segunda-feira, 22 de março de 2010

França: “Hoje em dia os nossos bispos ficam em silêncio enquanto Cristo é atacado”. O alerta do Superior Distrital da Sociedade de São Pio X.


Na terça-feira, 4 de março de 2010, o Pe. Régis de Cacqueray, Superior do Distrito da França da Sociedade de São Pio X, publicou uma carta intitulada: “Os bispos: Guardiões da Fé ou Prosélitos de Outros Cultos?”
Encontro ecumênico realizado na assembléia geral da CNBB de 2007.
Encontro ecumênico realizado na assembléia geral da CNBB de 2007.
Pe. de Cacqueray reflete sobre o papel do bispo, guardião do rebanho e pregador da fé, “sucessor dos Apóstolos e mártires”. Indubitavelmente, sempre houve bons e maus bispos, “há bispos heróicos e há fracos. Há Hilários de Poitier e Bossuets. Há Cauchons e Talleyrands. Porém, nunca antes uma nação anteriormente tão cristã viu tamanha confusão no que tange a Fé. Hoje em dia os nossos bispos ficam em silêncio enquanto Cristo é atacado. Eles mantém as igrejas fechadas para nós. E ao mesmo tempo eles abrem mesquitas. Eles concelebram com pastores protestantes. Eles concedem diplomas a imãs e convidam rabinos para pregar em suas catedrais. Em uma palavra, eles confortam almas em sua distância de Cristo e da Igreja que Ele fundou.”
Hoje, “um grande número de bispos da França está se esforçando para constituir um tipo de embaixada de religião em geral. Ao afogar o catolicismo na coabitação com outras religiões que levam almas em ignorância do amor de Cristo, eles se unem em um sindicato para a defesa de cultos. Eles não mais hesitam em voar para o resgate da burca e parecem mais preocupados sobre desejar “um bom Ramadã” aos dignitários do Islã do que se certificar que seus rebanhos conheçam e observem a Quaresma.”
O resultado de tal atitude é desde já “a impossibilidade de afirmar que a religião católica é a única fundada por Deus e um indiferentismo (que) penetrou mesmo nas mentes daqueles responsáveis por manter a Fé das pessoa que foram confiadas aos seus cuidados. Nessa abordagem, eles encorajam a descristianização da França, cujo solo atualmente está infestado de templos de outros cultos, sinalizando mais e mais o desrespeito à Majestade de Deus.”
O superior distrital da França conclui com um grito de alarme, enfatizando a causa da descristianização de seu país: “no caminho de ecumenismo e diálogo inter-religioso, a situação da Igreja na França se torna cada vez mais grave. Como é que podemos permanecer em silêncio ou mesmo colocar de lado entre parênteses este chamado de advertência quando milhares de almas estão sendo mergulhadas no indiferentismo?” (fonte: La Porte Latine/ Apic – DICI, 6 de março de 2010)
visto em:fratrs in unum