inglês alemão francês espanhol italiano neerlandês polaco russo
Festa litúrgica dos Santos Francisco e Jacinta Marto, no dia em que se assinalam os 100 anos da morte de Santa Jacinta.
Concedei-nos Pai Santo, por intercessão dos Santos Francisco e Jacinta Marto, a graça de não ofendermos mais a Nosso Senhor, como a Virgem Maria lhes pediu, e de um dia participarmos na glória eterna. Ámen.
(Da homilia, de D. Alberto Cosme do Amaral, no dia 20 de Fevereiro de 1986, no 66.º aniversário da morte de Santa Jacinta Marto.)
“De tal maneira Deus amou os homens deste século, que lhes deu esta maravilha, este milagre vivo que é a Jacinta, tão identificada com Jesus, no seu amor a Deus e no seu amor aos homens. Nós os homens de hoje, os cristãos de hoje, temos necessidade desta loucura divina, bem patente na vida da Jacinta: a loucura do amor até dar a vida. Perante as mortificações desta criança, mortificações procuradas, desejadas, quem há aí que se atreva ainda a pensar em masoquismo ou maniqueísmo, quando se fala de ascese, de mortificação corporal voluntária? Só poderão pensar assim os que nada entendem da Cruz de Cristo ou se tornaram Seus inimigos, como diria S. Paulo (Cfr. Fil. 3,18).”
(Da homilia, de D. Alberto Cosme do Amaral, no dia 20 de Fevereiro de 1987, aniversário da morte de Santa Jacinta Marto.)
“Nossa Senhora veio-nos ver e diz que vem buscar o Francisco muito breve para o Céu. E a mim perguntou-me se queria ainda converter mais pecadores. Disse-Lhe que sim. Disse-me que ia para um hospital, que lá sofreria muito; que sofresse pela conversão dos pecadores, em reparação dos pecados contra o Imaculado Coração de Maria e por amor de Jesus. Perguntei se tu ias comigo. Disse que não. Isto é o que me custa mais. Disse que ia minha mãe levar-me e, depois, fico lá sozinha!”
(Santa Jacinta Marto à serva de Deus Irmã Lúcia)
(Santa Jacinta Marto à serva de Deus Irmã Lúcia)
Há 100 anos, no dia 12 de Fevereiro de 1920, a Madre Maria da Purificação Godinho enviava uma carta ao Venerável Padre Manuel Nunes Formigão, dando a notícia da operação de Santa Jacinta Marto.
Louvado seja o Santíssimo Sacramento
J.M.J.
Sr Padre,
“Participo a V. Rev.ª que a menina já fez a operação na terça-feira, dia 10 de Fevereiro. Por enquanto está bem; os médicos dizem que ela que precisa agora de bom tratamento porque está muito magrinha; eles dizem que se admiraram como ela resistiu à operação. Não lhe falta nada porque eu tenho lá ido. Termino pedindo a V. Rev.ª que abençoe sua humilde serva, (a) Irmã Maria da Purificação Godinho.
P.S. Peço a V. Rev.ª a fineza de mandar dizer aos pais da menina que não venham para Lisboa sem eu mandar dizer para virem.”
Louvado seja o Santíssimo Sacramento
J.M.J.
Sr Padre,
“Participo a V. Rev.ª que a menina já fez a operação na terça-feira, dia 10 de Fevereiro. Por enquanto está bem; os médicos dizem que ela que precisa agora de bom tratamento porque está muito magrinha; eles dizem que se admiraram como ela resistiu à operação. Não lhe falta nada porque eu tenho lá ido. Termino pedindo a V. Rev.ª que abençoe sua humilde serva, (a) Irmã Maria da Purificação Godinho.
P.S. Peço a V. Rev.ª a fineza de mandar dizer aos pais da menina que não venham para Lisboa sem eu mandar dizer para virem.”
Santa Jacinta Marto trazia sempre consigo uma estampa do Sagrado Coração de Jesus. De noite durante a doença metia-a debaixo da almofada e beijava-a com frequência: “Beijo-o no coração, que é do que mais gosto. Quem me dera também um Coração de Maria! Gosto de ter os dois juntos.”
SANTA JACINTA MARTO E O SOLDADO
“Certa vez, veio-lhe um soldado que chorava como uma criança.Tinha recebido ordem de partir para a guerra e deixava a sua mulher na cama, doente, e três filhinhos. Ele pedia ou a cura da mulher ou a revogação da ordem. A Jacinta convidou-o a rezar com ela o Terço. Depois disse-lhe:
– Não chore. Nossa Senhora é tão boa! Com certeza faz-Ihe a graça que Ihe pede.
E não esqueceu mais o seu soldado. No fim do Terço rezava sempre uma Ave-Maria pelo soldado. Passados alguns meses,apareceu com sua esposa e seus três filhinhos para agradecer a Nossa Senhora as duas graças recebidas. Por causa duma febre que Ihe tinha dado na véspera de partir, tinha sido livre do serviço militar e sua esposa, dizia ele, tinha sido curada por milagre de Nossa Senhora.”
(Memórias da Irmã Lúcia I)
“Certa vez, veio-lhe um soldado que chorava como uma criança.Tinha recebido ordem de partir para a guerra e deixava a sua mulher na cama, doente, e três filhinhos. Ele pedia ou a cura da mulher ou a revogação da ordem. A Jacinta convidou-o a rezar com ela o Terço. Depois disse-lhe:
– Não chore. Nossa Senhora é tão boa! Com certeza faz-Ihe a graça que Ihe pede.
E não esqueceu mais o seu soldado. No fim do Terço rezava sempre uma Ave-Maria pelo soldado. Passados alguns meses,apareceu com sua esposa e seus três filhinhos para agradecer a Nossa Senhora as duas graças recebidas. Por causa duma febre que Ihe tinha dado na véspera de partir, tinha sido livre do serviço militar e sua esposa, dizia ele, tinha sido curada por milagre de Nossa Senhora.”
(Memórias da Irmã Lúcia I)
PARTIDA DE SANTA JACINTA PARA LISBOA
“Chegou, por fim, o dia de partir para Lisboa. A despedida cortava o coração. Permaneceu muito tempo abraçada ao meu pescoço e dizia, chorando:
‘Nunca mais nos tornamos a ver! Reza muito por mim, até que eu vá para o Céu. Depois, lá, eu peço muito por ti. Não digas nunca o segredo a ninguém, ainda que te matem. Ama muito a Jesus e o Imaculado Coração de Maria e faz muitos sacrifícios pelos pecadores.’
De Lisboa, mandou-me ainda dizer que Nossa Senhora já lá a tinha ido ver; que Ihe tinha dito a hora e dia em que morria; e recomendava-me que fosse muito boa.”
(Memórias da Irmã Lúcia I)
“Chegou, por fim, o dia de partir para Lisboa. A despedida cortava o coração. Permaneceu muito tempo abraçada ao meu pescoço e dizia, chorando:
‘Nunca mais nos tornamos a ver! Reza muito por mim, até que eu vá para o Céu. Depois, lá, eu peço muito por ti. Não digas nunca o segredo a ninguém, ainda que te matem. Ama muito a Jesus e o Imaculado Coração de Maria e faz muitos sacrifícios pelos pecadores.’
De Lisboa, mandou-me ainda dizer que Nossa Senhora já lá a tinha ido ver; que Ihe tinha dito a hora e dia em que morria; e recomendava-me que fosse muito boa.”
(Memórias da Irmã Lúcia I)
Fachada do antigo orfanato de Nossa Senhora dos Milagres, na rua da Estrela, em Lisboa, hoje mosteiro do Imaculado Coração de Maria (Irmãs Clarissas do Desagravo), onde esteve Santa Jacinta Marto, desde o dia 21 de Janeiro a 2 de Fevereiro de 1920.
A Virgem Bendita tinha-lhe profetizado, meses antes, que havia de morrer sozinha. Raiou o dia 20 de Fevereiro de 1920, marcado por Deus para transplantar dos canteiros da terra para o jardim do Céu a mimosa florinha de Fátima. Pelas 22h30, há 100 anos, Santa Jacinta Marto, obra-prima da graça, uma das mais belas e puras almas que passaram por este mundo, expirou, tranquilamente, sozinha como Nossa Senhora lhe tinha predito. Aquela chama viva de amor apagou-se, discretamente, oculta aos olhos dos homens. A Virgem Santíssima veio, como prometera, levá-la para o Céu. O coro das virgens contava uma nova companheira e os anjos mais uma irmã.