S.S.PAPA FRANCISCO I : Dirijo uma saudação cheia de afeto e profunda gratidão ao meu venerado Predecessor Bento XVI que, durante estes anos de Pontificado, enriqueceu e revigorou a Igreja com o seu magistério, a sua bondade, a sua orientação, a sua fé, a sua humildade e a sua mansidão. Estas continuarão a ser um patrimônio espiritual para todos. O ministério petrino, vivido com dedicação total, teve nele um intérprete sábio e humilde, com os olhos sempre fixos em Cristo, Cristo ressuscitado, presente e vivo na Eucaristia. Não cessarão jamais de o acompanhar a nossa oração fervorosa, a nossa viva lembrança, a nossa imorredoura e afetuosa gratidão. Sentimos que Bento XVI acendeu no fundo dos nossos corações uma chama: esta vai continuar a arder, porque será alimentada pela sua oração, que sustentará a Igreja no seu caminho espiritual e missionário.
Como o Papa Bento XVI nos lembrou tantas vezes nos seus ensinamentos e, por fim, com o seu gesto corajoso e humilde, é Cristo que guia a Igreja através do seu Espírito.
- E senti o espírito inundado por um mistério de luz que é Deus e N´Ele vi e ouvi -A ponta da lança como chama que se desprende, toca o eixo da terra, – Ela estremece: montanhas, cidades, vilas e aldeias com os seus moradores são sepultados. - O mar, os rios e as nuvens saem dos seus limites, transbordam, inundam e arrastam consigo num redemoinho, moradias e gente em número que não se pode contar , é a purificação do mundo pelo pecado em que se mergulha. - O ódio, a ambição provocam a guerra destruidora! - Depois senti no palpitar acelerado do coração e no meu espírito o eco duma voz suave que dizia: – No tempo, uma só Fé, um só Batismo, uma só Igreja, Santa, Católica, Apostólica: - Na eternidade, o Céu! (escreve a irmã Lúcia a 3 de janeiro de 1944, em "O Meu Caminho," I, p. 158 – 160 – Carmelo de Coimbra)