- E senti o espírito inundado por um mistério de luz que é Deus e N´Ele vi e ouvi -A ponta da lança como chama que se desprende, toca o eixo da terra, – Ela estremece: montanhas, cidades, vilas e aldeias com os seus moradores são sepultados. - O mar, os rios e as nuvens saem dos seus limites, transbordam, inundam e arrastam consigo num redemoinho, moradias e gente em número que não se pode contar , é a purificação do mundo pelo pecado em que se mergulha. - O ódio, a ambição provocam a guerra destruidora! - Depois senti no palpitar acelerado do coração e no meu espírito o eco duma voz suave que dizia: – No tempo, uma só Fé, um só Batismo, uma só Igreja, Santa, Católica, Apostólica: - Na eternidade, o Céu! (escreve a irmã Lúcia a 3 de janeiro de 1944, em "O Meu Caminho," I, p. 158 – 160 – Carmelo de Coimbra)
sábado, 27 de dezembro de 2008
Fotos da Missa Tridentina da Vigília de Natal na Paróquia de S.Vicente de Paulo, em Toronto no Canadá
Liturgia, segundo Mons. Bux
Sua apresentação em Bari, na Itália, foi assunto da edição de hoje do L’Osservatore Romano. Eis alguns excertos:
“Está nascendo um novo movimento litúrgico que mira as liturgias de Bento XVI; não bastam as instruções preparadas pelos peritos, desejamos liturgias exemplares que nos façam encontrar Deus. (...) O método escolhido pelo Papa para a renovação da vida litúrgica é o de oferecer como modelo exemplar as liturgias que celebra.
Impressiona-me que alguns se esquivam dizendo que aguardam as determinações do Papa. Temos assistido ao modus celebrandi do Santo Padre, basta imitá-lo sem esperar ulteriores instruções. Todas as escolhas do Papa são motivadas por uma teologia litúrgica de fundo, e não saudosismo, formalismo ou esteticismo.
A liturgia como lugar do encontro com o Deus vivo, não um show para tornar a religião interessante, não um museu de formas rituais grandiosas. (...) Missas-show são televisionadas e copiadas em nossas paróquias, em flagrante desrespeito às leis litúrgicas. Mons. Bux também não poupa os que se apegam apenas à exterioridade dos rituais, absolutizando-os.
A liturgia cristã, como o próprio acontecimento cristão, não é feita por nós (Faltou combinar com as comissões litúrgicas nacionais, diocesanas e paroquiais; vá convencer os padres). Um termo como actualização forjou a ideia que nós tivéssemos a capacidade de replicá-la, criar as condições justas para que pudesse ocorrer, de organizá-la, quase como se fôssemos criadores daquilo que afirmamos crer. Na realidade é Jesus Cristo que faz a sagrada liturgia com o Espírito Santo.