Apesar de ser um artigo que veio a lume há 35 anos (publicado na “Folha de S. Paulo” em 16-8-78), o autor, como afirma a revista, às vésperas de um novo Conclave[2], “poderia levantar em linhas gerais as mesmas perguntas nele formuladas, para as quais todos os católicos desejariam respostas claras”.
A seguir transcrevemos tal matéria, que o eminente líder e pensador católico escreveu às vésperas do Conclave de agosto de 1978, que elegeu o Papa João Paulo I.
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[1] Sé Vacante — do latim “Trono Vazio”.
[2] Conclave — do latim cum clave, que significa com chave. É a reunião fechada dos Cardeais na Capela Sistina para a eleição do Romano Pontífice.
CLAREZA
• Plinio Corrêa de Oliveira
Nesta época em que o público tem tanta influência até mesmo nos círculos mais
reservados — nesta época em que tanta gente confunde público com publicidade, e
imagina candidamente que a face da publicidade exprime sempre a do público —
nesta época, enfim, em que tantas vezes um público átono, adormecido, deixa
correr os acontecimentos sem entender o clamor publicitário, nem a conduta dos
homens públicos, frequentemente hipersensíveis a tal clamor, pergunto: será real
que as multidões veem e sentem as coisas como as apresentam tantos dos chamados
meios de comunicação social?• Plinio Corrêa de Oliveira
No tocante ao Brasil, como à Igreja, sou levado a responder pela negativa. Deixo aqui de lado o Brasil, pois assim o manda o amor à brevidade. E passo a falar da Igreja. Da Igreja, sim, nestas vésperas de Conclave.
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