quinta-feira, 1 de maio de 2014

IOTA UNUM :Las crisis de la Iglesia. Historical Sketch: The Crises Of The Church. Étude des variations de l'Église catholique au XXe siècle





Iota Unum: O Resultado Paradoxal do Concílio e o Sínodo Romano – Capítulo III do Tomo I da Obra Iota Unum. Estudos Sobre as Transformações da Igreja no Século XX.




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A apresentação da obra de Romano feita pelo Bispo de Imperia, Dom Mario Oliveri, pode ser lida aqui.

O Resultado Paradoxal do Concílio e o Sínodo Romano – Capítulo III do Tomo I da Obra Iota Unum. Estudos Sobre as Transformações da Igreja no Século XX.

Por Romano Amerio
Tradução: Carlos Eduardo Maculan
O resultado paradoxal do Concílio Vaticano II a respeito de sua preparação se manifesta na comparação entre os documentos finais e os documentos iniciais (propedêuticos), e também nos três eixos principais: I – o fracasso das previsões feitas pelo Papa (João XXIII) e por quem preparou o Concílio; II – a inutilidade efetiva do Sínodo Romano sugerido por João XXIII como antecipação do Concílio e; III – a anulação, quase imediata, da Encíclica Veterum Sapientiae, que prefigurava a fisionomia cultural da Igreja Conciliar.

O Papa João, que havia idealizado o Concílio como um grande ato de renovação e de adequação funcional da Igreja, acreditava que também o havia preparado como tal, e aspirava poder concluí-lo em poucos meses, quiçá como o I Concílio de Latrão com o Papa Calixto II em 1123, quando trezentos bispos o concluíram em dezenove dias, ou como o II Concílio de Latrão com o Papa Inocêncio II em 1139, com mil bispos que o concluíram em dezessete dias.

No entanto, o Vaticano II se abriu em 11 de outubro de 1962 e se encerrou em 8 de dezembro de 1965, durando três anos de modo descontínuo. O fracasso das previsões tiveram origem em haver-se abortado um Concílio que havia sido preparado e na elaboração posterior de um Concílio distinto do primeiro, que gerou a si mesmo. (Nota do tradutor: o autor faz referência aos rumos que tomou o Vaticano II. Um é o Concílio que se idealizou pelo Sínodo Romano, outro é o Concílio que “gerou a si próprio”).

O Sínodo Romano convocado por João XXIII

O Sínodo Romano foi concebido e convocado por João XXIII como um ato solene e prévio à grande Assembléia Conciliar, o qual deveria ser a prefiguração e a realização antecipada do Concílio.

Assim declarou textualmente o Pontífice na Alocução ao Clero e aos Fiéis de Roma de 29 de junho de 1960. A todos o Papa revelou a importância do Sínodo e ainda mais anunciou que além da Diocese de Roma, o Sínodo se estendia a toda Igreja no Mundo. A importância do Sínodo foi comparável aos Sínodos Provinciais celebrados por São Carlos Borromeo antes do Concílio de Trento.

Renovava-se o antigo princípio que quer modelar toda a orbe católica sob o patronato da Igreja Romana. Na mente do Papa o Sínodo Romano estava destinado a ter um grandioso efeito exemplar que se depreendia do feito de que o Papa ordenou a tradução de todos os seus textos para todas as línguas principais do mundo. Os textos do Sínodo promulgados em 25, 26 e 27 de janeiro de 1960 manifestam um completo retorno às essências da Igreja.

O Sínodo decretava: I – restauração da vida religiosa; II – a disciplina do clero se estabelece no modelo tradicional, amadurecido no Concílio de Trento e fundado em princípios sempre professados e sempre praticados. O primeiro princípio é da peculiaridade da pessoa consagrada e habilitada sobrenaturalmente para exercer as operações de Cristo e, por conseguinte, separada dos leigos sem confusão alguma. O segundo princípio era a educação ascética e a vida sacrificada, que caracteriza o clero, embora os leigos possam levar uma vida ascese.

Deste modo o Sínodo prescrevia aos clérigos todo um estilo de conduta retamente diferenciado das maneiras seculares. Tal estilo exige I - o hábito eclesiástico (batina e hábitos regulares), II- a sobriedade nos alimentos, a abstinência de espetáculos públicos e a negação das coisas profanas. Reafirmava-se, igualmente, a originalidade da formação cultural do clero e se desenhava o sistema sancionado de forma soleníssima pelo Papa João XXIII no ano seguinte ao Sínodo através da Encíclica Veterum Sapentiae. O Papa ordenou, inclusive, que se reeditasse o Catecismo do Concílio de Trento, porém a ordem foi desobedecida. Somente em 1981, e por iniciativa totalmente privada, se publicou na Itália sua tradução, conforme consta do L’Osservatore Romano de 5 de julho de 1982.





CAPITULOS DE TODA LA OBRA IOTA UNUM

TOMO 1


Cap I La crisis
Cap II Resumen histórico Las crisis de la Iglesia
Cap III La preparación del Concilio
Cap IV El desarrollo del Concilio
Cap V El postconcilio
TOMO 2


IOTA UNUM


Cap VI La Iglesia postconciliar Pablo VI
Cap VII La crisis del sacerdocio

 


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Iota Unum
  

 
CHAPTER V: The Post-Conciliar Period

  1. Leaving the Council behind. The spirit of the Council.
  2. Leaving the Council behind. Ambiguous character of the conciliar texts.
  3. Novel hermeneutic of the Council. Semantic change. The word “dialogue.”
  4. Novel hermeneutic of the Council, continued. “Circiterisms.” Use of the conjunction “but.” Deepening understanding.
  5. Features of the post-conciliar period. The universality of the change.
  6. The post-conciliar period, continued. The New Man. Gaudium et Spes 30. Depth of the change.
  7. Impossibility of radical change in the Church.
  8. The impossibility of radical newness, continued.
  9. The denigration of the historical Church.
  10. Critique of the denigration of the Church.
  11. False view of the early Church.
  12. CHAPTER VI: The Post-Conciliar Church, Paul VI
  1. Sanctity of the Church. An apologetical principle.
  2. The catholicity of the Church. Objection. The Church as a principle of division. Paul VI.
  3. The unity of the post-conciliar Church.
  4. The Church disunited in the hierarchy.
  5. The Church disunited over Humanae Vitae.
  6. The Church disunited concerning the encyclical, continued.
  7. The Dutch schism.
  8. The renunciation of authority. A confidence of Paul VI.
  9. An historic parallel. Paul VI and Pius DC
  10. Government and authority.
  11. The renunciation of authority, continued. The affair of the French catechism.
  12. Character of Paul VI. Self-portrait. Cardinal Gut.
  13. Yes and no in the post-conciliar Church.
  14. The renunciation of authority, continued. The reform of the Holy Office.
  15. Critique of the reform of the Holy Office.
  16. Change in the Roman Curia. Lack of precision.
  17. Change in the Roman Curia, continued. Cultural inadequacies.
  18. The Church’s renunciation in its relations with states.
  19. The revision of the concordat, continued.
  20. The Church of Paul VI. His speeches of September 1974.
  21. Paul VI’s unrealistic moments.
CHAPTER VII: The Crisis of the Priesthood
  1. The defection of priests.
  2. The canonical legitimation of priestly defections.
  3. Attempts to reform the Catholic priesthood.

Iota unum: étude des variations de l'Église catholique au XXe siècle


Front Cover

Contents


Interprétation positive de la crise Fausse théodicée
17


Encore de la fausse théodicée
18


La crise de lEglise Jérusalem année 50
21


Les égarements de lépoque antérieure au MoyenAge
22


La crise de la sécession luthérienne Ampleur idéale du christianisme
23


Encore une fois lampleur de vue du christianisme Ses limites
25


Négation du principe catholique dans la doctrine luthérienne
27


Encore lhérésie de Luther La bulle Exsurge Domine
28


Le principe dindépendance et les abus dans lEglise
29


Synthèse du Concile dans le discours de clôture
46


Le dépassement du Concile Lesprit du Concile
89


La théologie féministe 180
92


Les caractéristiques de laprèsconcile Luniversalité
96


Impossibilité de variation radicale suite
103


Fausse rétrospective sur lEglise des origines
110


Le schisme hollandais
124


Parallèle historique entre Paul VI et Pie IX
130


AA Apostolicam actuositatem Vatican II Décret
143


AAS Acta Apostolicœ Sedis
161


Elévation de la femme dans le catholicisme
188


Documents pontificaux sur la sexualité Le cardinal
194


Le sport comme stimulant la fraternité
200


La nouvelle discipline pénitentielle
207


La technique moderne La manipulation génétique 401
212


Nouvelle idée du travail Lencyclique Laborem
213


Renoncement à laction politique et sociale
214


Les chrétiens engagés suite
224


G S Gaudium et Spes Vatican II Constitution pas
248


Etat réel de lœcuménisme De lœcuménisme reli
260


Laltération des principes La stabilité
274


La variation de fond
276


Les vertus religieuses dans la réforme postconciliaire La chasteté La tempérance
278


Pauvreté et obéissance
280


Nouveau concept de lobéissance religieuse
281


Enseignement de Rosmini sur lobéissance religieuse
283


Obéissance et vie communautaire
284


Implantation théologique de ce discours
287


Le Pyrrhonisme dans lEglise Cardinal Leger Car dinal Heenan Cardinal Alfrink Cardinal Suenens
289


Informations catholiques internationales
291


Encore la dépréciation de la raison suite Les théologiens de Padoue Les théologiens de Ariccia Marchasson
293


Dialogue et discussionisme dans lEglise post concilaire Le dialogue sur Ecclesiam suam
296


Philosophie du dialogue
298


Impropriété du dialogue
300


Les finalités du dialogue Paul VI Le Secrétariat pour les noncroyants
301


Le dialogue estil toujours un enrichissement?
303


Le mobilisme dans la philosophie moderne
307


Critique du mobilisme Hugues Foscolo Kolbenheyer
308


Le mobilisme dans lEglise
309


Le mobilisme et le monde de la fuite Saint Augustin
310


Le mobilisme dans la théologie des novateurs
311


Le mobilisme dans leschatologie
314


Le christianisme secondaire Confusion entre religion et civilisation
414


Critique du christianisme secondaire Erreur théolo gique Erreur eudémonologique
416


Eglise et civilisation à lépoque postconciliaire
418


Catholicisme et jésuitisme
419


Le mythe du Grand Inquisiteur
420


Les principes de 1789 et lEglise
422


Variation de doctrine sur la démocratie Passage de lespace au genre
423


Examen du système démocratique La souveraineté populaire La compétence
425


Examen de la démocratie Sophisme de la synecdoque
426


Examen de la démocratie Une majorité dynamique Les partis
427


Eglise et démocratie
428


Influence de lopinion publique sur la vie de lEglise
429


Nouvelle fonction de lopinion publique dans lEglise
430


Les conférences épiscopales Les Synodes
432


Les Synodes et le SaintSiège
434


de 1981
435


gieux à lœcuménisme humanitaire
474


Changement dans la théologie des sacrements
478


La pratique du baptême au cours des siècles
479


Tendance des novateurs à subjectiviser le baptême
480


Baptême in fide parentum du seul fait de la foi des parents
482


LEucharistie dans le dogme catholique
483


Théologie de lEucharistie
484


Théologie novatrice de lEucharistie
485


La disparition de ladoration
486


Culte eucharitisque extraliturgique
487


La dégradation du sacré
488


LEucharistie sacrement vénérable et redoutable dans lhistoire de lEglise
490


Sacerdoce et synaxe eucharistique
492


Analyse de larticle 7
494


La dégradation du sacerdoce dans lEucharistie Le cardinal Poletti
495


Prépondérance de la synaxe sur le sacrement
497


RI Relazioni internazionali
500


Latinité et adaptation au peuple dans la liturgie
501


Les mérites du latin dans lEglise Son universalité
503


Immuabilité relative Caractère délite de la langue latine
505


Le nouveau texte officiel liturgique Changement de syntaxe
506


Le nouveau texte officiel liturgique Changement du vocabulaire Courant pélagien
508


Le nouveau texte officiel liturgique Amphibologies domagtiques
510


Déconfiture générale du latin
511


Critique des principes de la réforme liturgique Les moyens dexpression de lhomme
514


vérité conçue
575


Discrédit du dogme et indifférentisme Les Etudes
581


Perte de lunité de gouvernement Déromanisation
588


Crise de lEglise et crise du monde moderne Paral