- E senti o espírito inundado por um mistério de luz que é Deus e N´Ele vi e ouvi -A ponta da lança como chama que se desprende, toca o eixo da terra, – Ela estremece: montanhas, cidades, vilas e aldeias com os seus moradores são sepultados. - O mar, os rios e as nuvens saem dos seus limites, transbordam, inundam e arrastam consigo num redemoinho, moradias e gente em número que não se pode contar , é a purificação do mundo pelo pecado em que se mergulha. - O ódio, a ambição provocam a guerra destruidora! - Depois senti no palpitar acelerado do coração e no meu espírito o eco duma voz suave que dizia: – No tempo, uma só Fé, um só Batismo, uma só Igreja, Santa, Católica, Apostólica: - Na eternidade, o Céu! (escreve a irmã Lúcia a 3 de janeiro de 1944, em "O Meu Caminho," I, p. 158 – 160 – Carmelo de Coimbra)
sábado, 27 de dezembro de 2008
Andrea Tornielli, publicou no Il Giornale, uma recensão ao novo livro de Mons. Nicola Bux, “La riforma di Benedetto XVI. La Liturgia fra innovazione e tradizione”, ainda não publicado em português .
Mons. Bux é consultor da Congregação para a Doutrina da Fé, da Congregação para as Causas dos Santos, do Ofício de Celebrações Litúrgicas do Sumo Pontífice, professor de Liturgia Comparada, vice-presidente do Instituto Ecumênico de Bari e consultor da revista teológica internacional «Communio».
“A reforma de Bento XVI”, por ANDREA TORNIELLI
Não é sempre fácil compreender, na selva das declarações polêmicas e das simplificações jornalísticas, qual seja a verdadeira mensagem que Bento XVI, com o seu exemplo antes mesmo que com sua palavra, pretende dar à Igreja no que concerne à celebração litúrgica. O retorno da cruz ao centro do altar, a recuparação de antigos paramentos e sobretudo a promulgação do motu proprio que em 2007 liberou o rito pré-conciliar estão no centro de debates e discussões, frequentemente polarizados em campos opostos e não isentos de tonalidades extremistas.