quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Liturgia - A beleza na Teologia de Joseph Ratzinger

 
Escrito por Michel Pagiossi   
Qua, 03 de Novembro de 2010 10:51
Índice do Artigo
Liturgia - A beleza na Teologia de Joseph Ratzinger
A beleza enquanto coerência
As ilusões de beleza
As ilusões de beleza
A beleza da liturgia
A música e as imagens
Conclusão
Notas
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A beleza na Teologia de Joseph Ratzinger
Charles Morerod


 ˜Carissimos irmãos e irmãs, hoje deixamos um pouco de lado a Liturgia Oriental para focarmos na beleza litúrgica. O artigo abaixo traz-nos um panorama global sobre o papel da beleza (inclui-se aqui a beleza também na Liturgia, no canto e nas imagens) segundo o nosso teólogo e papa Bento XVI (ML)˜

Introdução
O teólogo, e também músico, Ratzinger fala sobre a beleza em muitas de suas obras e em diversos contextos. Retomo aqui alguns aspectos de seu pensamento:
- A beleza, antes de tudo, é coerência: coerência da criação, da revelação da tradição e coerência também do homem receptor da obra divina.
- A beleza cristã não é superficial. Inclui a cruz do Filho encarnado e com ela a verdade sobre a dor.
- Uma beleza não aberta a Deus reclui o homem nele próprio e é capaz de levá-lo ao desespero ou a um espiritualismo sem estreita relação com Deus.
- Os crentes devem mostrar a beleza de sua fé em autênticas cerimônias, sobretudo em sua liturgia.
- Dentro ou fora da liturgia, a música e as imagens nos ajudam a captar a coerência sobre-humana da criação.