sábado, 4 de dezembro de 2010

Maria Simma fez um voto a Nossa Senhora doando a sua virgindade e fez a consagração a Maria do Santo Grignon de Montfort, em favor, sobretudo, dos defuntos, e se ofereceu a Deus, fazendo-lhe o voto como "vítima" de amor e de expiação.

 http://juanjohombrebueno.files.wordpress.com/2010/03/maria-simma.jpgMaria Simma  

Alguns breves tratos dados ao seu Vescovo, Monsenhor Franz Tschann, auxiliar de Feidkirch (+1935) pelo P. Alfonso Matt sacerdote da Vidente.
Maria Agata Simma, nasceu no dia 5 de fevereiro de 1915 em Sonntag (Vorarlberg). Sonntag está situado no extremo dde Grosswalsertal, a cerca de 30 km a este de Feldkirch, na Austria. O pai de Maria Simma, José Antonio, era filho do proprietario da pensão do Leao (Lówe), que se chamava também José Antonio e sua esposa Anna Pfisterer di Sonntag.
Por muitos anos trabalhou como porteiro, depois como camponês do seu irmão Johann Simma, agricultor a Bregenz, onde conheceu Aloisa Rinderer, filha de um funcionário da ferrovia que Johann pegou com ele e a cresceu. José se casou com ela mesmo que entre eles houvesse uma diferença de 18 anos de idade. Foram morar nos arredores de Sonntag. Durante a primeira guerra mundial trabalhou como carteiro, depois como lixeiro e camponês, depois se aposentou. Com a sua esposa e os seus oito filhos foi morar em uma velha casa que lhe foi dada em testamento da um bom velho, Franz Bickel, mestre marcineiro.
Devido à grande pobreza da família, os filhos, ainda muito jovens, tiveram que ir trabalhar para ajudar no sustentamento da família: os rapazes como operários e as moças como baby sitters. Maria Simma foi, desde a juventude, muito pia e frequentou assiduamente os cursos de instrução religiosa dados pelo seu sacerdote, dott. Kari Fritz. Despois da escola primária partiu para a Svevia, mais tarde para Hard, Nenzing e Lauterach. Queria ser freira, mas em três vezes se viu mandada a casa por causa da sua constituição frágil.
O seu enxoval para o convento o tinha uma parte jà mendigado e parte o tinha ganho sozinha. Por tres anos ficou ao servicio em Feldkirch, na casa de S. José. Depois que foi embora de Gaissau ficou em casa com seu pai e tomou conta da igreja. Com a morte do pai em 1947, viveu sozinha. Para poder se sustentar se ocupava de jardinagem. Vive de pobreza e vem ajudada por pessoas caridosas.
A sua permanência por três vezes no convento, a formarão e a fizeram progredir espiritualmente, preparando-a assim ao seu apostolato em favor das almas do purgatório. A sua vida espiritual é caracterizada pelo amor filial para com a Santíssima Virgem e do desejo de socorrer as almas do purgatório, mas também de ajudar com todos os meios, as Missões.
Ela fez um voto a Nossa Senhora doando a sua virgindade e fez a consagração a Maria do Santo Grignon de Montfort, em favor, sobretudo, dos defuntos, e se ofereceu a Deus, fazendo-lhe o voto como "vítima" de amor e de expiação.
Maria Simma encontrou a vocaçao que Deus designou a ela: ajudar as almas do purgatório com a oração, o sofrimento expiatório e o apostalado. Na época do Nazismo ajudou a preparar as crianças à confissão e ao catequismo da primeira comunhão, dando a eles uma instrução religiosa complementar e demonstrando, nesta missão, um verdadeiro talento e uma grande destreza.

Do: Faz-nos sair daqui: de Simma
E assim, quando estas minhas experiências iniciaram no ano de 1940, logo entendi que era isto que Deus queria que eu fizesse. A primeira alma veio a mim quando eu tinha 25 anos. Até aquele momento o Senhor me tinha feito esperar.

A senhora mi está dizendo que a alma de um defunto lhe apareceu na sua frente. Significa talvez que veio visitá-la no seu quarto?
Sim, e assim continua a acontecer desde aquela data. Do ano 1940 quando iniciou estes fenômenos até o ano 1953 vinham somente duas o três almas ao ano e principalmente no mês de novembro. Naqueles anos eu trabalhava em casa ou com crianças; trabalhei também como doméstica em uma fazenda na Alemanha e depois, em um lugarejo aqui perto. Mais adiante, durante o Ano Mariano de 1954, todas as noites se apresentava uma alma differente.
O PURGATÓRIO
O Purgatório é um lugar e uma condição que cada alma vive quando tem necessita ainda de expiar e reparar os pecados que cometeu durante a sua vida, antes que ela possa alcançar Jesus no Paraíso.
No Purgatório existem três níveis principais, mas eu encontro as almas que necessitam relativamente de pouco para serem liberadas e irem para o Paraíso. Tenho a certeza disto por duas razões.
Nos níveis mais baixos, Satanás pode ainda atacar as almas, coisa que não pode fazer nos níveis mais altos. E’ verdade que nós somos provados aqui sobre a terra e que a prova termina com a nossa morte, todavia as almas da terceira parte do Purgatório, aquela mais profunda, devem sofrer pelos pecados que cometeram, antes de obter benefício das nossas orações, das nossas Missas e das nossas boas ações. E o contínuo ataque de Satanás faz parte destes sofrimentos.
Os vários níveis do Purgatório são tão diferentes quanto às nossas doenças sobre a terra, que podem ser como uma simples inflamação de uma unha como uma doença que consome o corpo inteiro como o fogo. Este fogo existe somente nos níveis mais baixos do Purgatório e não naqueles mais altos.
Os sofrimentos delas são mais graves, as vezes muito mais graves dos nossos, sobretudo no terceiro nível que é o mais baixo.
Não é correto aquilo que muitos teólogos hoje ensinam, afirmando que o Paraíso, Purgatório e Inferno são somente, condições. Todas os três são também, lugares.
Algumas almas estão somente uma meia hora e as outras pelo resto do tempo, até o ultimo dia. As almas dizem que o tempo médio é de mais ou menos quarenta anos.
No verão de 1954 me falaram da enchente que causou muitos danos nesta zona; uma vez me avisaram que tinham pessoas ainda vivas debaixo da neve depois de uma avalanche, assim os socorridores continuaram com a busca. Dois dias depois das minhas orações, eles foram encontrados e salvos.
Depois desta vida o tempo não existe. Quando, porém, nos vem dito que uma alma deve sofrer por um certo periodo de tempo no Purgatório, é somente porque nós não somos capazes de compreender a entidade de uma pena se esta não é expressa em termos de tempo.
Dizem que não se dão conta de não estarem vestido. Têem um corpo transfigurado que se pode apresentar curado e vestido.


FUENTE:http://digilander.libero.it/monast/purga/porto/simma.htm