sábado, 2 de março de 2013

MENSAGEM DE SUA SANTIDADE BENTO XVI PARA A QUARESMA DE 2013


Alemão, Árabe, Espanhol, Francês, Inglês, Italiano, Polonês, Português]


 








MENSAGEM DE SUA SANTIDADE BENTO XVI
PARA A QUARESMA DE 2013

Crer na caridade suscita caridade
«Nós conhecemos o amor que Deus nos tem, pois cremos nele» (
1 Jo 4, 16)
Queridos irmãos e irmãs! A celebração da Quaresma, no contexto do Ano da fé, proporciona-nos uma preciosa ocasião para meditar sobre a relação entre fé e caridade: entre o crer em Deus, no Deus de Jesus Cristo, e o amor, que é fruto da acção do Espírito Santo e nos guia por um caminho de dedicação a Deus e aos outros.

1. A fé como resposta ao amor de Deus
Na minha primeira Encíclica, deixei já alguns elementos que permitem individuar a estreita ligação entre estas duas virtudes teologais: a fé e a caridade. Partindo duma afirmação fundamental do apóstolo João: «Nós conhecemos o amor que Deus nos tem, pois cremos nele» (1 Jo 4, 16), recordava que, «no início do ser cristão, não uma decisão ética ou uma grande ideia, mas o encontro com um acontecimento, com uma Pessoa que dá à vida um novo horizonte e, desta forma, o rumo decisivo








 Dado que Deus foi o primeiro a amar-nos (cf. 1 Jo 4, 10), agora o amor já não é apenas um “mandamento”, mas é a resposta ao dom do amor com que Deus vem ao nosso encontro» (Deus caritas est, 1).  A fé constitui aquela adesão pessoal - que engloba todas as nossas faculdades - à revelação do amor gratuito e «apaixonado» que Deus tem por nós e que se manifesta plenamente em Jesus Cristo.

O encontro com Deus Amor envolve não só o coração, mas também o intelecto:  «O reconhecimento do Deus vivo é um caminho para o amor, e o sim da nossa vontade à d’Ele une intelecto, vontade e sentimento no acto globalizante do amor. Mas isto é um processo que permanece continuamente a caminho: o amor nunca está "concluído" e completado» (ibid., 17). Daqui deriva, para todos os cristãos e em particular para os «agentes da caridade», a necessidade da fé, daquele «encontro com Deus em Cristo que suscite neles o amor e abra o seu íntimo ao outro, de tal modo que, para eles, o amor do próximo já não seja um mandamento por assim dizer imposto de fora, mas uma consequência resultante da sua fé que se torna operativa pelo amor» (ibid., 31).
O cristão é uma pessoa conquistada pelo amor de Cristo e, movido por este amor - «caritas Christi urget nos» (2 Cor 5, 14) - , está aberto de modo profundo e concreto ao amor do próximo (cf. ibid., 33). Esta atitude nasce, antes de tudo, da consciência de ser amados, perdoados e mesmo servidos pelo Senhor, que Se inclina para lavar os pés dos Apóstolos e Se oferece a Si mesmo na cruz para atrair a humanidade ao amor de Deus.
«A fé mostra-nos o Deus que entregou o seu Filho por nós e assim gera em nós a certeza vitoriosa de que isto é mesmo verdade: Deus é amor! (...) A fé, que toma consciência do amor de Deus revelado no coração trespassado de Jesus na cruz, suscita por sua vez o amor. Aquele amor divino é a luz – fundamentalmente, a única - que ilumina incessantemente um mundo às escuras e nos dá a coragem de viver e agir» (ibid., 39). Tudo isto nos faz compreender como o procedimento principal que distingue os cristãos é precisamente «o amor fundado sobre a fé e por ela plasmado» (ibid., 7).

 2. A caridade como vida na fé
 Toda a vida cristã consiste em responder ao amor de Deus. A primeira resposta é precisamente a fé como acolhimento, cheio de admiração e gratidão, de uma iniciativa divina inaudita que nos precede e solicita; e o «sim» da fé assinala o início de uma luminosa história de amizade com o Senhor, que enche e dá sentido pleno a toda a nossa vida. Mas Deus não se contenta com o nosso acolhimento do seu amor gratuito; não Se limita a amar-nos, mas quer atrair-nos a Si, transformar-nos de modo tão profundo que nos leve a dizer, como São Paulo: Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim (cf. Gl 2, 20).  Quando damos espaço ao amor de Deus, tornamo-nos semelhantes a Ele, participantes da sua própria caridade. Abrirmo-nos ao seu amor significa deixar que Ele viva em nós e nos leve a amar com Ele, n'Ele e como Ele; só então a nossa fé se torna verdadeiramente uma «fé que actua pelo amor» (Gl 5, 6) e Ele vem habitar em nós (cf. 1 Jo 4, 12).  A fé é conhecer a verdade e aderir a ela (cf. 1 Tm 2, 4); a caridade é «caminhar» na verdade (cf. Ef 4, 15). Pela fé, entra-se na amizade com o Senhor; pela caridade, vive-se e cultiva-se esta amizade (cf. Jo 15, 14-15). A fé faz-nos acolher o mandamento do nosso Mestre e Senhor; a caridade dá-nos a felicidade de pô-lo em prática (cf. Jo 13, 13-17). Na fé, somos gerados como filhos de Deus (cf. Jo 1, 12-13); a caridade faz-nos perseverar na filiação divina de modo concreto, produzindo o fruto do Espírito Santo (cf. Gl 5, 22). A fé faz-nos reconhecer os dons que o Deus bom e generoso nos confia; a caridade fá-los frutificar (cf. Mt 25, 14-30).

 3. O entrelaçamento indissolúvel de fé e caridade
 À luz de quanto foi dito, torna-se claro que nunca podemos separar e menos ainda contrapor fé e caridade. Estas duas virtudes teologais estão intimamente unidas, e seria errado ver entre elas um contraste ou uma «dialéctica». Na realidade, se, por um lado, é redutiva a posição de quem acentua de tal maneira o carácter prioritário e decisivo da fé que acaba por subestimar ou quase desprezar as obras concretas da caridade reduzindo-a a um genérico humanitarismo, por outro é igualmente redutivo defender uma exagerada supremacia da caridade e sua operatividade, pensando que as obras substituem a fé. Para uma vida espiritual sã, é necessário evitar tanto o fideísmo como o activismo moralista.  A existência cristã consiste num contínuo subir ao monte do encontro com Deus e depois voltar a descer, trazendo o amor e a força que daí derivam, para servir os nossos irmãos e irmãs com o próprio amor de Deus. Na Sagrada Escritura, vemos como o zelo dos Apóstolos pelo anúncio do Evangelho, que suscita a fé, está estreitamente ligado com a amorosa solicitude pelo serviço dos pobres (cf. At 6, 1-4). Na Igreja, devem coexistir e integrar-se contemplação e acção, de certa forma simbolizadas nas figuras evangélicas das irmãs Maria e Marta (cf. Lc 10, 38-42).  A prioridade cabe sempre à relação com Deus, e a verdadeira partilha evangélica deve radicar-se na fé (cf. Catequese na Audiência geral de 25 de Abril de 2012). De facto, por vezes tende-se a circunscrever a palavra «caridade» à solidariedade ou à mera ajuda humanitária; é importante recordar, ao invés, que a maior obra de caridade é precisamente a evangelização, ou seja, o «serviço da Palavra». Não há acção mais benéfica e, por conseguinte, caritativa com o próximo do que repartir-lhe o pão da Palavra de Deus, fazê-lo participante da Boa Nova do Evangelho, introduzi-lo no relacionamento com Deus: a evangelização é a promoção mais alta e integral da pessoa humana.  Como escreveu o Servo de Deus Papa Paulo VI, na Encíclica Populorum progressio, o anúncio de Cristo é o primeiro e principal factor de desenvolvimento (cf. n. 16). A verdade primordial do amor de Deus por nós, vivida e anunciada, é que abre a nossa existência ao acolhimento deste amor e torna possível o desenvolvimento integral da humanidade e de cada homem (cf. Enc. Caritas in veritate, 8).     Essencialmente, tudo parte do Amor e tende para o Amor. O amor gratuito de Deus é-nos dado a conhecer por meio do anúncio do Evangelho. Se o acolhermos com fé, recebemos aquele primeiro e indispensável contacto com o divino que é capaz de nos fazer «enamorar do Amor», para depois habitar e crescer neste Amor e comunicá-lo com alegria aos outros.  A propósito da relação entre fé e obras de caridade, há um texto na Carta de São Paulo aos Efésios que a resume talvez do melhor modo: «É pela graça que estais salvos, por meio da fé. E isto não vem de vós; é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie. Porque nós fomos feitos por Ele, criados em Cristo Jesus, para vivermos na prática das boas acções que Deus de antemão preparou para nelas caminharmos» (2, 8-10). Daqui se deduz que toda a iniciativa salvífica vem de Deus, da sua graça, do seu perdão acolhido na fé; mas tal iniciativa, longe de limitar a nossa liberdade e responsabilidade, torna-as mais autênticas e orienta-as para as obras da caridade. Estas não são fruto principalmente do esforço humano, de que vangloriar-se, mas nascem da própria fé, brotam da graça que Deus oferece em abundância. Uma fé sem obras é como uma árvore sem frutos: estas duas virtudes implicam-se mutuamente.  A Quaresma, com as indicações que dá tradicionalmente para a vida cristã, convida-nos precisamente a alimentar a fé com uma escuta mais atenta e prolongada da Palavra de Deus e a participação nos Sacramentos e, ao mesmo tempo, a crescer na caridade, no amor a Deus e ao próximo, nomeadamente através do jejum, da penitência e da esmola.

 4. Prioridade da fé, primazia da caridade
Como todo o dom de Deus, a fé e a caridade remetem para a acção do mesmo e único Espírito Santo (cf. 1 Cor 13), aquele Espírito que em nós clama:«Abbá! – Pai!» (Gl 4, 6), e que nos faz dizer: «Jesus é Senhor!» (1 Cor 12, 3) e «Maranatha! – Vem, Senhor!» (1 Cor 16, 22; Ap 22, 20). Enquanto dom e resposta, a fé faz-nos conhecer a verdade de Cristo como Amor encarnado e crucificado, adesão plena e perfeita à vontade do Pai e infinita misericórdia divina para com o próximo; a fé radica no coração e na mente a firme convicção de que precisamente este Amor é a única realidade vitoriosa sobre o mal e a morte. A fé convida-nos a olhar o futuro com a virtude da esperança, na expectativa confiante de que a vitória do amor de Cristo chegue à sua plenitude.  Por sua vez, a caridade faz-nos entrar no amor de Deus manifestado em Cristo, faz-nos aderir de modo pessoal e existencial à doação total e sem reservas de Jesus ao Pai e aos irmãos. Infundindo em nós a caridade, o Espírito Santo torna-nos participantes da dedicação própria de Jesus: filial em relação a Deus e fraterna em relação a cada ser humano (cf. Rm 5, 5). A relação entre estas duas virtudes é análoga à que existe entre dois sacramentos fundamentais da Igreja: o Baptismo e a Eucaristia. O Baptismo (sacramentum fidei) precede a Eucaristia (sacramentum caritatis), mas está orientado para ela, que constitui a plenitude do caminho cristão. De maneira análoga, a fé precede a caridade, mas só se revela genuína se for coroada por ela. Tudo inicia do acolhimento humilde da fé («saber-se amado por Deus»), mas deve chegar à verdade da caridade («saber amar a Deus e ao próximo»), que permanece para sempre, como coroamento de todas as virtudes (cf. 1 Cor 13, 13).  Caríssimos irmãos e irmãs, neste tempo de Quaresma, em que nos preparamos para celebrar o evento da Cruz e da Ressurreição, no qual o Amor de Deus redimiu o mundo e iluminou a história, desejo a todos vós que vivais este tempo precioso reavivando a fé em Jesus Cristo, para entrar no seu próprio circuito de amor ao Pai e a cada irmão e irmã que encontramos na nossa vida. Por isto elevo a minha oração a Deus, enquanto invoco sobre cada um e sobre cada comunidade a Bênção do Senhor! Vaticano, 15 de Outubro de 2012
BENEDICTUS PP. XVI

sexta-feira, 1 de março de 2013

St. Leonard of Port Maurice: The Hidden Treasue of the Holy Mass

St. Leonard of Port Maurice:BRIEF BIOGRAPHY
VIEW AN IMAGE OF THE SAINT


The Hidden Treasue of the Holy Mass:

PREFACE TO THE AMERICAN EDITION BY THE PUBLISHER
WEB MASTER'S NOTE
INTRODUCTION
AUTHOR'S NOTE TO THE READER

Chapter 1:
THE THREE EXCELLENCIES OF MASS, PART 1
THE THREE EXCELLENCIES OF MASS, PART 2THE THREE EXCELLENCIES OF MASS, PART 3
Chapter 2:
DEVOUT METHOD OF HEARING MASS
Chapter 3:
ON HEARING MASS DAILY, PART 1, FOR PRIESTS
ON HEARING MASS DAILY, PART 2, FOR THE NOBILITY AND RULERSON HEARING MASS DAILY, PART 3, LADIES DRESSON HEARING MASS DAILY, PART 4, FOR TRADESMEN AND ARTISANSON HEARING MASS DAILY, PART 5, FOR LABORERSON HEARING MASS DAILY, PART 6, A SOLEMN WARNING

Chapter 4: Easy Method of Attending
PRAYERS BEFORE AND DURING HOLY MASS
Chapter 5: Devout Exercises of Preparation and Thanksgiving
for Confession and Holy Communion
EXERCISES FOR CONFESSION
EXERCISES IN PREPARATION FOR HOLY COMMUNION
DEVOTIONS AFTER HOLY COMMUNION
ACT OF OBLATION TO BE MADE EVERY MORNING
ACT OF SUPPLICATION TO OBTAIN OF GOD THE GENERAL PARDON OF SINS . . .
Chapter 6:
RULES FOR LIVING WELL

PRINTABLE TEXT FOR THE PRAYERS IN THIS DIRECTORY



PREFACE TO THE AMERICAN EDITION

"Where there is no Mass," writes one of the Fathers of the English Oratory, "there is also no Christianity." The reason is plain: Christ's life was one of sacrifice-----not merely of the figurative sacrifice of praise and prayer, but one of outward act, of suffering and of death. His religion must be like Himself: it must be the continuation of the Divine-human life that He led upon earth, representing and perpetuating, by some sacred rite, the sacrifice that began in the womb of Mary and ended upon the Cross of Calvary. That rite is the Holy Mass. Do we always realize it as such? Does the conviction sink deep into us, when offering, or assisting, at the adorable sacrifice, that Jesus is re-enacting, in our presence, the mysteries of His life and death?

The altar of the Mass is the holy house of Nazareth, the crib of Bethlehem, the Egyptian place of exile, the hill of Calvary, the garden-tomb in which Our Saviour's corpse reposed, and the Mount of Olives from which He ascended. The Passion, it is true, is that which is primarily represented and continued in the Holy Mass; yet the prayers and rites of the sacrifice refer, at times, to other mysteries. Thus the dropping of a part of the Sacred Host into the chalice, before the Agnus Dei, represents the reunion of Christ's soul with His Body and Blood on the morning of the Resurrection. For a description of the many and beautiful analogies between the Eucharistic life of Our Lord and His sacred Infancy, we refer the reader to Father Faber's Treatise on the Blessed Sacrament [TAN Books]. See also BLESSED SACRAMENT excerpts HERE.

The Mass is truly a "hidden treasure," and, alas, our cold, dead faith allows it to remain so. If we valued it as we ought, we would hurry every morning to the church, careless of the snows of winter and the heats of summer, in order to get a share of the riches of this treasure.

The Saints knew the value of one Mass: that was a dark day in their calendar on which they were deprived of the happy privilige of saying or hearing Mass. Although St. Francis de Sales was overburdened with apostolic work on the Mission of the Chablais, he made it a point never to miss his daily Mass. In order to keep his holy resolution, he had frequently to cross the river Drance, to the village of Marin, in which there was a Catholic church. It happened, in the winter of 1596, that a great freshet carried away a portion of the bridge over the stream, and the passengers were, in consequence, compelled to cross on a plank laid over those arches of the broken structure that had withstood the waters. Heavy falls of snow, followed by severe frosts, made this board very slippery, so that it became dangerous to attempt passing on it; but St. Francis was not to be deterred, for, despite the remonstrances of his friends, he made the perilous journey every morning, creeping over the icy plank on his hands and feet, thus daily risking his life rather than lose Mass.

Dear Christian reader! beg this glorious Saint to obtain for you and me some portion of his burning love for the most holy and adorable sacrifice of the altar.



NOTE FROM THE WEB MASTER

Mr. Nelson, the publisher, refers to St. Francis de Sales; your Web Master urges you to make a novena to the Saint-Author, for any intentions you may have regarding the Blessed Sacrament or any other request. He will surely answer them if be God's Will. You ought also to address your needs to the author of this work: I told him how much I would like an image of him, but could not locate one. St. Leonard was our featured Saint of the Week in November and we had no picture to post. We had located what we thought was one, it looked exactly as he did look [AS WE LATER DISCOVERED] but it was painted over a hundred years before he lived and died. The painter, Correggio, could not possible have known of his future existence in strictly human terms. Yet the painting is notated such that the Saint on the right in that picture is St. Leonard. Either Correggio was given an inspiration by God to include the future Saint, or another artist painted him in later, as sometimes occurs in art. However, there is no knowledge that the painting was ever reworked, and I have no validation other than the description in the book. So we posted St. Leonard without a picture, the first at Catholic Tradition. I pestered St. Leonard a little and a few days later, lo and behold, I found one and it is exquisite, an old holy card in mint condition. I do not believe in coincidence where the things of God are concerned, absolutely never! The face on the holy card matches precisely Correggio's Saint! This is but one little testimony. Just think about the shower of graces St. Leonard might provide if we prayed to him about the Blessed Sacrament of the Altar, his treasure, and ours . . . We recommend the Practice of the Three Hail Marys because it comes from St. Leonard, thanking Our Lord and Our Lady for this great Saint who so loved them and They in turn, adding your petition to the one desiring the avoidance of mortal sin.


INTRODUCTION

Some time ago, a religious superior, whose works have been specially blessed by our dear Lord, asked for a translation of the following book. The version now presented to the public was undertaken at my request by a Catholic layman; and as the coadjutor Bishop of the Western District of Scotland has kindly revised it, I am glad to be allowed to cooperate with this venerable Prelate in recommending it to the perusal of Catholics.

If St. Philip Neri was satisfied with a book when the name of its author began with S, it will be surely unnecessary to recommend this treatise, which bears the name of the heroic missionary, Saint Leonard of Port Maurice. To those who have read his Life it must appear strange how he found time, in the course of his apostolic wanderings, to compose his various works. Reviewing his efforts to gain souls, his retreats, his sermons, his journeys, they will conclude that his support under such labors must have been in the Holy Sacrifice of the Mass; and they will not wonder that he has spoken with so much unction of its efficacy and graces. Where could he, after hours spent in the confessional, hours short for his zeal, but long for his bodily strength, find vigor, save in the refreshing waters for which, as he said in his daily preparation, he thirsted as the stag thirsts after the fountains of water? To him Our Lord was truly the strong and the living God, and from Him he received each day power to begin anew the fight which ended only when he went to receive his crown. While the holy missionary was collecting the faithful to the Stations of the Cross in the Coliseum, he may, perhaps, have looked to the building on the neighboring hill where his earthly remains were to await the resurrection, and felt in ardent faith that the Sacrifice which those Stations commemorated was really and truly offered on the altars of that humble church. And then his heart would bum with the desire to make all Christians love the Lamb Whom his faith beheld "standing as if slain," stantem tanquam occisum (Apoc. v. 6), and he would wish to make men understand how certainly this blessed Victim offers for our sake, day after day, the Sacrifice of Mount Calvary.

We think that if we had lived with Mary and the Apostles, we should have loved Him really. If so, when the Fathers tell us that in the Blessed Sacrament He perpetuates and continues the Incarnation for us, we ought to show this love; and where is it? When we have to bear the reproach of our many sins, we persuade ourselves that we should not have committed them if we had knelt with John under the Cross; and yet in the Mass the very same Sacrifice is before our eyes, while we too often remain as hardened as ever. But Saint Leonard saw that it would be at least difficult for men to remain in their sins if they were drawn often to this Sacrifice, by the offering whereof, as the Council of Trent teaches, "the Lord being appeased, sends grace and the gift of repentance, and forgives crimes and even grievous sins." Therefore, he sought to draw them to the altar, and bade them pray for the grace that cannot fail. More than once it has happened that those who were not Catholics have been converted by being present during Mass: and can we wonder at it when He, Whose look converted Peter, looks upon them from the altar? Some there are, favored souls and fervent in prayer, who cannot hear Mass without tears. No one ever saw the holy Pontiff Gregory XVI in the presence of the Blessed Sacrament without witnessing the tenderness to which he was moved.

If we had but faith, we should see the heavenly host gathered around the altar during Mass, "since," as the Council of Oxford says, "it is undoubted that the whole heavenly court is then present." (Anno 1222.) When the prophet prayed, the eyes of his servant were opened, and he saw the hill covered with fiery chariots (4 Kings vi. 17); and if the holy author of this book would pray that we might see the altar as he saw it, our eyes, opened to the light which is there shining (in lumine tuo videbimus lumen), would behold the chariots of fire on which the heavenly host are borne when their King comes from His throne to earth. If some pious person possessing worldly means were to see the picture designed in explanation of Mass by M. Olier, the devout leader of the Sulpicians, we think he would be disposed to fulfill the intention which death prevented that holy man from carrying out, by having the picture engraved, and scattered among the faithful. The picture is in itself a meditation, and a sermon upon the mysterious presence of the Saints and Angels with their glorious Queen during the Holy Sacrifice, upon the graces which flow from the altar over the whole Church, and upon its ineffable comfort to our suffering brethren in Purgatory. We venture to extract from the Life of M. Olier a description of this picture; and while we are reading it, let us remember that such is the Mass every time it is offered, rendering glory to Heaven, pouring grace upon the earth, and shedding consolation over Purgatory.

"When the priest celebrates," says the author of the Imitation, "he honors God, he rejoices the Angels, he edifies the Church, he helps the living, he obtains repose for the dead." (iv, v., 3.) This is the subject which M. Olier wished to represent in this picture. At the moment of the Elevation, the Church Triumphant, borne on the clouds, descends, and unites herself to the Church on earth, to be an offering to God, as one sole victim with Jesus Christ.

"In the upper part we see God the Father, to Whom the Sacrifice is offered. He contemplates the holy Victim Who immolates Himself to His glory, and He seems to accept the oblation with infinite complacency and satisfaction. The most holy Virgin is placed a little lower; she kneels, as do all the Saints and Angels, to show their dependence in respect of the Creator; nevertheless, she addresses God with the confidence of a Spouse, and seems to exercise that suppliant almightiness which the holy doctors recognize in the august Queen of Heaven.

"The celestial spirits, ranged around the God Whom they adore by Jesus Christ, are divided into three hierarchies, of which each is made to contain three orders, forming altogether the nine choirs of Angels; at their head we see St. Michael, then the angel Gabriel, who bends toward Mary. The holy Precursor is alone, on account of his greatness, among the children of men. "Next we see, on one side, Adam and Eve, and the just of the law of nature; and, on the other, Moses with the Saints of the Mosaic Law, who, in transports of gratitude, confess that they have obtained salvation through the blood of Jesus Christ alone, the sole virtue of all the ancient sacrifices. These are headed by the prophet David, placed thus near to Mary and St. Joseph, as being their ancestor. "The next portion of the picture is the Christian Church, in three orders, or circles. The holy Apostles appear in the first-----they who, triumphing over idolatry, shed over the world the knowledge of God. St. Peter, their chief, returns thanks to the Eternal Father for having inspired him to make the immortal confession which was the origin of his prerogatives; St. Paul blesses Him for having called him to the apostolate (Gal. i. 1); and St. James the Great, for having given him a place in His kingdom (St. Matt. xx. 23). Close to St. Peter we get a glimpse of St. John, placed nearer to God, Whose highest mysteries he seemed to penetrate, and next to the most holy Virgin, to whom he was given as a son and a guardian. St. Andrew, St. Thomas, and St. Bartholomew come next, each designated by the instruments of his Martyrdom; and then the other Apostles, the disciples, and the preachers of the Faith. Opposite are the holy Martyrs, triumphant over their persecutors: they return thanks to God by Jesus Christ, their invisible strength, and renew their offering in union with His. Their leader, St. Stephen, seems still continuing his sacrifice: we recognize several of the most illustrious Martyrs following him-----St. Domitella, St. Laurence, St. Cecilia, St. Vincent, St. Barbara, St. Agnes. "In the second rank we see, on one side, the holy doctors; at their head, St. Leo, St. Gregory the Great, St. Ambrose, and St. Augustine; they all give thanks to God for the victories they have gained over heresies, through Jesus Christ, the sole source of their enlightenment. On the other side are all the holy monks and nuns, represented by their founders, each in the habit of his order; they glorify God for having enabled them to overcome the love of the goods of this world, by true poverty, and for having chosen them to represent to the Church, according to their respective institutes, some virtue, or some hidden perfection, of Jesus Christ. They are placed in the following order: St. Benedict, considered as patriarch of the Western Monks; an old religious of the Carmelite Order; next, St. Teresa, in the habit of her reform; St. Scholastica, as mother of the Benedictines; St. Bernard, restorer of the Cistercian Order; a Cistercian nun; a monk of Cluny, arrayed in black; St. Francis of Assisi, founder of the Friars Minor; St. Claire, foundress of the Poor Clares; then St. Bruno, patriarch of the Carthusians; St. Dominic, founder of the Friars Preachers; St. Francis of Paula, founder of the Minorities; St. Ignatius Loyola; and various societies of regular clerks.
"Finally, the laity of the different states of Christendom are represented by some one of their princes ranked among the Saints; among others, the Germans by St. Henry, the English by St. Edward, the French by St. Louis, the Spaniards by St. Ferdinand, and those of the Eastern provinces by St. Helen: they give thanks to God that they have happily triumphed, by Jesus Christ, over the love of the honors and pomps of the world. Opposite are placed the penitents and anchorets who overcame its pleasures; we mark at their head St. Mary Magdalene, St. Antony, patriarch of the Cenobites, St. Jerome, St. Mary of Egypt, St. William of Maleval, founder of the Wilhelmites: and thus ends the picture of the Church in Heaven.

"That upon earth is also represented by some one personage of each of the different ecclesiastical orders, religious or political, of which she is formed: after the Sovereign Pontiff we see cardinals, prelates, priests, monks, and nuns of all the orders; and, in the second rank, the Emperor of Germany; Louis XIV, in his youth; his mother, Anne of Austria; and a multitude of persons of all conditions and countries, on whose countenances the most lively and touching expressions of piety are visible.

"Lastly, the members of the suffering Church implore the Eternal Father to shorten their torments, for the sake of the Victim Who offers Himself for them; and at the foot of the picture is this inscription, in which the whole is condensed: The most august sacrifice of the Mass, offered to God for all His intentions and for all the intentions of the Church in Heaven, on earth, and in Purgatory."

So far the account of this wonderful design; and we hope that some will be moved by it to look at the picture itself, or at the engraving in his book. It will help them to pray more fervently that they may never lose an opportunity of assisting at Mass; it will make them envy the rich, whose privilege it is to build churches and educate priests, in order that the holy sacrifice may be offered on many altars for the living and the dead. If they are priests, they will desire to preach unceasingly upon the Mass. If they are poor, they will learn to imitate so many of whom we have seen, renouncing situations because they could not hear Mass, or coming fasting till four in the afternoon, that they might receive the holy Communion.

A few years ago, the Confraternity of St. Patrick was founded at the Oratory in London for the purpose of encouraging the faithful to hear Mass; and Pius IX, ever anxious to spread devotion among his children, granted to the members an indulgence of seven years and seven quarantines, so often as they shall induce anyone to hear Mass, and a plenary indulgence if, complying with the usual conditions of Confession and Communion, they pray according to the intention of the Holy Father on the feasts of Our Lord and of His Blessed Mother, of St. Joseph and of his patronage; of SS. Peter and Paul, St. John the Baptist, St. Patrick, St. Philip Neri, and of Blessed Sebastian Valfre. These indulgences are applicable to the Holy Souls in Purgatory. May this little book bring to many hearts a feeling of gratitude to our dear Lord for the love which He has displayed in allowing us to hear Mass, and may it move us to claim every day the grace of being present at this adorable Sacrifice.


FONTE
http://www.catholictradition.org/Eucharist/hidden-treasure.htm

SANTA MISA, COMUNION,

SANTA MISA, COMUNION,
DEVOCION Y ORACION A LOS SANTOS
COMUNION DE LOS SANTOS
1. ¿Qué creen ustedes que es la Santa Misa? … ¿Qué les llama más la atención a ustedes de la Misa?
Dejar que comenten muy brevemente lo que sepan o recuerden de la Misa, sin comentarios del profesor, a menos que hubiera que corregir algún error)
Para entender lo que sucede en la Misa, vamos a empezar desde el principio. Vamos recordar lo que sucedió después de que Adán y Eva pecaron. ¿Qué prometió Dios a Adán y Eva en el proto-evangelio? ¿Recuerdan la cita y el texto?
Entonces Dios le dijo a la serpiente …: “Pondré enemistad entre ti y la Mujer, entre tu descendencia y la suya. Ella te aplastará la cabeza, mientras tú sólo arañará su talón.” (Gn. 3, 15)
En el Proto-evangelio estaba contenida la promesa de un Salvador para Adán y Eva y todos sus descendientes.
2. ¿Quién es ese Salvador? Jesucristo.
3. ¿Qué significa que Cristo nos ha salvado?
Que Cristo nos salva significa que podemos tener Vida Eterna en el Cielo, después de nuestra vida aquí en la tierra.
4. ¿Cómo nos ha salvado Jesucristo?
Para salvarnos, Cristo sufrió mucho y murió en la cruz...y resucitó.
5. ¿Qué creen ustedes que sucede en la Misa?
En la Santa Misa -en cada Misa que se dice en cualquier sitio del mundo, así sea en una chocita por allá en un sitio de misión- se hace presente el sacrificio de Cristo en la Cruz y su Resurrección. !!! ¿Se dan cuenta de lo que esto significa? ¿Se dan cuenta de ese milagro tan inmenso?
Cuando estamos en una Misa, es como si estuviéramos en la Ultima Cena y en el Calvario. En la Ultima Cena, Cristo instituyó el Sacramento de la Eucaristía y al día siguiente estaba muriendo en la Cruz. Así, que al traer al presente lo que sucedió aquella primera Semana Santa en Jerusalén, estamos viviendo la Ultima Cena, la Pasión, Muerte y Resurrección de Cristo. De hecho estamos allí! Impresionante ¿no?
En la Misa se borra el tiempo y el espacio. Estamos en la Ultima Cena y estamos en el Calvario, y en la Sagrada Comunión recibimos a Cristo Resucitado!!!
6. Pero vamos a continuar el relato de lo que sucede en la Misa. Porque aún tenemos datos muy importantes. ¿Quién se recuerda algo sobre los Israelitas y Moisés saliendo de Egipto? Eso lo veremos en la parte bíblica con más detalle más adelante. Pero ahora vamos a recordar brevemente lo que sucedió. Vamos a leer en la Biblia Ex. 12, 3-6 y 21-24.
Resumiendo este pasaje del libro del Exodo: En el momento de escapar de Egipto, para salvarse de la última plaga que Dios mandó contra los Egipcios para que dejaran salir al Pueblo de Dios, al Pueblo de Israel, que estaba de esclavitud en Egipto, Dios dio instrucciones a los Israelitas que
1. mataran un cordero por familia
2. que con la sangre del cordero marcaran las puertas
3. que comieran el cordero.
Además les dijo que para recordar ese momento todos los israelitas debía repetir esa ceremonia cada año para siempre. Esa fiesta se llamaba la Fiesta de Pascua. Y, por supuesto, la celebraban todos los años, desde aquel día que salieron de Egipto.
7. ¿Alguien se recuerda qué estaban celebrando Jesús y los Apóstoles en la Ultima Cena?
Precisamente estaban celebrando ese Jueves, el primer Jueves Santo de la historia, la Fiesta de Pascua.
8. Y ¿qué es lo más importante que sucede en la Ultima Cena?
(Concentrarse en la institución de la Eucaristía y no en otros sucesos de la Ultima Cena).
Vamos a leer la relación que hace San Pablo de la Ultima Cena en 1 Cor. 11, 23-28.
9. ¿Dónde se oyen estas palabras: “Tomen y coman éste es Mi Cuerpo…Tomen y beban ésta es Mi Sangre, que será derramada por vosotros para el perdón de los pecados.(*) Hagan esto en memoria mía”?
En la Santa Misa -justamente en el momento de la Consagración- cuando la Hostia y el Vino se convierten en el Cuerpo y la Sangre de Cristo. Siguen pareciendo pan y vino, pero ya son Cristo mismo, con todo su ser de Hombre y todo su Ser de Dios: Cuerpo, Sangre, Alma y Divinidad de Jesucristo.
10. ¿Qué relación tiene la Misa con nuestra salvación?
En esto consiste nuestra salvación: Cristo anuncia nuestra salvación en la Ultima Cena, pues anuncia su muerte al día siguiente para el perdón de los pecados.
11. Otro recordatorio de la Misa: ¿qué dice el Sacerdote cuando nos presenta la Hostia Consagrada antes de repartir la Comunión?
Este es el Cordero de Dios que quita el pecado del mundo …
12. ¿Qué significará esto del Cordero de Dios? ¿No les llama la atención? ¿Quién es el Cordero de Dios?
Es Jesucristo.
13. ¿Qué sucedió en la Ultima Cena, entonces?
Que Jesucristo, que es Dios, estando celebrando la Fiesta de Pascua con sus discípulos, cambia la ceremonia de la Pascua judía: El se cambia por el cordero que mataban en la Pascua y que con su sangre marcaban la madera de las puertas, y que luego debían comer.
Ahora Cristo es el Cordero, que
1. matan en la Cruz
2. cuya sangre va a derramarse en el madero de la Cruz y
3. que nosotros comemos en la Santa Misa, cuando recibimos la Comunión.
Eso es lo que significan las palabras del Sacerdote cuando, presenta la hostia consagrada diciendo: “Este es el Cordero de Dios que quita el pecado del mundo”.
¡Cristo es el verdadero Cordero que quita el pecado del mundo! ¡Cristo es la promesa del Salvador que hizo Dios a Adán y Eva! Y nos salva derramando su Sangre y muriendo en la Cruz.
14. Entonces, ¿qué es lo más importante que sucede en la Santa Misa?
Lo central de la Misa es esto: que se hace presente el sacrificio de Cristo en la Cruz. En la Santa Misa se borran el tiempo y el espacio, aunque no nos demos cuenta. Y, cuando estamos en Misa, estamos en el Calvario y en la Ultima Cena. Cristo, el Salvador prometido en el Paraíso, muere por nosotros para darnos Vida Eterna.
15. ¿Qué aplicaciones prácticas podemos darle al significado de la Misa para nuestras vidas?
* Asistir a Misa todos los Domingos. Es lo mínimo que nos requiere la Iglesia para aprovechar lo que Dios nos quiere dar en cada Santa Misa.
* Cuando estemos en Misa, pedir al Señor que podamos apreciar todo su significado y todo lo que El nos da con su Sacrificio en la Cruz, hecho presente en cada Misa.
* Comulgar con frecuencia, cada vez que vayamos a Misa. Pero comulgar bien preparados: sin tener pecado mortal que haya matado la Gracia, o sea, la Vida de Dios en nosotros.
16. Vamos a volver a leer en 1 Cor. 11, 27-28, lo que nos dice San Pablo sobre cómo recibir la Sagrada Comunión.
MEMORIZAR texto y cita: 1 Cor. 11, 27-28
“Por tanto, el que come el pan o bebe la copa del Señor indignamente peca contra el Cuerpo y la Sangre del Señor. Cada uno, pues, examine su conciencia y luego podrá comer el Pan y beber el Cáliz” (1 Cor. 11, 27-28)
17. ¿Qué hay que hacer, entonces, para poder comulgar como pide el Señor?
Si hay pecado mortal, hay que arrepentirse y confesarse antes de comulgar. Mejor es quedarse sin comulgar que comulgar indignamente y pecar más gravemente con una comunión así.
18. ¿Hay otras condiciones para comulgar?
Sí. El ayuno eucarístico. Consiste en no haber comido, ni bebido nada, salvo agua o alguna medicina indispensable, 1 hora antes de comulgar.
NOTA: Chicle no es agua: es comida, pues es una sustancia que se ingiere al masticar. Así que el chicle hay que dejarlo 1 hora antes de comulgar. Y, aunque no se vaya a comulgar, por respeto al milagro tan grande que está sucediendo en la Misa, no se debe estar comiendo chicle.
Otra condición es el vestido. Para comulgar y estar presente en Misa hay que estar vestido decentemente: sin escotes, ni faldas muy cortas, ni pantalones demasiado ajustados, etc.
19. ¿Qué hacer antes y después de la Comunión?
Dándonos cuenta del significado de este misterio tan grande y tan inmerecido de nuestra parte, debemos tratar de prepararnos bien antes de comulgar.
Antes de comulgar, pedirle perdón a Dios por las faltas veniales que hayamos cometido, para poder recibirlo lo menos indignamente posible. Y darle gracias por el privilegio de estar allí con El y de recibirlo.
Después de comulgar podemos hacer actos de agradecimiento y de amor a Jesús por este regalo tan grande que es recibirlo, por haberse entregado por nosotros en la Cruz para salvarnos del pecado y de la muerte eterna.
EJERCICIO DE ORACION
Nos persignamos y santiguamos
Te doy gracias, Señor porque
te has entregado por nosotros en la Cruz,
para salvarnos y para darnos nueva Vida.
Quiero apreciar lo que significa
que tu Sacrificio en la Cruz se hace presente en cada Misa.
Perdona, Señor, por las veces que he estado fastidiado en Misa…
¡Es que no sabía, Señor, que estabas allí!
¡Y que yo estaba en el Calvario contigo!
Ya lo sé, Señor.
Te pido la gracia de poder sentir que estoy contigo cada vez que esté en Misa.
Gracias por ser mi alimento.
Quiero recibirte, Señor,
porque eres el verdadero Cordero que quita el pecado del mundo.
Gracias porque vienes a mi alma en la Comunión. ¡Y Tú eres DIOS!


TEMARIO BIBLICO

para el 1º de Noviembre:CELEBRACION de la FIESTA DE TODOS LOS SANTOS

AMBIENTACION
20. Acabamos de celebrar la Fiesta de Todos los Santos ¿Cómo es la verdadera devoción a los Santos?
1. Imitarlos en su seguimiento de la Voluntad de Dios.
2. Pedir su intercesión. Ellos interceden ante Dios por nosotros. Preferible pedir a Dios la intercesión de uno o más Santos para tal o cual necesidad.
3. Los Santos no hacen milagros. Sólo Dios –ni siquiera la Santísima Virgen María- puede hacer milagros.
21. A los católicos se nos acusa de adorar imágenes de los Santos y de la Virgen. ¿Qué diferencia hay entre una imagen y un ídolo?
Los Católicos no adoramos imágenes. Las tenemos en nuestros templos, capillas y en nuestros hogares, con respeto y veneración, de la misma manera que en las casas tenemos y exponemos retratos de personas queridas.
No honramos el objeto mismo de la imagen, ni los materiales de que están hechas las imágenes y estatuas, sino que honramos al santo representado.
La Biblia no prohibe las imágenes ni las estatuas, sino los ídolos. En el Exodo se habla de ídolos y no de imágenes.
No es lo mismo imagen que ídolo. La imagen es un retrato o fotografía que recuerda a algo o a alguien. Un ídolo es un objeto pintado, o hecho de oro o plata o cualquier otro material para adorar ese objeto mismo como si fuera dios.
22. Noviembre es el Mes de los Difuntos. ¿Cómo debe ser nuestra práctica religiosa con relación a nuestros difuntos?
A los difuntos no se les pide. Ellos necesitan de nuestras oraciones, especialmente de la Santa Misa, para aliviar su purificación en el Purgatorio. Si están en el Cielo, con nuestra oración reciben lo que se llama una gloria accidental, o sea, un gozo adicional a su gozo en el Cielo. Si estuviera alguno -ojalá que no- en el Infierno, esas oraciones las utiliza Dios para otras almas que las necesiten.
23. ¿Qué es la Comunión de los Santos? ¿Significa que comulgamos Santos?
Veamos. ¿Qué significa comunión? Unión. Unión en común.
La Comunión de los Santos es la unión o comunicación de bienes entre los que estamos en la tierra, las almas del purgatorio y los Santos del Cielo.
Los Santos del Cielo interceden por nosotros. Ellos ruegan a Dios por nosotros.
Las almas del purgatorio necesitan nuestras oraciones. Su purificación se alivia con nuestras oraciones y Misas.
Los santos de la tierra son los que estamos en Gracia. Los que están en gracia están unidos de manera invisible, porque hay comunicación de gracias entre todos los santos de la tierra, que son los que están en Gracia.

LECTURA ADICIONAL
para el PROFESOR
¿Por qué los católicos rezan a los santos?
Contrario a lo que creen, predican y discuten los cristianos no-católicos, la Biblia sí nos invita a solicitar en la oración la intercesión de los santos.
Desde el Antiguo Testamento vemos sugerencias en este sentido:
"Bendigan al Señor todos sus Angeles, héroes poderosos que ejecutan sus órdenes apenas oyen el sonido de su palabra. Bendigan al Señor todos sus ejércitos, servidores que hacen su voluntad ... Bendice alma mía al Señor” (Sal. 103, 20-21).
“Alaben al Señor desde los cielos, alábenlo en las alturas, alábenlo todos sus Angeles, alábenlo todos sus ejércitos” (Sal. 148, 1-2).
Cuando San Rafael Arcángel descubre su verdadera identidad a Tobías y Sara, le hace saber esto: “Cuando tú y Sara rezaban, yo presentaba tus oraciones al Señor” (Tob. 12, 12).
Tanto los Angeles, como los Santos, son intercesores activos ante Dios por nosotros los seres humanos.
San Juan en el Apocalipsis expresamente nos hace saber que esto es así, cuando nos describe a los Santos ofreciendo nuestras oraciones a Dios. Los describe como “los veinticuatro ancianos” (los guías del pueblo de Dios en el Cielo) “que tenían en sus manos arpas y copas de oro llenas de perfumes, que son las oraciones de los santos” (Ap. 5, 8).
Así que los Santos, aquellos seres humanos que nos han precedido en la gloria eterna, interceden por nosotros ante Dios de manera activa y continua, como también lo hacen los Angeles de Dios.
Interceder significa que oran por nosotros personas que están en la tierra y muy especialmente los que están en el Cielo, Angeles y Santos. Pero también oran con nosotros. Y no es invento o imaginación de los católicos.
He aquí lo que nos revela San Juan en el Apocalipsis:
“Entonces vino otro Angel y se paró delante del altar de los perfumes con un incensario de oro. Le dieron muchos perfumes para que los ofreciera con las oraciones de todos los santos ... y la nube de perfumes, junto con las oraciones de los santos, se elevó de las manos del Angel hasta la presencia de Dios” (Ap. 8, 3-4).
Jesús mismo nos hace saber que nuestros Angeles de la Guarda interceden directamente ante el Padre por nosotros: “Sus Angeles en el Cielo contemplan sin cesar la cara de mi Padre que está en los Cielos” (Mt. 18, 10).
Ahora bien, es cierto que San Pablo dice: “Unico es Dios, único también es el mediador entre Dios y los hombres, Cristo Jesús, verdadero hombre” (1 Tim. 2, 5).
Pero esto no significa que no podemos o no debemos pedir a otros cristianos que oren por nosotros. De hecho el mismo San Pablo recomienda que se hagan “peticiones, oraciones, súplicas y acciones de gracias por todos los hombres”, recalcando que “estas oraciones son buenas y Dios nuestro Salvador las escuchará” (1 Tim. 2, 1-3). ¿Qué es esto sino intercesión y mediación de unos por los otros?
Muy especialmente debemos solicitar la intercesión de los cristianos que ya están en el Cielo, aquéllos que han sido ya santificados plenamente, porque -según nos dice Santiago en su Carta- “la súplica del justo tiene mucho poder” (St. 5, 16).
IMAGENES
Objeción: ¿Por qué los Católicos “adoran” imágenes? ¿Por qué utilizan imágenes y estatuas, si ésas están prohibidas en la Biblia?
“No te hagas estatua ni imagen alguna de lo que hay arriba en el cielo, abajo en la tierra y en las aguas debajo de la tierra. No te postres ante esos dioses” (Ex. 20, 4-5)
Respuesta: Los Católicos no adoramos imágenes. Las tenemos en nuestros templos, capillas y en nuestros hogares, con respeto y veneración, de la misma manera que en las casas también se conservan y se exponen retratos de personas queridas.
No honramos los materiales de que están hechas las imágenes y estatuas, sino que honramos al santo representado.
La Biblia no prohibe las imágenes ni las estatuas, sino los ídolos. En la cita del Exodo se habla de ídolos y no de imágenes.
No es lo mismo imagen que ídolo. La imagen es un retrato o fotografía de algo o alguien, mientras que un ídolo es un dios de pintura, oro o plata o cualquier otro material.
La Biblia prohíbe los ídolos:
“Allí tendrán que servir a dioses hechos por el hombre, dioses de madera y de piedra, que ni ven ni oyen, ni comen, ni sienten” (Dt. 4, 28).
La Biblia admite las imágenes:
Entre las instrucciones de Yahvé a Moisés para la construcción del Santuario se encuentra ésta, en la que le ordena elaborar estatuas: “Asimismo, harás dos querubines de oro macizo, labrados a martillo, y los pondrás en las extremidades del Lugar de perdón, uno a cada lado”(Ex.25, 18).
Otra instrucción de Yahvé a Moisés: “Moisés habló por el pueblo y Yahvé le respondió: ‘Haz una serpiente de bronce y ponla en un palo y todo el que la mire sanará’” (Núm. 21, 8).
El templo de Salomón estaba adornado con pinturas de querubines:
“Dentro del lugar santísimo puso dos querubines, hechos de madera de olivo silvestre, de cinco metros de alto ... Salomón cubrió de oro los dos querubines” (1 Re. 6, 23-28).
Y ¿qué decir de los Protestantes que usan imágenes de Jesucristo, de María y de otros personajes bíblicos en sus libros, revistas, videos, etc.? ¿Son ídolos esas imágenes?

El Sacrificio de la Misa según los santos

El Sacrificio de la Misa según los santos


El santo cura de Ars, San Juan María Vianney: “Si conociéramos el valor de La Santa Misa nos moriríamos de alegría”.

San Anselmo: “Una sola misa ofrecida y oída en vida con devoción, por el bien propio, puede valer más que mil misas celebradas por la misma intención, después de la muerte.”

"La celebración de la Santa Misa tiene tanto valor como la muerte de Jesús en la Cruz". (Santo Tomás de Aquino)

"El hombre debería temblar, el mundo debería vibrar, el Cielo entero debería conmoverse profundamente cuando el Hijo de Dios aparece sobre el altar en las manos del sacerdote". (San Francisco de Asís)

"Sin la Santa Misa, ¿que sería de nosotros? Todos aquí abajo pereceríamos ya que únicamente eso puede detener el brazo de Dios. Sin ella, ciertamente que la Iglesia no duraría y el mundo estaría perdido sin remedio". (Santa Teresa de Jesús)

En cierta ocasión, Santa Teresa se sentía inundada de la bondad de Dios. Entonces le hizo esta pregunta a Nuestro Señor: “Señor mío, “¿cómo Os podré agradecer?” Nuestro Señor le contestó: “ASISTID A UNA MISA”.

"El mismo Dios no puede hacer una acción más sagrada y más grande que la celebración de una Santa Misa". (San Alfonso de Ligorio)

"Sería más fácil que el mundo sobreviviera sin el sol, que sin la Santa misa", (Padre Pío de Pieltrecina)

La Misa es infinita como Jesús... pregúntenle a un Angel lo que es la misa, y El les contestará, en verdad yo entiendo lo que es y por qué se ofrece, mas sin embargo, no puedo entender cuánto valor tiene. Un Angel, mil Angeles, todo el Cielo, saben esto y piensan así". (Padre Pío de Pieltrecina)

"Nunca lengua humana puede enumerar los favores que se correlacionan al Sacrificio de la Misa. El pecador se reconcilia con Dios; el hombre justo se hace aún más recto; los pecados son borrados; los vicios eliminados; la virtud y el mérito crecen, y las estratagemas del demonio son frustradas. (San Lorenzo Justino)

"Oh gente engañada, qué están haciendo? Por qué no se apresuran a las Iglesias a oír tantas Misas como puedan? Por qué no imitan a los ángeles, quienes cuando se celebra una Misa, bajan en escuadrones desde el Paraíso y se estacionan alrededor de nuestros altares en adoración, para interceder por nosotros?". (San Leonardo de Port Maurice)

"Yo creo que sí no existiera la Misa, el mundo ya se hubiera hundido en el abismo, por el peso de su iniquidad. La Misa es el soporte poderoso que lo sostiene ". (San Leonardo de Port Maurice)

San Leonardo de Port Maurice: “una misa antes de la muerte puede ser más provechosa que muchas después de ella…

"Con oraciones pedimos gracia a Dios; en la Santa Misa comprometemos a Dios a que nos las conceda ". (San Felipe Neri)

"Sí supiéramos el valor del Santo Sacrificio de la Misa, qué esfuerzo tan grande haríamos por asistir a ella". (Santo Cura de Ars)

"Sepan, oh Cristianos, que la Misa es el acto de religión más sagrado. No pueden hacer otra cosa para glorificar más a Dios, ni para mayor provecho de su alma, que asistir a Misa devotamente, y tan a menudo como sea posible ". (San Pedro Julián Eymard)

"Uno obtiene más mérito asistiendo a una Santa Misa con devoción, que repartiendo todo lo suyo a los pobres y viajando por todo el mundo en peregrinación ". (San Bernardo)

"Qué feliz es ese Ángel de la Guarda que acompaña al alma cuando va a Misa". (Santo Cura de Ars)

"La Misa es la devoción de los Santos". (Santo Cura de Ars)

"Cuando oigan que yo no puedo ya celebrar la Misa, cuéntenme como muerto". (San Francisco Javier Bianchi)

"La Santa Misa es una obra de Dios en la que presenta a nuestra vista todo el amor que nos tiene; en cierto modo es la síntesis, la suma de todos los beneficios con que nos ha favorecido". (San Buenaventura)

"El sacrificio del altar será a nuestro favor verdaderamente aceptable como nuestro sacrificio a
Dios, cuando nos presentamos como víctimas". (San Gregorio el Grande)

Cuando Santa Margarita María Alacoque asistía a la Santa Misa, al voltear hacia el altar, nunca dejaba de mirar al Crucifijo y las velas encendidas. Por qué? Lo hacía para imprimir en su mente y su corazón, dos cosas: El Crucifijo le recordaba lo que Jesús había hecho por ella; las velas encendidas le recordaban lo que ella debía hacer por Jesús, es decir, sacrificarse consumirse por El y por las almas.

"No podemos separar la Sagrada Eucaristía de la Pasión de Jesús". (San Andrés Avellino)

http://www.statveritas.com.ar/Liturgia/MisaSantos.htm

Exposición del Santísimo y Bendición solemne en Acción de Gracias por el Pontificado de S. S. Benedicto XVI en Oxford (Reino Unido). Santa Misa Tridentina durante una peregrinación en Birmingham (Reino Unido

Fin del Pontificado de S. S. Benedicto XVI: última Bendición Apostólica, retirada de la guardia suiza en Castel Gandolfo y sellado de los aposentos papales por el Cardenal Camarlengo
Estas tres imágenes muestran los momentos finales del Pontificado de S. S. Benedicto XVI: la última Bendición Apostólica impartida por el Papa desde el balcón del palacio de Castel Gandolfo, hacia las 17:30 horas; la retirada de la guardia suiza de la puerta principal del palacio de Castel Gandolfo, a las 20:00 horas, para ser sustituida por efectivos de la Gendarmería Vaticana; y el sellado de los aposentos papales en el Vaticano por el Cardenal Camarlengo, S. E. R. Tarcisio S.R.E. Card. Bertone. Fotos: MIL.

Exposición del Santísimo y Bendición solemne en Acción de Gracias por el Pontificado de S. S. Benedicto XVI en Oxford (Reino Unido)

Solemne exposición del Santísimo y bendición en la iglesia de los SS. Gregorio y Agustín de Oxford (Reino Unido), impartida por el P. John Saward en Acción de Gracias por el Pontificado de S. S. Benedicto XVI, justo en la tarde de ayer, 28 de febrero, a las 19 horas. La parte musical corrió a cargo del Consorcio Newman, que interpretó música polifónica para la ocasión. LMS Chairman.

Liturgia tradicional durante la Cuaresma: Canadá y España

Santa Misa Tridentina oficiada en la Universidad Simon Fraser, en la Columbia Británica. Foto: John Sonnen, publicada por NLM.
Santa Misa Tridentina, rezada, del II domingo de Cuaresma oficiada por la Fraternidad de Cristo Sacerdote y Santa María Reina en la iglesia del Salvador de Toledo (España). Santa María Reina.

 

Solemne Santa Misa Tridentina de Réquiem en Londres (Reino Unido)


Estas imágenes corresponden a la solemne Santa Misa Tridentina de Réquiem por el alma de D. Chris Inman, antiguo Presidente de la Latin Mass Society, oficiada el pasado sábado 23 de febrero por Mons. Gordon Lee, capellán nacional de la LMS, en la iglesia de Santiago de los Españoles, en Londres (Reino Unido). A la ceremonia asistió su familia y varios representantes de la Latin Mass Society. La música corrió a cargo del coro parroquial. LMS Chairman.

Santa Misa Tridentina durante una peregrinación en Birmingham (Reino Unido)

En la mañana del pasado sábado 23 de febrero, tuvo lugar la peregrinación anual de la Latin Mass Society a Nuestra Señora de Caversham, organizada por D. Joseph Shaw, Presidente de la LMS en Oxford. Durante la misma, la Santa Misa Tridentina fue oficiada por el P. Daniel Lloyd, del Ordinariato de Nuestra Señora de Walsingham, en el altar mayor de la iglesia santuario de la Virgen y Santa Ana, en Caversham, localidad de la Archidiócesis de Birmingham (Reino Unido). La Santa Misa fue acompañada por el canto de la Schola Abelis y el Consorcio Newman. LMS Chairman.
 

BENEDICTUS PP. XV BOLLA INCRUENTUM ALTARIS


IL VESCOVO BENEDETTO,
SERVO DEI SERVI DI DIO.
A PERPETUA MEMORIA
BOLLA
INCRUENTUM ALTARIS
L’incruento sacrificio dell’Altare, poiché per natura in nulla differisce dal sacrificio della Croce, non solo apporta gloria agli abitanti del cielo e giova come rimedio di salvezza a coloro che si trovano ancora nelle miserie di questa vita, ma vale moltissimo anche per il riscatto delle anime dei fedeli che riposano in Cristo. È questa una perpetua e costante dottrina della santa Chiesa. Le vestigia e gli argomenti di questa dottrina — che nel corso dei secoli portò grandissimo conforto a tutti i cristiani e che suscitò nelle migliori persone viva ammirazione per l’infinita carità di Cristo — sono reperibili nelle più antiche Liturgie della Chiesa latina e della Chiesa orientale, negli scritti dei Santi Padri, e sono infine chiaramente espressi in molti decreti degli antichi Sinodi.
Il Concilio Ecumenico Tridentino, con una particolare solenne definizione, propose la stessa cosa alla nostra fede quando insegnò che « le anime trattenute nel Purgatorio vengono aiutate dai suffragi dei fedeli specialmente con il sacrificio dell’Altare, a Dio gradito », e colpì con la scomunica coloro che affermassero che il sacro sacrificio non deve essere offerto « per i vivi e per i defunti, per i peccati, per le pene, per le soddisfazioni e per altre necessità ». Per la verità, la pia Madre Chiesa non ha mai seguito un comportamento diverso da questo insegnamento; in nessun tempo ha mai cessato di esortare intensamente i fedeli cristiani a non lasciare che le anime dei defunti venissero private di quegli aiuti spirituali che sgorgano abbondantemente dal sacrificio della Messa. E su questo punto si deve lodare il popolo cristiano, che non è mai venuto meno all’amore e all’impegno in suffragio dei defunti. Lo testimonia la storia della Chiesa che, quando le virtù della fede e della carità elevavano le anime, re e popoli si adoperavano più attivamente ovunque si estendeva il nome cattolico, onde ottenere la purificazione delle anime del Purgatorio.
La sempre più accesa pietà degli antenati ha fatto sì che, molti secoli fa, nel Regno d’Aragona, per una consuetudine sorta a poco a poco, nel giorno della Solenne Commemorazione di tutti i defunti i sacerdoti secolari celebrassero due Messe, e i sacerdoti regolari ne celebrassero tre. Il Nostro Predecessore d’immortale memoria Benedetto XIV confermò questo privilegio non solo per giuste ragioni, ma in verità anche su richiesta di Ferdinando VI, cattolico Re di Spagna, e parimenti di Giovanni V, Re del Portogallo. Pertanto, con Lettera Apostolica del 26 agosto 1748 decise che a qualunque sacerdote delle regioni soggette ai due Re fosse data facoltà di celebrare tre Messe nel giorno della Solenne Commemorazione dei defunti.
Con l’andar del tempo, molte persone, sia Vescovi, sia cittadini di ogni categoria, inviarono alla Sede Apostolica ripetute suppliche affinché si potesse utilizzare questo privilegio in tutto il mondo, e la stessa concessione fu richiesta ripetutamente ai Nostri Predecessori, ed anche a Noi agli inizi del Nostro Pontificato. Per la verità, non si può dire che manchino ora le cause che allora venivano addotte a questo proposito; anzi, ogni giorno esse diventano sempre più gravi. In realtà è motivo di doglianza il fatto che talune pie fondazioni e taluni lasciti che i fedeli cristiani avevano stabilito in diverso modo, anche con testamento, affinché venissero celebrate Messe a suffragio dei defunti, in parte sono andati distrutti e in parte trascurati da coloro che non dovevano assolutamente fare ciò. Si aggiunga che non pochi di questi, la cui religiosità è fuori dubbio, sono costretti, di fronte alla diminuzione dei redditi, a supplicare la Sede Apostolica affinché si riduca il numero delle Messe.
Noi, pertanto, dopo avere nuovamente onerata la coscienza di coloro che in questa materia mancano al proprio dovere di carità verso le anime dei defunti — per i quali, fin dall’infanzia, abbiamo nutrito un grande trasporto — siamo fortemente spinti, per quanto è in Nostro potere, a riparare in qualche modo ai suffragi che, con grave pregiudizio, sono mancati alle anime. La misericordia Ci commuove oggi in modo maggiore quando, a causa dei luttuosissimi incendi della guerra accesi in quasi tutta l’Europa, abbiamo davanti ai Nostri occhi tanta gioventù che nel fiore degli anni muore immaturamente in battaglia. Anche se la pietà dei loro congiunti per suffragare le loro anime non mancherà, tuttavia sarà essa sufficiente per provvedere ai loro bisogni? Da quando, per divina volontà, siamo divenuti il Padre comune di tutti, vogliamo con paterna larghezza rendere partecipi questi carissimi ed amatissimi figli, strappati alla vita, del tesoro dei meriti infiniti di Gesù Cristo.
Pertanto, invocata la luce della Sapienza celeste, dopo aver consultato alcuni Padri Cardinali di Santa Romana Chiesa, membri delle Sacre Congregazioni sulla disciplina dei Sacramenti e dei Sacri Riti, stabiliamo in perpetuo quanto segue:
I. Nel giorno della Solenne Commemorazione di tutti i fedeli defunti, in tutta la Chiesa sia lecito ai Sacerdoti celebrare tre Messe, a condizione che una delle tre sia applicata a libera scelta, con possibilità di riceverne l’offerta; la seconda Messa, senza alcuna offerta, sia dedicata a tutti i fedeli defunti; la terza sia celebrata secondo l’intenzione del Sommo Pontefice, come sopra abbiamo specificato.
II. Confermiamo con la Nostra autorità, per quanto possa essere necessario, ciò che il Nostro Predecessore Clemente XIII concesse con la Lettera del 19 maggio 1791, cioè che tutti gli altari nel giorno della Solenne Commemorazione fossero privilegiati.
III. Le tre Messe di cui abbiamo parlato siano celebrate secondo l’ordine stabilito dal Nostro Antecessore Benedetto XIV di felice memoria per i Regni di Spagna e di Portogallo. Chi volesse celebrare una sola Messa, celebri quella che nel Messale è indicata nella Commemorazione di tutti i fedeli defunti. Questa stessa Messa potrà essere celebrata con il canto, con facoltà di anticipare la seconda e la terza.
IV. Se capitasse che fosse esposto il Santissimo Sacramento per l’Orazione delle quaranta ore, poiché le Messe da Requiem devono essere celebrate con i paramenti di colore violaceo (Decreto Generale S.R.C. 3177-3864, n. 4), non si celebrerà all’Altare dell’Esposizione.
Per il resto, siamo certi che tutti i Sacerdoti cattolici, sebbene nel giorno della Solenne Commemorazione dei fedeli defunti possano celebrare una sola volta, vorranno volentieri e con zelo utilizzare l’importante privilegio che abbiamo loro concesso. Esortiamo vivamente tutti i figli della Chiesa affinché, memori dei numerosi obblighi che hanno verso i fratelli che sono fra le fiamme del Purgatorio, in questo giorno intervengano con somma fede alle sacre funzioni. Così, in futuro, grazie ad una grande onda salutifera che penetra in Purgatorio da tanti benèfici suffragi, moltissime anime di defunti potranno essere felicemente associate ai celesti beati della Chiesa trionfante.
Decretiamo che quanto abbiamo stabilito con questa Lettera Apostolica, a proposito delle Messe da non ripetersi, sia valido e costante in perpetuo, nonostante qualsiasi legge emanata in passato dai Nostri Predecessori.
Dato a Roma, presso San Pietro, il 10 agosto 1915, anno primo del Nostro Pontificato.
BENEDICTUS PP. XV
Copyright © Libreria Editrice Vaticana

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

02/24 - 03/03 (29) AGRADECEMOS A SUA SANTIDADE BENTO XVI EMÉRITO PELO...

Pope Benedict XVI arrives, on June 23, 2011, to celebrate a mass prior a procession from Rome's Basilica of St John's in Lateran to the Basilica of St. Mary Major to mark the Roman Catholic feast of Corpus Domini, commemorating Christ's last supper and the institution of the eucharist.   


02/24 - 03/03(29)