terça-feira, 23 de dezembro de 2008


Oblatvs
(Esta é a posição do teólogo e cardeal Joseph Ratzinger: que se retornasse à liturgia versus Deum nas circunstâncias em que isto fosse possível. O Papa continua defendendo a mesma posição, o que não significa que usará sua prerrogativa para impor a mudança pela via legal. Aliás, já se manifestou contrariamente a mudanças frequentes e abruptas na liturgia, mesmo quando desejáveis, para não deformar o senso dos fiéis. Mas certamente não cairá no imobilismo.)

A coisa mais evidente da reforma litúrgica foi a mudança da posição do sacerdote, voltado para o povo, para dar a idéia da comunidade que participa da ceia do Senhor: mas, realizando-a em pé a aproxima mais de um lanche! Ora, quem cogitaria revolucionar a posição do maestro voltando-o para o público?

Observando como celebram os sacerdotes orientais, também neste caso, percebemos na realidade haver abandonado no novo rito a tradição apostólica da qual, diz São Basílio, recebemos o ensinamento de “estar voltados para o oriente durante a oração... Nós todos olhamos para o oriente enquanto rezamos; mas poucos sabem que procuramos a antiga pátria, o paraíso que Deus plantou no Éden, no oriente”.