Vocação à Vida Contemplativa
No silêncio queremos ouvir a Deus que nos quer falar. Na oração falamos com Ele de nós, e especialmente da humanidade, que necessita de misericórdia. Imploramos a misericórdia para os pecadores, os agonizantes, as almas do purgatório, para as crianças e, de forma especial, pela santificação dos sacerdotes.
O jovem que deseja consagrar-se a Deus na vida religiosa contemplativa é aquele que se encontrou com Jesus pela Palavra e Eucaristia, e deseja viver intensamente, todos os dias da sua vida, este encontro.
Uma vez que o jovem, tendo se informado sobre os Irmãos de Jesus Misericordioso (especialmente pela leitura do conteúdo do site), teve uma identificação com a espiritualidade e o carisma, e percebe que Deus o está chamando para segui-lo mais de perto, em uma vida recolhida e de oração, com abertura à formação, à vida comunitária, e a assumir os conselhos evangélicos, estando livre de impedimentos, pode entrar em contato conosco para uma primeira apresentação.
Nessa apresentação, deve se identificar, partilhando sobre sua história de vida e vocação, mencionando suas aspirações, tirar possíveis dúvidas e, então iniciar, em conjunto com o padre responsável pelas vocações, um sério discernimento. Este contato pode ser feito por e-mail, carta, telefonema, ou, havendo possibilidade, visitando o mosteiro. Para este fim, corresponda-se com Padre Gabriel, FGMC:
vocacionalmisericordia@hotmail.com
OBLATOS
Quem são
Os Oblatos da Divina Misericórdia são um movimento de fiéis* que, chamados por Deus à busca da santidade em meio ao mundo, estão unidos à Fraternidade dos Irmãos de Jesus Misericordioso, cujo carisma é ser ícones da Misericórdia de Deus, e implorar esta mesma misericórdia para o mundo. Assim unidos, os religiosos e os oblatos constituem uma família espiritual.
*Leigos e leigas solteiros, casados ou viúvos, seminaristas, diáconos, sacerdotes diocesanos, e virgens consagradas podem se associar como Oblatos à nossa Fraternidade.
Missão
A missão dos Oblatos é, como o nome indica, fazer a oblação, a oferta, a doação de si mesmo a Deus e ao próximo, tomando parte no Sacrifício Eucarístico de Jesus, no qual Jesus continua a se oferecer por cada um de nós. Os Oblatos realizam essa missão unindo todas as suas orações, obras, alegrias, dificuldades e sofrimentos ao único Sacrifício de Jesus. Essa atitude os conduz ao abandono total, confiante e alegre à vontade de Deus em todos os aspectos de suas vidas.
Compromisso dos Oblatos
A participação como oblato em nossa família religiosa está aberta a todos os que, empenhados na vivência do batismo, queiram também se comprometer a viver a espiritualidade da Divina Misericórdia, oferecendo orações, sacrifícios, obras de misericórdia espirituais e corporais, e fornecendo apoio material aos religiosos, conforme as possibilidades. A filiação é gratuita, e não há outros compromissos obrigatórios. Estes são os compromissos próprios dos oblatos (as sete pérolas):
1. Exposição da imagem de Jesus Misericordioso em seus próprios ambientes (casa, ambiente de trabalho, automóvel, etc.), para aproveitar as grandes promessas de Jesus sobre a veneração desta imagem: “Por meio dessa Imagem concederei muitas graças às almas; que toda alma tenha, por isso, acesso a ela” (Diário, 570).
2. Recitação diária do terço da Divina Misericórdia, ensinado por Nosso Senhor a Santa Faustina, do qual brotam dons de graças infinitas: “As almas que rezarem este Terço serão envolvidas pela Minha misericórdia, durante a sua vida, e de modo particular, na hora da morte” (D 754); “(…) pela recitação desse Terço aproximas a humanidade de Mim” (D 929).
3. Oração da Hora da Misericórdia (15h): “Todas as vezes que ouvires o relógio bater três horas da tarde, deves mergulhar toda na Minha misericórdia, adorando-a e glorificando-a. Implora a onipotência dela em favor do mundo inteiro e especialmente dos pobres pecadores, porque nesse momento [a misericórdia] foi largamente aberta para toda a alma” (D 1572). Deve-se fazer memória da Paixão de Cristo, e consagrar este momento à oração como for possível, pelo menos recitando por três vezes: “Ó Sangue e Água que jorrastes do Coração de Jesus como fonte de misericórdia para nós, eu confio em Vós!” (D 187).
4. Novena da Divina Misericórdia, conforme Jesus pediu a Santa Faustina (D 1209-1229), ditando as intenções pelas quais se deveria rezar. Cristo pediu que a novena seja feita especialmente nos nove dias que antecedem a Festa da Divina Misericórdia, começando-a na Sexta Feira Santa. Pode-se fazê-la também em qualquer outro período. “Através desta novena concederei às almas toda espécie de graças” (D 796).
5. Participação na Missa da Festa da Divina Misericórdia, o primeiro domingo depois da Páscoa, com a confissão e comunhão, pedidas por Nosso Senhor, para obter o grande privilégio da indulgência plenária: “(…) aquele que nesse dia se aproximarem da Fonte da Vida alcançará o perdão total das culpas e das penas” (D 300). “Desejo que a Festa da Misericórdia seja refúgio e abrigo para todas as almas, especialmente para os pecadores” (D 699).
6. Difusão do culto da Divina Misericórdia com o próprio exemplo de vida e, segundo as possibilidades, com o apostolado, a distribuição informativa de livros, imagens, pinturas, e formação de grupos de estudos, oração e caridade. “As almas que divulgam o culto à Minha misericórdia, Eu as defendo por toda a vida como uma terna mãe defende o seu filhinho e na hora da morte não serei para elas Juiz, mas Salvador misericordioso” (D 1075).
7. Oferecimento de uma Santa Missa mensal pelos trabalhos realizados pelos sacerdotes e demais religiosos da Fraternidade dos Irmãos de Jesus Misericordioso. “Estou te entregando duas pérolas preciosas ao Meu Coração, que são as almas dos sacerdotes e as almas religiosas. Rezarás especialmente por elas, a força delas estará no vosso despojamento” (D 531).
Compromisso dos Irmãos
A Fraternidade dos Irmãos de Jesus Misericordioso tem o compromisso de incluir as intenções dos Oblatos em todas as suas orações (os sete momentos da oração da Liturgia das Horas, bem como a Adoração Eucarística diária, Terço da Misericórdia e Terço Mariano) e, especialmente, em todas as quartas-feiras, a celebração de uma missa pela intenção dos Oblatos.
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