sexta-feira, 31 de maio de 2019

don Divo, devemos acreditar no amor pessoal de Deus por mim, num amor infinito que me quer com toda a sua força de amor

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ABANDONO A DEUS
(Extraído da Meditação de Dom Divo "A Fé de Maria")

E é por isso que a primeira coisa que se impõe se quisermos nos entregar ao Espírito Santo é o que sempre foi dito. Acreditar no amor de Deus. Se não acreditamos no amor de Deus, também não podemos abandonar-nos, ou pelo menos o nosso abandono é verdadeiramente como uma renúncia à vida, um abandono à morte, às forças desintegradoras do ser, ao desânimo, à desconfiança, à vacuidade.

Para que o nosso abandono seja positivo, devemos acreditar no amor pessoal de Deus, não no amor de Deus em geral, mas neste amor de Deus por mim, num amor infinito, que me quer com toda a sua força de amor. Temos de acreditar nisto.

Assim, o meu abandono não é um fracasso da minha vida, um empobrecimento da minha existência, mas sim uma semelhança com o outro, como o abandono da mulher àquele que ama. Torna-se um fortalecimento da vida, uma verdadeira realização do próprio ser porque, assim como Deus, assim também a criatura humana é, só se ama, na medida em que ama.

A primeira coisa que se impõe, portanto, é crer no amor de Deus, mas não é fácil. Antes de mais nada, devemos perceber a própria realidade de Deus, enquanto não o fizermos nunca poderemos abandonar-nos. Abandono é como atirarmo-nos para um vazio, é para morrermos verdadeiramente.

Devemos ter certeza de que Deus não só está presente, mas me ama verdadeiramente, porque não nos abandonamos ao outro se não nos amamos, não somente, mas não queremos. Este abandono não seria para uma pessoa, mas para nada. Temos de acreditar.

quarta-feira, 29 de maio de 2019

don Divo, É Deus quem nos pede em cada momento uma resposta ao seu amor, e tudo o que fazemos deve ser um dom que oferecemos ao Senhor.

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Roteiro de 5 dias pelas Montanhas Rochosas do Canadá (Banff e Jasper)  | Mala de Aventuras


Se a nossa consagração depende de uma vocação divina, é melhor meditarmos profundamente e por muito tempo sobre o que importa nesta vocação.

Pode-se certamente meditar sobre o amor infinito de Deus que nos ama, que chama cada um pelo seu nome, que assiste cada um de nós e nos acompanha em cada momento do nosso caminho. Poder-se-ia certamente pensar na iniciativa de Deus neste caminho de santificação, neste caminho de perfeição que a vida cristã deve ser para todos - e teríamos tanto para meditar! Pelo contrário, quero meditar sobre uma outra verdade que muitas vezes permanece escondida de nós, e é precisamente o facto de que a vocação nos coloca em relação com Deus: já não somos mestres da nossa vida, já não somos tão livres que tenhamos de determinar o nosso próprio caminho.

É claro que a vocação divina nos deixa a decisão de uma resposta, mas, quer façamos um caminho ou outro, nosso caminho agora não é mais do que uma resposta ou uma rejeição de Deus.

Estamos em relação com Deus, nossa vida é essencialmente esta relação; como nosso caminho é determinado por uma palavra que nos foi dirigida, nosso caminho agora só pode ser este: ou uma resposta a Deus que nos chama ou uma recusa a Ele que nos convida.

E esta verdade ensina-nos que a responsabilidade pesa sobre nós. Se a escolha do caminho, do caminho, da meta, fosse deixada a nós sozinhos, não nos sentiríamos tão culpados se não chegássemos aonde nossos desejos nos levariam a lutar. Na verdade, ninguém se sente culpado por si mesmo, podemos dizer: - Paciência! Eu queria chegar ao topo e só cheguei a meio do caminho. - Podemos lamentar que não tenhamos conseguido alcançar o que esperávamos, mas não nos sentiríamos culpados por isso. Em vez disso, somos culpados quando temos de responder a Outro, que tem todo o direito sobre nós, da nossa viagem.

Devemos perceber que a vocação divina que recebemos nos torna precisamente responsáveis perante o Senhor por toda a nossa vida.



Se tivéssemos escolhido o Senhor, é claro, se não tivéssemos alcançado a perfeição, poderíamos ter uma certa dor, mas poderia também solicitar a vaidade de ter sido tão bons ao menos a ponto de escolhê-la, poderíamos sentir-nos, se não fosse outra coisa, felizes por saber escolher a melhor parte, mesmo que não tivéssemos podido então realizar nosso ideal de perfeição - teríamos recebido uma nobreza pelo próprio fato de tê-la escolhido nós mesmos. Mas se é Deus quem nos escolhe, ter assumido o compromisso da perfeição evangélica não é para nós motivo de vaidade e orgulho, é antes motivo de séria responsabilidade para cada um de nós responder a Deus.

Sentir isto não é uma coisa pequena para nenhum de nós: devemos responder a Deus em nossas vidas, em todas as nossas ações.



É Deus quem nos pede em cada momento uma resposta ao seu amor, e tudo o que fazemos deve ser um dom que oferecemos ao Senhor. Não é um presente gratuito, um presente puramente gratuito - é uma resposta amorosa ao Amor infinito. Se recebemos uma vocação que nos compromete com a santidade, não podemos viver com superficialidade; não podemos adiar para amanhã o compromisso de uma santificação que hoje nos mantém unidos, não podemos fugir de uma pesada responsabilidade por cada um de nós.

A santidade não é, não se torna um privilégio, nem é ainda menos uma presunção - é uma obrigação estrita para cada um de nós. Quem não busca verdadeiramente a perfeição, uma vez consagrado ao Senhor, falha em sua vida e é culpado do Amor que o escolheu.

Responder a Deus: isto é o que significa ter recebido uma vocação divina: significa que em cada momento devemos responder a Deus do uso que fazemos de nós mesmos, do nosso coração, da nossa vontade, da nossa inteligência, da nossa força, do nosso tempo - de tudo o que devemos responder.

Muito pouco o sentimos; acreditamos nele, mas não o percebemos dia após dia, minuto após minuto; não sentimos realmente a gota que nos empurra para o caminho que nos deve conduzir à santidade. Vivemos tão pacificamente: uma vida medíocre que parece já ter sido muito realizada quando acrescentamos outra oração às nossas orações habituais, quando tentamos exercer um pouco de paciência, quando tentamos manter-nos fiéis a algum exercício particular de virtude.

Parece-nos que está a acontecer muita coisa? É a Deus que devemos responder, a um Amor infinito: tudo o que podemos fazer será sempre pequeno se realmente sentirmos que a nossa vida deve ser uma resposta pessoal a um Amor infinito que nos tomou para si.

Com que espírito interior sentiram os santos que foram levados ao encontro de Deus! Nada os deteve no seu caminho: nem a fadiga, nem a doença, nem a fraqueza do corpo, nem a fragilidade do espírito; a sua alma estava agitada como que por um furacão, por um vento tempestuoso que os empurrava violentamente para o Senhor.



don Divo, Se la nostra consacrazione dipende da una vocazione divina, conviene che noi meditiamo profondamente e lungamente che cosa importi questa vocazione.

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Se la nostra consacrazione dipende da una vocazione divina, conviene che noi meditiamo profondamente e lungamente che cosa importi questa vocazione.
Si potrebbe certo meditare sull'amore infinito di Dio che ci ama, che chiama ognuno per nome, che assiste ciascuno di noi e ci accompagna in ogni istante del nostro cammino. Si potrebbe certo pensare alla iniziativa di Dio in questo cammino di santificazione, in questo cammino di perfezione che deve esser per tutti la vita cristiana - e avremmo tanto da meditare! Voglio piuttosto meditare su un'altra verità che tante volte ci rimane nascosta, ed è precisamente il fatto che la vocazione ci mette in rapporto con Dio: non siamo più noi i padroni della nostra vita, non siamo più così liberi da dover determinare il nostro cammino.
Certo, la vocazione divina lascia a noi la decisione di una risposta, ma, sia che noi facciamo una via, sia che ne facciamo un'altra, il nostro cammino ora non è più che una risposta o un rifiuto a Dio. 
Noi siamo in rapporto con Dio, la nostra vita è essenzialmente questo rapporto; dal momento che il nostro cammino è determinato da una parola che ci è stata rivolta, il nostro cammino ora non può essere più che questo: o una risposta a Dio che ci chiama o un rifiuto a Lui che ci invita.
E questa verità ci insegna quale responsabilità pesa su di noi. Se a noi soli fosse lasciato di scegliere la via, il cammino, la mèta, non ci sentiremmo tanto colpevoli se poi non giungessimo là dove i nostri desideri ci farebbero tendere. Nessuno infatti si sente colpevole verso di sé, si può dire: - Pazienza! Volevo arrivar sulla cima e non son giunto altro che a metà del cammino. - Noi potremmo anche rimpiangere di non aver potuto realizzare quanto speravamo, ma non per questo Ci sentiremmo colpevoli. Siamo colpevoli invece quando dobbiamo rispondere a un Altro, il quale ha ogni diritto su noi, del nostro cammino.
Dobbiamo renderci conto che una vocazione divina che noi abbiamo ricevuto, ci fa precisamente responsabili di fronte al Signore di tutta la nostra vita.

Se fossimo stati noi a scegliere il Signore, certo, se poi non avessimo raggiunto la perfezione potremmo averne un certo dolore, ma ci potrebbe anche sollecitare la vanità di esser stati così bravi almeno da sceglierla, ci potremmo sentire, se non altro, contenti per il fatto che avremmo saputo scegliere la parte migliore anche se poi non avessimo potuto realizzare un nostro ideale di perfezione - ci darebbe una nobiltà il fatto stesso di averlo scelto noi. Ma se è Dio che ci sceglie, l'aver assunto un impegno di perfezione evangelica non è certo per noi motivo di vanità e di orgoglio, è motivo piuttosto di grave responsabilità per ciascuno di noi rispondere a Dio.
Sentire questo non è di poco conto per alcuno di noi: dobbiamo rispondere a Dio della nostra vita, di ogni nostro atto. 

È Dio che ci chiede in ogni istante una risposta al suo amore, e tutto quanto facciamo dev’essere un dono che offriamo al Signore. Non è un dono libero, un dono puramente gratuito - è una risposta d'amore all'Amore infinito. Non si può, se abbiamo ricevuto una vocazione che ci impegna alla santità, vivere con superficialità; non si può rimandare a domani l'impegno di una santificazione che oggi ci stringe, non possiamo sottrarci a una responsabilità pesante per ciascuno di noi.
La santità non è, non diventa un privilegio, né è tanto meno una presunzione - è un obbligo stretto per ciascuno. Chi non tende veramente alla perfezione una volta che sia consacrato al Signore, fallisce nella sua vita, e si rende colpevole verso l'Amore che l'ha scelto.
Rispondere a Dio: ecco che cosa vuol dire aver ricevuto una vocazione divina: vuol dire che noi in ogni istante dobbiamo rispondere a Dio dell'uso che noi facciamo di noi stessi, del nostro cuore, della nostra volontà, della nostra intelligenza, delle nostre forze, del nostro tempo - di tutto dobbiamo rispondere.
Troppo poco noi lo sentiamo; lo crediamo ma non lo realizziamo giorno per giorno, minuto per minuto; veramente non sentiamo il pungolo che ci spinge nel cammino che deve portarci alla santità. Si vive così tranquilli: una vita mediocre che sembra realizzare già molto quando noi aggiungiamo alle preghiere abituali un’altra preghiera, quando cerchiamo di esercitare un po’la pazienza, quando procuriamo di mantenerci fedeli a qualche esercizio particolare di virtù.
Ci sembra di far molto? È a Dio che dobbiamo rispondere, a un Amore infinito: tutto quello che noi possiamo fare sarà sempre poco se noi sentiremo davvero che la nostra vita dev’essere una risposta personale a un Amore infinito che ci ha voluti per Sé.
Da quale spirito interiore si sentivano portati i santi incontro a Dio! Nulla li arrestava nel loro cammino: né la stanchezza, né la malattia, non la debolezza del corpo, o la fragilità dello spirito; la loro anima era agitata come da un uragano, da un vento tempestoso che li spingeva violentemente incontro al Signore. Noi, invece, quanto facilmente ci contentiamo di quel che facciamo, come siamo facilmente soddisfatti di quel poco che a fatica doniamo! Voi mi dite: - Non siamo interamente soddisfatti e contenti, veramente ci sentiamo sempre in debito. - Vi sentite magari in debito verso il Signore, ma non perché non avete raggiunto la santità: vi sentite in debito semplicemente perché avete compiuto qualche mancanza, o perché avete detto male l'Ufficio o perché avreste voluto far meglio un certo esercizio di pietà o perché avreste voluto essere più pazienti in una certa congiuntura. È poco quello che voi pretendete da voi stessi, mentre da voi dovreste pretendere tutto.
Il cristiano, che deve rispondere a un Amore infinito, può essere contento soltanto quando avrà donato tutto se stesso nella sua morte - solo la morte lo può contentare. Che cosa può fare l'uomo quando si sia donato così da non poter dare di più? Ma ognuno di noi può dare di più fintanto che la vita cristiana non consuma tutte le potenze del cuore e dell'anima così da esigere, da operare la morte.
Oh, i santi! L'amore li ha consumati! Pensate una S. Teresa del Bambino Gesù, una S. Gemma Galgani, pensate un S. Francesco d'Assisi, un S. Giovanni della Croce: lo possiamo dire con verità, è l'amore che li ha consumati, perché non ha lasciato loro riposo, li ha incalzati con violenza sempre crescente in questa via che doveva condurli al Signore; ed essi, portati da questa violenza, non sono mai stati soddisfatti si sé, ma anzi hanno sentito via via che più amavano Dio tanto più rimaneva loro da amare.
Oh, certo, noi non somigliamo a queste anime! Come povero è il nostro dono di amore, povera la nostra risposta!

« Non voi avete eletto me, ma io voi ». Aver ricevuto una vocazione divina vuol dire che Dio ci ha amato. Ma l'amore esige l'amore, e l'amore infinito di Dio non può esigere da te che un amore totale, onde tu più nulla possa sottrarre a Colui che ti ha chiamato, ti ha voluto per sempre. Più nulla! Non viver più una nostra vita, non conservare più niente di noi, non sentirci mai più sicuri - Dio vuole tutto e perciò non ti lascia più alcuna sicurezza, più alcun riposo, alcuna proprietà né esterna né interiore, né che sia ricchezza misurabile dalla stima degli uomini, dalla consapevolezza di una perfezione. Devi donarti a Dio così che più nulla ti rimanga.
Non è davvero facile rispondere a una vocazione divina. Ma almeno noi dovremmo esser consapevoli di averla ricevuta e vivere perciò in tal modo che per noi la consacrazione debba essere anche un impegno che consumi tutta la vita. Sarebbe veramente ingenuo pensare che si possa rispondere a una consacrazione religiosa soltanto facendo quanto la Comunità prescrive come obbligo; sarebbe ben povera la coscienza che noi avremmo di esser chiamati da Dio e di dover rispondere a una consacrazione religiosa, se noi pensassimo che questa consacrazione esigesse questo soltanto. 

Una consacrazione religiosa esige la santità. Voi potete esser dispensati dal dire l'Ufficio, da ogni obbligo, ma la consacrazione non vi potrà mai più dispensare dal tendere alla perfezione evangelica, da esigere da voi stessi la perfezione della carità. Neppure la Chiesa può darvi mai più una dispensa dal farvi santi, dall'esigere da voi stessi il dono supremo di tutta la vita, il dono totale di tutti voi stessi al Signore.
In che modo viver tutto questo? Il modo ve lo può suggerire la Comunità attraverso i mezzi e le indicazioni che vi dà, gli insegnamenti, la vita comune; ve lo possono suggerire le condizioni nelle quali voi venite a trovarvi, i bisogni delle anime che vivono vicino a voi. Dio si farà sempre chiaramente sentire a un'anima che vuol veramente seguirlo.
No, nessuno può dispensarvi mai più da questo dovere di tendere alla perfezione. La santità è il vero obbligo che vi impone la consacrazione.
Dovete essere santi: la vocazione v’impone precisamente questo dovere. Non si tratta di essere delle anime pie, delle anime ferventi; non si tratta di far dell’apostolato, di far tanto bene intorno a voi - potete apparentemente anche non farne affatto: quello che la consacrazione vi impone è la santità. 

Tu non sai se il Signore ti darà sempre la salute, le possibilità per far del bene in qualche organizzazione; tu saprai però una cosa, cioè, che in qualunque tua condizione, stato di salute, ambiente in cui vivrai, dovrai realizzare sempre il dono totale di te all'amore di Dio, dovrai sempre realizzare la tua santità.

segunda-feira, 27 de maio de 2019

Con Matteo Salvini e amici e alleati da tutta Europa!

Dom Fernando Rifan, FÁTIMA, O SEGREDO

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FÁTIMA, O SEGREDO

      Fui convidado pela Deputada Federal Chris Tornietto, para, no dia 13 de maio, participar de um evento especial por ela promovido, na Câmara Federal em Brasília, em homenagem a Nossa Senhora de Fátima, cuja festa se celebrou nesse dia.
      No meu discurso laudatório, ressaltei que os portugueses nos legaram, junto com a civilização, a fé cristã. Suas caravelas vinham ornadas com a Cruz da Ordem de Cristo. O primeiro monumento erguido no Brasil foi uma cruz e a primeira cerimônia foi uma Missa, além do nosso primeiro nome Terra de Santa Cruz. Pedro Álvares Cabral trazia, em sua nau capitânia, a imagem de Nossa Senhora da Esperança, e, com ela, a devoção a Nossa Senhora, Mãe de Jesus, Nosso Senhor e Deus, venerada sob diversos títulos.  
      Portugal também nos trouxe a devoção a Nossa Senhora de Fátima. Nessa pequena cidade de Portugal, Maria apareceu a três pastorinhos, no dia 13 de maio de 1917, há 102 anos atrás. Os milagres que acompanharam essa aparição foram testemunhados por milhares de pessoas e pelos jornais da época, até os anticlericais. De lá, essa devoção se espalhou e chegou ao Brasil. São sempre atuais e dignas de recordação as suas palavras e seu ensinamento. Aquelas três simples crianças foram os portadores do “recado” da Mãe de Deus para seus filhos.
      Ali, Nossa Senhora nos alerta, entre outras coisas, contra o perigo do materialismo comunista e seu esquecimento dos bens espirituais e eternos, erro que, conforme sua predição, vai cada vez mais se espalhando na sociedade moderna, vivendo os homens como se Deus não existisse: o ateísmo prático, o secularismo. Todos os sistemas econômicos, se também adotam o materialismo e colocam o lucro acima da moral e da pessoa humana, assumem os erros do comunismo e acabam se encontrando na exclusão de Deus. Sobre isso, no discurso inaugural do CELAM, em 13 de maio de 2007, em Aparecida, o Papa Bento XVI alertou: “Aqui está precisamente o grande erro das tendências dominantes do último século... Quem exclui Deus de seu horizonte, falsifica o conceito da realidade e só pode terminar em caminhos equivocados e com receitas destrutivas”. Fátima é, sobretudo, a lembrança de Deus e das coisas sobrenaturais aos homens de hoje.
      Aos pastorinhos e a nós, Nossa Senhora pediu a oração, sobretudo a reza do Terço do Rosário todos os dias, e a penitência, a mortificação nas coisas agradáveis e lícitas, pela conversão dos pecadores e pela nossa santificação e perseverança. Explicou que o pecado, além de ofender muito a Deus, causa muitos males aos homens, sendo a guerra uma das suas consequências. Lembrança muito válida, sobretudo hoje, quando os homens perderam o senso do pecado e o antidecálogo rege a vida moderna, como nos lembrou São João XXIII. 
      Fátima é o resumo, a recapitulação e a recordação do Evangelho para os tempos modernos. O Rosário, tão recomendado por Nossa Senhora, é a “Bíblia dos pobres” (São João XXIII). Sua mensagem é sempre atual. É a mãe que vem lembrar aos filhos o caminho do Céu.

Discurso de Sua Exª Revmª Dom Fernando Arêas Rifan no Congresso Nacional em homenagem pelo dia de Nossa Senhora de Fátima