); e - su questo secondo punto con formulazione un po’ più forte - chiede altresì di diminuire la “critica, sia pure seria e costruttiva”, degli aspetti del Concilio Vaticano II che pongono interrogativi, per insistere maggiormente sull’ “ermeneutica del rinnovamento nella continuità”, adottando “come base” il“Nuovo Catechismo”.leggere...

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Por qué llamamos a Anselm Grün el "Monje Astuto?

Anselm Grün
¿Por qué llamamos a Anselm Grün el "Monje Astuto?
Análisis de la Entrevista de CRISTOVISIÓN
Anselm Grün Ángeles para vender sus libros
Anselm Grün Concepto del Mal
Anselm Grün Confrontando a Grün
Anselm Grün Diluyendo el amor
Anselm Grün El concepto Católico del Infierno
Anselm Grün La Sombra de Grün
Anselm Grün Teología Post Conciliar
Anselm Grün Teólogos relativistas

http://www.vaticanosegundo.humanet.co/indexando.htm

Las Sagradas Escrituras y Anselm Grün

Extraeremos a continuación del Blog Toma y Lee Sagradas Escrituras el importante estudio y aporte que nos hace el Padre Horacio Bojorge S.J. sobre las tendencias teológicas y exegéticas, camufladamente heréticas, que acostumbra el monje Anselm Grün:

¿El sembrador o las semillas?

Anselm Grün: Interpretación psicologista.
El sentido acomodado no es sentido Bíblico

Anselm Grün interpreta la parábola del sembrador y muchos otros pasajes evangélicos en una clave psicologista, que no es un sentido propiamente bíblico sino un sentido acomodado o traslaticio. El Sentido bíblico es el que intentó el escritor sagrado. El sentido acomodado o traslaticio, es un sentido ajeno al sentido bíblico, que le atribuye arbitrariamente un lector.

El benedictino alemán Anselm Grün ha dedicado un libro a la explicación del Evangelio de Marcos. En ese libro yuxtapone, como si fueran igualmente buenas, interpretaciones bíblicas verdaderas con otras interpretaciones psicologistas, que son ajenas al sentido literal del evangelio y son solamente traslaticias o acomodadas a sentidos psicológicos, no bíblicos. Para él Jesús es "camino hacia la libertad". Pero no se trata de la libertad evangélica de los hijos de Dios, sino de la libertad de los psicólogos para la autorrealización y la autonomía del yo. Al explicar nuestra parábola, Grün cree encontrar en ella sus propias teorías sobre cuatro tipos de hombre. Y si bien Anselm Grün habla de Jesús, de la Palabra de Dios, de la apertura a la palabra del Evangelio y de los frutos que dará en su vida el recibirla, una lectura atenta demuestra que su interpretación no es propiamente bíblica, sino que va en un sentido predominantemente acomodado o translaticio, que no puede llamarse propiamente sentido bíblico, y que pone al lector en una pista por lo menos distractiva, de naturaleza psicológica más que religiosa. Anselm Grün - me comentó certeramente un obispo amigo - lee el Evangelio como un libro de autoayuda.

Para Anselm Grün, Jesús habla, en la parábola, de "cuatro tipos de hombre que escuchan la Palabra de Dios". "Jesús quiere advertirnos para que no tomemos la Palabra de Dios superficialmente". Pero él lo hace al pasar de largo sobre el sentido literal que es el que el autor sagrado dijo y quiso decir. Los daños que Anselm Grün considera que se siguen de no recibir la semilla en buena tierra son de orden psicológico y no religioso. Da la impresión de que la interpretación de Anselm Grün no servirá al lector para entrar en el misterio del Reino, sino que lo dejará oyendo sin entender, viendo sin ver, y en último término sin convertirse para obtener el perdón al entrar en la comunión de fe y amor con Cristo y con el Padre.
La acomodación psicologista de Anselm GrünEdit me pidió, en su comentario, que le aclarara más lo del “sentido acomodado” o “traslaticio” porque desea entender mejor los abusos interpretativos que practica Anselm Grün – que no está solo en este extendido vicio - cuando presenta como equivalentes las interpretaciones tradicionales por un lado y los sentidos acomodados y traslaticios como si fueran sentidos bíblicos auténticos, por el otro.

Anselm Grün y Eugen Drewermann
Para entender el método que practica Anselm Grün conviene tener en cuenta que, en la década de 1990, el sacerdote alemán Eugen Drewermann había sido suspendido de su cátedra en Paderborn y, más tarde, también suspendido en el ministerio sacerdotal. El motivo fue que Drewermann sostenia una interpretación psicologista del mensaje bíblico y evangélico, descalificando las interpretaciones católicas tradicionales como erróneas. Sus tesis eran una plasmación de la doctrina modernista de la revelación de Dios inmanente al alma en forma de fenómenos psicológicos, en la línea de las doctrinas de Sigmund Freud y Carl Jung.

Anselm Grün, naturalmente, ya no hace lo mismo. Sería suicida. De haberlo hecho se hubiera expuesto a correr la misma suerte que Drewermann, si se hubiera topado, como éste, con un pastor celoso como lo fue el Arzobispo de Paderborn, Mons. Johannes Joachim Degenhardt. El arzobispo Degenhardt soportó a pie firme la tormenta desatada en los medios en su contra por su intervención en el caso Drewermann. Juan Pablo II reconoció el mérito del coraje del Arzobispo y lo promovió al cardenalato.

Anselm Grün, aunque manifiesta sus simpatías por los enfoques de Drewermann citándolo en su bibliografía, se guarda de imitar la brutal sinceridad de su maestro.
Lo que hace Anselm Grün no es negar de plano, como Drewermann, la interpretación tradicional del Evangelio y proponer sustituirla por una interpretación psicologista de corte entre analítico y junguiano. Su método apunta a una sustitución pragmática sin entrar en una refutación teórica.

El evangelio como libro de autoayuda
Anselm Grün presenta las interpretaciones bíblicas correctas, de autores reconocidos, como por ejemplo Pesch, pero las yuxtapone, a sus interpretaciones psicologistas afirmando que son equivalentes: "o también". Grün baraja sentidos bíblicos reinterpretados en sentido acomodado o traslaticio. El confiado lector se encuentra con el relato evangélico y su sentido literario tradicional que le es familiar, pero también se le sirve, en el mismo plato, la acomodación psicológica, como si fuera igualmente válida.

Jesús camino hacia la libertad…
Para mostrar en qué consiste este procedimiento, tomo aquí un ejemplo del comentario de Anselm Grün al Evangelio de Marcos titulado: Jesús, camino hacia la libertad. El evangelio de Marcos. [Editorial Verbo Divino, Estella (Navarra) 2006].
Ya desde el título de la obra Anselm Grün ensaya uno de sus pases de magia. Jesús es camino hacia libertad. La afirmación la suscribirá cualquier creyente. Pero...

Pero ¿hacia qué libertad?...
La libertad de que habla Anselm Grün no es la misma de la que habló Jesús y se lee en Marcos. Según lo presenta Anselm Grün, Jesús ya no es el camino hacia la libertad porque sea el camino que nos conduzca al Padre, y porque nos convierta en hijos y nos de la libertad de los hijos.
La libertad de que habla este monje, se ha soltado, sin negarla explícitamente, de su relación a la meta real del camino de Jesús. Y la libertad de la que habló Jesús ha quedado sometida y reducida a un concepto pre-cristiano o preter-cristiano de libertad. Y la misión de Jesús ha quedado reducida a una función de liberador terapéutico por vía de un agudo conocimiento psicológico y una praxis que, en el fondo, es puramente natural, intramundana y psicológica.

La resurrección de la hija de Jairo según san Marcos (5, 21-43)
Para advertir mejor los malabarismos retóricos de Anselm Grün, partamos primero del sentido literal en san Marcos. El evangelista Marcos, antes de llegar a este relato de resurrección de un muerto, ha venido mostrando el poder de Jesucristo primero sobre el viento y el mar, luego sobre los demonios, y ahora sobre la vida en su origen (el seno de la hemorroísa) y en su final (el lecho de muerte de la hija de Jairo).
Marcos quiere decirnos que en Jesús se encuentran todos los poderes que la Sagrada Escritura reconoce como exclusivos de Dios: Jesús es Señor de los elementos de la naturaleza, Señor que tiene poder sobre los demonios y Señor de la vida y de la muerte. La intención de Marcos es pues decirnos quién es Jesús y reconocerle poderes divinos. Veamos ahora lo que interpreta Anselm Grün de espaldas a este sentido literal y en realidad sustituyéndolo.

La “curación” de la hija de la hija de Jairo según Anselm Grün
Anselm Grün proyecta en el texto evangélico una interpretación psicológica, de consejería familiar, totalmente ajena a la intención de Marcos y por lo tanto al sentido literal del pasaje.

En primer lugar hay que notar que Grün evita hablar de resurrección de la niña (Ver páginas. 60-61).
Él habla de “curación”. Y nos explica, con pericia de psicólogo, que su enfermedad habría sido causada por un mal vínculo con su padre.
El texto evangélico trataría, según Grün, de: “cómo se desarrolla una chica que pasa inadvertida para su padre… con tantas responsabilidades como él tiene, él ignora a su hija, y ella se pone enferma, incluso muere. Ella no puede vivir. El padre ve que no puede ayudar a su hija, a pesar de toda su piedad y de su alta posición. Y entonces se produce el primer paso de la terapia [¡terapia de una muerta?] él va a otro [¿a cualquier otro? parecería que en este caso se da la casualidad de que es Jesús], se arrodilla ante Jesús y le pide ayuda. Él reconoce su impotencia. Se trata de un paso muy importante para la curación [¡por qué evita Grün decir: “resurrección”?] de su hija. Si el padre suelta su poder, con el que cree dominar todo, entonces podrá liberar también a su hija del asidero estrangulador de su mano”.

¡Otro padre torpe más! ¡Cuidado con Dios Padre!
Nótese que en esta interpretación acomodaticia, no se nos dice palabra ni de la fe del padre ni de su oración, ni de que acuda a Jesús y no a un psicólogo.
Anselm Grün tiene una visión del padre que es más bien tributaria de la depreciación cultural y de la demolición de la autoridad paterna, y al final, de toda autoridad. Jesús es un camino hacia la libertad de toda autoridad, sobre todo de la autoridad del Padre.
La autoridad del Padre tiene un efecto estrangulador [la elección terrorista de la palabra]sobre la niña.
¿Y la del Padre celestial sobre nosotros? ¿Acaso viene Jesús, como afirmaba Freud, a liberarnos de Dios Padre, en vez de hacernos libres precisamente al hacernos hijos?

Un poco más adelante, Anselm Grün sigue su explicación, olvidado de la resurrección, del poder de Jesús y de la intención de Marcos: “Jesús siente que la relación del padre con su hija está determinada por el miedo. Los padres quieren tenerlo todo controlado. Les resulta difícil soltar a su hija y confiarla al poder curativo de Dios” […] “El miedo del padre le lleva a controlar a su hija o bien a fijarlo todo para que ella corresponda a sus ilusiones. El padre cuida a la hijo no porque confía en ella, sino porque é mismo quiere moldearla en lugar de rendirse al modelo que Dios le ha introducido” (pág 61).
Anselm Grün nos informa acerca de Jairo como si lo hubiera conocido ¿Por qué se calló Marcos todos estos detalles que nos hubieran explicado todo mucho mejor, sin necesidad de resurrección, de milagro y hasta sin Jesús?
Pero además Anselm Grün desvía la atención del lector del evangelio de la verdadera intención del autor inspirado y del texto, - que es decirnos quién es Jesús -, hacia recetas de consejería familiar, que no son malas en sí, pero que aquí están fuera de lugar y tergiversan el sentido del texto bíblico.

En conclusión:
¡Es abusivo leer el evangelio como un libro de autoayuda y/o de consejería familiar! Más vale no mezclar los géneros literarios. El Evangelio sea Evangelio. Y para autoayuda y consejería familiar, no echar mano de comentarios bíblicos. Es confundirlo todo.
EL SENTIDO LITERAL

1. Sentido y Significado

Se ha de distinguir entre sentido y significado
Una palabra puede tener muchos significados. El “sentido” es el significado que una palabra tiene en un determinado texto.

2. Otras designaciones
El sentido literal se llama así porque es lo que expresa la letra del texto.
También se lo llama:
a) directo, porque es el término inmediato de las palabras
b) histórico: porque expresa el intento del hagiógrafo (= escritor inspirado) en su momento histórico
c) lógico: porque se deduce mediante leyes de lógica elemental
d) gramatical: porque se logra mediante la aplicación de las leyes gramaticales

3. El sentido literal es uno solo
El sentido literal ya sea propio o metafórico, es único en cada texto
Todos los pasajes de la Escritura tienen un único sentido literal, ya sea propio, ya sea metafórico. Por lo cual, una vez determinado el sentido literal, es inútil investigar o pretender encontrar otros en el mismo pasaje. La unidad del sentido literal del texto bíblico lo enseña el magisterio eclesiástico de pontíficies y concilios. Es de fe.
Este es uno de los errores señalables en los comentarios evangélicos de Anselm Grün quien, además del sentido literal generalmente reconocido de un texto evangélico, como si este no fuera suficiente o satisfactorio, le yuxtapone una interpretación psicológica como segundo sentido del texto.

4. El sentido literal es el único fundamento
de la argumentación teológica

El único sentido que tiene valor probativo en el razonamiento teológico es el sentido literal. Y como argumento probatorio, su valor es definitivo.
Una vez determinado el sentido literal, es Dios quien lo dice por el autor inspirado. Por lo cual es palabra de Dios.
Si Marcos habla de resurrección de la hija de Jairo, Dios dice que fue resurrección. Es inapropiado e induce a error y confusión que, como lo hace Anselm Grün, se refiera a él como “curación”.
La valoración y determinación o definición definitiva del sentido literal de los textos bíblicos lo tiene el Magisterio de la Iglesia, que es la única que tiene poder para interpretar auténticamente la Sagrada Escritura.

5. Conclusiones deducidas del sentido literal
Del sentido literal de un texto se pueden deducir conclusiones. Esas conclusiones son de diversa índole según que estén dentro de la intención de las mismas palabras del sentido literal, o no lo estén. En el primer caso son también bíblicas. En el segundo caso no.

[Fuente: Manuel de Tuya – José Salguero, Introducción a la Biblia, BAC, Madrid 1967]
DIVISIÓN DEL SENTIDO LITERALLa división del sentido literal se puede hacer atendiendo a diversos aspectos del mismo.

a) Por razón de la materia de que trata
1) Alegórico: si la materia se relaciona con lo que ha de creerse
2) Tropológico: si versa sobre temas de conducta moral
3) Anagógico: si se refiere o afecta a la vida futura directamente

b) Por razón de la significación de las palabras que se usan
1) Propio: si se toman las palabras en su sentido directo
2) Impropio: si se toman en sentido figurado o metafórico

c) Por razón del estilo usado
Los diversos “géneros literarios” histórico, didáctico, poético, profético,
sea de palabras, frases, secciones o partes de libros o enfoques totales de libros.

d) Por razón de la riqueza de contenido
1) Histórico: que expresa hechos que conoció el hagiógrafo
2) Pleno: el contenido que Dios pone en la letra sin que lo sepa el hagiógrafo

e) Por razón de la inspiración bíblica
1) Bíblico: a) histórico; b) pleno
2) No bíblico:
a) consecuente: algunos aspectos del sentido literal que se deducen necesariamente por raciocinio a partir del sentido literal
b) acomodado: que se aplica a otro propósito del que lo usa el hagiógrafo. A este tipo de sentido no bíblico, pertenecen las interpretaciones psicológicas que propone Anselm Grün.

[Fuente: Manuel de Tuya – José Salguero, Introducción a la Biblia, BAC, Madrid 1967]
EL SENTIDO ACOMODADO NO ES SENTIDO BÍBLICOA pedido de Edita prosigo explicando mejor en qué consiste el sentido acomodado que hemos señalado a propósito de los comentarios bíblicos de Anselm Grün.
El sentido acomodado es un sentido que atribuye al texto un lector, pero que es ajeno al sentido que quiso darle - y de hecho le dio -al texto, el autor sagrado, inspirado por Dios.
Podría llamarse también sentido “atribuido” por un lector. Por lo cual, este “sentido” no es Palabra de Dios, sino que es, simplemente, palabra de hombre.
En efecto: “para que el intérprete [que es un lector] de la Sagrada Escritura comprenda lo que Dios quiso comunicarnos, debe investigar con atención qué pretendieron expresar realmente los hagiógrafos y plugo a Dios manifestar con las palabras de ellos” [Constitución Dei Verbum Nº 12].

El sentido acomodado es, por lo tanto, un sentido ajeno al sentido literal, que como se ha dicho, es el único inspirado por Dios y digno de prestarle fe. Es, por eso mismo, el único válido para argumentar en teología.

El sentido literal, ya lo dijimos antes, es el que pretendió dar a sus palabras el autor sagrado.
El sentido acomodado es el que le atribuye al texto un lector, no su autor.

La acomodación se presta por lo tanto a cometer una verdadera usurpación de la Palabra de Dios, su tergiversación ingenua o maliciosa, (lo mismo da). Se presta a cobijar bajo la autoridad divina, las propias ideas, ideologías y pensamientos. Puede prestarse a veces a cometer una verdadera estafa del sentido literal auténtico del texto sagrado, escamoteándolo y sustituyéndolo por un sentido puramente humano pero disfrazado de Palabra de Dios. Realmente: una falsa profecía.

En cuanto que el sentido acomodado es una atribución: la atribución puede quedar implícita [atribución mental] o afirmarse explícitamente como sentido literal [atribución argumental]. Puede ser ingenua por simple error, o puede ser advertida, pretendida e intencional. A su vez, esta atribución intencional puede ser simplemente decorativa o bien puede ser esgrimida argumentalmente, utilizada con fines humanos, como es el caso de las acomodaciones psicológicas y de consejería en los escritos bíblicos de Anselm Grün.

Los que pretenden que le es lícito al lector atribuirle sentidos diversos a los textos de la Sagrada Escritura, pierden de vista la doctrina católica de la inspiración y – con ella - la diferencia que existe entre autor y lector, desde el punto de vista de Dios y de la acción del Espíritu Santo en el uno o en el otro.
El autor tiene el carisma de la inspiración. El lector o intérprete no.
Éste debe atenerse al sentido literal y prestarle fe; debe argumentar partiendo de él y fundándose en él. Le es lícito sacar consecuencias del sentido literal (sentido consecuente) pero no atribuirle sentidos que eran ajenos a la intención del autor.

“Se entiende por sentido acomodado – dicen Tuya-Salguero – el uso [!!!] de los textos bíblicos, aplicados a otro propósito del que fue intentado por el hagiógrafo”.
Obsérvese bien: El que acomoda la Escritura, ¡la usa!, o sea se apropia de ella y la instrumentaliza para sus propios fines, que pueden ser ajenos y aún contrarios a la intención de Dios y del autor Sagrado. Es un uso que se hace de los textos bíblicos. Usar e instrumentalizar supone un adueñarse de la palabra para los propios fines. El creyente en cambio, no es dueño del sentido de la escritura, sino su servidor y oyente, que obedece a la Palabra de Dios.

“El fundamento de la acomodación – prosiguen Tuya y Salguero – es cierta analogía que puede haber entre un texto en cuestión y el propósito distinto al que quiere traérsele [aducirlo]”
“Este fundamento analógico del texto puede ser doble: si está basado en el contenido del mismo, entonces hay la “acomodación real”, o “por extensión” [sentido consecuente] si está basado sólo en la semejanza o asonancia material de las palabras, hay la “acomodación verbal”, o “por alusión” [al texto bíblico].

Cuidado con la irreverencia
Cuando la acomodación se hace sin suficiente fundamento espiritual y religioso, hay que aplicar la advertencia de Tuya y Salguero:
“se ha de tener muy presente que no se han de “acomodar” con violencia, pues sería traer esos pasajes a contrapelo, y no quedaría exento su uso de irreverencia para con la palabra de Dios. Y, en consecuencia, que no se puede sacar argumento dogmático tomado de esta palabra de Dios, ya que se la toma sólo por “analogía”.
Hay una irreverencia muy difundida en ambientes religiosos que usa palabras de la Sagrada Escritura en situaciones o para fines profanos. Por ejemplo: se produce un apagón en un convento y alguien exclama jocosamente “¡Hágase la luz!”. Todo un Señor Presidente, termina un discurso invitando a su país con la frase de Cristo: “¡Levántate y anda!”.

Si el segundo mandamiento prescribe no tomar el Santo Nombre del Señor en vano, cae bajo la misma prohibición no tomar sus santas palabras en vano ni para la broma o sin necesidad. Hacerlo es faltar al segundo mandamiento.

[Fuente: Manuel de Tuya – José Salguero, Introducción a la Biblia, BAC, Madrid 1967]

Que ya no nos confunda más Anselm Grün

 

Es un personaje polémico también, que ha llegado a nuestro país [Colombia] precedido por señales ambiguas. En efecto, quedó claro, ya entonces, que sus libros son leídos y traducidos ampliamente pero que su doctrina no da total confianza.
03/05/12 7:46 PM | Imprimir | Enviar
F. Nelson MedinaF. Nelson Medina
Dominico
Otros artículos del autor:
[Nota previa de Fr. Nelson Medina: Soy consciente de que algunos de los puntos aquí expuestos son materia de discusión. Precisamente para que haya un diálogo amplio y equitativo, expongo con claridad y de manera abierta mi posición, que en todo quiere ser fiel a nuestra Iglesia Católica.]
Isabel Gómez, representante de la Editorial San Pablo en Colombia, afirmó sobre el monje alemán Anselm Grün: “Es el escritor más famoso de espiritualidad que tenemos actualmente…” A juzgar por la presencia de las obras de este benedictino, es así. He visto con mis propios ojos librerías católicas que tienen estantes llenos de títulos suyos. Se trata de un autor prolijo, de enorme acogida y por lo tanto, de notable influencia.
Es un personaje polémico también, que ha llegado a nuestro país [Colombia] precedido por señales ambiguas. En efecto, quedó claro, ya entonces, que sus libros son leídos y traducidos ampliamente pero que su doctrina no da total confianza. Después de examinar los hechos, y de orar yo mismo, vi que era mi deber recomendar a la gente que no asistiera a las actividades que se habían preparado en torno a su visita. Comprendo perfectamente que es una medida hasta cierto punto extrema, y también un planteamiento que pudo resultar seriamente antipático o agresivo para algunos. Pero, ¿qué alternativa había, si hasta la Conferencia Episcopal de Colombia parecía dar su “placet” a la predicación de este monje?

Dificultades ya visibles antes de la llegada de Grün a Colombia

Si una persona con la influencia de Grün dice: “Debemos evitar ver la homosexualidad como un pecado,” ¿qué consecuencias tiene eso, cuando es clara la agenda del lobby gay en tantos de nuestros países? En el momento en que Colombia debate la adopción de niños por parte de parejas homosexuales, ¿se puede traer a un autor que claramente niega lo que enseña la Iglesia? Esto dice el catecismo de la Iglesia, en el número 2357:
La homosexualidad designa las relaciones entre hombres o mujeres que experimentan una atracción sexual, exclusiva o predominante, hacia personas del mismo sexo. Reviste formas muy variadas a través de los siglos y las culturas. Su origen psíquico permanece en gran medida inexplicado. Apoyándose en la Sagrada Escritura que los presenta como depravaciones graves (cf Gn 19, 1-29; Rm 1, 24-27; 1 Co 6, 10; 1 Tm 1, 10), la Tradición ha declarado siempre que “los actos homosexuales son intrínsecamente desordenados” (Congregación para la Doctrina de la Fe, Decl. Persona humana, 8). Son contrarios a la ley natural. Cierran el acto sexual al don de la vida. No proceden de una verdadera complementariedad afectiva y sexual. No pueden recibir aprobación en ningún caso.
¿Es ese el catecismo de Grün? En el mismo link señalado, Grün dice: “Me veo en general en concordancia con la tradición católica.” ¿Es eso todo lo que se puede pedir de un predicador que es escuchado en decenas de países, traducido a muchas lenguas, y que es referencia de espiritualidad para miles y miles de personas? Para que alguien reciba el aval de la Conferencia Episcopal de Colombia, y para que se presente en el Canal Cristovisión (que se llama “el canal de la Iglesia”) basta con estar “en general en concordancia con la tradición católica”? Cuando yo veo que hay papás que luchan por ayudar a sus hijos e hijas a clarificar su identidad como personas y como seres sexuados, ¿el servicio que les prestamos es traer a este hombre para quien es suficiente concordar “en general” con la Iglesia?
Hay otro punto, que ya entonces me parecía muy preocupante. Grün viene de la meditación zen y del mundo del psicoanálisis de Carl G. Jung. Es verdad que autores no cristianos pueden usarse, como Santo Tomás utilizó tantas categorías y estructuras de pensamiento de Aristóteles, pero por más intensa que fue mi búsqueda, no pude encontrar una sola referencia en que Grün se deslindara de las conocidas posturas “arquetípicas” o panteístas tan propias de Jung. Para que se sepa de qué hablamos aquí, tómese este pensamiento de Jung, a quien Grün reconoce como alguien que le ha animado y guiado en su espiritualidad: “Si era el Logos y el Cristo eternamente viviente, nosotros no lo sabemos. De todas formas no tiene importancia, ya que la imagen del hombre-Dios está viva en cada uno de nosotros…” No importa Cristo, su carne, su historia, su sacrificio: importa que hay una idea (una gnosis, de hecho) que nos inspira, nos sosiega, nos mueve a obrar. Veremos que eso exactamente es lo que propone Grün. Basta la idea. Si la idea tiene efecto para tu terapia, con eso es suficiente.
Hasta aquí he expuesto por qué veía, y sigo viendo, en Grün un caso de lobo con piel de oveja, y por qué pedí que no se asistiera a nada suyo. En asuntos tan serios como la sexualidad humana o la historicidad de la carne de Cristo no se espera que tengamos un acuerdo “general” con la Iglesia. Se espera de ti, Anselm, que seas claro en proclamar la verdad del que murió en la cruz para perdón de nuestros pecados.

Necesitamos vigilar más lo que emiten los canales católicos

En el mismo canal Cristovisión se dio amplio espacio a toda la agenda de Grün en Colombia. Es algo que lamento y lamentaré en público, porque el daño se hizo en público.
El mismo canal ha publicado videos que nos ayudan a precisar qué tipo de daño puede venir de una persona tan culta, tan amable, con un lenguaje tan respetuoso y un tono de bondad tan cercano y cálido. No digo que sea una persona hipócrita; eso sólo Dios lo sabe. Digo que su apariencia cautiva pero su enseñanza desvía, o por lo menos no apunta con decisión en la dirección de la fe de la Iglesia.
En amplia entrevista con el P. Ramón Zambrano, fundador y director de Cristovisión, y a quien ciertamente considero mi amigo personal, podemos ver en más detalle por qué preocupa Grün.

¿Por qué ese lenguaje tan ajeno a nuestra fe?

Voy a lo concreto: En 45 minutos de entrevista, con preguntas serias y profundas hechas por el P. Zambrano, ¿oyó alguno de ustedes que el monje mencionara, siquiera una vez, alguno de los siguientes términos: pecado, redención, arrepentimiento, conversión, Cruz de Cristo, Sangre de Cristo, gracia, perdón (de Dios), sacramentos, magisterio, cielo, infierno? Pregunto: ¿cuántos párrafos puedo leer de San Pablo, de Santa Teresa, de San Agustín o de Santa Catalina de Siena sin que aparezcan uno o muchos de esos términos, que son el alfabeto en que se escribe el mensaje del Evangelio? Si alguien de veras representa la espiritualidad cristiana, y no necesita de ninguno de esos términos para presentar su mensaje, ¿no es ello demasiado extraño? ¿Qué diría usted de un matemático que hablara 45 minutos sin mencionar una sola ecuación, un solo teorema, una sola conjetura, un solo axioma? Esto lo comento porque no es un criterio superficial. Lectores todos: si un predicador no menciona pronto el amor de Cristo hasta el extremo de la sangre, y no menciona con gozo que esa efusión es la fuente de nuestra salvación, ¡cuidado! Probablemente estamos ante alguien que no necesita más que la “idea” de Cristo.
Con honestidad de su parte, Grün comenta que la tradición de la Iglesia no le resultaba suficiente; aunque asegura que posteriormente logró vincular la psicología, la filosofía y los Padres de la Iglesia.

Una confusión inexplicable

Algo muy extraño sucede en el minuto 6 de ese video, donde la traductora,Carolina Salamanca, dice literalmente, y como traducción de lo expresado por Grün:
Para la teología siempre ha sido importante estar en contacto con la filosofía, con la psicología, con las otras ciencias. Y eso lo hizo también, por ejemplo, Santo Tomás de Aquino, quien no citó nunca a ningún autor cristiano sino que citó a Aristóteles, que no era cristiano.
Yo no logro entender cómo esa frase fue emitida al aire, y cómo no fue corregida ni por el P. Ramón, ni por Carolina, que además de traductora es filósofa, ni por el mismo P. Grün, que recibió todas las preguntas en español–prueba de que sí entiende nuestra lengua. Alguien con buen conocimiento del alemán podrá explicar qué sucedió ahí porque yo me niego a creer que este monje haya dicho que Tomás de Aquino “no citó nunca a ningún autor cristiano” Aún así, me duele que semejante frase no haya sido contestada o corregida de inmediato.

Algunos puntos positivos

Es de alabar, por el contrario, la claridad con que Grün dice que “es importante el diálogo con las otras religiones, pero no podemos mezclarlas.” Dice seguidamente que está escribiendo un libro con una maestra budista. Como él mismo aclara que el budismo lleva al vacío, mientras que el cristianismo lleva al amor, un amor que es más que sentimiento, uno no entiende qué utilidad tiene crear la impresión de que un monje budista y uno cristiano están en lo mismo, puesto que escriben una misma obra.
Hablando de lo positivo, incluyo que Grün expresa con sencillez la tentación que todo consejero puede tener de creerse capaz de cambiar al ser humano. El papel del consejero o del terapeuta puede ser acoger, escuchar, sugerir, pero no cargar con los problemas del otro, ni menos suplantar a Dios. Debe en cambio orar, y ofrecer en su oración lo que conoce de los problemas de quienes se acercan.
Otra idea importante: la psicología ayuda a ver lo que hay que sanar pero es Jesús quien viene a transformar.
Uno quisiera que todo fuera así de sano y claro, pero no es así. Lo cierto es que, aun en un programa relativamente corto, hay varios puntos doctrinales seriamente errados.

Enseñanza gravemente insuficiente sobre la sexualidad

Al referirse a la sexualidad, Grün enfatiza dos peligros: adicción y represión. Son límites extremos para evitar, como creo que estaremos de acuerdo todos, pero además de ellos, y mucho antes de llegar a ellos, hay mucho más que la Iglesia ha dicho. Lamentablemente Grün no da un criterio claro sobre qué puede ser bueno o malo; la puerta al subjetivismo queda abierta de par en par. Habla él de “humanizar” la sexualidad. De acuerdo, pero ¿basta eso como criterio? Por ejemplo: ¿está “deshumanizada” la sexualidad en el hombre que deja su matrimonio, que le parece muy conflictivo, para “rehacer” su vida con una nueva esposa? Ese hombre, ¿qué entiende o saca de las palabras del benedictino? Casándose de nuevo, por la Iglesia o sin la Iglesia, él no está ni muy adicto, ni muy reprimido, ni muy deshumanizado.
Otro caso: los jóvenes que fornican sin vínculo de matrimonio, pero que tienen, por decir algo, dos o tres relaciones a la semana, ¿se sentirán adictos? ¿Se sentirán reprimidos? ¿No quedan entonces autorizados para seguir en lo que están? Quien se masturba pero “no demasiado,” según su propio criterio, ¿qué entiende de la perspectiva del conocido monje? Y pregunto yo: ¿no son las cámaras de la televisión una oportunidad magnífica para dar esperanza y consuelo, pero a la vez, para mostrar una dirección y para elevar el estándar moral de nuestra cultura? Personalmente me sentí muy decepcionado no por lo que Grün dijo sobre este tema, sino por lo muchísimo que dejó de decir, complaciendo tácitamente al espíritu de este mundo.

Confusión Jungiana en cuanto al demonio y al pecado

Lo que Grün dice sobre el diablo, o sobre los demonios, no es la enseñanza de la Iglesia. El benedictino afirma que la teología dogmática [¿según los dogmas de quién?] enseña esto: “el diablo y los demonios son poderes personales pero no son personas; impiden mi desarrollo personal; pertenecen como a mi lado oscuro; pero el diablo no es persona como Dios es persona o como un ser humano es persona; pero el diablo es una imagen de la dimensión profunda del mal.” Ahí tienen ustedes a Jung: el arquetipo de la maldad no existe más que como arquetipo, o eso piensa Grün.
¿Cuál es la “teología dogmática” esa, que está por encima de lo que se lee claramente en tantos pronunciamientos del Magisterio de la Iglesia? Leemos, por ejemplo, en el Catecismo, números 2850 a 2852:
La última petición a nuestro Padre está también contenida en la oración de Jesús: “No te pido que los retires del mundo, sino que los guardes del Maligno” (Jn 17, 15). Esta petición concierne a cada uno individualmente, pero siempre quien ora es el “nosotros”, en comunión con toda la Iglesia y para la salvación de toda la familia humana. [...] En esta petición, el mal no es una abstracción, sino que designa una persona, Satanás, el Maligno, el ángel que se opone a Dios. El “diablo” (diá-bolos) es aquél que “se atraviesa” en el designio de Dios y su obra de salvación cumplida en Cristo. “Homicida [...] desde el principio [...] mentiroso y padre de la mentira” (Jn 8, 44), “Satanás, el seductor del mundo entero” (Ap 12, 9), es aquél por medio del cual el pecado y la muerte entraron en el mundo y, por cuya definitiva derrota toda la creación entera será “liberada del pecado y de la muerte” (Plegaria Eucarística IV, 123: Misal Romano).
¿Por qué entonces dice Anselm Grün que el diablo no es una persona sino “una imagen de la dimensión profunda del mal”?
Una grave consecuencia de identificar el tema bíblico de los demonios con las partes oscuras de la personalidad humana es algo que aparece al final de la entrevista con el P. Zambrano. Según Grün, uno debe aprender a tener “paz” con esa parte oscura de uno mismo. Es decir: el mal no es para vencerlo sino para aprender a negociar y convivir con él. Según él, el pecado es algo que siempre va a estar, y lo que yo debo lograr es que los enemigos se vuelvan amigos, algo así como que están pero sin poder.
Se ve que de la negación del demonio se pasa a la negación de la realidad del pecado, visto ingenuamente como una “parte oscura” con la que yo aprendo a vivir en paz. De hecho, Grün omite del todo la palabra “pecado.” Por eso mismo, el ser humano no necesita propiamente ser redimido, sino sólo ser iluminado, para que acepte su parte oscura.
¿Qué puede ser la fe en semejante esquema tan distorsionado? En la Biblia y en el Catecismo la fe es siempre “respuesta.” En el n. 154 se la describe como “depositar la confianza en Dios y adherirse a las verdades por Él reveladas.” Por contraste, en el planteamiento de Grün, la fe queda reducida a una “fuerza interior,” de modo que el gran consejo para superar las crisis es este: “Confía en tu fuerza interior.” No veo yo distancia alguna con el gnosticismo típico de la Nueva Era.

¿Y por qué la Iglesia no se ha pronunciado sobre estos errores de Anselm Grün?

Esa es una gran pregunta. El P. Martín Sepúlveda, Paulino, dijo en un magazín de Cristovisión que no hay ninguna condena oficial sobre Grün. Tiene razón el P. Sepúlveda. Espero yo, sin embargo, que lo que se ha dicho aquí, y lo que puede leerse en otros lugares, mueva a las autoridades no a condenar a Grün sino los errores de su enseñanza. El primero que será beneficiado, y que un día podrá agradecerlo será el mismo monje.

Fray Nelson Medina, OP

http://infocatolica.com/?t=opinion&cod=11774

VENERABILE PIO PP. XII LETTERA ENCICLICA MYSTICI CORPORIS CHRISTI

PIO PP. XII
LETTERA ENCICLICA
MYSTICI CORPORIS CHRISTI*
AI PATRIARCHI, PRIMATI, ARCIVESCOVI, VESCOVI
E ALTRI ORDINARI AVENTI PACE E COMUNIONE
CON LA SEDE APOSTOLICA:
DEL CORPO MISTICO DI GESÙ CRISTO
E DELLA NOSTRA UNIONE IN ESSO CON CRISTO

VENERABILI FRATELLI
SALUTE E APOSTOLICA BENEDIZIONE
Introduzione.
La dottrina sul Corpo mistico di Cristo che è la Chiesa (cfr. Col. I, 24), dottrina attinta originariamente al labbro stesso del Redentore e che pone nella vera luce il gran bene (mai abbastanza esaltato) della nostra strettissima unione con sì eccelso Capo, è tale senza dubbio che, per la sua eccellenza e dignità, invita tutti gli uomini che son mossi dal divino Spirito a studiarla e, illuminandone la mente, fortemente li spinge a quelle opere salutari che corrispondono ai suoi precetti. Reputiamo perciò Nostro compito il trattenerCi con voi su questo argomento, svolgendo e dichiarandone quei punti specialmente che riguardano la Chiesa militante. Al che Ci muove non solo l’insigne grandezza di questa dottrina, ma anche lo stato presente dell’umanità.
Intendiamo infatti di parlare delle ricchezze riposte nel seno di quella Chiesa che fu acquistata da Cristo con il proprio sangue (Act. XX, 28) e le cui membra si gloriano di un Capo redimito di spine. Circostanza, questa, che è una prova evidente di come le cose più gloriose ed esimie nascano soltanto dal dolore; dobbiamo quindi godere per la nostra partecipazione alla passione di Cristo, affinché possiamo poi rallegrarci ed esultare quando si manifesterà la sua gloria (cfr. I Petr. IV, 13). Rileviamo sin dall’inizio che, come il Redentore del genere umano ricevette persecuzioni, calunnie c tormenti da quei medesimi la cui salvezza s’era addossata, così la società da lui costituita si assomiglia anche in questo al suo divin Fondatore. Non neghiamo, è vero, che anche in questa nostra età turbolenta non pochi, benché separati dal gregge di Cristo, guardano alla Chiesa come all’unico porto di salvezza (e lo riconosciamo con gratitudine verso Dio); ma sappiamo pure che la Chiesa di Dio è dispregiata e con superba ostilità calunniata da coloro che, abbandonata la luce della cristiana sapienza, ritornano miseramente alle dottrine, ai costumi, alle istituzioni dell’antichità pagana; spesso anzi è ignorata, trascurata e tenuta in fastidio da molti cristiani, o allettati da errori di finta bellezza, o adescati dalle attrattive e depravazioni del mondo. Per dovere quindi di coscienza, o Venerabili Fratelli, e per assecondare il desiderio di molti, porremo sotto gli occhi di tutti ed esalteremo la bellezza, le lodi e la gloria della Madre Chiesa alla quale, dopo Dio, tutto dobbiamo.
C’è da sperare che questi Nostri precetti ed esortazioni, nelle presenti circostanze, produrranno nei fedeli frutti molto abbondanti, poiché sappiamo che tante sventure e dolori del nostro procelloso tempo dai quali sono acerbamente tormentati innumerevoli uomini, se vengono accettati dalle mani di Dio con serena rassegnazione, convertono per un certo impulso naturale gli animi dalle cose terrene e instabili alle celesti ed eterne, suscitando in essi un’arcana sete e un intenso desiderio delle realtà spirituali: stimolati così dal divino Spirito, vengono eccitati e quasi sospinti a cercare con maggiore diligenza il Regno di Dio. Infatti, a misura che gli uomini si distolgono dalle vanità di questo mondo e dall’affetto disordinato delle cose presenti, si rendono più atti a percepire la luce dei misteri soprannaturali. E forse oggi più chiaramente che mai si vede la instabilità e inanità delle cose terrene, mentre i regni e le nazioni vanno in rovina, ingenti beni e ricchezze d’ogni genere vengono sommersi nelle profondità degli oceani, città, villaggi e fertili terre son coperti di rovine e insanguinate di stragi fraterne.LEGGERE...