sexta-feira, 12 de dezembro de 2008



Cardeal dario Castrillon
No Cenáculo, na expectativa do Pentecostes, os Apóstolos encontravam-se "assíduos e concordes na oração, juntamente com... Maria, Mãe de Jesus" (Act 1, 14).
No corrente ano celebra-se o Sesquicentenário da definição dogmática da Imaculada Conceição de Maria, proclamada pelo Beato Papa Pio IX no dia 8 de Dezembro de 1854. Por conseguinte invoquemos com particular confiança a Bem-Aventurada Virgem Imaculada. Peçamos-lhe, a Ela, Mulher "eucarística", que sustente sempre em nós o desejo de nos identificarmos plenamente com o seu Filho, de sermos ipse Christus, alter Christus, a fim de sermos em todos os lugares arautos do Evangelho, peritos em humanidade, conhecedores do coração do homem contemporâneo, partícipes das suas alegrias e esperanças, das suas angústias e tristezas, e para sermos, ao mesmo tempo, contemplativos, apaixonados de Deus.
Dirijamo-nos a Maria, Rainha dos Apóstolos e Mãe dos sacerdotes. E peçamos-lhe que nos acompanhe ao longo do nosso caminho ministerial, como acompanhou os Apóstolos e os primeiros discípulos no Cenáculo.
A Ela, Estrela da evangelização, dirijamo-nos com confiança a fim de que, pela sua intercessão, o Senhor conceda a cada um o dom da fidelidade à vocação presbiteral. Que a Imaculada Conceição resplandeça no centro das nossas comunidades eclesiais e as transforme num sinal elevado entre os homens, "como uma cidade construída sobre um monte", e também como "uma lâmpada colocada no candeeiro, que brilhe para a todos" (cf. Mt 5, 14-15)