sábado, 30 de outubro de 2010

Cristo, Rei dos reis : O Reino de Cristo está neste mundo, e é neste mundo que Nosso Senhor deve reinar. O Papa Pio XI, quando instituiu a festa de Cristo Rei na encíclica Quas Primas, disse que a realeza de Cristo contém uma tríplice potestade: no campo espiritual, no campo temporal, e no campo dos indivíduos e da sociedade. Nosso Senhor não é meramente um rei espiritual: o Seu império inclui também as realidades temporais, os indivíduos e as sociedades. Negar-Lhe estas é negar-Lhe a realeza! Escrevia Pio XI em 1925: “Não se recusem, portanto, os governantes das nações a darem por si mesmos e pelo povo demonstrações públicas de veneração e de obediência ao Império de Cristo, se querem conservar incólume sua autoridade e fazer a felicidade e a fortuna de sua pátria” – o quanto são atuais estas exortações!

christusrex
Fonte: "A História dos Santos" (clique na figura)
Ergo rex es tu?
[Evangelium secundum Ioannem XVIII, 37]
Sim. Nosso Senhor é Rei. Aquele de quem zombaram e escarneceram, Aquele que foi entregue aos judeus porque o Seu Reino não era deste mundo, do alto do Calvário revestiu-Se de majestade. Rei dos Judeus, simplesmente, como Lhe chamaram? Não! Rei dos reis, e Senhor dos senhores. Rei do Universo.
Como pode Cristo ser Rei do Universo, se Ele disse a Pilatos que o Seu Reino não era deste mundo? Não é deste mundo, explica Santo Agostinho na catena aurea, porque não provém da raça degenerada de Adão. No entanto, está neste mundo, porque “foi feito um Reino, [que] já não [é] deste mundo, de todo aquele que foi regenerado em Cristo”. Apesar de não ser deste mundo, é neste mundo que o Reino de Cristo deve resplandecer. Nosso Senhor não disse, de Seu Reino, que “não está aqui, porque o Seu Reino está aqui até o fim dos tempos (…) não é daqui; no entanto, peregrina neste mundo”.
O Reino de Cristo está neste mundo, e é neste mundo que Nosso Senhor deve reinar. O Papa Pio XI, quando instituiu a festa de Cristo Rei na encíclica Quas Primas, disse que a realeza de Cristo contém uma tríplice potestade: no campo espiritual, no campo temporal, e no campo dos indivíduos e da sociedade. Nosso Senhor não é meramente um rei espiritual: o Seu império inclui também as realidades temporais, os indivíduos e as sociedades. Negar-Lhe estas é negar-Lhe a realeza! Escrevia Pio XI em 1925: “Não se recusem, portanto, os governantes das nações a darem por si mesmos e pelo povo demonstrações públicas de veneração e de obediência ao Império de Cristo, se querem conservar incólume sua autoridade e fazer a felicidade e a fortuna de sua pátria” – o quanto são atuais estas exortações!
Mas o Vigário de Cristo não foi ouvido, e a realeza de Nosso Senhor não é reconhecida. No entanto, Ele é rei! Já uma vez na História, diante de Pilatos, não Lhe reconheceram a Majestade; ao contrário, zombaram d’Ele. Hoje, Nosso Senhor está de novo no pretório; hoje, mais uma vez, zombam e escarnecem d’Ele. No entanto – iterum dico – Ele é Rei. Esforcemo-nos para que Nosso Senhor reine. Em nossas vidas, primeiramente, e daí para a sociedade. Esforcemo-nos para expandir o reinado de Nosso Senhor, a fim de oferecer-Lhe o que Lhe pertence por direito. Cantemos, do fundo da alma, o Christus vincit, Christus regnat, Christus imperat! – e rezemos para que esta verdade resplandeça diante dos povos e nações. Há de resplandecer. Sim, o nosso Deus é Rei. Alegremo-nos com isso, e esforcemo-nos por sermos bons súditos. Que Ele reine. Heri, Hodie et Semper.

DE:http://www.deuslovult.org/2009/11/23/cristo-rei-dos-reis/

LETTERA ENCICLICA QUAS PRIMAS SULLA REGALITÁ DI CRISTO. PIO PP. XI :tutti debbono riconoscere che è necessario rivendicare a Cristo Uomo nel vero senso della parola il nome e i poteri di Re; infatti soltanto in quanto è Uomo si può dire che abbia ricevuto dal Padre la potestà, l'onore e il regno [2], perché come Verbo di Dio, essendo della stessa sostanza del Padre, non può non avere in comune con il Padre ciò che è proprio della divinità, e per conseguenza Egli su tutte le cose create ha il sommo e assolutissimo impero.

 http://www.sehaisetediluce.it/cristo_re.jpg
LETTERA ENCICLICA
QUAS PRIMAS
AI VENERABILI FRATELLI PATRIARCHI
PRIMATI ARCIVESCOVI VESCOVI
E AGLI ALTRI ORDINARI
AVENTI CON L’APOSTOLICA SEDE
PACE E COMUNIONE:
SULLA REGALITÁ DI CRISTO.
PIO PP. XI
VENERABILI FRATELLI
SALUTE E APOSTOLICA BENEDIZIONE


Gesù Cristo è Re
Gesù Cristo Re delle menti, delle volontà e dei cuori
Da gran tempo si è usato comunemente di chiamare Cristo con l'appellativo di Re per il sommo grado di eccellenza, che ha in modo sovraeminente fra tutte le cose create. In tal modo, infatti, si dice che Egli regna nelle menti degli uomini non solo per l'altezza del suo pensiero e per la vastità della sua scienza, ma anche perché Egli è Verità ed è necessario che gli uomini attingano e ricevano con obbedienza da Lui la verità; similmente nelle volontà degli uomini, sia perché in Lui alla santità della volontà divina risponde la perfetta integrità e sottomissione della volontà umana, sia perché con le sue ispirazioni influisce sulla libera volontà nostra in modo da infiammarci verso le più nobili cose. Infine Cristo è riconosciuto Re dei cuori per quella sua carità che sorpassa ogni comprensione umana (Supereminentem scientiae caritatem [1]) e per le attrattive della sua mansuetudine e benignità: nessuno infatti degli uomini fu mai tanto amato e mai lo sarà in avvenire quanto Gesù Cristo.
Ma per entrare in argomento, tutti debbono riconoscere che è necessario rivendicare a Cristo Uomo nel vero senso della parola il nome e i poteri di Re; infatti soltanto in quanto è Uomo si può dire che abbia ricevuto dal Padre la potestà, l'onore e il regno [2], perché come Verbo di Dio, essendo della stessa sostanza del Padre, non può non avere in comune con il Padre ciò che è proprio della divinità, e per conseguenza Egli su tutte le cose create ha il sommo e assolutissimo impero.

QUAS PRIMAS ENCYCLICAL OF POPE PIUS XI ON THE FEAST OF CHRIST THE KING: It has long been a common custom to give to Christ the metaphorical title of "King," because of the high degree of perfection whereby he excels all creatures. So he is said to reign "in the hearts of men," both by reason of the keenness of his intellect and the extent of his knowledge, and also because he is very truth, and it is from him that truth must be obediently received by all mankind. He reigns, too, in the wills of men, for in him the human will was perfectly and entirely obedient to the Holy Will of God, and further by his grace and inspiration he so subjects our free-will as to incite us to the most noble endeavors. He is King of hearts, too, by reason of his "charity which exceedeth all knowledge." And his mercy and kindness[1] which draw all men to him, for never has it been known, nor will it ever be, that man be loved so much and so universally as Jesus Christ. But if we ponder this matter more deeply, we cannot but see that the title and the power of King belongs to Christ as man in the strict and proper sense too. For it is only as man that he may be said to have received from the Father "power and glory and a kingdom,"[2] since the Word of God, as consubstantial with the Father, has all things in common with him, and therefore has necessarily supreme and absolute dominion over all things created.

http://www.inxl6.org/img/photos/e26a2256df3d67ac97ecaa70b15f44a3.jpg
QUAS PRIMAS
ENCYCLICAL OF POPE PIUS XI
ON THE FEAST OF CHRIST THE KING
TO OUR VENERABLE BRETHREN THE PATRIARCHS, PRIMATES,
ARCHBISHOPS, BISHOPS, AND OTHER ORDINARIES
IN PEACE AND COMMUNION WITH THE APOSTOLIC SEE.


Venerable Brethren, Greeting and the Apostolic Benediction.

In the first Encyclical Letter which We addressed at the beginning of Our Pontificate to the Bishops of the universal Church, We referred to the chief causes of the difficulties under which mankind was laboring. And We remember saying that these manifold evils in the world were due to the fact that the majority of men had thrust Jesus Christ and his holy law out of their lives; that these had no place either in private affairs or in politics: and we said further, that as long as individuals and states refused to submit to the rule of our Savior, there would be no really hopeful prospect of a lasting peace among nations. Men must look for the peace of Christ in the Kingdom of Christ; and that We promised to do as far as lay in Our power. In the Kingdom of Christ, that is, it seemed to Us that peace could not be more effectually restored nor fixed upon a firmer basis than through the restoration of the Empire of Our Lord. We were led in the meantime to indulge the hope of a brighter future at the sight of a more widespread and keener interest evinced in Christ and his Church, the one Source of Salvation, a sign that men who had formerly spurned the rule of our Redeemer and had exiled themselves from his kingdom were preparing, and even hastening, to return to the duty of obedience.
 
2. The many notable and memorable events which have occurred during this Holy Year have given great honor and glory to Our Lord and King, the Founder of the Church.
 
3. At the Missionary Exhibition men have been deeply impressed in seeing the increasing zeal of the Church for the spread of the kingdom of her Spouse to the most far distant regions of the earth. They have seen how many countries have been won to the Catholic name through the unremitting labor and self-sacrifice of missionaries, and the vastness of the regions which have yet to be subjected to the sweet and saving yoke of our King. All those who in the course of the Holy Year have thronged to this city under the leadership of their Bishops or priests had but one aim - namely, to expiate their sins - and at the tombs of the Apostles and in Our Presence to promise loyalty to the rule of Christ.
 
4. A still further light of glory was shed upon his kingdom, when after due proof of their heroic virtue, We raised to the honors of the altar six confessors and virgins. It was a great joy, a great consolation, that filled Our heart when in the majestic basilica of St. Peter Our decree was acclaimed by an immense multitude with the hymn of thanksgiving, Tu Rex gloriae Christe. We saw men and nations cut off from God, stirring up strife and discord and hurrying along the road to ruin and death, while the Church of God carries on her work of providing food for the spiritual life of men, nurturing and fostering generation after generation of men and women dedicated to Christ, faithful and subject to him in his earthly kingdom, called by him to eternal bliss in the kingdom of heaven.
 
5. Moreover, since this jubilee Year marks the sixteenth centenary of the Council of Nicaea, We commanded that event to be celebrated, and We have done so in the Vatican basilica. There is a special reason for this in that the Nicene Synod defined and proposed for Catholic belief the dogma of the Consubstantiality of the Onlybegotten with the Father, and added to the Creed the words "of whose kingdom there shall be no end," thereby affirming the kingly dignity of Christ.
 
6. Since this Holy Year therefore has provided more than one opportunity to enhance the glory of the kingdom of Christ, we deem it in keeping with our Apostolic office to accede to the desire of many of the Cardinals, Bishops, and faithful, made known to Us both individually and collectively, by closing this Holy Year with the insertion into the Sacred Liturgy of a special feast of the Kingship of Our Lord Jesus Christ. This matter is so dear to Our heart, Venerable Brethren, that I would wish to address to you a few words concerning it. It will be for you later to explain in a manner suited to the understanding of the faithful what We are about to say concerning the Kingship of Christ, so that the annual feast which We shall decree may be attended with much fruit and produce beneficial results in the future.
 
7. It has long been a common custom to give to Christ the metaphorical title of "King," because of the high degree of perfection whereby he excels all creatures. So he is said to reign "in the hearts of men," both by reason of the keenness of his intellect and the extent of his knowledge, and also because he is very truth, and it is from him that truth must be obediently received by all mankind. He reigns, too, in the wills of men, for in him the human will was perfectly and entirely obedient to the Holy Will of God, and further by his grace and inspiration he so subjects our free-will as to incite us to the most noble endeavors. He is King of hearts, too, by reason of his "charity which exceedeth all knowledge." And his mercy and kindness[1] which draw all men to him, for never has it been known, nor will it ever be, that man be loved so much and so universally as Jesus Christ. But if we ponder this matter more deeply, we cannot but see that the title and the power of King belongs to Christ as man in the strict and proper sense too. For it is only as man that he may be said to have received from the Father "power and glory and a kingdom,"[2] since the Word of God, as consubstantial with the Father, has all things in common with him, and therefore has necessarily supreme and absolute dominion over all things created.

QUAS PRIMAS LETTRE ENCYCLIQUE DE SA SAINTETÉ LE PAPE PIE XI DE L'INSTITUTION D'UNE FÊTE DU CHRIST-ROI: Nous proclamions ouvertement deux choses: l'une, que ce débordement de maux sur l'univers provenait de ce que la plupart des hommes avaient écarté Jésus-Christ et sa loi très sainte des habitudes de leur vie individuelle aussi bien que de leur vie familiale et de leur vie publique; l'autre, que jamais ne pourrait luire une ferme espérance de paix durable entre les peuples tant que les individus et les nations refuseraient de reconnaître et de proclamer la souveraineté de Notre Sauveur. C'est pourquoi, après avoir affirmé qu'il fallait chercher la paix du Christ par le règne du Christ, Nous avons déclaré Notre intention d'y travailler dans toute la mesure de Nos forces ; par le règne du Christ, disions-Nous, car, pour ramener et consolider la paix, Nous ne voyions pas de moyen plus efficace que de restaurer la souveraineté de Notre Seigneur.


http://mpctcf.free.fr/INDEXATION_datas/ChristRoi.jpg
 




 
QUAS PRIMAS


LETTRE ENCYCLIQUE
DE SA SAINTETÉ LE PAPE PIE XI

DE L'INSTITUTION D'UNE FÊTE DU CHRIST-ROI.



Aux Patriarches, Primats, Archevêques, Evêques et autres ordinaires de lieu, en paix et communion avec le Siège apostolique.

1. Dans (1) la première Encyclique qu'au début de Notre Pontificat Nous adressions aux évêques du monde entier (2), Nous recherchions la cause intime des calamités contre lesquelles, sous Nos yeux, se débat, accablé, le genre humain.
Or, il Nous en souvient, Nous proclamions ouvertement deux choses: l'une, que ce débordement de maux sur l'univers provenait de ce que la plupart des hommes avaient écarté Jésus-Christ et sa loi très sainte des habitudes de leur vie individuelle aussi bien que de leur vie familiale et de leur vie publique; l'autre, que jamais ne pourrait luire une ferme espérance de paix durable entre les peuples tant que les individus et les nations refuseraient de reconnaître et de proclamer la souveraineté de Notre Sauveur. C'est pourquoi, après avoir affirmé qu'il fallait chercher la paix du Christ par le règne du Christ, Nous avons déclaré Notre intention d'y travailler dans toute la mesure de Nos forces ; par le règne du Christ, disions-Nous, car, pour ramener et consolider la paix, Nous ne voyions pas de moyen plus efficace que de restaurer la souveraineté de Notre Seigneur.
2. Depuis, Nous avons clairement pressenti l'approche de temps meilleurs en voyant l'empressement des peuples à se tourner - les uns pour la première fois, les autres avec une ardeur singulièrement accrue - vers le Christ et vers son Eglise, unique dispensatrice du salut: preuve évidente que beaucoup d'hommes, jusque-là exilés, peut-on dire, du royaume du Rédempteur pour avoir méprisé son autorité, préparent heureusement et mènent à son terme leur retour au devoir de l'obéissance.
Tout ce qui est survenu, tout ce qui s'est fait au cours de l'Année sainte, digne vraiment d'une éternelle mémoire, n'a-t-il pas contribué puissamment à l'honneur et à la gloire du Fondateur de l'Eglise, de sa souveraineté et de sa royauté suprême?
Voici d'abord l'Exposition des Missions, qui a produit sur l'esprit et sur le cœur des hommes une si profonde impression. On y a vu les travaux entrepris sans relâche par l'Eglise pour étendre le royaume de son Epoux chaque jour davantage sur tous les continents, dans toutes les îles, même celles qui sont perdues au milieu de l'océan; on y a vu les nombreux pays que de vaillants et invincibles missionnaires ont conquis au catholicisme au prix de leurs sueurs et de leur sang; on y a vu enfin les immenses territoires qui sont encore à soumettre à la douce et salutaire domination de notre Roi.
Voici les pèlerins accourus, de partout, à Rome, durant l'Année sainte, conduits par leurs évêques ou par leurs prêtres. Quel motif les inspirait donc, sinon de purifier leurs âmes et de proclamer, au tombeau des Apôtres et devant Nous, qu'ils sont et qu'ils resteront sous l'autorité du Christ?
Voici les canonisations, où Nous avons décerné, après la preuve éclatante de leurs admirables vertus, les honneurs réservés aux saints, à six confesseurs ou vierges. Le règne de notre Sauveur n'a-t-il pas, en ce jour, brillé d'un nouvel éclat? Ah! quelle joie, quelle consolation ce fut pour Notre âme, après avoir prononcé les décrets de canonisation, d'entendre, dans la majestueuse basilique de Saint Pierre, la foule immense des fidèles, au milieu du chant de l'action de grâces, acclamer d'une seule voix la royauté glorieuse du Christ: Tu Rex gloriae Christe!
A l'heure où les hommes et les Etats sans Dieu, devenus la proie des guerres qu'allument la haine et des discordes intestines, se précipitent à la ruine et à la mort, l'Eglise de Dieu, continuant à donner au genre humain l'aliment de la vie spirituelle, engendre et élève pour le Christ des générations successives de saints et de saintes; le Christ, à son tour, ne cesse d'appeler à l'éternelle béatitude de son royaume céleste ceux en qui il a reconnu de très fidèles et obéissants sujets de son royaume terrestre.
Voici encore le XVIe centenaire du Concile de Nicée qui coïncida avec le grand Jubilé. Nous avons ordonné de célébrer cet anniversaire séculaire; Nous l'avons Nous-même commémoré dans la basilique vaticane, d'autant plus volontiers que c'est ce Concile qui définit et proclama comme dogme de foi catholique la consubstantialité du Fils unique de Dieu avec son Père; c'est lui qui, en insérant dans sa formule de foi ou Credo les mots cuius regni non erit finis, affirma du même coup la dignité royale du Christ.
Ainsi donc, puisque cette Année sainte a contribué en plus d'une occasion à mettre en lumière la royauté du Christ, Nous croyons accomplir un acte des plus conformes à Notre charge apostolique en accédant aux suppliques individuelles ou collectives de nombreux cardinaux, évêques ou fidèles; Nous clôturerons donc cette année par l'introduction dans la liturgie de l'Eglise d'une fête spéciale en l'honneur de Notre Seigneur Jésus-Christ Roi.
Ce sujet, Vénérables Frères, Nous tient à ce point à cœur que Nous désirons vous en entretenir quelques instants; il vous appartiendra ensuite de rendre accessible à l'intelligence et aux sentiments de votre peuple tout ce que Nous dirons sur le culte du Christ-Roi, afin d'assurer, dès le début et pour plus tard, des fruits nombreux à la célébration annuelle de cette solennité.

LETANÍAS A JESUCRISTO REY .FUERA DE CRISTO NO HAY QUE BUSCAR LA SALVACIÓN EN NINGÚN OTRO .JESUCRISTO, SOBERANO SEÑOR Y REY DE LOS REYES ,De la Encíclica Quas Primas del Papa Pío XI


-Señor, ten misericordia de nosotros,
-Cristo, ten misericordia de nosotros,
-Señor, ten misericordia de nosotros,
-Cristo óyenos,
-Cristo escúchanos,

-Dios, Padre celestial, Ten misericordia de nosotros
-Dios Hijo, Redentor del mundo,
-Dios Espíritu Santo,
-Trinidad santa, un solo Dios,

-Jesús, Rey, verdadero Dios y verdadero hombre, Ten piedad de nosotros
-Jesús, Rey de los cielos y de la tierra,
-Jesús, Rey de los ángeles,
-Jesús, Rey de los apóstoles,
-Jesús, Rey de los mártires,
-Jesús, Rey de los confesores,
-Jesús, Rey de los vírgenes,
-Jesús, Rey de todos los santos,
-Jesús, Rey de la santa Iglesia,
-Jesús, Rey de los sacerdotes,
-Jesús, Rey de los reyes,
-Jesús, Rey de las naciones,
-Jesús, Rey de nuestros corazones,
-Jesús, Rey y esposo de nuestras almas,
-Jesús, Rey, Salvador y Redentor nuestro,
-Jesús, Rey, y Dios nuestro,
-Jesús, Rey y Maestro nuestro,
-Jesús, Rey y Pontífice nuestro,
-Jesús, Rey y Juez nuestro,
-Jesús, Rey de gracia y santidad,
-Jesús, Rey de amor y justicia,
-Jesús, Rey de vida y de paz,
-Jesús, Rey de la verdad y de la sabiduría,
-Jesús, Rey del universo,
-Jesús, Rey de la gloria,
-Jesús, Rey Altísimo,
-Jesús, Rey Todopoderoso,
-Jesús, Rey invencible,
-Jesús, Rey sapientísimo,
-Jesús, Rey benevolentísimo,
-Jesús, Rey pacientísimo
-Jesús, Rey flagelado,
-Jesús, Rey coronado de espinas,
-Jesús, Rey crucificado,
-Jesús, Rey gloriosamente resucitado,
-Jesús, Rey de amor en el Santísimo Sacramento,
-Jesús, Rey nuestro amantísimo,

-Cordero de Dios, que quitas los pecados del mundo,
Perdónanos, Señor.-Cordero de Dios, que quitas los pecados del mundo,
Escúchanos Señor.-Cordero de Dios, que quitas los pecados del mundo,
Ten misericordia de nosotros.V. Bendecid vuestro pueblo, oh Jesús Rey; gobernadnos y protegednos.
R. Vivid y reinad en nuestros corazones y en los corazones de todos los hombres.Oración.
Omnipotente y sempiterno Dios, que en vuestro amado Hijo, Rey del universo, resolvisteis renovar todas las cosas, conceded benignamente que todos los hombres pecadores se sujeten a su suave yugo y dominio, quien vive y reina con Vos por los siglos de los siglos. Amén.

FUERA DE CRISTO NO HAY QUE BUSCAR LA SALVACIÓN EN NINGÚN OTRO


CARÁCTER DE LA REALEZA DE CRISTO

a) Triple potestad

Viniendo ahora a explicar la fuerza y naturaleza de este principado y soberanía de Jesucristo, indicaremos brevemente que contiene una triple potestad, sin la cual apenas se concibe un verdadero y propio principado. Los testimonios, aducidos de las Sagradas Escrituras, acerca del imperio universal de nuestro Redentor, prueban más que suficientemente cuanto hemos dicho; y es dogma, además, de fe católica, que Jesucristo fue dado a los hombres como Redentor, en quien deben confiar, y como legislador a quien deben obedecer. Los santos Evangelios no sólo narran que Cristo legisló, sino que nos lo presentan legislando. En diferentes circunstancias y con diversas expresiones dice el Divino Maestro que quienes guarden sus preceptos demostrarán que le aman y permanecerán en su caridad. El mismo Jesús, al responder a los judíos, que le acusaban de haber violado el sábado con la maravillosa curación del paralítico, afirma que el Padre le había dado la potestad judicial, porque el Padre no juzga a nadie, sino que todo el poder de juzgar se lo dio al Hijo. En lo cual se comprende también su derecho de premiar y castigar a los hombres, aun durante su vida mortal, porque esto no puede separarse de una forma de juicio. Además, debe atribuirse a Jesucristo la potestad llamada ejecutiva, puesto que es necesario que todos obedezcan a su mandato, potestad que a los rebeldes inflige castigos, a los que nadie puede sustraerse.

b) Campo de la realeza de Cristo

a) En Lo espiritualSin embargo, los textos que hemos citado de la Escritura demuestran evidentísimamente, y el mismo Jesucristo lo confirma con su modo de obrar, que este reino es principalrnente espiritual y se refiere a las cosas espirituales. En efeeto, en varias ocasiones, cuando los judíos, y aun los mismos apóstoles, imaginaron erróneamente que el Mesías devolvería la libertad al pueblo y restablecería el reino de Israel, Cristo les quitó y arrancó esta vana imaginación y esperanza. Asimisrno, cuando iba a ser proclamado Rey por la muchedumbre, que, llena de admiración, le rodeaba, El rehusó tal títuto de honor huyendo y escondiéndose en la soledad. Finalmente, en presencia del gobernador romano manifestó que su reino no era de este mundo. Este reino se nos muestra en los evangelios con tales caracteres, que los hombres, para entrar en él, deben prepararse haciendo penitencia y no pueden entrar sino por la fe y el bautismo, el cual, aunque sea un rito externo, significa y produce la regeneración interior. Este reino únicamente se opone al reino de Satanás y a la potestad de las tinieblas; y exige de sus súbditos no sólo que, despegadas sus almas de las cosas y riquezas terrenas, guarden ordenadas costumbres y tengan hambre y sed de justicia, sino también que se nieguen a sí mismos y tomen su cruz. Habiendo Cristo, como Redentor, rescatado a la Iglesia con su Sangre y ofreciéndose a sí mismo, como Sacerdote y como Víctima, por los pecados del mundo, ofrecimiento que se renueva cada día perpetuamente, ¿quién no ve que la dignidad real del Salvador se reviste y participa de la naturaleza espiritual de ambos oficios?

b) En lo temporalPor otra parte, erraría gravemente el que negase a Cristo-Hombre el poder sobre todas las cosas humanas y temporales, puesto que el Padre le confiríó un derecho absolutísimo sobre las cosas creadas, de tal suerte que todas están sometidas a su arbitrio. Sin embargo de ello, mientras vivió sobre la tierra se abstuvo enteramente de ejercitar este poder, y así como entonces despreció la posesión y el cuidado de las cosas humanas, así también permitió, y sigue permitiendo, que los poseedores de ellas las utilicen.
Acerca de lo cual dice bien aquella frase: No quita los reinos mortales el que da los celestiales. Por tanto, a todos los hombres se extiende el dominio de nuestro Redentor, como lo afirman estas palabras de nuestro predecesor, de feliz memoria, León XIII, las cuales hacemos con gusto nuestras: El imperio de Cristo se extiende no sólo sobre los pueblos católicos y sobre aquellos que habiendo recibido el bautismo pertenecen de derecho a la Iglesia, aunque el error los tenga extraviados o el cisma los separe de la caridad, sino que comprende también a cuantos no participan de la fe cristiana, de suerte que bajo la potestad de Jesús se halla todo el género humano.

c) En los individuos y en la sociedad

El es, en efecto, la fuente del bien público y privado. Fuera de El no hay que buscar la salvación en ningún otro; pues no se ha dado a los hombres otro nombre debajo del cielo por el cual debamos salvarnos.
El es sólo quien da la prosperidad y la felicidad verdadera, así a los individuos como a las naciones: porque la felicidad de la nación no procede de distinta fuente que la felicidad de los ciudadanos, pues la nación no es otra cosa que el conjunto concorde de ciudadanos. No se nieguen, pues, los gobernantes de las naciones a dar por sí mismos y por el pueblo públicas muestras de veneración y de obediencia al imperio de Cristo si quieren conservar incólume su autoridad y hacer la felicidad y la fortuna de su patria. Lo que al comenzar nuestro pontificado escribíamos sobre el gran menoscabo que padecen la autoridad y el poder legítimos, no es menos oportuno y necesario en los presentes tiempos, a saber: «Desterrados Dios y Jesucristo —lamentábamos— de las leyes y de la gobernación de los pueblos, y derivada la autoridad, no de Dios, sino de los hombres, ha sucedido que... hasta los mismos fundamentos de autoridad han quedado arrancados, una vez suprimida la causa principal de que unos tengan el derecho de mandar y otros la obligación de obedecer. De lo cual no ha podido menos de seguirse una violenta conmoción de toda la humana sociedad privada de todo apoyo y fundamento sólido».
En cambio, si los hombres, pública y privadamente, reconocen la regia potestad de Cristo, necesariamente vendrán a toda la sociedad civil increíbles beneficios, como justa libertad, tranquilidad y disciplina, paz y concordia. La regia dignidad de Nuestro Señor, así como hace sacra en cierto modo la autoridad humana de los jefes y gobernantes del Estado, así también ennoblece los deberes y la obediencia de los súbditos. Por eso el apóstol San Pablo, aunque ordenó a las casadas y a los siervos que reverenciasen a Cristo en la persona de sus maridos y señores, mas también les advirtió que no obedeciesen a éstos como a simples hombres, sino sólo como a representantes de Cristo, porque es indigno de hombres redimidos por Cristo servir a otros hombres: Rescatados habéis sido a gran costa; no queráis haceros siervos de los hombres.

Y si los príncípes y los gobernantes legítimamente elegidos se persuaden de que ellos mandan, más que por derecho propio por mandato y en representación del Rey divino, a nadie se le ocultará cuán santa y sabiamente habrán de usar de su autoridad y cuán gran cuenta deberán tener, al dar las leyes y exigir su cumplimiento, con el bien común y con la dignidad humana de sus inferiores. De aquí se seguirá, sin duda, el florecimiento estable de la tranquilidad y del orden, suprimida toda causa de sedición; pues aunque el ciudadano vea en el gobernante o en las demás autoridades públicas a hombres de naturaleza igual a la suya y aun indignos y vituperables por cualquier cosa, no por eso rehusará obedecerles cuando en ellos contemple la imagen y la autoridad de Jesucristo, Dios y hombre verdadero.
En lo que se refiere a la concordia y a la paz, es evidente que, cuanto más vasto es el reino y con mayor amplitud abraza al género humano, tanto más se arraiga en la conciencia de los hombres el vínculo de fraternidad que los une. Esta convicción, así como aleja y disipa los conflictos frecuentes, así también endulza y disminuye sus amarguras. Y si el reino de Cristo abrazase de hecho a todos los hombres, como los abraza de derecho, ¿por qué no habríamos de esperar aquella paz que el Rey pacífico trajo a la tierra, aquel Rey que vino para reconciliar todas las cosas; que no vino a que le sirviesen, sino a servir; que siendo el Señor de todos, se hizo a sí mismo ejemplo de humildad y estableció como ley principal esta virtud, unida con el mandato de la caridad; que, finalmente dijo: Mi yugo es suave y mi carga es ligera.
¡Oh, qué felicidad podríamos gozar si los individuos, las familias y las sociedades se dejaran gobernar por Cristo! Entonces verdaderamente —diremos con las mismas palabras de nuestro predecesor León XIII dirigió hace veinticinco años a todos los obispos del orbe católico—, entonces se podrán curar tantas heridas, todo derecho recobrará su vigor antiguo, volverán los bienes de la paz, caerán de las manos las espadas y las armas, cuando todos acepten de buena voluntad el imperio de Cristo, cuando le obedezcan, cuando toda lengua proclame que Nuestro Señor Jesucristo está en la gloria de Dios Padre.
* De la Encíclica Quas Primas del Papa Pío XI

JESUCRISTO, SOBERANO SEÑOR Y REY DE LOS REYES

LA REALEZA DE CRISTO

Ha sido costumbre muy general y antigua llamar Rey a Jesucristo, en sentido metafórico, a causa del supremo grado de excelencia que posee y que le encumbra entre todas las cosas creadas. Así, se dice que reina en las inteligencias de los hombres, no tanto por el sublime y altísimo grado de su ciencia cuanto porque El es la Verdad y porque los hombres necesitan beber de El y recibir obedientemente la verdad. Se dice también que reina en las voluntades de los hombres, no sólo porque en El la voluntad humana está entera y perfectamente sometida a la santa voluntad divina, sino también porque con sus mociones e inspiraciones influye en nuestra libre voluntad y la enciende en nobilísimos propósitos. Finalmente, se dice con verdad que Cristo reina en los corazones de los hombres porque, con su supereminente caridad y con su mansedumbre y benignidad, se hace amar por las almas de manera que jamás nadie —entre todos los nacidos— ha sido ni será nunca tan amado como Cristo Jesús. Mas, entrando ahora de lleno en el asunto, es evidente que también en sentido propio y estricto le pertenece a Jesucristo como hombre el título y la potestad de Rey; pues sólo en cuanto hombre se dice de El que recibió del Padre la potestad, el honor y el reino; porque como Verbo de Dios, cuya sustancia es idéntica a la del Padre, no puede menos de tener común con él lo que es propio de la divinidad y, por tanto, poseer también como el Padre el mismo imperio supremo y absolutísimo sobre todas las criaturas.

a) En el Antiguo Testamento

Que Cristo es Rey, lo dicen a cada paso las Sagradas Escrituras.
Así, le llaman el dominador que ha de nacer de la estirpe de Jacob; el que por el Padre ha sido constituido Rey sobre el monte santo de Sión y recibirá las gentes en herencia y en posesión los confines de la tierra. El salmo nupcial, donde bajo la imagen y representación de un Rey muy opulento y muy poderoso se celebraba al que había de ser verdadero Rey de Israel, contiene estas frases: El trono tuyo, ¡oh Dios!, permanece por los siglos de los siglos; el cetro de su reino es cetro de rectitud. Y omitiendo otros muchos textos semejantes, en otro lugar, como para dibujar mejor los caracteres de Cristo, se predice que su reino no tendrá límites y estará enriquecido con los dones de la justicia y de la paz: Florecerá en sus días la justicia y la abundancia de paz... y dominará de un mar a otro, y desde el uno hasta el otro extrema del orbe de la tierra.

A este testimonio se añaden otros, aún más copiosos, de los profetas, y principalmente el conocidísimo de Isaías: Nos ha nacido un Párvulo y se nos ha dado un Hijo, el cual lleva sobre sus hombros el principado; y tendrá por nombre el Admirable, el Consejero, Dios, el Fuerte, el Padre del siglo venidero, el Príncipe de Paz. Su imperio será amplificado y la paz no tendrá fin; se sentará sobre el solio de David, y poseerá su reino para afianzarlo y consolidarlo haciendo reinar la equidad y la justicia desde ahora y para siempre. Lo mismo que Isaías vaticinan los demás profetas. Así Jeremías, cuando predice que de la estirpe de David nacerá el vástago justo, que cual hijo de David reinará como Rey y será sabio y juzgará en la tierra. Así Daniel, al anunciar que el Dios del cielo fundará un reino, el cual no será jamás destruido..., permanecerá eternamente; y poco después añade: Yo estaba observando durante la visión nocturna, y he aquí que venía entre las nubes del cielo un personaje que parecía el Hijo del Hombre; quien se adelantó hacia el Anciano de muchos días y le presentaron ante El. Y diole éste la potestad, el honor y el reino: Y todos los pueblos, tribus y lenguas le servirán: la potestad suya es potestad eterna, que no le será quitada, y su reino es indestructible. Aquellas palabras de Zacarías donde predice al Rey manso que, subiendo sobre una asna y su pollino, había de entrar en Jerusalén, como Justo y como Salvador, entre las aclamaciones de las turbas, ¿acaso no las vieron realizadas y comprobadas los santos evangelistas?

b) En el Nuevo Testamento

Por otra parte, esta misma doctrina sobre Cristo Rey que hemos entresacado de los libros del Antiguo Testamento, tan lejos está de faltar en los del Nuevo que, por lo contrario, se halla magnífica y luminosamente confirmada.
En este punto, y pasando por alto el mensaje del arcángel, por el cual fue advertida la Virgen que daría a luz un niño a quien Dios había de dar el trono de David su padre y que reinaría eternamente en la casa de Jacob, sin que su reino tuviera jamás fin, es el mismo Cristo el que da testimonio de su realeza, pues ora en su último discurso al pueblo, al hablar del premio y de las penas reservadas perpetuamente a los justos y a los réprobos; ora al responder al gobernador romano que públicamente le preguntaba si era Rey; ora, finalmente, después de su resurrección, al encomendar a los apóstoles el encargo de enseñar y bautizar a todas las gentes, siempre y en toda ocasión oportuna se atribuyó el título de Rey y públicamente confirmó que es Rey, y solemnemente declaró que le ha sido dado todo poder en el cielo y en la tierra. Con las cuales palabras, ¿qué otra cosa se significa sino la grandeza de su poder y la extensión infinita de su reino? Por lo tanto, no es de maravillar que San Juan le llame Príncipe de los reyes de la tierra, y que El mismo, conforme a la visión apocalíptica, lleve escrito en su vestido y en su muslo: Rey de Reyes y Señor de los que dominan. Puesto que el Padre constituyó a Cristo heredero universal de todas las cosas, menester es que reine Cristo hasta que, al fin de los siglos, ponga bajo los pies del trono de Dios a todos sus enemigos.

c) En la Liturgia

De esta doctrina común a los Sagrados Libros, se siguió necesariamente que la Iglesia, reino de Cristo sobre la tierra, destinada a extenderse a todos los hombres y a todas las naciones, celebrase y glorificase con multiplicadas muestras de veneración, durante el ciclo anual de la liturgia, a su Autor y Fundador como a Soberano Señor y Rey de los reyes.
Y así como en la antigua salmodia y en los antiguos Sacramentarios usó de estos títulos honoríficos que con maravillosa variedad de palabra expresan el mismo concepto, así también los emplea actualmente en los diarios actos de oración y culto a la Divina Majestad y en el Santo Sacrificio de la Misa. En esta perpetua alabanza a Cristo Rey descúbrese fácilmente la armonía tan hermosa entre nuestro rito y el rito oriental, de modo que se ha manifestado también en este caso que la ley de la oración constituye la ley de la creencia.

d) Fundada en la unión hipostática

Para mostrar ahora en qué consiste el fundamento de esta dignidad y de este poder de Jesucristo, he aquí lo que escribe muy bien San Cirilo de Alejandría: Posee Cristo soberanía sobre todas las criaturas, no arrancada por fuerza ni quitada a nadie, sino en virtud de su misma esencia y naturaleza. Es decir, que la soberanía o principado de Cristo se funda en la maravillosa unión llamada hipostática. De donde se sigue que Cristo no sólo debe ser adorado en cuanto Dios por los ángeles y por los hombres, sino que, además, los unos y los otros están sujetos a su imperio y le deben obedecer también en cuanto hombre; de manera que por el solo hecho de la unión hipostática, Cristo tiene potestad sobre todas las criaturas.

e) Y en la redención

Pero, además, ¿qué cosa habrá para nosotros más dulce y suave que el pensamiento de que Cristo impera sobre nosotros, no sólo por derecho de naturaleza, sino también por derecho de conquista, adquirido a costa de la redención? Ojalá que todos los hombres, harto olvidadizos, recordasen cuánto le hemos costado a nuestro Salvador. Fuisteis rescatados no con oro o plata, que son cosas perecederas, sino con la sangre preciosa de Cristo, como de un Cordero Inmaculado y sin tacha. No somos, pues, ya nuestros, puesto que Cristo nos ha comprado por precio grande; hasta nuestros mismos cuerpos son miembros de Jesucristo.
* De la Encíclica Quas primas del Papa Pío XI

«SETE EXCELÊNCIAS DA BATINA.»

«SETE EXCELÊNCIAS DA BATINA.»


Padre Jaime Tovar Patrón *

Esta breve colecção de textos nos recorda a importância do uniforme sacerdotal, a batina ou hábito talar. Valha outro tanto para o hábito religioso próprio das ordens e congregações. Num mundo secularizado, da parte dos consagrados não há melhor testemunho cristão do que a vestimenta sagrada nos sacerdotes e religiosos.

«Atente-se como o impacto da batina é grande ante a sociedade, que muitos regimes anticristãos a têm proibido expressamente. Isto deve dizer-nos algo. Como é possível que agora, homens que se dizem de Igreja desprezem seu significado e se neguem a usá-la?»

Hoje em dia são poucas as ocasiões em que podemos admirar um sacerdote vestindo sua batina. O uso da batina, uma tradição que remonta a tempos antiquíssimos, tem sido esquecido e às vezes até desprezado na Igreja pós-conciliar. Porém isto não quer dizer que a batina perdeu sua utilidade, mas sim que a indisciplina e o relaxamento dos costumes entre o clero em geral é uma triste realidade.

A batina foi instituída pela Igreja pelo fim do século V com o propósito de dar aos seus sacerdotes um modo de vestir sério, simples e austero. Recolhendo, guardando esta tradição, o Código de Direito Canónico impõe o hábito eclesiástico a todos os sacerdotes.

Contra o ensinamento perene da Igreja está a opinião de círculos inimigos da Tradição que tratam de nos fazer acreditar que o hábito não faz o monge, que o sacerdócio se leva dentro, que o vestir é o de menos e que o sacerdote é o mesmo de batina ou à paisana.

Sem dúvida a experiência mostra o contrário, porque quando há mais de 1500 anos a Igreja decidiu legislar sobre este assunto foi porque era e continua a ser importante, já que ela não se preocupa com ninharias.

Em seguida expomos sete excelências da batina condensadas de um escrito do ilustre Padre Jaime Tovar Patrón.
1ª RECORDAÇÃO CONSTANTE DO SACERDOTE
Certamente que, uma vez recebida a ordem sacerdotal, não se esquece facilmente. Porém um lembrete nunca faz mal: algo visível, um símbolo constante, um despertador sem ruído, um sinal ou bandeira. Que vai à paisana é um entre muitos, o que vai de batina, não. É um sacerdote e ele é o primeiro persuadido. Não pode permanecer neutro, o traje o denuncia. Ou se faz um mártir ou um traidor, se chega a tal ocasião. O que não pode é ficar no anonimato, como um qualquer. E logo quando tanto se fala de compromisso! Não há compromisso quando exteriormente nada diz do que se é. Quando se despreza o uniforme, se despreza a categoria ou classe que este representa.
2ª PRESENÇA DO SOBRENATURAL NO MUNDO
Não resta dúvida de que os símbolos nos rodeiam por todas as partes: sinais, bandeiras, insígnias, uniformes… Um dos que mais influencia é o uniforme. Um policia, um guarda, é necessário que actue, detenha, dê multas, etc. Sua simples presença influi nos demais: conforta, dá segurança, irrita ou deixa nervoso, segundo sejam as intenções e conduta dos cidadãos.
Uma batina sempre suscita algo nos que nos rodeiam. Desperta o sentido do sobrenatural. Não faz falta pregar, nem sequer abrir os lábios. Ao que está de bem com Deus dá ânimo, ao que tem a consciência pesada avisa, ao que vive longe de Deus produz arrependimento.

As relações da alma com Deus não são exclusivas do templo. Muita, muitíssima gente não pisa a Igreja. Para estas pessoas, que melhor maneira de lhes levar a mensagem de Cristo do que deixar-lhes ver um sacerdote ordenado a vestir a sua batina? Os fiéis tem lamentado a dessacralização e seus devastadores efeitos. Os modernistas clamam contra o suposto triunfalismo, tiram os hábitos, rechaçam a coroa pontifícia, as tradições de sempre e depois queixam-se de seminários vazios; de falta de vocações. Apagam o fogo e se queixam de frio. Não há dúvidas: o «desbatinamento» ou «desembatinação» leva à dessacralização.
3ª É DE GRANDE UTILIDADE PARA OS FIÉIS
O sacerdote é tal não só quando está no templo a administrar os sacramentos, mas nas vinte e quatro horas do dia. O sacerdócio não é uma profissão, com um horário marcado; é uma vida, uma entrega total e sem reservas a Deus. O povo de Deus tem direito a que o sacerdote o auxilie. Isto se facilita se podem reconhecer o sacerdote entre as demais pessoas, se este leva um sinal externo. Aquele que deseja trabalhar como sacerdote de Cristo deve poder ser identificado como tal para o benefício dos fiéis e um melhor desempenho de sua missão.
4ª SERVE PARA PRESERVAR DE MUITOS PERIGOS
A quantas coisas se atreveriam os clérigos e religiosos se não fosse pelo hábito! Esta advertência, que era somente teórica quando a escrevia o religioso exemplar Pe. Eduardo F. Regatillo, S.I., é hoje uma terrível realidade.
Primeiro, foram coisas de pouca monta: entrar em bares, lugares de recreio, diversão, conviver com os leigos, porém pouco a pouco se tem ido cada vez a mais.
Os modernistas querem fazer-nos crer que a batina é um obstáculo para que a mensagem de Cristo entre no mundo. Porém, suprimindo-a, desapareceram as credenciais e a mesma mensagem. De tal modo, que já muitos pensam que o primeiro que se deve salvar é o mesmo sacerdote que se despojou da batina para supostamente salvar os outros.

Deve reconhecer-se que a batina fortalece a vocação e diminui as ocasiões de pecar para aquele que a veste e para os que o rodeiam. Dos milhares que abandonaram o sacerdócio depois do Concílio Vaticano II, praticamente nenhum abandonou a batina no dia anterior ao de ir embora: tinham-no feito muito antes.
5ª AJUDA DESINTERESSADA AOS DEMAIS
O povo cristão vê no sacerdote o homem de Deus, que não busca seu bem particular mas o dos seus paroquianos. O povo escancara as portas do coração para escutar o padre que é o mesmo para o pobre e para o poderoso. As portas das repartições, dos departamentos, dos escritórios, por mais altas que sejam, se abrem diante das batinas e dos hábitos religiosos. Quem nega a uma monja o pão que pede para seus pobres ou idosos? Tudo isto está tradicionalmente ligado a alguns hábitos. Este prestígio da batina se tem acumulado à base de tempo, de sacrifícios, de abnegação. E agora, se desprendem dela como se se tratasse de um estorvo?

6ª IMPÕE A MODERAÇÃO NO VESTIR
A Igreja preservou sempre seus sacerdotes do vício de aparentar mais do que se é e da ostentação dando-lhes um hábito singelo em que não cabem os luxos. A batina é de uma peça (desde o pescoço até os pés), de uma cor (preta) e de uma forma (saco). Os arminhos e ornamentos ricos se deixam para o templo, pois essas distinções não adornam a pessoa se não o ministro de Deus para que dê realce às cerimonias sagradas da Igreja.

Porém, vestindo-se à paisana, a vaidade persegue o sacerdote como a qualquer mortal: as marcas, qualidades do pano, dos tecidos, cores, etc. Já não está todo coberto e justificado pelo humilde hábito religioso. Ao colocar-se ao nível do mundo, este o sacudirá, à mercê de seus gostos e caprichos. Haverá de ir com a moda e sua voz já não se deixará ouvir como a do que clamava no deserto coberto pela veste do profeta vestido com pêlos de camelo.
7ª EXEMPLO DE OBEDIÊNCIA AO ESPÍRITO E LEGISLAÇÃO
Como alguém que tem parte no Santo Sacerdócio de Cristo, o sacerdote deve ser exemplo da humildade, da obediência e da abnegação do Salvador. A batina o ajuda a praticar a pobreza, a humildade no vestuário, a obediência à disciplina da Igreja e o desprezo das coisas do mundo. Vestindo a batina, dificilmente se esquecerá o sacerdote de seu importante papel e sua missão sagrada ou confundirá seu traje e sua vida com a do mundo.

Estas sete excelências da batina poderão ser aumentadas com outras que venham à tua mente, leitor. Porém, sejam quais forem, a batina sempre será o símbolo inconfundível do sacerdócio, porque assim a Igreja, em sua imensa sabedoria, o dispôs e têm dado maravilhosos frutos através dos séculos.

Fonte: Blog Cristo Rei Nosso. e http://presbiteros.com.br

* O autor: Padre Jaime Tovar Patrón, coronel capelão, ocupou importantes responsabilidades no Vicariato Castrense. Oriundo de Estremadura, Espanha, foi grande orador sacro.

Faleceu em Janeiro de 2004.

Suma Teológica de Santo Tomás de Aquino

Suma Teológica


DE:http://www.permanencia.org.br

La spiritualité de la Messe : * Avec Jésus, vers le Père - R.P Gourbillon, o.p. * L'offrande du Corps et du Sang du Christ - Mgr Chevrot * Le Trésor caché - St Léonard de Port-Maurice * Jésus dans la Saint Eucharistie - Bhx Charles de Foucauld * Des cérémonies de la Sainte Messe - R.P Martin de Cohem * Eucharistie et liturgie - R.P Th. Calmel * La Messe, notre trésor - Abbé Franck Quoëx * La "Messe de toujours" ? - Abbé Franck Quoëx * Les types de célébration de la Messe romaine - Abbé Franck Quoëx * Participer à la Messe : la Sainte Communion - Dom Gaspard Lefebvre * L'assistance à la Messe, source de sanctification - Frère Réginald Garrigou-Lagrange

Le débat liturgique & remous d'après Concile :

La spiritualité de la Messe :

La Messa di san Pio V e la Messa di Paolo VI alla luce dell’Æsthetica trinitaria.Aurea Domus - Metafisica e teologia cattolicaLa prospettiva estetica, ossia di filosofia della conoscenza estetica, discendente da Imago, il secondo Nome dell’Unigenito, permette di compiere un confronto rigoroso tra tre immagini: primo, l’immagine data dalla Liturgia dell’actus essendi della ss. Trinità; secondo, l’immagine data dalla Messa sistematizzata da Papa s. Pio V; terzo, l’immagine data dalla Messa riformata da Papa Paolo VI...la bellezza liturgica risplende in tutto il suo splendore, in tutta la sua nobiltà e in tutta la sua più univoca chiarezza e integrità quando l’imago emerge da un concetto in continuità con la ss. Trinità, come è quello presente nella Messa detta di san Pio V, o Rito Tridentino, o Gregoriano, che è poi la Messa Apostolica; e che la bellezza liturgica non risplende pienamente e sempre in tutte e tre queste dimensioni, per non dire che non risplende affatto, se è presentata da un concetto inficiato da altre, pericolose e seconde intenzioni, come ad alcuni – dall’arcivescovo Annibale Bugnini che ne fu il principale artefice al cardinale Joseph Ratzinger che ne fu il più autorevole e forte critico – pare sia la Messa del Novus Ordo Missæ ostinatamente voluto da Papa Paolo VI.


Enrico Maria Radaelli *

SACRO AL CALOR BIANCO.
La Messa di san Pio V e la Messa di Paolo VI
alla luce dell’Æsthetica trinitaria.

Pars Prima. La Teorica.


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La copertina
Aurea Domus - Metafisica e teologia cattolicaLa prospettiva estetica, ossia di filosofia della conoscenza estetica, discendente da Imago, il secondo Nome dell’Unigenito, permette di compiere un confronto rigoroso tra tre immagini: primo, l’immagine data dalla Liturgia dell’actus essendi della ss. Trinità; secondo, l’immagine data dalla Messa sistematizzata da Papa s. Pio V; terzo, l’immagine data dalla Messa riformata da Papa Paolo VI.
Aurea Domus - Metafisica e teologia cattolicaQueste tre imagines debbono avere tra loro una somiglianza profonda, debbono cioè somigliarsi essenzialmente e pienamente (se pure, le due seconde con la prima, analogamente).
Aurea Domus - Metafisica e teologia cattolicaSe non si somigliano essenzialmente, o se si somigliano solo in una certa misura, “un po’ qui e un po’ là”, è perché non si somigliano nemmeno i concetti (i verba) rappresentati da ciascuna di esse, e specialmente le intenzioni che hanno condotto a quei concetti.
Aurea Domus - Metafisica e teologia cattolicaSi dimostra così – con le analogie e il raffronto compiuti utilizzando lo strumento principe offerto da Imago, Specchio, Species, Volto, ossia dal secondo sacro Nome del Figlio di Dio oltre Verbum, Logos, Pensiero, Parola – che la bellezza liturgica risplende in tutto il suo splendore, in tutta la sua nobiltà e in tutta la sua più univoca chiarezza e integrità quando l’imago emerge da un concetto in continuità con la ss. Trinità, come è quello presente nella Messa detta di san Pio V, o Rito Tridentino, o Gregoriano, che è poi la Messa Apostolica; e che la bellezza liturgica non risplende pienamente e sempre in tutte e tre queste dimensioni, per non dire che non risplende affatto, se è presentata da un concetto inficiato da altre, pericolose e seconde intenzioni, come ad alcuni – dall’arcivescovo Annibale Bugnini che ne fu il principale artefice al cardinale Joseph Ratzinger che ne fu il più autorevole e forte critico – pare sia la Messa del Novus Ordo Missæ ostinatamente voluto da Papa Paolo VI.
Aurea Domus - Metafisica e teologia cattolicaRilevando tutto ciò l’uomo, per mettersi qui su un ordine pratico, è messo in grado, nella celebrazione e partecipazione alle ss. Messe, di poter salire – proprio attraverso la bellezza della verità liturgica – al Regno dei Cieli che lo attende, nel primo caso speditamente, o di rischiare invece, nel secondo, di salirvi con grandi e gravi difficoltà.
Aurea Domus - Metafisica e teologia cattolicaNel volume, come conseguenza a tutto ciò, è anche riproposta – e completata con vasta illustrazione di argomenti – la soluzione suggerita a suo tempo da Romano Amerio in Iota unum (v. iota unum) sul rilevante problema costituito dall’autorità del Papa e del suo magistero, allorché il Papa dovesse cadere in insegnamenti che a qualcuno potrebbero sembrare, con grave sgomento e scandalo, insegnamenti in qualche misura eretici o anche solo prossimi all’eresia, come p. es. sarebbe avvenuto (secondo l’opinione espressa a suo tempo dai cardinali Antonio Bacci e Alfredo Ottaviani nel loro Breve esame critico del Novus Ordo Missæ), con la promulgazione della Messa rivisitata appunto dal Novus Ordo di Papa Paolo VI, oppure con la manifestazione di altri insegnamenti o atti del Trono più alto, quali quelli suggeriti dal bacio del libro sacro ai Maomettani, o dalla preghiera davanti al Muro del pianto a Jerusalem, e via dicendo.
* * *
Aurea Domus - Metafisica e teologia cattolica* Enrico Maria Radaelli, docente di Filosofia dell’estetica, e direttore del Dipartimento di Estetica della Associazione Internazionale “Sensus Communis” (Roma), collabora alla cattedra di Filosofia della conoscenza (sezione Conoscenza estetica) della Pontificia Università Lateranense.
Aurea Domus - Metafisica e teologia cattolicaSi riporta qui di seguito il catalogo di tutte le sue pubblicazioni, di cui si danno tutti i ragguagli nelle pagine apposite di CONVIVIUM:
HOMEPAGE · CONVIVIUM · ACÙLEUS · HORTUS · GYMNASIUM
ROMANO AMERIO · EIKÒNA · THESAURUS · CALENDARIUM ·  E-MAIL
DE:http://www.enricomariaradaelli.it/aureadomus/romanoamerio/romanoam_statve.html

Despropósitos litúrgicos contemporáneos: Antropocentrismo Litúrgico es el punto de conflicto más importante, ha causado y sigue causando grave daño a la Iglesia .

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Ya hemos hablado mucho en este blog sobre los abusos litúrgicos, sus posibles orígenes, sus causas probables y su gravedad. Sin embargo, hay que destacar que existe un punto de inicio en común de todas estas rebeldías a lo que la Iglesia manda, para así celebrar "con la Iglesia", es decir, en comunión con ella.

La comunión eclesial no es solo un vínculo de promesa o de palabra, si no es estar en común-unión con ella. En palabras latinas, es el "Sentire cum Ecclesia", sentir con la Iglesia, y por tanto, actuar conforme a lo que ella nos enseña como Mater et Magistra.

Y el punto de conflicto más importante, ha causado y sigue causando grave daño a la Iglesia, es sin duda, el Antropocentrismo de la Fe, que tiene su epítome en la Sagrada Liturgia.

El gran liturgista Mons. Nicola Bux, en una entrevista concedida a AlbaDigital.es, nos habla claramente sobre este aspecto tan dañino, y sus repercusiones en la vida litúrgica de la Iglesia. Comentaremos esta importante entrevista por su gran importancia para la "Reforma de la reforma" que está en curso por parte del Santo Padre el Papa Benedicto XVI, como respuesta precisa y necesaria a toda la deformación introducida a causa del antropocentrismo litúrgico.


- ¿Podría explicar en qué consiste la participación actuosa de mente y de corazón?
Dice San Pablo en su Carta a los Romanos, en el capítulo 12, que debemos ofrecer nuestros cuerpos como sacrificio razonable, agradable a Dios. Esa es una participación “activa”, es decir; de acto, de acción. Nuestra acción máxima es la de unir nuestra vida a Cristo y, sobre todo, ofrecer nuestra vida a la oferta de Cristo en el sacrificio de la Cruz. Esta es la Misa.

Esta es la participación, la parte que falta cuando San Pablo, en la carta a los colosenses, dice “cumplo lo que falta al sufrimiento de Cristo en mi carne, a favor de su cuerpo, que es la Iglesia”. Él quiere decir que esa actividad, esa acción en la liturgia es unir nuestra vida a la de Cristo. Esa es la participación que la constitución litúrgica del concilio habla y remite: promover, pedir. Por tanto, que los fieles en la liturgia sean conscientes de que cumplen esa parte, que falta -en cierto sentido- a Cristo. Uno puede decir “¿Cómo puede ser? ¿A la Redención de Cristo le falta algo?” No, es completa, “todo está cumplido”. Es nuestra parte la que falta, tenemos que poner de nuestra parte. Esto requiere que miremos a Cristo, que le contemplemos.
Mons. Bux hace una alusión clara y precisa a lo que corresponde a la "Actuosa Participatio", la verdadera participación del hombre como creatura de Dios, en la Liturgia, que es propiedad absoluta de Dios. La verdadera participación de los fieles y de los ministros en la Sagrada Liturgia no está en cambiar todo lo que la Iglesia manda al arbitrio personal, como si nuestra fuera la potestad de cambiar lo establecido por institución de Dios a través de su Iglesia, sino que, por el contrario, el hombre, a través de lo que la Iglesia ha establecido, busca llegar hacia Dios mediante su participación del Misterio del Santo Sacrificio, sufriendo con Cristo.


- Frente a la participación actuosa, ¿cuales son las características de la mala participación?

Se caracteriza en que, en vez de partir de Cristo, partimos de nosotros mismos, de nuestras ideas, de nuestros proyectos, del deseo de éxito, de organizar la liturgia, de crearla, de cambiarla según los gustos subjetivos y, en suma, poniendo en el centro de la liturgia no al Señor, sino a nosotros mismos. Creo que hoy un síntoma de este centralismo humano, antropologíco, es la sede del celebrante en el centro de la Iglesia. Nunca en la historia se dio así. Incluso el obispo antiguamente no se sentaba nunca en el centro, sino que encabezaba la asamblea, mientras era el altar lo que estaba en el centro.
Aquì, Mons. Bux ejemplifica de manera notable una característica que pudiese pasar inadvertida, pero sin embargo, es ejemplo claro y sustancioso del antropocentrismo litúrgico que existe hoy en día.


- Pero hoy la sede está en el centro…

Hemos puesto al hombre en el centro, en vez de al Señor. Alguno puede objetar que el sacerdote representa a Cristo. Sin duda esto es cierto, aunque en una medida muy reducida. Antes Cristo era representado por la centralidad del santuario, del altar. El sacerdote es un ministro de Cristo, por tanto, importante, pero no puede estar siempre en el centro, cuando ofrece la oración de gracias, la eucaristía.
Me atrevo a agregar, en consonancia con lo dicho por Mons. Bux, de que otro síntoma de este Antropocentrismo Litúrgico es la orientación del altar y del celebrante en la Liturgia, ya que la celebración Versus Populum resalta no solo la centralidad del sacerdote en la Misa (cosa que está totalmente equivocada), sino que le da a los fieles una cierta importancia desmedida, justificando mediante el hecho de que "los fieles también son presencia de Cristo". De ello, se ve que, si un sacerdote en sí, aunque actúa In Persona Christi, no por ello constituye el centro de la Liturgia, menos el pueblo que viene a ser una "figura de Cristo como cuerpo, asociado por cierto a la Iglesia".


- ¿Por qué la entrada del novus ordo se produjo de una manera tan súbita y, para algunos, tan traumática?

La reforma litúrgica fue impuesta por expertos estudiosos que después se sirvieron de un decreto papal para poder dar fuerza a esa reforma. Es una reforma que no respeta el desarrollo que se había dado antes (1950, 1960) en continuidad, sino que es una reforma que ha creado un trauma. Todos recordamos cuando fue promulgado el calendario de los santos, en 1970; hubo muchas reacciones polémicas; así también cuando fue promulgado el ‘Ordo Missae’, porque se divisaba que venía obligada una forma de celebrar que no estaba en relación con las formas precedentes.
Inclusive, si nos ponemos a pensar, y estudiamos la Reforma de 1969 a la luz del documento conciliar Sacrosanctum Concilium, veremos que la Reforma realiza y propone muchas cosas que el mismo documento conciliar veía con malos ojos. De ahi que muchos grupos, conscientes de ello, hayan protestado enérgicamente por la clara y abierta hermenéutica rupturista del post-concilio con el desarrollo orgánico de la Liturgia a través de los siglos, y también, con el mismo concilio.


- ¿Esto quiere decir que la reforma de Pablo VI no fue buena?

Era buena, estaba bienintencionada, pero quizás el mismo Pablo VI, como algunos estudiosos han profundizado, no pensaba que se hubiesen traspasado las fronteras que la constitución litúrgica había establecido, sobre todo en el artículo 23, por ejemplo: “que las nuevas formas deben desarrollarse orgánicamente de las ya existentes”. El rito de Pablo VI puede ser celebrado digna y correctamente si se recupera el sentido de la liturgia que tiene el rito tradicional.
Y es el Papa Benedicto XVI quien ha dado Cátedra al respecto.


- ¿Cual es el objetivo de las reformas litúrgicas de Santo Padre?

Seguir al Papa significa volver a dar centralidad a Cristo en la liturgia, que es el lugar de la presencia de Dios, donde el hombre lo puede encontrar. El hombre de hoy busca a Dios. “En el mundo hay muchos lugares donde la fe corre el riesgo de apagarse”, dice Benedicto XVI a los obispos después de revocar las excomuniones a los cuatro obispos ordenados por Monseñor Lefebvre. En el mundo la fe corre el riesgo de apagarse, hay una necesidad por hacer a Cristo presente en el mundo. Y no hay mejor modo de hacerlo que celebrar la Liturgia en modo ‘mistérico’, digno, profundo. Así que debemos seguir al Papa que conoce bien la liturgia desde el punto de vista histórico, moral, jurídico, pastoral.
No seguir al Papa por tanto, no es solo una simple desobediencia o diferencia de opiniones, sino una abierta trasgresión a la comunión eclesial, aludiendo a la sabia frase: "Ubi Petrus, Ibi Ecclesia".

- Desde luego, Benedicto XVI aboga por ahondar en el estudio de la liturgia.

Todos -tanto amantes de la tradición como los que aman la innovación- hemos de estudiar más las fuentes litúrgicas, la patrística, las Sagradas Escrituras, la teología medieval y moderna, para descubrir todo lo que se ha desarrollado en 2000 años de historia de la Iglesia. Siempre ha habido reformas litúrgicas, pero no de manera traumática, sino con un desarrollo orgánico. La liturgia se debe desarrollar como se desarrolla un paisaje; no con terremotos, sino con una modificación sin traumas, casi sin darse cuenta. Hoy somos muy sensibles al medio ambiente. No queremos que el paisaje se desgaste, queremos que su desarrollo sea respetado. Así también debe ser para la liturgia.

- Que se celebre la Misa con dignidad tambien parece ser uno de los objetivos de este pontificado.

Dice el Santo Padre que deben haber cada vez más comunidades y lugares ejemplares, que celebren la liturgia con buen ejemplo, con la adoración de Dios. “Participar” quiere decir adorar a Dios, conocer que está presente. Saber que nosotros servimos a Dios, que le damos gloria. Esto es lo que hoy es necesario, porque los jóvenes que buscan climas y ambientes ‘excitantes’ entren en estos ambientes, que no son iguales a los del mundo. Son distintos porque es el lugar del Cielo en la Tierra, el lugar del encuentro del hombre con Dios. Los jóvenes pueden asombrarse de la belleza de las Iglesias.

- La tradición artística de la Iglesia podría ser de gran ayuda para propiciar este encuentro…

Aquí, en España, tenéis unos retablos muy bellos que son un símil de las iconostasis orientales. Cuando uno entra y ve estos retablos extraordinarios, ojos y corazón van a lo alto: el color, el esplendor, la gloria dada a lo divino. También el oído, que escucha la música gregoriana y polifónica. Son cosas que buscan las generaciones jóvenes. Por no hablar de la lengua sagrada, del latín. Hoy los jóvenes viven en una sociedad multicultural. No tienen el problema de decir “no entiendo la lengua”, como las generaciones pasadas. Debemos recrear este clima de la liturgia, que ayuda a la generación de hoy a no buscar en sitios erróneos, sino a buscar a Dios, a buscarse a sí mismos encontrando a Dios.
En muchos lugares, donde se ha llevado a cabo una devastación de la Sagrada Liturgia y su reemplazo por elementos de otras culturas y credos, así como invenciones propias y a gusto de las comunidades y de sus ministros, se han perdido estos elementos, puesto que no se considera un elemento importante: Las personas son inteligentes, y no son unos "brutos", por lo que la gente es capaz de aprender latín, de aprender a cantar, de cantar gregoriano, de rezar, de buscar a Dios en lo profundo, y en definitiva, de aprovechar los innumerables frutos que provienen de la Actuosa Participatio en el Santo Sacrificio de la Misa.

- ¿El sacerdote mirando a la Cruz en vez de a los fieles cumple una función escatológica?

He dicho antes que la liturgia es la mirada hacia el Señor. De todos, porque la liturgia está enteramente orientada al Señor, es adoración y contemplación del Señor. La posición del sacerdote es vuelto a oriente, es decir, a donde sale el sol, es decir, a Cristo; sol de la justicia, el “sol que surge de lo alto”, como dice San Lucas y en el cántico de Zacarías “el Señor que viene y que vendrá”. Esta mirada, físicamente, está significada por el hecho que también el sacerdote mira a oriente, y todos los fieles, si ven que el sacerdote hace eso, mirarán a oriente también. Como dice el Santo Padre en sus escritos de teólogo, “la Misa no es una especie de círculo cerrado”, donde lo que hacemos es, justamente, un círculo, nos miramos entre nosotros, sino que está abierta al futuro, que viene, que irrumpe.

- ¿La Misa ad orientem ayuda a los fieles a penetrar en el misterio eucarístico?

La palabra “escatología” quiere decir “las últimas cosas que entran en el tiempo”, del griego “escatá”. Es el Señor quien hace las últimas cosas, las cosas siempre nuevas, el Señor que viene a renovar la tierra. La orientación del sacerdote hacia el ábside, hacia la Cruz, es un hecho muy importante. Ahora el Santo Padre pone la Cruz sobre el altar para que, incluso si no se puede celebrar vuelto al Oriente, la Cruz sea el punto de orientación; para que los fieles no miren al sacerdote, sino a Cristo, a la Cruz. Eso es muy importante como modo de continuar la reforma litúrgica, que no se acaba, que continúa siempre, en cada generación. Por tanto, esto de la orientación hacia el Señor, también física, psicológicamente, ayuda a los fieles a entender que la liturgia está orientada al Señor.

- ¿Se puede decir entonces que la Misa Gregoriana se celebra “de espaldas al pueblo”?

Es una frase artificiosa, porque no es verdad. La Misa hacia el pueblo se ha creado en el siglo XX, por un movimiento de opinión que pensaba darle la vuelta a las cosas. Por desgracia, lo han logrado. La Misa no es “de espaldas al pueblo”. Basta asistir a las liturgias orientales, que se celebran todas vueltas hacia el santuario. Hay una parte que sí está vuelta a la asamblea, la liturgia de la palabra, pero la de la anáfora, de la eucaristía, es hacia el Señor. En la liturgia de la palabra, Dios nos habla. En la Eucaristía, nosotros oramos al Señor, le respondemos. Esto es un punto muy importante, desde el punto de vista teológico, psicológico y misionero.

- Frente a los que acusan a la Misa Gregoriana de ‘estecista’, ¿qué cabría responderles?

Yo conozco muchos partidarios de la Misa nueva que tienen un gusto “esteticista”. Es la tentación de todos, la tentación de la forma. No es una condena, porque el hombre tiene ojos y necesita de la forma. No me puede llegar ningún contenido sin ella. Si veo un dulce, una tarta, que estuviese deformada, no me la como. Si en vez de eso, es bonita, está confeccionada, etc., me atrae.

La liturgia es una forma (en griego ‘éstesi’ y ‘forma’ son lo mismo), que debe atraer. No es errado que haya estética. Hasta la teología, dice Hans Urs von Balthasar, es una estética, es una belleza que atrae, pero debe atraer al contenido. Por tanto, la estética no es algo exclusivo de los partidarios de la Misa Gregoriana. Está también en los de la liturgia nueva. La estética es la forma a través de la cual llegamos al contenido principal de la liturgia que es “aquél que es la belleza”, por definición “el más bello de los hijos de los hombres”. Somos atraídos por Él.

Quería concluir invitando a sacerdotes, obispos, y también al Arzobispo de Madrid, a quien he tenido el honor de conocer en el Sínodo de los Obispos sobre la Eucaristía, que sé que es una persona con gran clarividencia, comprensiva, que profundiza en las cosas, a promover esta realidad. Realidad de muchos jóvenes, que -se puede ver en Internet- quieren la celebración de la liturgia tradicional. Así que invito a los obispos a no cerrar los ojos ante esa realidad. La realidad viene antes que nuestras ideas y, como padres, han de ejercer la paternidad; alentando, sosteniendo, corrigiendo, ayudando. Porque así nosotros ayudaremos a este trabajo del Santo Padre de traer a Dios al mundo y de ayudar a los hombres a encontrar a Dios."
 Esta importante síntesis sobre un tema tan escabroso y díficil de tratar es un punto de partida, que nos debe llamar poderosamente la atención para llevar esto a la práctica, devolviéndole a la Sagrada Liturgia lo que muchos le han robado: Su Sacralidad, Su CENTRO, que es Nuestro Señor Jesucristo.
DE:http://sacramliturgiam.blogspot.com/