quarta-feira, 10 de dezembro de 2008


Dietrich von Hildebrand
Só uma relação directa com ao Deus-homem pode realizar esta união sagrada entre os fiéis.
A despersonalizante "experiência comum" é uma teoria perversa da comunidade.

A comunhão em Cristo, não tem nada da auto-afirmação encontrada nas comunidades naturais. Esta respira da Redenção. Isto liberta os homens de todo o egocentrismo. Mas mesmo uma tal comunhão não despersonaliza o indivíduo; longe de dissolver a pessoa no cósmico, no desmaio panteísta tantas vezes elogiado entre nós estes dias, realiza ao verdadeiro ser da pessoa num modo único.

Na comunidade de Cristo, o conflito entre pessoa e comunidade que está presente em todas as comunidades naturais não pode existir. Logo esta experiência de comunidade sagrada está realmente em guerra com a despersonalizante "experiência comum" encontrada nas assembleias e reuniões populares que tendem a absorver e evaporar o indivíduo. Esta comunhão em Cristo, que estava tão totalmente viva nos primeiros séculos cristãos, que todos os santos entraram e que encontrou uma expressão incomparável na liturgia agora debaixo de ataque - esta comunhão nunca considerou a pessoa individual como um mero segmento da comunidade, ou como um instrumento para servi -la.