Segundo os biógrafos, a virtude que mais
o caracterizou foi a hum
ildade
, e a
humildade
foi nele a expressão profundamente vivida de uma necessária e a
b
soluta
dependência
d
e Deus. Neste seu comportamento
elementar já existe a orie
n
tação
mística de uma espiritualidade
decididamente orientada par
a o abandono,
firmeme
n
te
ma
rcada pela renúncia
de toda iniciativa própria. Pe. Gaspar tem em comum com
Ros
mini o princípio da passividade
. E
ste princípio
,
solidamente
fundado sobre a do
u-
trina, transformou
-
se, para Pe. Gaspar em uma vida mais oculta e mais segur
a
mente
contemplativa.
Esta vida contemplativ
a
tem no
Mem
orial
e nas cartas escritas
a Naudet, um
testemunho
de grande valor. A grandeza da obra de Deus não se revelou extern
a-
mente,
no sucesso
dos empreendimentos
, na importância do Instituto que ele fu
n
dou.
Deus não o iludiu, m
as operou
,
sobretudo
,
interiormente
, e fez
de sua a
l
ma
, talvez
uma das mais santas
do século passado. Não
temos documentos para seguir sua
trajetória
, mas
podemos ao me
nos imaginar
, n
a falta de
escritos
,
que c
a
da
dia crescia
o abandono
de sua alma a
Deus
,
através de da
paz e humildade
. As cartas a Naudet,
em muitas ocasiões
, abrem e dilatam seu
coração
e
o consolam na esperança de
grandes o
bras de Deus; todavia parece que só o fracasso o perseguia. Perseguiram
-
no
a pobreza de um
a vida mortificada
por doença
s contínuas, o
fechamento da esc
o-
la, a morte, a
defecção
dos discípulos;
todos estes insucessos lidos à luz de
um
abandono
cada vez
mais humilde e puro.Ler...