Os 22 apelos da Mensagem de Fátima, segundo Irmã Lúcia (Parte 1)
O primeiro apelo, que Deus nos dirige por meio de seu enviado (o Anjo de Portugal), é um apelo à Fé: “Meu Deus, eu creio”
A escolhida da Santíssima Virgem reuniu nesta sua obra os vinte e dois apelos da Mensagem que muito resumidamente passamos a publicar a partir do presente artigo. Com isso, desejamos chamar a atenção do leitor não somente para a urgência da Mensagem do Céu, dirigida à desorientada humanidade dos nossos tempos, mas, também, para as reflexões da humilde carmelita que heroicamente viveu em plenitude a Mensagem, legando-nos sublimes apontamentos nesse seu precioso livro.
Primeiro apelo da Mensagem
“Meu Deus, eu creio.”
O primeiro apelo, que Deus nos dirige por meio de seu enviado (o Anjo de Portugal), é um apelo à Fé: “Meu Deus, eu creio”. É pela Fé que acreditamos na existência de Deus, no Seu poder, na Sua sabedoria, na Sua misericórdia, na Sua obra redentora, no Seu perdão e no Seu amor de Pai.
É pela Fé que acreditamos na Igreja de Deus, fundada por Jesus Cristo, e na Doutrina que ela nos transmite e por meio da qual seremos salvos.
É a luz da Fé que guia os nossos passos, conduzindo-nos pela via estreita que leva ao Céu.
É pela fé que vemos Cristo nos nossos irmãos, que os amamos, servimos e ajudamos, quando precisam do nosso auxílio.
É ainda pela fé que nos vem a certeza da Presença de Deus em nós; de que estamos sempre sob o olhar de Deus…LER...
Os 22 apelos da Mensagem de Fátima, segundo Irmã Lúcia (Parte 2)
Na ocasião, nem ao de leve puderam as crianças suspeitar que essa chamada à oração era não só para elas, mas também para toda a humanidade. Hoje, considero este apelo como uma chamada de atenção para o caminho marcado por Deus às suas criaturas, desde o princípio da criação
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Dando prosseguimento às postagens de alguns trechos das meditações de Irmã Lúcia, escritas de seu próprio punho no seu livro intitulado Apelos da Mensagem de Fátima, publicado em 8 de dezembro de 2000, seguem mais três importantes apelos da Mensagem.
A escolhida da Santíssima Virgem reuniu nesta sua obra os vinte e dois apelos da Mensagem que muito resumidamente passamos a publicar a partir do presente artigo. Com isso, desejamos chamar a atenção do leitor não somente para a urgência da Mensagem do Céu, dirigida à desorientada humanidade dos nossos tempos, mas, também, para as reflexões da humilde carmelita que heroicamente viveu em plenitude a Mensagem, legando-nos sublimes apontamentos nesse seu precioso livro.
Sexto apelo da Mensagem – Apelo à oração
“Orai, orai muito!”
Este apelo teve lugar na segunda aparição do Anjo.
Encontravam-se as pobres crianças entretidas, sentadas nas lajes do poço situado no quintal dos meus pais. O Mensageiro celeste apresenta-se e dirige-lhes a seguinte pergunta: “Que fazeis?” e, sem esperar resposta, continua: “Orai, orai muito! Os Corações de Jesus e Maria têm sobre vós desígnios de misericórdia. Oferecei constantemente ao Altíssimo orações e sacrifícios. (…) De tudo que puderdes, oferecei um sacrifício em ato de reparação pelos pecados com que Ele é ofendido e de súplica pela conversão dos pecadores. Atraí assim sobre a vossa Pátria a paz. Eu sou o Anjo da sua guarda, o Anjo de Portugal. Sobretudo aceitai e suportai o sofrimento que o Senhor vos enviar”. LER...
(Parte 3)
“Os que abandonam a oração do Terço e não tomam diariamente parte no Santo Sacrifício da Missa, nada têm que os sustente, acabando por se perderem no materialismo da vida terrena”
Prosseguimos com a série de trechos resumidos das meditações de Irmã Lúcia, registradas no seu livro intitulado Apelos da Mensagem de Fátima, publicado em 8 de dezembro de 2000.
A escolhida da Santíssima Virgem reuniu nesta sua obra os vinte e dois apelos da Mensagem que muito resumidamente passamos a publicar a partir do presente artigo. Com isso, desejamos chamar a atenção do leitor não somente para a urgência da Mensagem do Céu, dirigida à desorientada humanidade dos nossos tempos, mas, também, para as reflexões da humilde carmelita que heroicamente viveu em plenitude a Mensagem, legando-nos sublimes apontamentos nesse seu precioso livro.
Nono apelo da Mensagem – Apelo à intimidade com a Santíssima Trindade
“Santíssima Trindade, Pai, Filho, Espírito Santo, adoro-Vos profundamente”
Aqui a Mensagem propõe à nossa fé e à nossa adoração o mistério de Deus uno e trino em pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo; propõe-nos o mistério da Santíssima Trindade: um só Deus e três Pessoas distintas.
Trata-se de um mistério que nos foi revelado e que só no Céu nos será dado compreender perfeitamente. Acreditamos nele, porque Deus o revelou, e sabemos que a nossa limitada compreensão está a muita distância do poder e da sabedoria de Deus.
Mas é sobretudo a Sagrada Escritura que nos fala e revela, em diversos lugares, este mistério da Santíssima Trindade, como, por exemplo, quando S. Lucas nos descreve o mistério da encarnação do Verbo, o “Filho do Altíssimo”. Ao responder a uma dificuldade de Maria, o Anjo disse-lhe: “O Espírito Santo virá sobre ti e a força do Altíssimo estenderá sobre ti a Sua sombra. Por isso mesmo é que o Santo que vai nascer há-de chamar-Se Filho de Deus” (Lc 1,35). Aparecem aqui mencionadas as três Pessoas divinas: o Espírito Santo que desce sobre a Virgem; o Altíssimo (a Quem Jesus Cristo, o “Filho do Altíssimo”, chamou Pai) que gera o Verbo; e o Filho que vai nascer e que, como disse o Anjo, “há-de chamar-Se Filho de Deus”. LER...
Os 22 apelos da Mensagem de Fátima — Apelo ao apostolado (Parte 4)
“A Mensagem de Fátima pede-nos o apostolado junto dos nossos irmãos. O apostolado é a continuação da missão de Cristo sobre a terra; devemos ser cooperadores de Cristo na Sua obra da Redenção, na salvação das almas”
Segundo Irmã Lúcia, a Mensagem de Fátima lembra-nos que o primeiro passo do nosso apostolado e condição necessária para que este dê fruto é a nossa união com Cristo, por meio da oração.
Segundo Irmã Lúcia, a Mensagem de Fátima lembra-nos que o primeiro passo do nosso apostolado e condição necessária para que este dê fruto é a nossa união com Cristo, por meio da oração.
No presente artigo, Irmã Lúcia reflete sobre o décimo quarto apelo da Mensagem de Fátima, que é o apelo ao apostolado. Segundo ela, a Mensagem de Fátima pede-nos o apostolado junto dos nossos irmãos, desde que o apostolado é a continuação da missão de Cristo sobre a terra e todos nós, seus discípulos, devemos ser cooperadores de Cristo na Sua obra da Redenção, na salvação das almas.
Nesta reflexão sobre a Mensagem, Irmã Lúcia indica-nos meios simples e singelos para que o nosso apostolado batismal se transforme, gradativamente, em um apostolado frutuoso, eficaz e agradável a Deus.
A escolhida da Santíssima Virgem reuniu no seu livro intitulado Apelos da Mensagem de Fátima, publicado em 8 de dezembro de 2000, os vinte e dois apelos da Mensagem, alguns dos quais muito resumidamente estamos publicando. Com isso, desejamos chamar a atenção do leitor não somente para a urgência da Mensagem do Céu, dirigida à desorientada humanidade dos nossos tempos, mas, também, para as reflexões da humilde carmelita que heroicamente viveu em plenitude a Mensagem, legando-nos sublimes apontamentos nesse seu precioso livro.
Décimo quarto apelo da Mensagem – Apelo ao Apostolado
«Rezai, rezai muito e fazei sacrifícios pelos pecadores, que vão muitas almas para o Inferno por não haver quem se sacrifique e peça por elas» (Nossa Senhora, 19 de Agosto de 1917).
Nesta passagem, a Mensagem pede-nos o apostolado junto dos nossos irmãos. O apostolado é a continuação da missão de Cristo sobre a terra; devemos ser cooperadores de Cristo na Sua obra da Redenção, na salvação das almas. Existe o apostolado da oração, sobre o qual tem de assentar todo o restante apostolado, para ser eficaz e fecundo; há o apostolado do sacrifício: o daqueles que se imolam, renunciando a si próprios, pelo bem dos seus irmãos; e temos o apostolado da caridade, que é a vida de Cristo reproduzida em nós pela nossa entrega a Deus ao serviço do próximo.
Assim, em primeiro lugar, temos o apostolado da oração. Orar em união com Cristo pela salvação dos nossos irmãos. Jesus Cristo continua em oração sobre a terra no sacramento do altar, onde Se oferece constantemente ao Pai como hóstia de propiciação pela salvação dos homens. É pela nossa união com Cristo, na Eucaristia, que a nossa oração se eleva até junto de Deus pela salvação dos nossos irmãos.LER...
Ao tempo dessa primeira Aparição, na qual o Anjo dir-se-ia não ousar manifestar-se-lhe inteiramente, a Lúcia era ainda muito pequenita, devia ter uns oito anos; ainda ela não sabia contar nem os anos, nem os meses, nem mesmo os dias da semana. Deveria ser um dos primeiros dias em que a mãe lhe confiara o rebanho e antes da tia Olímpia dar ao Francisco e à Jacinta a tão suspirada e rogada autorização de a acompanharem. As duas crianças teriam talvez de esperar ainda algum tempo até poderem seguir a Lúcia para a serra com as suas ovelhas.
«Mais ou menos devíamos estar nos meados do ano de 1915, desde o mês de Abril até Outubro» - diz a Lúcia - incapaz de especificar melhor.
«Tínhamos merendado - conta a Lúcia - e pusemo-nos a rezar o terço. A certa altura vimos que sobre o arvoredo do vale, que se estendia a nossos pés, pairava como uma nuvem mais branca que a neve, algo transparente, com forma humana>>.
Surpreendidas, interrogaram-se: que poderia ser aquilo? Mas nenhuma, nem ninguém saberia responder. Em dias a seguir apareceu a estranha figura branca mais duas vezes, deixando no espírito das pequenas, especialmente da Lúcia, uma impressão que não sabiam explicar. LER...
NÃO TEMAIS! SOU O ANJO DA PAZ ...
Quando, pela primeira vez, um Anjo do Céu apareceu à Lúcia, a principal protagonista do drama divino que se representou na abençoada serra de Aire, a pastorita não devia estar em companhia dos seus amiguinhos, Jacinta e Francisco.
«Mais ou menos devíamos estar nos meados do ano de 1915, desde o mês de Abril até Outubro» - diz a Lúcia - incapaz de especificar melhor.
As afortunadas companheiras da Lúcia eram então três rapariguitas da sua idade, que ainda recordam, embora confusamente, o que se passou na encosta do Cabeço. São as já aludidas Maria Rosa Matias e Teresa Matias, e ainda Maria Justino.
Uma das companheiras voltando a casa disse à mãe que tinha visto, por cima duma árvore, uma coisa branca que parecia uma mulher sem cabeça.