sábado, 10 de janeiro de 2015

Cardenal Ratzinger: Se la liturgia appare anzitutto come il cantiere del nostro operare, allora vuol dire che si è dimenticata la cosa essenziale: Dio.


Cardenal Ratzinger: Se la liturgia appare anzitutto come il cantiere del nostro operare, allora vuol dire che si è dimenticata la cosa essenziale: Dio. Poiché nella liturgia non si tratta di noi, ma di Dio. La dimenticanza di Dio è il pericolo più imminente del nostro tempo. A questa tendenza la liturgia dovrebbe opporre la presenza di Dio. Ma che cosa accade se la dimenticanza di Dio entra persino nella liturgia, se nella liturgia pensiamo solo a noi stessi? In ogni riforma liturgica e in ogni celebrazione liturgica, il primato di Dio dovrebbe sempre occupare il primissimo posto.

 http://2.bp.blogspot.com/_kTmUB-yOTbg/STxQT7wsAvI/AAAAAAAAAPk/pgWGGCdy660/s400/cardeal+ratzinger+em+f%C3%A1tima.jpg
Lo sviluppo organico della liturgia
In alternativa ai riformisti radicali e ai loro avversari intransigenti, uno sviluppo adeguato
della liturgia è possibile soltanto prestando attenzione alle leggi che dall'interno sostengono
questo "organismo"
di Joseph Ratzinger* legggere...

Cardinal Ratzinger celebrating the Traditional Latin Mass. . 1995, il card. Ratzinger, oggi papa Benedetto XVI, celebra in rito tridentino al Barroux. Joseph Kardinal Ratzinger Wigratzbad IV 1990.


Cardinal Ratzinger celebrating the Traditional Latin Mass. . 1995, il card. Ratzinger, oggi papa Benedetto XVI, celebra in rito tridentino al Barroux. Joseph Kardinal Ratzinger Wigratzbad IV 1990.


Cardinal Ratzinger celebrating the Traditional Latin Mass.

1995, il card. Ratzinger, oggi papa Benedetto XVI, celebra
in rito tridentino al Barroux


"The Latin Mass" IV 4, 1995, pp. 10-14, pubblica un articolo di Jeffrey Rubin dal titolo Louder Than Words: "più forte delle parole", celebrando la messa tridentina in uno dei santuari del cattolicesimo tradizionale di Francia, il prefetto della fede manda un messagio ai tradizionalisti.
Dal 22 al 24 settembre 1995 - scrive Rubin - il card. Joseph Ratzinger ha visitato l'abbazia di Ste. Madeleine del Barroux in Francia, dove nella straordinaria chiesa abbaziale costruita dai monaci negli anni novanta in stile romanico, ha celebrato la messa pontificale secondo il rito tridentino o romano antico domenica 24.
Un'altra messa tridentina era stata officiata da Ratzinger sabato 23 nella vicina abbazia delle monache benedettine (Abbaye Notre-Dame de l'Annonciation du Barroux).
Il Cardinale non ha rilasciato interviste, nelle due omelie pronunciate ha trattato aspetti rilevanti, tratti dal tesoro della dottrina della Chiesa. "Questo è il modo usato da Roma - ha dichiarato un monaco - per dirci che ci approvano". A fronte del silenzio stampa, le riprese alle due messe del Cardinale erano non solo permesse, ma incoraggiate, con l'aspettativa che una foto del prefetto della Dottrina della fede mentre celebra la messa tridentina apparisse in copertina di "Latin Mass" e di altre pubblicazioni analoghe.
Un tale atto pubblico dice ben di più che le parole dell'atteggiamento del Vaticano verso i tradizionalisti.
Il Cardinale era accompagnato dal segretario della Commissione Ecclesia Dei mons. Camille Perl. Presenti alla messa i rappresentanti di numerose comunità religiose tradizionaliste ovvero di orientamento tradizionale, come mons. Gilles Wach, superiore dell'Istituto di Cristo Re Sommo Sacerdote; la Madre superiora delle domenicane tradizionaliste dello Spirito Santo di Pontcalec; diversi sacerdoti della Fraternità San Pietro (nel cui seminario in Germania il card. Ratzinger ha celebrato la messa tradizionale nel 1990 [cfr.www.fssp.org/album/VS1990W/index.htm, ndr]); superiori e membri dell'Abbazia Notre Dame de Fontgombeault.
Presente anche mons. Raymond Seguy, vescovo della vicina diocesi di Autun, trattenutosi al Barroux per la messa del card. Ratzinger dopo aver ordinato due giorni prima alcuni sacerdoti, diaconi e suddiaconi della comunità benedettina.
Il Cardinale, al pranzo seguito al pontificale, ha detto alla comunità: "con tutti gli attacchi contro la fede" che vengono da fuori e da dentro la Chiesa è stata una "consolazione", "una grande gioia" visitare il monastero del Barroux, dove l'antica messa, l'antica disciplina e l'antica fede sono del pari difese e custodite.


LINK UTILI

Joseph Kardinal Ratzinger
Wigratzbad IV 1990











Lo sviluppo organico della liturgia, di Joseph Ratzinger (30Giorni 12/2004)
Versus Deum per Iesum Christum, del cardinale Joseph Ratzinger (30Giorni 3/2004)
Joseph Ratzinger, Prefazione alla ristampa del Messale Romano ed. 1962 latino-francese pubblicata dai monaci benedettini dell'abbazia del Barroux
Lettera del prof. dott. Joseph Ratzinger al prof. dott. Wolfgang Waldstein del 14 dicembre 1976 (Chiesa Viva n° 140, 1984)

Uma interessante carta inédita do Cardeal Ratzinger.

Uma interessante carta inédita do Cardeal Ratzinger.

http://www.crossroadsinitiative.com/pics/BWRatzinger.jpg

 

Oferecemos nossa tradução de um interessante intercâmbio de cartas entre o Padre Matías Augé, liturgista italiano, e o Cardeal Joseph Ratzinger, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé. O Padre Augé havia escrito ao Cardeal Ratzinger, em 1998, expondo-lhe uma série de críticas à conferência que o prelado havia pronunciado por ocasião do 10º aniversário do Motu Proprio “Ecclesia Dei”. Poucos meses depois, o Cardeal Ratzinger respondia à carta, defendendo os argumentos que havia exposto em sua conferência e apresentando sua visão da questão litúrgica. Um interessante intercâmbio, que podemos ler graças à gentileza do próprio Padre Augé, que publicou ambas as cartas em seu blog, as quais logo foram retomadas pelo blog Messainlatino.
* * *
Carta do Padre Augé ao Cardenal Ratzinger
Roma, 16 de novembro de 1998
Eminência Reverendíssima,
Perdoe-me se me atrevo a escrever esta carta. Faço-o com simplicidade e também com grande sinceridade. Sou professor de liturgia no Pontifício Instituto Litúrgico de Santo Anselmo e na Faculdade de Teologia da Pontifícia Universidade Lateranense, assim como Consultor da Congregação para o Culto Divino. Li a conferência que o senhor pronunciou há pouco tempo por ocasião dos “Dix ans du Motu Proprio Ecclesia Dei” [Dez anos do Motu Proprio Ecclesia Dei]. Confesso que seu conteúdo me deixou profundamente perplexo. Impressionaram-me, particularmente, as respostas que o senhor dá às objeções feitas por aqueles que não aprovam “o apego à liturgia antiga”. E sobre estas quisera deter-me nesta carta que lhe envio.
A acusação de desobediência ao Vaticano II é rechaçada dizendo que o Concílio não reformou os livros litúrgicos, mas simplesmente ordenou sua revisão. Muito bem! E não se pode contradizer a afirmação. Mas o faço notar, no entanto, que tampouco o Concílio de Trento reformou os livros litúrgicos, havendo dado apenas princípios muito gerais a respeito. A reforma como tal, o Concílio pediu ao Papa, e Pio V e seus sucessores a levaram a cabo fielmente.
Logo, não consigo entender como os princípios do Concílio Vaticano II concernentes à reforma da Missa presentes na Sacrosanctum Concilium, nn. 47-58 (portanto, não só os nn. 34-35 citados pelo senhor) podem estar de acordo com a restauração da assim chamada missa tridentina. Ademais, se tomamos por boa a afirmação do Cardeal Newman pelo senhor recordada, isto é, que a Igreja nunca aboliu ou proibiu “formas litúrgicas ortodoxas”, então, me pergunto se, por exemplo, as notáveis mudanças introduzidas por Pio X no Saltério Romano ou por Pio XII na Semana Santa aboliram ou não os antigos ordenamentos tridentinos. Este princípio poderia induzir a alguns, por exemplo, na Espanha, a pensar que é permitido celebrar o antigo rito hispânico-visigodo, ortodoxo e recondicionado depois do Vaticano II. Falar do rito tridentino como diferente do Vaticano II não me parece exato, mas, antes, diria que é contrário à noção mesma do que se entende aqui por rito. Tanto o rito tridentino como o atual são um só rito: o rito romano, em duas diversas fases de sua história.
A segunda objeção que se faz é que o retorno da liturgia antiga corre o risco de romper a unidade da Igreja. Esta objeção é afrontada pelo senhor distinguindo entre o aspecto teológico e prático do problema. Posso compartilhar muitas das considerações que o senhor faz a respeito, exceto alguns dados historicamente insustentáveis, como, por exemplo, a afirmação de que até o Concílio de Trento existiam os ritos moçárabes de Toledo e outros, suspensos pelo Concílio. O rito moçárabe, de fato, havia sido suprimido já por Gregório VII com exclusão de Toledo, onde permanece em vigor. O rito ambrosiano, por sua vez, não foi nunca suprimido. O que não chego a compreender a respeito é que se esqueça o que Paulo VI afirma na Constituição Apostólica de 3 de abril de 1969, com a qual promulga o Novo Missal, e é isso: “… confiamos que este Missal será acolhido pelos fiéis como meio de testemunhar e afirmar a unidade de todos, e que por meio dele, em tantas variedades de línguas, subirá ao Pai celestial… uma só e idêntica oração”. Paulo VI quis, portanto, que o uso do Novo Missal fosse expressão da unidade da Igreja; e acrescenta posteriormente para concluir: “Queremos que o quanto estabelecemos e prescrevemos tenha força e eficácia agora e no futuro, não obstante, e fosse o caso, as Constituições e Ordenações Apostólicas de Nossos Predecessores e qualquer outra prescrição, inclusive as dignas de especial menção e com poder de derrogar a lei”.
Conheço as sutis distinções feitas por alguns juristas ou aqueles que se consideram tal. Creio, todavia, que se trata simplesmente de “sutilezas” que, enquanto tais, não merecem grande atenção. Seria possível citar diversos documentos nos quais se demonstra claramente a vontade de Paulo VI a respeito. Apenas recordo a carta que em 11 de outubro de 1975 o Cardeal Villo escrevia a Mons. Coffy, presidente da Comissão Episcopal Francesa de Liturgia e Pastoral Sacramental (Secretaria de Estado n. 287608), na qual dizia, entre outras coisas: “Par la Constitution Missale Romanum, le Pape prescrit, comme vous le savez, que le nouveau Missel doit remplacer l’ancien, nonobstant les Constitutions et Ordonnances apostoliques de ses prédécesseurs, y compris par conséquent toutes les dispostions figurant dans la Constitution Quo Primum et qui permettrait de conserver l’ancien missel […] Bref, comme dit la Constitution Missale Romanum, c’est dans le nouveau Missel romain et nulle part ailleurs que les catholiques de rite romain doivent chercher le signe et l’instrument de l’unité mutuelle de tous…”. (Pela Constituição Missale Romanum, o Papa prescreve, como sabeis, que o novo Missal deva substituir o antigo, não obstante as Constituições e Ordenações apostólicas de seus predecessores, e inclui, por conseguinte, todos as disposições que figuram na ConstituiçãoQuo Primum e que permitiriam conservar o antigo missal […] Resumidamente, como diz a Constituição Missale Romanum, é no novo Missal Romano e em nenhum outro lugar que os católicos  do rito romano devem procurar o sinal e o instrumento da unidade mútua de todos…”)
Eminência, como professor de liturgia, encontro-me ensinando coisas que me parecem diversas das que o senhor expressou na mencionada conferência. E creio que devo continuar por este caminho, em obediência ao magistério pontifício. Lamento também os excessos com que alguns, depois do Concílio, celebraram ou celebram ainda a liturgia reformada. Mas não consigo compreender por que alguns Eminentíssimos Cardeais, não apenas o senhor, creram ser oportuno colocar remédio nisso colocando “de fato” em discussão uma reforma aprovada, depois de tudo, pelo Sumo Pontífice Paulo VI, e abrindo cada vez mais as portas ao uso da antiga Missa de Pio V. Com humildade, mas também com parresia apostólica, sinto a necessidade de afirmar minha oposição a similares orientações. Preferi dizer abertamente o que muitos liturgistas e não liturgias, que nos sentimentos filhos obedientes da Igreja, dizemos nos corredores dos Ateneus romanos.
Seu devotíssimo em Cristo,
Matías Augé cmf
* * *
Resposta do Cardeal Ratzinger ao Padre Augé
18 de fevereiro de 1999
Reverendíssimo Padre,
Li com atenção sua carta de 16 de novembro, na qual o senhor formulou algumas críticas à Conferência dada por mim no dia 24 de outubro de 1988, por ocasião do 10º aniversário do Motu Proprio Ecclesia Dei.
Compreendo que o senhor não compartilhe de minhas opiniões sobre a reforma litúrgica, sua aplicação e a crise que deriva de algumas tendências nela escondidas, como a dessacralização.
Parece-me, no entanto, que sua crítica não leva em consideração dois pontos:
1. É o Sumo Pontífice João Paulo II quem concedeu, com o Indulto de 1984, o uso da liturgia anterior à reforma paulina, sob certas condições; posteriormente, o mesmo Pontífice publicou, em 1988, o Motu Proprio Ecclesia Dei, que manifesta sua vontade de ir ao encontro dos fiéis que se sentem vinculados a certas formas da liturgia latina anterior, e, para tanto, pede aos bispos conceder “de modo amplo e generoso” o uso dos livros litúrgicos de 1962.
2. Uma parcela não pequena de fiéis católicos, sobretudo de língua francesa, inglesa e alemã, permanecem fortemente vinculados à liturgia antiga, e o Sumo Pontífice não quer repetir com eles o que já havia ocorrido em 1970, onde se impôs a nova liturgia de maneira extremamente brusca, com o espaço de tempo de apenas 6 meses, enquanto o prestigioso Instituto litúrgico de Tréveris, de fato, para tal questão que toca de maneira tão viva o nervo da fé, justamente havia pensado num tempo de 10 anos, se não me engano.
Portanto, são estes dois pontos — isto é, a autoridade do Sumo Pontífice reinante e sua atitude pastoral e respeitosa para com os fiéis tradicionalistas — que deveriam ser levados em consideração.
Permita-me, então, acrescentar algumas respostas a suas críticas sobre minha intervenção.
1. Quanto ao Concílio de Trento, nunca disse que este havia reformado os livros litúrgicos. Pelo contrário, sempre sublinhei que a reforma pós-tridentina, colocando-se plenamente na continuidade da história da liturgia, não quis abolir outras liturgias latinas ortodoxas (cujos textos existiam há mais de 200 anos) e tampouco impor uma uniformidade litúrgica.
Quando disse que também os fiéis que fazem uso do Indulto de 1984 devem seguir os ordenamentos do Concílio, queria mostrar que as decisões fundamentais do Vaticano II são o ponto de encontro de todas as tendências litúrgicas e que, portanto, são também a ponte de reconciliação no âmbito litúrgico. Os ouvintes presentes, na realidade, compreenderam minhas palavras como um convite à abertura ao Concílio, ao encontro com a reforma litúrgica. Penso que quem defende a necessidade e o valor da reforma deveria estar plenamente de acordo com este modo de aproximar os “tradicionalistas” do Concílio.
2. A citação de Newman quer significar que a autoridade da Igreja nunca aboliu em sua história, com um mandado jurídico, uma liturgia ortodoxa. Verificou-se, por sua vez, o fenômeno de uma liturgia que desaparece, e então pertence à história, não ao presente.
3. Não gostaria de entrar em todos os detalhes de sua carta, ainda que não fosse difícil responder a suas diversas críticas a meus argumentos. No entanto, considero muito importante o que diz respeito à unidade do Rito Romano. Esta unidade não está ameaçada hoje pelas pequenas comunidades que fazem uso do Indulto e são, com freqüência, tratados como leprosos, como pessoas que fazem algo indecoroso, mais ainda, imoral; não, a unidade do Rito Romano está ameaçada pela criatividade litúrgica selvagem, com freqüência animada por liturgistas (por exemplo, na Alemanha se faz a propaganda do projeto “Missal 2000″, dizendo que o Missal de Paulo VI estaria já superado). Repito o que disse em minha intervenção: que a diferença entre o Missal de 1962 e a Missa fielmente celebrada segundo o Missal de Paulo VI é muito menor que a diferença entre as diversas aplicações denominadas “criativas” do Missal de Paulo VI. Nesta situação, a presença do Missal precedente pode converter-se em um baluarte contra as alterações da liturgia lamentavelmente freqüentes, e ser, deste modo, um apoio da reforma autêntica. Opor-se ao uso do Indulto de 1984 (1988) em nome da unidade do Rito Romano é, segundo minha experiência, uma atitude muito distante da realidade. Por outro lado, lamento um pouco que o senhor não tenha percebido, em minha intervenção, o convite dirigido aos “tradicionalistas” a se abrirem ao Concílio, a vir ao encontro da reconciliação, na esperança de superar, com o tempo, a brecha entre os dois Missais.
Todavia, agradeço por sua parresia, que me permitiu discutir francamente sobre uma realidade que nos resulta igualmente importante.
Com sentimentos de gratidão pelo trabalho que o senhor desenvolve na formação dos futuros sacerdotes, saúdo-o,
Seu no Senhor,
+ Joseph Card. Ratzinger

Maria : Credete, in modo che questo sia un anno di fede. Io sarò con voi a guidarvi con le mie parole. Quando vi faccio promesse, credete. Quando vi dò le indicazioni, obbedite.

Our Lady of Fatima
1 gennaio 2015
Maria
Credete, in modo che questo sia un anno di fede. Io sarò con voi a guidarvi con le mie parole. Quando vi faccio promesse, credete. Quando vi dò le indicazioni, obbedite. Quando insegno, ricordate. La luce naturale non sarà sufficiente. La Luce soprannaturale deve mostrare il percorso. Ora, cominciamo un nuovo anno con una promessa.
Sarò più vicina a voi che mai. Saprete che il vostro amore per me non è mai stato così grande. Tutto questo è un dono, riversato ora prima che quest’anno si svolga.
Camminate in questo anno con la fede. Non guardate alle vostre benedizioni materiali e non pensate: “Io sono al sicuro. Nulla è a rischio. L’anno sarà pieno di abbondanza”. Piuttosto, dite: “Ho Maria con me. Lei mi accompagnerà. Lei non potrà mai lasciare il mio lato. Mi mostra dove camminare e cosa evitare. Sono al sicuro tra le sue braccia”. Questo deve essere il tema di quest’anno, che contiene tante sorprese, in cui ciò che sembra potente verrà sbriciolato e quello che sembra debole crescerà forte nella fede. Il nuovo anno è alle porte. Non vi è altra scelta se non di lasciarlo dispiegare.
Commento: L’anno inizia con una promessa. Crediamo.
2 gennaio 2015
Maria
Desidero la pace e lavorerò fino a quando il mondo avrà la pace. Ho già posto le basi per la pace. All’interno della Chiesa cattolica, queste forze di pace sono già presenti nei limpidi insegnamenti del mio ruolo di Madre della Chiesa ed in tutte le mie rivelazioni approvate o che sono ancora in corso. Questi sono serbatoi di pace che sono in attesa di essere rilasciati.
Guardate quello che ho già compiuto. Ho fatto molte promesse, rilasciato molti poteri, convertito molti cuori, dato molti segni e suscitato molte devozioni. Più importante, ho sottolineato il cammino verso la pace. Ho chiesto alle persone di vivere secondo le leggi di Dio, di recitare il rosario, di usare il sacramento della Penitenza, di digiunare e di onorare i primi sabati del mese.
Se le persone solo credessero, andrei loro più vicino. Questo è il segreto che ora voglio rivelare. Quale potere è contenuto in questi piccoli atti di devozione? Sono inviti, non il mio invito a voi, ma l’invito a me, a venire per esservi vicino, per proteggervi, benedirvi, per calmarvi e, come sempre, diffondere la pace. Utilizzando queste devozioni aprite porte in cui posso facilmente entrare. Mettendo da parte il rosario, mantenete le porte chiuse e, quando viene totalmente respinto, anche le bloccate a chiave.
Voglio venire, ma aspetto che i miei figli mi invitino. Quando la porta viene aperta, benedico tutti quelli nella casa.
Commento: La Madonna ci insegna che, tramite le nostre devozioni, può liberamente entrare nella nostra vita.
3 gennaio 2015
Maria
L’umanità ha ora un percorso, una scelta, una decisione. Tuttavia, un tempo giungerà in cui non troverà vie, non avrà scelte e le decisioni saranno strappate via dalle sue mani. Gli eventi avranno il sopravvento sull’umanità ed essa avrà poche scelte. Opportunità illimitate improvvisamente si ridurranno, e poche rimarranno.
Attualmente, le persone si sentono sfrenate. Molte opzioni sono a portata di mano. Sempre più scelte sono rese disponibili. Si avvicina il tempo in cui tutto questo sarà invertito. Le opzioni saranno portate via. Non più opportunità disponibili. La vita umana sarà ridotta alle necessità.
Le opportunità sono state sperperate. Gli appelli verso il pentimento sono stati disprezzati. L’umanità ha scelto la strada larga, invece di quella vera. Come un esercito che si è scioccamente permesso di trarsi in una trappola, l’uomo ha scelto la strada sbagliata ed è arrivato nel posto sbagliato. Nulla può essere fatto perché la tenebra che ha guidato l’uomo ha ancora il pieno potere. Nessuno mi ascolta.
Così, gli eventi avverranno. Le illusioni saranno distrutte. Quando sarà liberata da quella falsa luce, l’umanità avrà una seconda possibilità. Gli eventi delle tenebre possono diventare una porta verso la luce. Gli eventi oscuri terranno una benedizione nascosta.
Commento: In questo momento, l’uomo ha apparentemente infinite opzioni che promettono felicità. Quando queste saranno portate via, le persone saranno più sensibili alla voce della Madonna.
4 gennaio 2015
Maria
In mezzo a tutta la tenebra, improvvisamente si appariranno molti percorsi di luce. Coloro che hanno fede li vedranno e quelli che credono li percorreranno. Quanto importante saranno queste locuzioni, le parole di vostra Madre. Esse descrivono tutto.
In mezzo alle difficoltà, le mie parole evidenzieranno le false strade dei falsi leader. In effetti, molti, nelle loro grandi ansie, getteranno via la cautela e seguiranno quei leader. Essi sceglieranno strade che, in tempi più normali, essi avrebbero facilmente respinto. Tale sarà l’ansia che attanaglierà tanti.
Chi ascolta, crede e cammina secondo le mie parole, sperimenterà una pace anche in mezzo a grandi difficoltà. Quelli con anche un granello di senape di fede, troveranno grande forza. Quanti cuori io susciterò con una grande devozione. Molti aiuteranno gli altri. Le famiglie saranno unite perché avranno così bisogno l’una dell’altra. Coloro che hanno abbandonato la fede, vedranno quanto sia importante ritornare ad essa.
Questi sono i veri percorsi di luce. Rifiutate le soluzioni rapide e facili che non hanno il potere di toccare il cuore. I miei nuovi percorsi nella luce si svolgeranno all’interno. Tra le maggiori difficoltà, io verserò le miei più grandi luci. Devo parlare attraverso queste locuzioni in modo che tutti sappiano dove cercare i miei doni.
Commento: Tra le ansie, le persone scelgono soluzioni che avrebbero altrimenti rifiutato. La Madonna offre vero aiuto attraverso le grazie interiori.
5 gennaio 2015
Maria
Il percorso è così pericoloso che solo quelli che prendono la mia mano cammineranno con sicurezza. Sapranno che una guida speciale proviene dalle parole che pronuncio.
In questo momento, tutto è luce. La vita continua normalmente. I problemi sembrano così lontani, solo segnalazioni di notizie in altre parti del mondo. La paura non fa presa sull’America. I suoi occhi sono sui mercati azionari, il calo dei prezzi del gas e su tutte le partite di playoff. Questi fatti assorbono il cuore della gente.
Ma io parlo nel profondo, di eventi che disturberanno profondamente questo modo di vita, eventi che cominceranno lentamente. All’inizio, non saranno considerati gravi. Tuttavia, essi continueranno e cresceranno. Parlo dei momenti in cui la notizia non sarà solo di eventi lontani che influenzano la vita degli altri, ma di eventi nazionali, che forano lo stile di vita americano.
Quando questi accadranno, vi allontanerete dai vostri giochi? Sarà il seme della fede ancora vivo nei vostri cuori? Per alcuni, sì. Per molti, no. Quando prometto di prendervi per mano in modo sicuro, sto parlando della vostra vita di fede. Questo sarà l’unico potere che potrà aiutarvi a sopravvivere gli eventi futuri. Le mie parole non mancheranno di tenere viva questa fede.
Commento: Gli americani leggono di eventi distruttivi, ma la loro vita va avanti come al solito. I nuovi eventi cambieranno tale stile.
6 gennaio 2015
Maria
Voglio che vediate e capiate. Quando gli eventi avranno luogo, le persone reagiranno. Una tenebra porterà ad un’altra. Le decisioni umane causeranno maggiore oscurità e sofferenza. Quando gli eventi si svolgeranno riguarderanno ognuno, i buoni ed i cattivi, coloro che hanno causato gli eventi e gli innocenti. La vita di tutti sarà cambiata.
Cosa posso fare? Posso dare la luce. Posso dare le parole di una Madre. I miei figli vedranno. Capiranno. In primo luogo, essi sapranno che ho parlato prima del tempo. Essi hanno già sperimentato le mie parole. Sono affamati ed attendono con interesse le mie parole. I loro cuori sono già aperti e hanno già imparato come ricevere.
Non voglio trattenere le mie parole, e con le parole giungerà il mio più grande aiuto. Le mie parole avranno un potere strano. Esse perforeranno il loro cuore. Farò giungere le mie parole alla loro mente, ancora e ancora. I miei figli si aggrapperanno alle mie parole. Guarderanno alle mie parole come a stelle nella notte più buia. Essi saranno come il Colombo di anni fa, che ha attraversato l’oceano alla luce delle stelle. Tali saranno le mie parole nella tenebra.
Commento: Chi legge queste locuzioni è giunto ad amarle. Quanto importanti saranno le parole durante gli eventi.
7 gennaio 2015
Maria
Voglio che vediate tutti i miei pensieri. Io dispiego davanti a voi la mia comprensione ed i miei piani. Cominciamo.
Fin dall’inizio, l’uomo ha scelto l’oscurità. Dopo aver accolto Eva come sua compagna, Adamo si è unito con lei nella scelta peccaminosa. L’umanità si è messa su di una strada che la ha portata più lontano da Dio. L’unica luce era la promessa di una Donna, che Dio sapeva avrebbe partorito il suo Figlio.
Questa è stata la storia di tutta la storia. Lasciato da solo, l’uomo si allontana da Dio. Quando è guidato dalla Donna ed arricchito dallo Spirito Santo di suo Figlio, l’uomo torna verso Dio e guadagna una stagione di benedizioni.
In questo momento, ad un livello mai sperimentato da quando è avvenuta la vittoria di Gesù sulla croce, l’uomo è stato condotto nella più grande oscurità. Cosa farà il Padre celeste? Userà lo stesso piano, ciò che ha promesso all’inizio della storia e ciò che Egli compie in Gesù. Egli porterà avanti la Donna, che offrirà il suo Figlio al mondo. In questo momento, l’uomo precipita nella tenebra ed è come Adamo ed Eva, senza l’aiuto della Donna. Dopo che le grandi potenze e le forze del peccato erano state rilasciate, essi temevano la presenza di Dio e conoscevano di essere nudi. Il loro rapporto era diventato distorto. Il piano di Dio per loro era stato fatto a pezzi.
Questa è l’attuale strada del genere umano. Forze peccaminose potenti sono state rilasciate e sono in attesa dietro le quinte. Tornate alla promessa. “Io porrò una inimicizia tra te e la donna, tra la tua stirpe e la sua”. (Gen. 3, 15) La salvezza della razza umana in questo momento della storia è contenuta in quella promessa.
Commento: Le decisioni umane sono influenzate da due forze, il potere del peccato ed il potere della promessa di Dio. Ogni persona ed ogni nazione decidono quale potere vogliono seguire.
8 gennaio 2015
Maria
Io aprirò tutte le porte e accenderò tutte le luci. Queste sono le porte del mio Cuore, così le persone di ogni estrazione sociale, di ogni classe e nazione potranno avere ingresso. Io accenderò tutte le luci, in ogni lingua possibile e ad ogni livello di comprensione umana. Tutti, dal più piccolo al più grande, sapranno che non ho abbandonato la razza umana.
Condivido con voi il mio piano. Ho parlato tante volte di eventi che disturbano la vita umana, causano sofferenza, e cresceranno ed influenzeranno tutti nel mondo
Userò questi eventi. Sono accadimenti delle tenebre, ma io li userò come momenti speciali della mia luce. Quando l’ordine normale sarà in frantumi, le persone non porranno più la loro fiducia nei loro piccoli beni monetari e possedimenti. Non potranno più contare sul loro stile di vita abituale. Esse saranno scosse. Satana userà questi eventi per instillare la paura, che gli permetterà una maggiore entrata.
Userò gli eventi stessi che esso realizzerà per i miei momenti speciali. Quando le persone saranno scosse, io riverserò lo spirito religioso, il dono della devozione. Questa è la mia promessa. Quando gli eventi inizieranno (e stanno già accadendo su una piccola e limitata scala) esse non dovranno temere. È necessario che ricordiate le mie parole: “Io aprirò tutte le porte del mio Cuore, così che le persone di ogni estrazione sociale, di ogni classe e nazione, possano avere ingresso.”
Commento: Come questi eventi accadranno, le persone giungeranno ad un bivio. Saranno intrappolate dalla paura di Satana o sapranno accettare l’invito della Madonna

MONS. Mario Oliveri : No entanto, é muito difícil de morrer a mentalidade segundo a qual o Concílio Vaticano II tenha sido quase uma re-fundação da Igreja nos tempos modernos, e que com isso a Igreja tenha feito as pazes com o mundo, se reconciliado com a modernidade...

“lota unum non praeterebit”. Dom Mario Oliveri apresenta a obra de Romano Amerio. 

Em 1985, a editora Ricciardi publicava um volumoso e acurado estudo de Romano Amerio,  intitulado “Iota Unum – Estudo sobre as variações da Igreja Católica no século XX”. Agora, duas outras editoras anunciaram a reedição desse livro de 656 páginas (“Fede e Cultura” já o fez), e o fato é visto em muitos círculos como de notável significado e interesse. Até L’Osservatore Romano, que na primeira aparição deste estudo não o deu atenção, já mostrou interesse. Antes, o jornal da Santa Sé já havia relatado a significativa informação acerca de um seminário sobre a personalidade e a obra literária, filosófica e teológica pensador de Lugano.


Na primeira aparição do estudo de Romano Amerio, certamente, não foi apenas L’Osservatore Romano quem fez silêncio sobre a obra que tinha sido concebida para fazer refletir, para fazer pensar, para chamar novamente ao rigor de pensamento do intelecto humano. A obra tinha sido ignorada por muitíssimos setores da cultura (sobretudo da cultura religiosa, da cultura teológica), condenada realmente ao silêncio. Ainda, em outros meios, infelizmente, havia sido preconceituosamente marcada como escrito anti-conciliar, típico exemplo de uma rejeição do novo pensamento, da nova era, do novo Pentecostes, da nova primavera do espírito; fruto de uma “mens” que se admira que por um incessante novo pensar nasça necessariamente uma nova ação, um novo modo de agir, e assim baseia toda a missão da Igreja (se a Igreja tem de si mesma uma nova concepção – e este era naquele tempo o modo de pensar dominante de muita literatura que se apresentava como católica – se do Concílio é nascida uma nova eclesiologia, por que não acolher uma nova pastoral, novos métodos de ação dentro de tal nova Igreja, por que não aceitar um pensamento que sempre se renova, que sempre se auto-cria, que gera uma contínua mudança na ação, um progresso indefinido, em direção a algo que permanece sempre necessariamente indefinido?).LER...

Celebrada solemne Santa Misa Tridentina Pontifical en el faldistorio oficiada hoy por el Cardenal Burke en Roma (Italia)



quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

El Cardenal Antonio Cañizares, Prefecto Emérito de la Congregación para el Culto Divino, ha concedido una muy interesante entrevista al vaticanista Paolo Rodari. Ofrecemos nuestra traducción de la misma, en la cual trata ampliamente el tema de la Sagrada Liturgia en el pontificado de Benedicto XVI

Cardenal Antonio Cañizares
*
El Cardenal Antonio Cañizares, Prefecto Emérito de la Congregación para el Culto Divino, ha concedido una muy interesante entrevista al vaticanista Paolo Rodari. Ofrecemos nuestra traducción de la misma, en la cual trata ampliamente el tema de la Sagrada Liturgia en el pontificado de Benedicto XVI, los actuales trabajos de su Dicasterio, la necesidad de impulsar un nuevo movimiento litúrgico y la situación de la Iglesia en España frente a la ofensiva laicista.
***
El ex arzobispo de Toledo y primado de España, cardenal Antonio Cañizares Llovera, dirige el “ministerio” vaticano que se ocupa de liturgia desde hace poco más de un año. Una tarea delicada en un pontificado, como el de Benedicto XVI, en el que la liturgia y su “reestructuración” después de las derivas post-conciliares tienen un rol central. Como central, por otro lado, es la liturgia en la vida de los fieles. Lo ha dicho el Papa en la noche de Navidad: al igual que para los monjes, también para cada hombre “la liturgia es la primera prioridad. Todo lo demás viene después”. Es necesario “poner en segundo plano otras ocupaciones, por más importantes que sean, para encaminarnos hacia Dios, para dejar que entre en nuestra vida y en nuestro tiempo”.Lo que dice Cañizares a Il Foglio es más que un balance después de un año transcurrido en la Curia romana:


“He recibido la misión de llevar a término, con la indispensable y valiosa ayuda de mis colaboradores, aquellos deberes que están asignados a la Congregación para el Culto Divino y la Disciplina de los Sacramentos en la constitución apostólica Pastor Bonus de Juan Pablo II , respecto a la ordenación y a la promoción de la sagrada liturgia, en primer lugar de los sacramentos.Por la situación religiosa y cultura en que vivimos, y por la misma prioridad que corresponde a la liturgia en la vida de la Iglesia, creo que la misión principal que he recibido es promover con total dedicación y compromiso, reavivar y desarrollar el espíritu y el verdadero sentido de la liturgia en la conciencia y en la vida de los fieles. Que la liturgia sea el centro y el corazón de la vida de las comunidades; que todos, sacerdotes y fieles, la consideremos como sustancial e imprescindible en nuestra vida; que vivamos la liturgia en plena verdad y que vivamos de ella; que sea en toda su amplitud, como dice el Concilio Vaticano II, «fuente y culmen» de la vida cristiana.

Después de un año al frente de esta Congregación, cada día experimento y siento con mayor fuerza la necesidad de promover en la Iglesia, en todos los continentes, un impulso litúrgico fuerte y riguroso que haga revivir la riquísima herencia del Concilio y de aquel gran movimiento litúrgico del siglo XIX y de la primera mitad del siglo XX – con hombres como Guardini, Jungmann y muchos otros – que hizo fecunda la Iglesia en el Concilio Vaticano II. Allí, sin ninguna duda, está nuestro futuro y el futuro mismo del mundo. Digo esto porque el futuro de la Iglesia y de toda la humanidad está en Dios, en el vivir de Dios y de lo que viene de Él: y esto ocurre en la liturgia y a través de ella. Sólo una iglesia que viva de la verdad de la liturgia será capaz de dar lo único que puede renovar, transformar y recrear el mundo: Dios; sólo Dios y Su gracia. La liturgia, su característica más propia, es presencia de Dios, obra salvífica y regeneradora de Dios, comunicación y participación de Su amor misericordioso, adoración, reconocimiento de Dios. Es lo único que puede salvarnos.

Guardini, Jungmann, dos pilares de la renovación litúrgica de las pasadas décadas. Figuras en las cuales se ha inspirado también Joseph Ratzinger en su “Introducción al espíritu de la liturgia”. Figuras que, probablemente, lo han inspirado también en la promulgación del Motu Proprio “Summorum Pontificum”. Se ha dicho que el Motu Proprio ha representando también (aunque algunos dicen que principalmente) una mano tendida del Papa a los lefebvristas. ¿Es así?

De hecho, lo es. Sin embargo, creo que el Motu Proprio tiene un valor muy grande en sí mismo, y para la Iglesia y la liturgia. Si bien a algunos esto les disgusta, a juzgar por las reacciones que llegaron y que continúan llegando, es justo y necesario decir que el Motu Proprio no es un paso atrás ni un retorno al pasado. Es reconocer y acoger, con sencillez y en toda su amplitud, los tesoros y la herencia de la gran Tradición que tiene en la liturgia su expresión más auténtica y profunda. La Iglesia no puede permitirse prescindir, olvidar o renunciar a los tesoros y a la rica herencia de esta tradición, contenida en el Rito romano. Sería una traición y una negación de sí misma. No se puede abandonar la herencia histórica de la liturgia eclesiástica, ni querer establecer todo ex novo, como algunos pretenderían, sin amputar partes fundamentales de la misma Iglesia.





Algunos entendieron la reforma litúrgica conciliar como una ruptura y no como un desarrollo orgánico de la Tradición. En aquellos años del post-Concilio, el «cambio» era una palabra casi mágica; había que modificar todo lo que había estado antes hasta el punto de olvidarlo; todo nuevo; era necesario introducir novedades, en el fondo, obra y creación humana. No podemos olvidar que la reforma litúrgica y el post-Concilio coincidieron con un clima cultural marcado o dominado intensamente por una concepción del hombre como «creador» que difícilmente estaba en sintonía con una liturgia que es, sobre todo, acción de Dios y prioridad suya, derecho de Dios, adoración de Dios y también tradición lo que hemos recibido, de lo que se nos ha dado de una vez para siempre.

La liturgia no la hacemos nosotros, no es nuestra obra, sino de Dios. Esta concepción del hombre «creador» que conduce a una visión secularizada de todo donde Dios, con frecuencia, no tiene un lugar, esta pasión por el cambio y la pérdida de la tradición, todavía no ha sido superada. Y esto, en mi opinión, entre otras cosas, ha hecho que algunos vieran con tanto recelo el Motu Proprio, o que a algunos les desagrade recibirlo y acogerlo, reencontrar las grandes riquezas de la tradición litúrgica romana que no podemos dilapidar, o buscar y aceptar el enriquecimiento recíproco entre la forma «ordinaria» y la «extraordinaria» en el único Rito romano.

El Motu Proprio Summorum Pontificum es un valor grandísimo, que todos deberíamos apreciar. No sólo tiene que ver con la liturgia sino con el conjunto de la Iglesia, con lo que es y significa la tradición, sin la cual la Iglesia se convierte en una institución humana que cambia y, por supuesto, también se relaciona con la lectura y la interpretación que se hace o se hizo del Concilio Vaticano II.Cuando se lee y se interpreta en clave de ruptura o de discontinuidad, no se entiende nada del Concilio y se lo tergiversa totalmente. Por eso, como indica el Papa, sólo una «hermenéutica de la continuidad» nos lleva a una lectura justa y correcta del Concilio, y a conocer la verdad de lo que dice y enseña en su totalidad y, particularmente, en la Constitución Sacrosanctum Concilium sobre la divina liturgia, la cual es inseparable, por lo tanto, de este mismo conjunto. El Motu Proprio, en consecuencia, tiene también un valor altísimo para la comunión de la Iglesia.


*
El Papa está detrás del lento pero necesario proceso de reacercamiento de la iglesia a un auténtico espíritu litúrgico. Sin embargo, no faltan divisiones y contraposiciones. Sobre esto habla el cardenal Cañizares:

El gran aporte del Papa, en mi opinión, es que nos está llevando hasta la verdad de la liturgia. Con una sabia pedagogía, nos está introduciendo en el auténtico espíritu de la liturgia (como dice el título de unas de su obras principales antes de convertirse en Papa).

Él, ante todo, está siguiendo un sencillo proceso educativo que pretende ir hacia este espíritu o sentido auténtico de la liturgia para superar una visión estrecha de la liturgia que está muy arraigada. Sus enseñanzas tan ricas y abundantes en este campo, como Papa y también antes de serlo, así como los sugestivos gesto que están acompañando las celebraciones que preside, van en esta misma dirección. Acoger estos gestos y estas enseñanzas es un deber que tenemos si estamos dispuestos a vivir la liturgia de un modo conforme a su misma naturaleza y si no queremos perder los tesoros y las herencias litúrgicas de la tradición. Además, constituyen un verdadero don para la formación, tan urgente y necesaria, del pueblo cristiano.

En esta perspectiva, hay que ver el mismo Motu Proprio que ha confirmado la posibilidad de celebrar con el rito del Misal romano aprobado por Juan XXIII y que se remonta, con las sucesivas modificaciones, al tiempo de san Gregorio Magno y aún antes. Es cierto que hay muchas dificultades que están teniendo quienes, en el uso de lo que es un derecho, celebran o participan en la Santa Misa conforme al «rito antiguo» o «extraordinario». En realidad, no habría necesidad de esta oposición, ni mucho menos de ser vistos con sospecha, o de ser etiquetados como «preconciliares» o, peor aún, «anticonciliares». Las razones de esto son múltiples y diversas; sin embargo, son las mismas que llevaron a una reforma litúrgica entendida como ruptura y no en el horizonte de la tradición y de la hermenéutica de la continuidad que reclama la renovación y la verdadera reforma litúrgica en la clave del Vaticano II. No podemos olvidar, además, que en la liturgia se toca lo más importante de la fe y de la Iglesia y, por eso, cada que vez que en la historia se ha tocado algo de la liturgia, no ha sido raro que hubiera tensiones e incluso divisiones.
AntonMariaPanico.jpg
Desde el discurso de Benedicto XVI a la Curia romana del 22 de diciembre de 2005, la necesidad de leer el Vaticano II no en una óptica de discontinuidad con el pasado sino de continuidad se ha hecho central en el actual pontificado. ¿Qué significa esto desde el punto de vista litúrgico?

Significa, entre otras cosas, que no podemos llevar a cabo la renovación de la liturgia y ponerla en el centro y en la fuente de la vida cristiana si nos ponemos frente a ella en clave de ruptura con la tradición que nos precede y que lleva esta rica corriente de vida y de don de Dios que ha alimentado y dado vida al pueblo cristiano. Las enseñanzas, las indicaciones, los gestos de Benedicto XVI son fundamentales en este sentido. Para esto, es necesario favorecer el conocimiento sereno y profundo de todo lo que nos está diciendo, incluyendo aquello que ha dicho antes de ser Papa, y que tan claramente se refleja, por ejemplo, en su Exhortación apostólica Sacramentum Caritatis.
*
La Congregación que Cañizares preside se ha reunido en el pasado mes de marzo en asamblea plenaria y ha presentado unas proposiciones al Papa.

La asamblea plenaria de la Congregación se ha ocupado, sobre todo, de la adoración eucarística, de la Eucaristía como adoración, y de la adoración fuera de la Santa Misa. Han sido aprobadas algunas conclusiones que luego fueron presentadas al Santo Padre. Estas conclusiones prevén un plan de trabajo de la Congregación para los próximos años, que el Papa ha ratificado y animado.

Todas se mueven en la línea de reavivar y promover un nuevo movimiento litúrgico que, fiel en todo a las enseñanzas del Concilio y siguiendo las enseñanzas de Benedicto XVI, ponga la liturgia en el puesto central que le corresponde en la vida de la Iglesia. Las conclusiones de las proposiciones conciernen al impulso y la promoción de la adoración al Señor, base del culto que se debe dar a Dios, de la liturgia cristiana; inseparable de la fe en la presencia real y sustancial de Cristo en el Sacramento eucarístico; absolutamente necesaria para una Iglesia viva. Poner un freno y corregir los abusos, que desgraciadamente son muchos, no es algo que se derive de la plenaria de la Congregación sino que es algo que reclama la misma liturgia, y la vida y el futuro de la Iglesia, y la comunión con ella. Sobre esto, sobre tantos abusos litúrgicos y su corrección, algunos años atrás la Congregación publicó una instrucción importantísima, la Redemptionis Sacramentum, y a ella debemos remitirnos todos. Es un deber urgentísimo corregir los abusos existentes si queremos, como católicos, llevar algo al mundo para renovarlo. Las proposiciones no se ocupan de poner freno a la creatividad sino, más bien, de animar, favorecer y reavivar la verdad de la liturgia, su sentido más auténtico y su espíritu más genuino. No podemos tampoco olvidar o ignorar que la creatividad litúrgica, como con frecuencia se la ha entendido y se la entiende, es un freno a la liturgia y la causa de su secularización, porque está en contradicción con la naturaleza misma de la liturgia.

*
¿Se habla, en las proposiciones, del uso de la lengua latina?

No se dice nada a propósito de dar más espacio a la lengua latina, incluso en el rito ordinario, ni de publicar misales bilingües, como en realidad ya se ha hecho en algunas lugares después de la conclusión del Concilio; no hay que olvidar, de todos modos, que el Concilio en la constituciónSacrosanctum Concilium no deroga el latín, lengua venerable a la que se encuentra vinculado el rito romano.
*
Hay, luego, otras cuestiones importantes: la orientación...

No hemos planteado la cuestión de la orientación «versus Orientem», ni de la Comunión en la boca, ni de otros aspectos que a veces son usados como acusaciones de «pasos atrás», de conservadurismo, o de involución. Creo, además, que las cuestiones como éstas, el crucifijo visible al centro del altar, la Comunión de rodillas y en la boca, el uso del canto gregoriano, son cuestiones importantes que no se pueden reducir de manera frívola o superficial y de las que, en todo caso, se debe hablar con conocimiento de causa y con fundamento, como por ejemplo hace el Santo Padre, y viendo también como éstas cosas corresponden (y también favorecen) a la verdad de la celebración así como a la participación activa, en el sentido del que habla el Concilio y no en otros sentidos. Lo importante es que la liturgia sea celebrada en su verdad, con verdad, y que se favorezca y promueva intensamente el sentido y el espíritu de la liturgia en todo el pueblo de Dios de tal modo que viva de ella. Realmente es muy importante que las celebraciones tengan y fomenten el sentido de lo sagrado, del Misterio, que reaviven la fe en la presencia real del Señor y en el don de Dios que actúa en ella, así como la adoración, el respeto, la veneración, la contemplación, la oración, la alabanza, la acción de gracias, y muchas otras cosas que corren el riesgo de diluirse.

Cuando participo o veo la liturgia del Papa, que ya ha incorporado algunos de estos elementos, me convenzo cada vez más de que no son aspectos casuales sino que, en cambio, tienen una fuerza expresiva y educativa en sí mismos y en la verdad de la celebración, cuya ausencia se nota.
*
Cañizares ha sido, por años, una figura de relieve de la Iglesia española. Lo es todavía, aún residiendo en Roma. En España hubo recientemente una declaración del secretario de la Conferencia episcopal del país, mons. Juan Antonio Martínez Camino, que decía que los políticos que se expresaran públicamente a favor del aborto no podrán recibir la Comunión. ¿Comparte esta posición de Camino? ¿Por qué España se ha convertido en el fortín de políticas laicistas? ¿Cómo deben comportarse los obispos y las conferencias episcopales frente a posiciones que niegan la vida?

Los obispos, como pastores que guían y defienden al pueblo que se les ha confiado, tienen el deber de caridad ineludible de enseñar y transmitir a los fieles, fielmente y con sabiduría, doctrina y prudencia, lo que cree y enseña la fe de la Iglesia, aunque esto cueste, aunque vaya contracorriente o lo condene la opinión pública. Lo que está en juego en la cuestión del aborto y de lo que se legislará en España en esta materia, cuando sean aprobados todos los pasos reglamentarios, es algo muy grave y decisivo, y no podemos callar ni ocultar la verdad. Esto es lo que, realizando la orden de su Señor, la Iglesia dice y manda a su fieles, lo que exige y espera de ellos. Debemos servir y guiar a los fieles con la luz de la verdad recibida, de la cual no podemos disponer en cuestiones morales y, a veces, delicadas. Y debemos ayudar a los católicos en la vida pública a tomar sus decisiones con responsabilidad frente a Dios y frente a los hombres, y conforme a la razón, como corresponde a su condición de hijos de la Iglesia y creyentes en Jesucristo.

No podemos ni debemos, so pena ser malos pastores, movernos en estas cuestiones con relativismos, con cálculos «políticos», o con hábiles o sutiles «diplomacias». El buen ejercicio de nuestro ministerio episcopal, por otra parte, no está en absoluto en contraste, de hecho, con la prudencia, el tacto, la misericordia, la gentileza y la mano tendida que ciertamente deben acompañarnos en todo. Es un momento difícil el que estamos atravesando ahora en España. No es fácil tampoco para los obispos.

No creo, por otra parte, que España sea la abanderada o la vanguardia de políticas laicistas. El laicismo, evidente o escondido, y las políticas laicistas, están difundidos en casi todas partes; en algunos países más que en otros, y en algunos con muchísimo poder y fuerza. Hay una fuerza, aparentemente imparable, comprometida en introducir el laicismo en todo el mundo o, lo que es lo mismo, a borrar de la conciencia de los hombres al Dios revelado en el rostro humano de Jesucristo, su Unigénito. Es cierto que en España este laicismo tiene connotaciones especiales, tal vez por toda su historia y su misma identidad. España está sufriendo una transformación muy radical en su mentalidad, en su pensamiento y en los criterios de juicio, en sus costumbres y en los modos de actuar, en su cultura, en resumen, en su naturaleza o identidad. Esto, además, se manifiesta en una gran y profunda crisis o ruptura moral y de valores, tras la cual se esconde una crisis religiosa y social y una fragmentación del hombre. Sin embargo, al mismo tiempo, las raíces y los fundamentos que sostienen a España y la parte más genuina de ella derivan de la fe cristiana, encuentran sustento en ella y en lo que ella cree. Y estas raíces no han desaparecido ni desaparecerán. Un conjunto de leyes, como la del aborto que ha sido aprobada en el Parlamento, además de otros factores, es sin duda el signo de la transformación en acto.

Siempre he creído que nosotros, los obispos, obedeciendo a Dios antes que a los hombres, debemos anunciar siempre el Evangelio y a Jesucristo, no anteponer nada a Él y a su obra, anunciar valientemente y sin pausa al Dios vivo, cuya gloria es que el hombre viva, que constituye el sí más pleno y total que se puede dar al hombre, a su dignidad inviolable, a la vida, a sus derechos fundamentales, a todo aquello que es auténticamente humano. Anunciar y testimoniar a Aquel que es Amor, actuando en todo con caridad, y testimoniando frente a todos la caridad, la pasión de Dios por el hombre, de modo particular por los débiles, los indefensos, aquellos que son tratados injustamente. Todo esto dirigido a la conversión para que surja una nueva humanidad, hecha de hombres nuevos con la novedad del Evangelio de Jesucristo, del modo de ser, de pensar y de actuar que encontramos y tiene origen en Él, verdad de Dios y del hombre.

Sencillamente, se trata de dar impulso y llevar a término una nueva y decidida evangelización. Esta es la condición en la que se encuentran la Iglesia y los obispos en España desde hace mucho tiempo. Es un trabajo lento y arduo pero que está dando sus frutos. Pienso, además, que los obispos en España, precisamente en virtud de la afirmación de Dios y de la fe en Jesucristo, se han embarcado en una gran batalla a favor del hombre, del derecho a la vida, de la libertad, de lo que es esencial para el hombre como la familia, la verdad y belleza de la familia basada en el matrimonio entre un hombre y una mujer abierto a la vida, en el amor; están a favor de la educación de la persona y de la libertad de enseñanza, de la libertad religiosa. La Iglesia en España, para apuntar cada día y con más fuerza e intensidad en el hombre y sus derechos fundamentales, siente la llamada a reforzar la experiencia de Dios para que su fieles sean «testigos del Dios vivo», como dice uno de su documentos más importantes y emblemáticos de algunos años atrás. Su tarea no es la política ni hacer política sino ser sencillamente Iglesia, presencia de Cristo entre los hombres, aunque esto la perjudique. La situación es dura pero miramos al futuro con una gran esperanza y un gran llamado a dejarnos reforzar por Dios y ponerlo a Él en el centro de todo, y continuamos nuestro camino sin detenernos y sin volvernos atrás, con la mirada fija en Jesucristo.

Tengo la certeza absoluta de que España cambiará y volverá al vigor de una fe viva y de una renovación de la sociedad. No podemos bajar la guardia, ni bajar los brazos que deben estar tendidos hacia Dios en una súplica confiada y permanente. Es esencial que, en primer lugar, recupere su vitalidad y su vigor teologal y religioso; que Dios, que se nos ha dado en Jesucristo, sea realmente su centro y su más firme fundamento para ser capaces, como en otros momentos, de crear una nueva cultura y hacer surgir una buena sociedad. Esto es posible. Y, además, nada es imposible para Dios.
***
Fuente: Palazzo Apostolico