|   IV — A pungente e filial denúncia  do processo de "autodemolição" na Igreja   O primeiro grande lance dessa denúncia ocorreu em 1968. Um sacerdote  belga residente no Brasil - o Pe. Joseph Comblin, professor no Instituto  Teológico da Arquidiocese de Recife - escreveu um documento  reservado que transpirou na imprensa. Para eliminar as estruturas  sociais vigentes, preconizava a revolução na Igreja, a subversão no  País, a derrubada do governo, a dissolução das Forças Armadas, a  instituição de uma ditadura socialista férrea e o estabelecimento de  tribunais de exceção. 
   A TFP brasileira reagiu a esse programa, fazendo publicar em 16 órgãos  de imprensa uma Reverente e filial Mensagem a Paulo VI, na qual  pedia respeitosamente medidas eficazes contra a infiltração esquerdista  nos meios católicos. Ademais, a partir de 17 de julho de 1968 lançou  por todo o Brasil uma campanha de coleta de assinaturas em favor do  texto da mensagem, a qual recebeu, em menos de dois meses, o apoio de  1.600.368 brasileiros de 229 cidades de 21 unidades da Federação.   Concomitantemente, ante problemas análogos que aconteciam em seus  países, 266.512 argentinos, 121.210 chilenos e 37.111 uruguaios aderiram  à mensagem, em campanhas similares promovidas pelas respectivas TFPs.   A revista "Time", em sua edição de 23-8-68, reconhece "a facilidade  com que a TFP coletou as assinaturas", a qual, segundo ela, "reflete  o fato de que a maioria dos latino-americanos aprova ou pelo menos  tolera o conservadorismo católico".   Lamentavelmente, o Vaticano foi insensível ao sentimento autêntico do  povo latino-americano, tendo recebido com frieza e desconcertante  silêncio a entrega das petições.   Campanha contra o IDO-C e os grupos proféticos 
   Em 1969, chegaram ao serviço de documentação da TFP dois estudos  publicados respectivamente nas revistas "Approaches", de Londres, e  "Ecclesia", de Madrid. O primeiro deles denunciava o IDO-C, organismo  com ramificações internacionais sediado em Roma, que englobava  importantes editoras e publicações católicas e controlava seções  religiosas de jornais de influência no mundo inteiro. O segundo estudo  revelava a existência de pequenos grupos incrustados na Igreja — os  grupos proféticos — que integravam a chamada corrente profética.  Ambos os organismos visavam transformar a Igreja Católica numa igreja  nova, atéia, dessacralizada, desmitificada, igualitária e posta a  serviço do comunismo.   De posse dessa valiosa documentação, o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira  fez em cinco artigos na "Folha de S. Paulo" uma primeira denúncia dos  dois organismos; e Catolicismo publicou edição  especial, contendo a tradução dos dois documentos-bomba seguida de uma  análise do fundador da TFP. O mesmo fizeram em seus respectivos órgãos  de difusão as TFPs de nove países.   No Brasil, a denúncia não se cingiu à publicação das aludidas matérias.  Estreando suas capas rubras, membros da TFP percorreram as ruas de 514  cidades de 20 estados, vendendo em 70 dias 165 mil exemplares do  referido número de Catolicismo. Com as edições  das outras TFPs, esse trabalho alcançou o impressionante total de 256  mil exemplares.   Manifesto de resistência à ostpolitik vaticana   Em 1969 o chanceler alemão Willy Brandt iniciou sua ostpolitik,  ou seja, a política de aproximação com o bloco comunista soviético.   Paralelamente, a diplomacia da Santa Sé encetava a sua própria ostpolitik,  em decorrência da qual foi sacrificado o heróico cardeal húngaro Stefan  Mindszenty, perseguido pelos comunistas, que se refugiara na embaixada  americana de Budapest; e gerou atrito com o cardeal Josyf Slipyj,  arcebispo-maior dos ucranianos, que passara muitos anos nas prisões  soviéticas.   Entretanto, a gota que fez transbordar o copo foi a cordial visita a  Cuba de Mons. Agostino Casaroli, secretário do Conselho para os  Assuntos Públicos do Vaticano, após a qual ele declarou que os  católicos "viviam felizes" sob o regime castrista.   Ante os sucessos que o comunismo vinha auferindo em decorrência da détente vaticana  - um dos quais era o de tornar incompreensíveis aos olhos do público os  católicos que quisessem continuar a lhe opor resistência -, as TFPs  julgaram imperioso publicar um documento que explicasse a justeza de  suas posições anticomunistas. Datado de 8 de abril de 1974, ele veio à  luz com o título A política de distensão do Vaticano com os governos  comunistas - Para a TFP: omitir-se? ou resistir?. Através desse  documento, os membros das diversas TFPs e entidades irmãs externavam sua  obediência irrestrita à Igreja e ao Papado, nos termos preceituados  pelo Direito Canônico, mas se declaravam em estado de resistência  à ostpolitik de Paulo VI. Externando ao Papa respeitosamente  sua posição, o documento declarava: "Mandai-nos o que quiserdes. Só  não nos mandeis que cruzemos os braços diante do lobo vermelho que  investe. A isto nossa consciência se opõe".   34 jornais brasileiros e 27 de outros oito países publicaram o  documento. A Santa Sé guardou silêncio, pois essa resistência respeitosa  e firme baseava-se no mesmo espírito com que São Paulo "resistiu em  face" a São Pedro (cfr. Gal. 2,11).   Denúncia e campanha contra as Comunidades Eclesiais de Base 
   A mais poderosa expressão da Teologia da Libertação, no fim da  década de 70, eram sem dúvida as Comunidades Eclesiais de Base  (CEBs). Consideradas então como a grande potência emergente no cenário  político-religioso do Brasil, elas propugnavam em nome do Evangelho a  luta de classes e transformações sociais de cunho marxista.   Julgando seu dever denunciá-las, a TFP o fez através do livro As  CEBs, das quais muito se fala, mas pouco se conhece - A TFP as descreve  como são. Publicado em agosto de 1982, e imediatamente difundido em  todo o País, o estudo continha uma primeira parte redigida por Plinio  Corrêa de Oliveira, na qual apresentava as metas das CEBs e mostrava que  a CNBB ia assumindo no Brasil a função de quinto poder,  servindo-se das CEBs como instrumento. Seguia-se uma análise da gênese,  organização, doutrina e ação das CEBs, redigida pelos irmãos Gustavo  Antonio e Luís Sérgio Solimeo com base em copiosa documentação.   A obra torna patente o caráter subversivo das Comunidades Eclesiais  de Base, que promoviam invasões de propriedades urbanas e rurais,  sublevações nas fábricas, intimidações e agitações de todo gênero, com a  finalidade de derrubar o regime político-social vigente no País.   A campanha de divulgação do livro, iniciada nos últimos dias de agosto  de 1982, estendeu-se rapidamente para 1.510 cidades de todos os estados  da Federação. Em pouco mais de um ano, seis edições sucessivas somaram  72 mil exemplares. | 
fonte:Catolicismo

 inundado por um mistério de luz que é Deus   e N´Ele vi e ouvi -A ponta da lança como chama que se desprende, toca o eixo da terra, – Ela estremece: montanhas, cidades, vilas e aldeias com os seus moradores são sepultados. - O mar, os rios e as nuvens saem dos seus limites, transbordam, inundam e arrastam consigo num redemoinho, moradias e gente em número que não se pode contar , é a purificação do mundo pelo pecado em que se mergulha. - O ódio, a ambição provocam a guerra destruidora!  - Depois senti no palpitar acelerado do coração e no meu espírito o eco duma voz suave que dizia: – No tempo, uma só Fé, um só Batismo, uma só Igreja, Santa, Católica, Apostólica: - Na eternidade, o Céu!
inundado por um mistério de luz que é Deus   e N´Ele vi e ouvi -A ponta da lança como chama que se desprende, toca o eixo da terra, – Ela estremece: montanhas, cidades, vilas e aldeias com os seus moradores são sepultados. - O mar, os rios e as nuvens saem dos seus limites, transbordam, inundam e arrastam consigo num redemoinho, moradias e gente em número que não se pode contar , é a purificação do mundo pelo pecado em que se mergulha. - O ódio, a ambição provocam a guerra destruidora!  - Depois senti no palpitar acelerado do coração e no meu espírito o eco duma voz suave que dizia: – No tempo, uma só Fé, um só Batismo, uma só Igreja, Santa, Católica, Apostólica: - Na eternidade, o Céu!  
                       
                      