Às 17 horas desta
quinta-feira, Papa Francisco presidiu na Capela Sistina à missa de conclusão do
Conclave que o elegeu. As leituras da Missa - pro Ecclesia, pela Igreja,
incluíam um texto de Isaías (2,2-5) , outro da 1 Carta de São Pedro, recorda
Cristo como pedra angular. Finalmente, o Evangelho (Mt 16, 13-19) contém
a profissão de fé de Pedro, em Cesareia de Filipo e a promessa de Jesus: "Tu és
Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas dos infernos não
prevalecerão".
Na homilia, improvisada, Papa Francisco, partindo das três Leituras, indicou outros tantos verbos, que constituem todo um programa: caminhar (como Abraão), edificar (a Igreja), confessar (Cristo).
- "Caminhemos na luz do Senhor" - exortava o Profeta. "A nossa vida - observou o Papa - é um caminho. Somos convidados, todos, a caminhar sempre à luz do Senhor.
- Edificar a Igreja, com pedras (consistentes), pedras vivas, e ungidas pelo Espírito Santo.
- Confessar Jesus Cristo, como o único Senhor e Mestre.
Quando não caminhamos na presença de Deus, quando não edificamos sobre a pedra angular que é Cristo, quando não professamos Jesus como o nosso Senhor, as coisas não vão e tudo se esboroa como os castelos de areia que as crianças constroem na praia.
Contudo, a coisa não é tão fácil, admitiu o Papa, referindo expressamente o risco de mundanidade, com o Tentador que não arreda. Como para Pedro em Cesareia de Filipo, a tentação é de querer seguir Cristo sem a cruz. Sem a Cruz, não somos discípulos do Senhor, somos mundanos. Há que ter a coragem de caminhar na presença do Senhor, de edificar a Igreja como pedras vivas e de confessar como nossa única glória Cristo crucificado.
Na oração dos fiéis, rezou-se, antes de mais, pelo "nosso Papa Francisco, (para que) continue a acolher o convite de Jesus, lançando as redes no mar da vida, à Sua palavra". Rezou-se também "por Sua Santidade Bento XVI, (para que) sirva a Igreja no escondimento, com uma vida dedicada à oração e à meditação".
Rádio Vaticano
Na homilia, improvisada, Papa Francisco, partindo das três Leituras, indicou outros tantos verbos, que constituem todo um programa: caminhar (como Abraão), edificar (a Igreja), confessar (Cristo).
- "Caminhemos na luz do Senhor" - exortava o Profeta. "A nossa vida - observou o Papa - é um caminho. Somos convidados, todos, a caminhar sempre à luz do Senhor.
- Edificar a Igreja, com pedras (consistentes), pedras vivas, e ungidas pelo Espírito Santo.
- Confessar Jesus Cristo, como o único Senhor e Mestre.
Quando não caminhamos na presença de Deus, quando não edificamos sobre a pedra angular que é Cristo, quando não professamos Jesus como o nosso Senhor, as coisas não vão e tudo se esboroa como os castelos de areia que as crianças constroem na praia.
Contudo, a coisa não é tão fácil, admitiu o Papa, referindo expressamente o risco de mundanidade, com o Tentador que não arreda. Como para Pedro em Cesareia de Filipo, a tentação é de querer seguir Cristo sem a cruz. Sem a Cruz, não somos discípulos do Senhor, somos mundanos. Há que ter a coragem de caminhar na presença do Senhor, de edificar a Igreja como pedras vivas e de confessar como nossa única glória Cristo crucificado.
Na oração dos fiéis, rezou-se, antes de mais, pelo "nosso Papa Francisco, (para que) continue a acolher o convite de Jesus, lançando as redes no mar da vida, à Sua palavra". Rezou-se também "por Sua Santidade Bento XVI, (para que) sirva a Igreja no escondimento, com uma vida dedicada à oração e à meditação".
Rádio Vaticano