domingo, 7 de maio de 2017

Os 22 apelos da Mensagem de Fátima escritos pela Irmã Lúcia


Os 22 apelos da Mensagem de Fátima, segundo Irmã Lúcia (Parte 1)

O primeiro apelo, que Deus nos dirige por meio de seu enviado (o Anjo de Portugal), é um apelo à Fé: “Meu Deus, eu creio”









A escolhida da Santíssima Virgem reuniu nesta sua obra os vinte e dois apelos da Mensagem que muito resumidamente passamos a publicar a partir do presente artigo. Com isso, desejamos chamar a atenção do leitor não somente para a urgência da Mensagem do Céu, dirigida à desorientada humanidade dos nossos tempos, mas, também, para as reflexões da humilde carmelita que heroicamente viveu em plenitude a Mensagem, legando-nos sublimes apontamentos nesse seu precioso livro.

Primeiro apelo da Mensagem

“Meu Deus, eu creio.”
O primeiro apelo, que Deus nos dirige por meio de seu enviado (o Anjo de Portugal), é um apelo à Fé: “Meu Deus, eu creio”. É pela Fé que acreditamos na existência de Deus, no Seu poder, na Sua sabedoria, na Sua misericórdia, na Sua obra redentora, no Seu perdão e no Seu amor de Pai.
É pela Fé que acreditamos na Igreja de Deus, fundada por Jesus Cristo, e na Doutrina que ela nos transmite e por meio da qual seremos salvos.
É a luz da Fé que guia os nossos passos, conduzindo-nos pela via estreita que leva ao Céu.
É pela fé que vemos Cristo nos nossos irmãos, que os amamos, servimos e ajudamos, quando precisam do nosso auxílio.
É ainda pela fé que nos vem a certeza da Presença de Deus em nós; de que estamos sempre sob o olhar de Deus…LER...


Os 22 apelos da Mensagem de Fátima, segundo Irmã Lúcia (Parte 2)

Na ocasião, nem ao de leve puderam as crianças suspeitar que essa chamada à oração era não só para elas, mas também para toda a humanidade. Hoje, considero este apelo como uma chamada de atenção para o caminho marcado por Deus às suas criaturas, desde o princípio da criação
























Dando prosseguimento às postagens de alguns trechos das meditações de Irmã Lúcia, escritas de seu próprio punho no seu livro intitulado Apelos da Mensagem de Fátima, publicado em 8 de dezembro de 2000, seguem mais três importantes apelos da Mensagem.
A escolhida da Santíssima Virgem reuniu nesta sua obra os vinte e dois apelos da Mensagem que muito resumidamente passamos a publicar a partir do presente artigo. Com isso, desejamos chamar a atenção do leitor não somente para a urgência da Mensagem do Céu, dirigida à desorientada humanidade dos nossos tempos, mas, também, para as reflexões da humilde carmelita que heroicamente viveu em plenitude a Mensagem, legando-nos sublimes apontamentos nesse seu precioso livro.

Sexto apelo da Mensagem – Apelo à oração

“Orai, orai muito!”
Este apelo teve lugar na segunda aparição do Anjo.
Encontravam-se as pobres crianças entretidas, sentadas nas lajes do poço situado no quintal dos meus pais. O Mensageiro celeste apresenta-se e dirige-lhes a seguinte pergunta: “Que fazeis?” e, sem esperar resposta, continua: “Orai, orai muito! Os Corações de Jesus e Maria têm sobre vós desígnios de misericórdia. Oferecei constantemente ao Altíssimo orações e sacrifícios. (…) De tudo que puderdes, oferecei um sacrifício em ato de reparação pelos pecados com que Ele é ofendido e de súplica pela conversão dos pecadores. Atraí assim sobre a vossa Pátria a paz. Eu sou o Anjo da sua guarda, o Anjo de Portugal. Sobretudo aceitai e suportai o sofrimento que o Senhor vos enviar”. LER...

(Parte 3)
“Os que abandonam a oração do Terço e não tomam diariamente parte no Santo Sacrifício da Missa, nada têm que os sustente, acabando por se perderem no materialismo da vida terrena”


Prosseguimos com a série de trechos resumidos das meditações de Irmã Lúcia, registradas no seu livro intitulado Apelos da Mensagem de Fátima, publicado em 8 de dezembro de 2000.

A escolhida da Santíssima Virgem reuniu nesta sua obra os vinte e dois apelos da Mensagem que muito resumidamente passamos a publicar a partir do presente artigo. Com isso, desejamos chamar a atenção do leitor não somente para a urgência da Mensagem do Céu, dirigida à desorientada humanidade dos nossos tempos, mas, também, para as reflexões da humilde carmelita que heroicamente viveu em plenitude a Mensagem, legando-nos sublimes apontamentos nesse seu precioso livro.

Nono apelo da Mensagem – Apelo à intimidade com a Santíssima Trindade

“Santíssima Trindade, Pai, Filho, Espírito Santo, adoro-Vos profundamente”
Aqui a Mensagem propõe à nossa fé e à nossa adoração o mistério de Deus uno e trino em pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo; propõe-nos o mistério da Santíssima Trindade: um só Deus e três Pessoas distintas.
Trata-se de um mistério que nos foi revelado e que só no Céu nos será dado compreender perfeitamente. Acreditamos nele, porque Deus o revelou, e sabemos que a nossa limitada compreensão está a muita distância do poder e da sabedoria de Deus.
Mas é sobretudo a Sagrada Escritura que nos fala e revela, em diversos lugares, este mistério da Santíssima Trindade, como, por exemplo, quando S. Lucas nos descreve o mistério da encarnação do Verbo, o “Filho do Altíssimo”. Ao responder a uma dificuldade de Maria, o Anjo disse-lhe: “O Espírito Santo virá sobre ti e a força do Altíssimo estenderá sobre ti a Sua sombra. Por isso mesmo é que o Santo que vai nascer há-de chamar-Se Filho de Deus” (Lc 1,35). Aparecem aqui mencionadas as três Pessoas divinas: o Espírito Santo que desce sobre a Virgem; o Altíssimo (a Quem Jesus Cristo, o “Filho do Altíssimo”, chamou Pai) que gera o Verbo; e o Filho que vai nascer e que, como disse o Anjo, “há-de chamar-Se Filho de Deus”. LER...

Os 22 apelos da Mensagem de Fátima — Apelo ao apostolado (Parte 4)

“A Mensagem de Fátima pede-nos o apostolado junto dos nossos irmãos. O apostolado é a continuação da missão de Cristo sobre a terra; devemos ser cooperadores de Cristo na Sua obra da Redenção, na salvação das almas”

Segundo Irmã Lúcia, a Mensagem de Fátima lembra-nos que o primeiro passo do nosso apostolado e condição necessária para que este dê fruto é a nossa união com Cristo, por meio da oração.

No presente artigo, Irmã Lúcia reflete sobre o décimo quarto apelo da Mensagem de Fátima, que é o apelo ao apostolado. Segundo ela, a Mensagem de Fátima pede-nos o apostolado junto dos nossos irmãos, desde que o apostolado é a continuação da missão de Cristo sobre a terra e todos nós, seus discípulos, devemos ser cooperadores de Cristo na Sua obra da Redenção, na salvação das almas.
Nesta reflexão sobre a Mensagem, Irmã Lúcia indica-nos meios simples e singelos para que o nosso apostolado batismal se transforme, gradativamente, em um apostolado frutuoso, eficaz e agradável a Deus.
A escolhida da Santíssima Virgem reuniu no seu livro intitulado Apelos da Mensagem de Fátima, publicado em 8 de dezembro de 2000, os vinte e dois apelos da Mensagem, alguns dos quais muito resumidamente estamos publicando. Com isso, desejamos chamar a atenção do leitor não somente para a urgência da Mensagem do Céu, dirigida à desorientada humanidade dos nossos tempos, mas, também, para as reflexões da humilde carmelita que heroicamente viveu em plenitude a Mensagem, legando-nos sublimes apontamentos nesse seu precioso livro.

Décimo quarto apelo da Mensagem – Apelo ao Apostolado

«Rezai, rezai muito e fazei sacrifícios pelos pecadores, que vão muitas almas para o Inferno por não haver quem se sacrifique e peça por elas» (Nossa Senhora, 19 de Agosto de 1917).
Nesta passagem, a Mensagem pede-nos o apostolado junto dos nossos irmãos. O apostolado é a continuação da missão de Cristo sobre a terra; devemos ser cooperadores de Cristo na Sua obra da Redenção, na salvação das almas. Existe o apostolado da oração, sobre o qual tem de assentar todo o restante apostolado, para ser eficaz e fecundo; há o apostolado do sacrifício: o daqueles que se imolam, renunciando a si próprios, pelo bem dos seus irmãos; e temos o apostolado da caridade, que é a vida de Cristo reproduzida em nós pela nossa entrega a Deus ao serviço do próximo.
Assim, em primeiro lugar, temos o apostolado da oração. Orar em união com Cristo pela salvação dos nossos irmãos. Jesus Cristo continua em oração sobre a terra no sacramento do altar, onde Se oferece constantemente ao Pai como hóstia de propiciação pela salvação dos homens. É pela nossa união com Cristo, na Eucaristia, que a nossa oração se eleva até junto de Deus pela salvação dos nossos irmãos.LER...

NÃO TEMAIS! SOU O ANJO DA PAZ ...



Quando, pela primeira vez, um Anjo do Céu apareceu à Lúcia, a principal protagonista do drama divino que se representou na abençoada serra de Aire, a pastorita não devia estar em companhia dos seus amiguinhos, Jacinta e Francisco. 

Ao tempo dessa primeira Aparição, na qual o Anjo dir-se-ia não ousar manifestar-se-lhe inteiramente, a Lúcia era ainda muito pequenita, devia ter uns oito anos; ainda ela não sabia contar nem os anos, nem os meses, nem mesmo os dias da semana. Deveria ser um dos primeiros dias em que a mãe lhe confiara o rebanho e antes da tia Olímpia dar ao Francisco e à Jacinta a tão suspirada e rogada autorização de a acompanharem. As duas crianças teriam talvez de esperar ainda algum tempo até poderem seguir a Lúcia para a serra com as suas ovelhas.
 «Mais ou menos devíamos estar nos meados do ano de 1915, desde o mês de Abril até Outubro» - diz a Lúcia - incapaz de especificar melhor.
As afortunadas companheiras da Lúcia eram então três rapariguitas da sua idade, que ainda recordam, embora confusamente, o que se passou na encosta do Cabeço. São as já aludidas Maria Rosa Matias e Teresa Matias, e ainda Maria Justino.

«Tínhamos merendado - conta a Lúcia - e pusemo-nos a rezar o terço. A certa altura vimos que sobre o arvoredo do vale, que se estendia a nossos pés, pairava como uma nuvem mais branca que a neve, algo transparente, com forma humana>>. 
Uma das companheiras voltando a casa disse à mãe que tinha visto, por cima duma árvore, uma coisa branca que parecia uma mulher sem cabeça.

Surpreendidas, interrogaram-se: que poderia ser aquilo? Mas nenhuma, nem ninguém saberia responder. Em dias a seguir apareceu a estranha figura branca mais duas vezes, deixando no espírito das pequenas, especialmente da Lúcia, uma impressão que não sabiam explicar. LER...