Escrito por Michel Pagiossi |
Qua, 03 de Novembro de 2010 10:51 |
Página 1 de 8 A beleza na Teologia de Joseph Ratzinger Charles Morerod ˜Carissimos irmãos e irmãs, hoje deixamos um pouco de lado a Liturgia Oriental para focarmos na beleza litúrgica. O artigo abaixo traz-nos um panorama global sobre o papel da beleza (inclui-se aqui a beleza também na Liturgia, no canto e nas imagens) segundo o nosso teólogo e papa Bento XVI (ML)˜ Introdução O teólogo, e também músico, Ratzinger fala sobre a beleza em muitas de suas obras e em diversos contextos. Retomo aqui alguns aspectos de seu pensamento: - A beleza, antes de tudo, é coerência: coerência da criação, da revelação da tradição e coerência também do homem receptor da obra divina. - A beleza cristã não é superficial. Inclui a cruz do Filho encarnado e com ela a verdade sobre a dor. - Uma beleza não aberta a Deus reclui o homem nele próprio e é capaz de levá-lo ao desespero ou a um espiritualismo sem estreita relação com Deus. - Os crentes devem mostrar a beleza de sua fé em autênticas cerimônias, sobretudo em sua liturgia. - Dentro ou fora da liturgia, a música e as imagens nos ajudam a captar a coerência sobre-humana da criação. |
- E senti o espírito inundado por um mistério de luz que é Deus e N´Ele vi e ouvi -A ponta da lança como chama que se desprende, toca o eixo da terra, – Ela estremece: montanhas, cidades, vilas e aldeias com os seus moradores são sepultados. - O mar, os rios e as nuvens saem dos seus limites, transbordam, inundam e arrastam consigo num redemoinho, moradias e gente em número que não se pode contar , é a purificação do mundo pelo pecado em que se mergulha. - O ódio, a ambição provocam a guerra destruidora! - Depois senti no palpitar acelerado do coração e no meu espírito o eco duma voz suave que dizia: – No tempo, uma só Fé, um só Batismo, uma só Igreja, Santa, Católica, Apostólica: - Na eternidade, o Céu! (escreve a irmã Lúcia a 3 de janeiro de 1944, em "O Meu Caminho," I, p. 158 – 160 – Carmelo de Coimbra)