Bento XVI
Relembrando a tradição que o papa se una à homenagem da cidade a Maria com um cesto de rosas, o Papa frisou que as flores significam amor e devoção, do Papa, da Igreja de Roma e do povo da cidade, que se sentem espiritualmente filhos da Virgem Maria. "Simbolicamente, Bento XVI explicou depois, as rosas expressam tudo o que de belo e de bom fizemos durante o ano, porque neste tradicional evento, gostaríamos de oferecer tudo à Mãe, convencidos de que não poderíamos fazer nada sem a sua protecção e sem as graças que quotidianamente nos alcança de Deus. Mas - como diz o ditado, não há rosas sem espinhos, e também sobre os caules destas maravilhosas rosas brancas não faltam os espinhos , que para nós representam as dificuldades, os sofrimentos, os males que caracterizaram e caracterizam as vidas das pessoas e das nossas comunidades. À Mãe apresentam-se as alegrias, mas também se lhe confiam as preocupações, estando seguros de encontrar nela o bálsamo para não desanimarmos e o apoio para continuar em frente. "
- E senti o espírito inundado por um mistério de luz que é Deus e N´Ele vi e ouvi -A ponta da lança como chama que se desprende, toca o eixo da terra, – Ela estremece: montanhas, cidades, vilas e aldeias com os seus moradores são sepultados. - O mar, os rios e as nuvens saem dos seus limites, transbordam, inundam e arrastam consigo num redemoinho, moradias e gente em número que não se pode contar , é a purificação do mundo pelo pecado em que se mergulha. - O ódio, a ambição provocam a guerra destruidora! - Depois senti no palpitar acelerado do coração e no meu espírito o eco duma voz suave que dizia: – No tempo, uma só Fé, um só Batismo, uma só Igreja, Santa, Católica, Apostólica: - Na eternidade, o Céu! (escreve a irmã Lúcia a 3 de janeiro de 1944, em "O Meu Caminho," I, p. 158 – 160 – Carmelo de Coimbra)