quarta-feira, 10 de dezembro de 2008


Dietrich von Hildebrand
Nesta união é importante notar que a ideologia totalitária não só sacrifica o indivíduo ao colectivo; algumas ideias cósmicas de Teilhard de Chardin, por exemplo, implicam o mesmo sacrifício da colectividade. Numa altura em que esta perversa teoria da comunidade é abraçada por muitos católicos, há motivos claramente urgentes para insistir firmemente na santidade da verdadeira comunhão em Cristo. Eu sustento que a nova liturgia deve ser julgada por este teste: contribui para a autêntica comunidade sagrada? Assume-se que se esforça por um carácter de comunidade , mas este é carácter desejado?

É esta uma comunhão baseada no recolhimento, contemplação e reverência? Qual das duas - a nova missa, ou a missa latina com canto gregoriano - evoca estas atitudes da alma com mais eficácia, permitindo uma comunhão mais profunda e verdadeira? Não é verdade que muitas vezes o carácter de comunidade da nova missa é puramente profano, que, como em outros encontros sociais, a sua mistura de relaxamento casual e movimentada actividade impede um encontro reverente , contemplativo com Cristo e com o inefável mistério da Eucaristia?