Governo do Cardeal Danneels foi um desastre! Não me diga...
A Igreja Belga agoniza. E a culpa é do progressismo desesperado, representado pelo cardeal Godfried Danneels.
Os dados apresentados pelo blog "Osservatore-vaticano", cuja fonte é o Centre de Sciences Politiques da KULeuven (Université catholique de Louvain), são estarrecedores e nos dão uma ideia do estado lastimável da Igreja belga.
"Não há futuro no progressismo" e isso é fato, nós também comprovamos isso em algumas dioceses brasileiras, como já escrevi há alguns dias, mas é assustador ver como o velho continente encontra-se ainda pior.
Na Bélgica a prática religiosa dominical atinge 7% da população contra 11% em 1998. O número de batismos caiu para 57%.
O OV apresenta o catolicismo belga "num fim iminente", algo em torno de um ano, talvez dois. Isso porque a Bélgica não tem vocações suficientes para se sustentar. Não se trata apenas de uma grave crise vocacional, mas de um estado de calamidade "eclesial" já percebido pelo Vaticano.
A Bélgica como um todo ordenará apenas 1, isso mesmo, um único seminarista ao sacerdócio. Não se trata de um por diocese, mas 1 para o país inteiro.
Os seminaristas encontram-se assim distribuídos, na sua totalidade:
Antuérpia (1 518 000 habitantes): 5 seminaristas
Bruges (1 127 000 h.): 12 seminaristas
Ghent (1 348 000 h.): 0
Hasselt (787 000 h): 1 seminarista
Liège (1 014 000 h.): 9 seminaristas
Bruxelas-Mechelen (2 471 000 pm): 6 seminaristas
Namur (683 000 horas): 37 seminaristas
Tournai (1 284 000 h.): 5 seminaristas
A única exceção parece ser o seminário de Namur, do bispo Dom Leonard que, segundo o blog, encontra-se imerso nas práticas mais estranhas do caminho neocatecumenal.
Enquanto que, comparativamente, a França (que também não goza de boa saúde vocacional) tem 740 seminaristas diocesanos que precisam atender uma população 5,8 vezes maior, os belgas encontram-se numa situação "ainda pior".
E onde está a esperança?
O número baixo de vocações francesas é compensado com um time de 150 seminaristas tradicionalistas (o blog não informa se considera os seminaristas da FSSPX, mas acredito que sim), algo que não acontece na Bélgica. A Bélgica não recebe bem os seminaristas tradicionais.
O texto termina com uma declaração do cardeal Belga, que se aposenta. É uma declaração de um cinismo crônico, que não é capaz de reconhecer seu próprio fracasso como pastor e bispo - O que a Igreja perdeu em quantidade, que ganhou em qualidade.
Bravo!
A sucessão de Daneels será vital para recuperar a Bélgica. Um bispo amigo do rito antigo, aberto a um catolicismo não dialético é necessário em Bruxelas. Rezemos para que a sua sucessão não se transforme num outro caso "Wagner", como é típico nos países de um catolicismo progressista.
"Não há futuro no progressismo" e isso é fato, nós também comprovamos isso em algumas dioceses brasileiras, como já escrevi há alguns dias, mas é assustador ver como o velho continente encontra-se ainda pior.
Na Bélgica a prática religiosa dominical atinge 7% da população contra 11% em 1998. O número de batismos caiu para 57%.
O OV apresenta o catolicismo belga "num fim iminente", algo em torno de um ano, talvez dois. Isso porque a Bélgica não tem vocações suficientes para se sustentar. Não se trata apenas de uma grave crise vocacional, mas de um estado de calamidade "eclesial" já percebido pelo Vaticano.
A Bélgica como um todo ordenará apenas 1, isso mesmo, um único seminarista ao sacerdócio. Não se trata de um por diocese, mas 1 para o país inteiro.
Os seminaristas encontram-se assim distribuídos, na sua totalidade:
Antuérpia (1 518 000 habitantes): 5 seminaristas
Bruges (1 127 000 h.): 12 seminaristas
Ghent (1 348 000 h.): 0
Hasselt (787 000 h): 1 seminarista
Liège (1 014 000 h.): 9 seminaristas
Bruxelas-Mechelen (2 471 000 pm): 6 seminaristas
Namur (683 000 horas): 37 seminaristas
Tournai (1 284 000 h.): 5 seminaristas
A única exceção parece ser o seminário de Namur, do bispo Dom Leonard que, segundo o blog, encontra-se imerso nas práticas mais estranhas do caminho neocatecumenal.
Enquanto que, comparativamente, a França (que também não goza de boa saúde vocacional) tem 740 seminaristas diocesanos que precisam atender uma população 5,8 vezes maior, os belgas encontram-se numa situação "ainda pior".
E onde está a esperança?
O número baixo de vocações francesas é compensado com um time de 150 seminaristas tradicionalistas (o blog não informa se considera os seminaristas da FSSPX, mas acredito que sim), algo que não acontece na Bélgica. A Bélgica não recebe bem os seminaristas tradicionais.
O texto termina com uma declaração do cardeal Belga, que se aposenta. É uma declaração de um cinismo crônico, que não é capaz de reconhecer seu próprio fracasso como pastor e bispo - O que a Igreja perdeu em quantidade, que ganhou em qualidade.
Bravo!
A sucessão de Daneels será vital para recuperar a Bélgica. Um bispo amigo do rito antigo, aberto a um catolicismo não dialético é necessário em Bruxelas. Rezemos para que a sua sucessão não se transforme num outro caso "Wagner", como é típico nos países de um catolicismo progressista.