Papa expressa desejo de visitar Portugal
Núncio apostólico foi recebido pelo pontífice
LISBOA, quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009 (ZENIT.org).- O núncio apostólico em Portugal, Dom Rino Passigato, afirmou que Bento XVI expressou a ele o desejo de visitar o país.
«Espero poder ir a Portugal num futuro próximo», afirmou o Papa ao núncio, durante a audiência que lhe concedeu há cerca de um mês, antes de Dom Rino Passigato embarcar para Portugal para assumir a nunciatura.
«Há um desejo firme, um propósito mesmo do Santo Padre», enfatizou Dom Passigato, numa entrevista concedida ao Programa Ecclesia, segundo refere Agência Ecclesia, da Conferência Episcopal Portuguesa.
Dom Rino Passigato chega a Portugal num momento em que as relações Igreja-Estado estão fortemente marcadas pelo processo de regulamentação da Concordata.
Segundo o representante vaticano, «todas as pessoas que trabalham, da parte do governo e da parte da Igreja, estão comprometidas e querem avançar bem e chegar a uma solução», isso para que se traduzam em leis e decretos-lei os termos da Concordata.
«Os católicos em Portugal representam, de um ponto de vista sociológico, 80, 85% da população. É uma realidade, que tem de ser expressa em todas as circunstâncias, em todas as situações: nas escolas, nos hospitais, nas cadeias, no exército, etc... É uma realidade», disse.
Sobre a fé em Portugal, o núncio afirmou: «temos uma promessa, de Nossa Senhora, em Fátima, que assegura que o seu coração vai triunfar e que Portugal ficará católico, crente, cristão».
«Os cristãos em Portugal, se mantiverem firme o amor a Nossa Senhora, creio que vão manter também viva a sua fé, que nos leva diretamente a Jesus.»
«Maria não quer uma devoção a ela mesma, para ser o fim dessa devoção. Ela é a Mãe do Salvador e nos conduz a Jesus, o único salvador do homem», disse.
Dom Rino Passigato, italiano de 64 anos, foi nomeado núncio apostólico em Portugal no dia 8 de novembro passado.
- E senti o espírito inundado por um mistério de luz que é Deus e N´Ele vi e ouvi -A ponta da lança como chama que se desprende, toca o eixo da terra, – Ela estremece: montanhas, cidades, vilas e aldeias com os seus moradores são sepultados. - O mar, os rios e as nuvens saem dos seus limites, transbordam, inundam e arrastam consigo num redemoinho, moradias e gente em número que não se pode contar , é a purificação do mundo pelo pecado em que se mergulha. - O ódio, a ambição provocam a guerra destruidora! - Depois senti no palpitar acelerado do coração e no meu espírito o eco duma voz suave que dizia: – No tempo, uma só Fé, um só Batismo, uma só Igreja, Santa, Católica, Apostólica: - Na eternidade, o Céu! (escreve a irmã Lúcia a 3 de janeiro de 1944, em "O Meu Caminho," I, p. 158 – 160 – Carmelo de Coimbra)