- E senti o espírito inundado por um mistério de luz que é Deus e N´Ele vi e ouvi -A ponta da lança como chama que se desprende, toca o eixo da terra, – Ela estremece: montanhas, cidades, vilas e aldeias com os seus moradores são sepultados. - O mar, os rios e as nuvens saem dos seus limites, transbordam, inundam e arrastam consigo num redemoinho, moradias e gente em número que não se pode contar , é a purificação do mundo pelo pecado em que se mergulha. - O ódio, a ambição provocam a guerra destruidora! - Depois senti no palpitar acelerado do coração e no meu espírito o eco duma voz suave que dizia: – No tempo, uma só Fé, um só Batismo, uma só Igreja, Santa, Católica, Apostólica: - Na eternidade, o Céu! (escreve a irmã Lúcia a 3 de janeiro de 1944, em "O Meu Caminho," I, p. 158 – 160 – Carmelo de Coimbra)
sexta-feira, 17 de abril de 2009
Um arcebispo deu nome ao desastre litúrgico actual: As igrejas se transformaram em mercados. As mesas de comunhão e a reverência foram destruídas
Arcebispo Buti Joseph Tlhagale de Johannesburg
Arcebispo Buti Joseph Tlhagale
(kreuz.net, Johannesburg) O Arcebispo Buti Joseph Tlhagale (61) de Johannesburg está horrorizado com o comportamento dos fiéis com relação ao Santíssimo, conforme disse em seu sermão na Quarta-feira Santa.
Alguns católicos não demonstram fé alguma na presença real de Cristo – enfatizou o prelado.
Muitos não fazem o sinal da cruz com água benta ao entrar na igreja e não se ajoelham em frente de Cristo no Sacrário – nem uma genuflexão sequer.
Como uma praça de mercado
O Arcebispo Tlaghale criticou ainda a destruição de muitas mesas de comunhão. Assim, os fiéis não são mais convidados a ajoelhar para receber a Comunhão.
“As nossas igrejas são como que praças de mercado antes e depois das missas – em parte porque colocamos o Sacrário em um espaço separado ou simplesmente porque perdemos o sentido da presença do sagrado. Abandonamos o silêncio e a atmosfera devota nas igrejas.”
Mons. Tlaghale recomenda a recolocação do Sacrário no centro da igreja, bem como a renovação da prática das genuflexões e do silêncio.
Chicletes durante a Missa
Em seu sermão, o Arcebispo elogiou os padres que rezam com os acólitos antes e depois das missas.
O clero também deve fomentar a adoração e disseminar os documentos eclesiais sobre a Eucaristia.
“O Direito Canônico exige jejum de uma hora antes de receber a Comunhão. Chiclete durante a missa é algo simplesmente repugnante.”
Com o Santíssimo no supermercado
O Arcebispo criticou ainda a [forma de] administração da comunhão aos doentes. As hóstias consagradas seriam dadas a leigos.
Vocês sabem como é, ocasionalmente, eles param a caminho do doente para fofocar com amigos: “de vez em quando, eles fazem umas comprinhas antes de ir para a casa do doente.”
Para alguns também não seria incomum levar o Santíssimo para casa devido à ausência do doente e o fato da igreja estar fechada no caminho de volta.
Fonte:fratres in unum