sábado, 14 de março de 2015

SUA SANTIDADE BENTO XVI : a relação com Deus é essencial na nossa vida. Sem ela, falta-nos a relação fundamental, que só se realiza no falar com Deus, na oração pessoal diária e com a participação nos Sacramentos


SUA SANTIDADE BENTO XVI : a relação com Deus é essencial na nossa vida. Sem ela, falta-nos a relação fundamental, que só se realiza no falar com Deus, na oração pessoal diária e com a participação nos Sacramentos





SUA SANTIDADE BENTO XVI : a relação com Deus é essencial na nossa vida. Sem ela, falta-nos a relação fundamental, que só se realiza no falar com Deus, na oração pessoal diária e com a participação nos Sacramentos

 
PAPA BENTO XVI
AUDIÊNCIA GERAL
Castel Gandolfo
Quarta-feira, 1° de Agosto de 2012


Santo Afonso Maria de Ligório e a oração

Queridos irmãos e irmãs!

Celebramos hoje a memória litúrgica de santo Afonso Maria de Ligório, Bispo e Doutor da Igreja, fundador da Congregação do Santíssimo Redentor, Redentoristas, padroeiro dos estudiosos de teologia moral e dos confessores. Afonso é um dos santos mais populares do século XVIII, devido ao seu estilo simples e imediato e à sua doutrina sobre o sacramento da Penitência: num período de grande rigorismo, fruto da influência jansenista, ele aconselhava aos confessores que administrassem este Sacramento manifestando o abraço jubiloso de Deus Pai, que na sua misericórdia infinita não se cansa de acolher o filho arrependido. A celebração hodierna oferece-nos a ocasião para reflectir sobre os ensinamentos de santo Afonso acerca da oração, extremamente preciosos e cheios de alento espiritual. Remonta ao ano de 1759 o seu tratado Do grande meio da Oração, que ele considerava o mais útil de todos os seus escritos. De facto, descreve a oração como «o meio necessário e seguro para alcançar a salvação e todas as graças das quais temos necessidade» (Introdução). Nesta frase está sintetizado o modo afonsiano de compreender a oração.

Antes de tudo, afirmando que é um meio, chama-nos para a meta a alcançar: Deus criou-nos por amor, para nos poder doar a vida em plenitude; mas esta meta, esta vida plena, por causa do pecado afastou-se, por assim dizer — como todos sabemos — e só a graça de Deus pode torná-la acessível. Para explicar esta verdade basilar e fazer entender de modo directo como é real para o homem o risco de «se perder», santo Afonso cunhou um famoso axioma, muito elementar, que diz:«Quem reza salva-se, quem não reza condena-se!». Comentando esta frase lapidar, acrescentava:«Enfim, salvar-se sem rezar é dificílimo, aliás impossível... mas rezando a salvação é algo garantido e facílimo» (II, Conclusão). E ainda: «Se não rezarmos, não teremos desculpas, porque a graça de rezar é concedida a cada um... se não nos salvarmos, toda a culpa será nossa, porque não rezámos» (ibid.). Portanto, ao dizer que a oração é um meio necessário, santo Afonso desejava fazer compreender que em cada situação da vida não se pode deixar de rezar, sobretudo nos momentos de provação e dificuldadeDevemos sempre bater à porta do Senhor, conscientes de que Ele cuida dos seus filhos, de nós, em tudo». Por conseguinte, somos convidados a não ter medo de recorrer a Ele e de lhe apresentar com confiança os nossos pedidos, na certeza de que obteremos aquilo de que precisamos.

Queridos amigos, esta é a questão central: o que é deveras necessário na minha vida? Respondo com santo Afonso: «A saúde e todas as graças que lhe são essenciais» (ibid); naturalmente, ele entende não só a saúde do corpo mas antes de tudo da alma, que Jesus nos doa. Mais do que qualquer coisa, temos necessidade da sua presença libertadora que torna deveras plenamente humana, e portanto cheia de alegria, a nossa existência. E só através da oração podemos acolhê-Lo, a sua Graça que, iluminando-nos em todas as situações, nos ajuda a discernir o verdadeiro bem e, fortalecendo-nos, torna eficaz também a nossa vontade, isto é, torna-a capaz de actuar o bem que conhecemos. Muitas vezes reconhecemos o bem, mas não somos capazes de o levar a cabo. Com a oração conseguimos realizá-lo. O discípulo do Senhor está consciente de que se encontra sempre exposto à tentação e não deixa de pedir ajuda a Deus na oração para a vencer.

Santo Afonso menciona o exemplo de são Filipe Néri — muito interessante — que «desde o primeiro momento quando despertava de manhã, dizia a Deus: “Senhor, mantende hoje as mãos sobre Filipe, pois caso contrário Filipe atraiçoar-vos-á”» (III, 3). Grande realista! Ele pede a Deus para manter a sua mão sobre ele. Também nós, conscientes da nossa fragilidade, devemos pedir a ajuda de Deus com humildade, confiando na riqueza da sua misericórdia. Num outro trecho, santo Afonso diz: «Nós somos pobres de tudo, mas se pedirmos já não seremos pobres. Nós somos pobres mas Deus é rico» (II, 4). E, nas pegadas de santo Agostinho, convida cada cristão a não ter medo de pedir a Deus, com as orações, a força que não possui, e que lhe é necessária para fazer o bem, na certeza de que o Senhor não nega a sua ajuda a quem lha pede com humildade (cf. III, 3). Prezados amigos, santo Afonso recorda-nos que a relação com Deus é essencial na nossa vida. Sem ela, falta-nos a relação fundamental, que só se realiza no falar com Deus, na oração pessoal diária e com a participação nos Sacramentos, e assim esta relação pode crescer em nós, pode aumentar em nós a presença divina que orienta o nosso caminho, que o ilumina e o torna seguro e sereno, até no meio das dificuldades e perigos. Obrigado!

Vivir la Santa Misa, Mons. Javier Echevarría



Hace cinco años, con ocasión del Gran Jubileo promulgado por Juan Pablo II, reuní

algunas consideraciones sobre diversos aspectos del ser y del quehacer de los cristianos, de

la vida espiritual y apostólica que el Maestro vino a traer a la tierra.

Los itinerarios de vida cristiana, que entonces trazaba, ponían de relieve –no podía

ser de otro modo– que cabe resumir el cristianismo en el encuentro de cada uno con Jesús,

que culmina en la plena adhesión al Hijo de Dios consubstancial al Padre. Es un encuentro

personal, singularmente profundo y totalizante, que implica acogerle y saberse acogido por

Él; creer en Él y sentir a la vez toda la confianza que el Señor deposita en cada uno de sus

discípulos; amarle de manera absoluta, sin condición alguna, porque así es el amor de

Quien ha dado su vida en la Cruz por todos y por cada uno de nosotros. leer...

Bento XVI : A fé constitui aquela adesão pessoal - que engloba todas as nossas faculdades - à revelação do amor gratuito e «apaixonado» que Deus tem por nós e que se manifesta plenamente em Jesus Cristo.


Bento XVI : A fé constitui aquela adesão pessoal - que engloba todas as nossas faculdades - à revelação do amor gratuito e «apaixonado» que Deus tem por nós e que se manifesta plenamente em Jesus Cristo.





MENSAGEM DE SUA SANTIDADE BENTO XVI
PARA A QUARESMA DE 2013
 

Crer na caridade suscita caridade
«Nós conhecemos o amor que Deus nos tem, pois cremos nele» (
1 Jo 4, 16) 
Queridos irmãos e irmãs! A celebração da Quaresma, no contexto do Ano da fé, proporciona-nos uma preciosa ocasião para meditar sobre a relação entre fé e caridade: entre o crer em Deus, no Deus de Jesus Cristo, e o amor, que é fruto da acção do Espírito Santo e nos guia por um caminho de dedicação a Deus e aos outros. 

1. A fé como resposta ao amor de Deus 
Na minha primeira Encíclica, deixei já alguns elementos que permitem individuar a estreita ligação entre estas duas virtudes teologais: a fé e a caridade. Partindo duma afirmação fundamental do apóstolo João: «Nós conhecemos o amor que Deus nos tem, pois cremos nele» (1 Jo 4, 16), recordava que, «no início do ser cristão, não  uma decisão ética ou uma grande ideia, mas o encontro com um acontecimento, com uma Pessoa que dá à vida um novo horizonte e, desta forma, o rumo decisivo








Dado que Deus foi o primeiro a amar-nos (cf. 1 Jo 4, 10), agora o amor já não é apenas um “mandamento”, mas é a resposta ao dom do amor com que Deus vem ao nosso encontro» (Deus caritas est1). A fé constitui aquela adesão pessoal - que engloba todas as nossas faculdades - à revelação do amor gratuito e «apaixonado» que Deus tem por nós e que se manifesta plenamente em Jesus Cristo

O encontro com Deus Amor envolve não só o coração, mas também o intelecto«O reconhecimento do Deus vivo é um caminho para o amor, e o sim da nossa vontade à d’Ele une intelecto, vontade e sentimento no acto globalizante do amor. Mas isto é um processo que permanece continuamente a caminho: o amor nunca está "concluído" e completado» (ibid., 17). Daqui deriva, para todos os cristãos e em particular para os «agentes da caridade», a necessidade da fé, daquele «encontro com Deus em Cristo que suscite neles o amor e abra o seu íntimo ao outro, de tal modo que, para eles, o amor do próximo já não seja um mandamento por assim dizer imposto de fora, mas uma consequência resultante da sua fé que se torna operativa pelo amor» (ibid., 31).
O cristão é uma pessoa conquistada pelo amor de Cristo e, movido por este amor - «caritas Christi urget nos» (2 Cor 5, 14) - , está aberto de modo profundo e concreto ao amor do próximo (cf. ibid., 33). Esta atitude nasce, antes de tudo, da consciência de ser amados, perdoados e mesmo servidos pelo Senhor, que Se inclina para lavar os pés dos Apóstolos e Se oferece a Si mesmo na cruz para atrair a humanidade ao amor de Deus
«A fé mostra-nos o Deus que entregou o seu Filho por nós e assim gera em nós a certeza vitoriosa de que isto é mesmo verdade: Deus é amor! (...) A fé, que toma consciência do amor de Deus revelado no coração trespassado de Jesus na cruz, suscita por sua vez o amor. Aquele amor divino é a luz – fundamentalmente, a única - que ilumina incessantemente um mundo às escuras e nos dá a coragem de viver e agir» (ibid., 39). Tudo isto nos faz compreender como o procedimento principal que distingue os cristãos é precisamente «o amor fundado sobre a fé e por ela plasmado» (ibid., 7). 

2. A caridade como vida na fé 
Toda a vida cristã consiste em responder ao amor de Deus. A primeira resposta é precisamente a fé como acolhimento, cheio de admiração e gratidão, de uma iniciativa divina inaudita que nos precede e solicita; e o «sim» da fé assinala o início de uma luminosa história de amizade com o Senhor, que enche e dá sentido pleno a toda a nossa vida. Mas Deus não se contenta com o nosso acolhimento do seu amor gratuito; não Se limita a amar-nos, mas quer atrair-nos a Si, transformar-nos de modo tão profundo que nos leve a dizer, como São Paulo: Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim (cf. Gl 2, 20). Quando damos espaço ao amor de Deus, tornamo-nos semelhantes a Ele, participantes da sua própria caridade. Abrirmo-nos ao seu amor significa deixar que Ele viva em nós e nos leve a amar com Ele, n'Ele e como Ele; só então a nossa fé se torna verdadeiramente uma «fé que actua pelo amor» (Gl 5, 6) e Ele vem habitar em nós (cf. 1 Jo 4, 12). A fé é conhecer a verdade e aderir a ela (cf. 1 Tm 2, 4); a caridade é «caminhar» na verdade (cf. Ef 4, 15). Pela fé, entra-se na amizade com o Senhor; pela caridade, vive-se e cultiva-se esta amizade (cf. Jo 15, 14-15). A fé faz-nos acolher o mandamento do nosso Mestre e Senhor; a caridade dá-nos a felicidade de pô-lo em prática (cf. Jo 13, 13-17). Na fé, somos gerados como filhos de Deus (cf. Jo 1, 12-13); a caridade faz-nos perseverar na filiação divina de modo concreto, produzindo o fruto do Espírito Santo (cf. Gl 5, 22). A fé faz-nos reconhecer os dons que o Deus bom e generoso nos confia; a caridade fá-los frutificar (cf. Mt 25, 14-30).

3. O entrelaçamento indissolúvel de fé e caridade 
À luz de quanto foi dito, torna-se claro que nunca podemos separar e menos ainda contrapor fé e caridade. Estas duas virtudes teologais estão intimamente unidas, e seria errado ver entre elas um contraste ou uma «dialéctica». Na realidade, se, por um lado, é redutiva a posição de quem acentua de tal maneira o carácter prioritário e decisivo da fé que acaba por subestimar ou quase desprezar as obras concretas da caridade reduzindo-a a um genérico humanitarismo, por outro é igualmente redutivo defender uma exagerada supremacia da caridade e sua operatividade, pensando que as obras substituem a fé. Para uma vida espiritual sã, é necessário evitar tanto o fideísmo como o activismo moralista. A existência cristã consiste num contínuo subir ao monte do encontro com Deus e depois voltar a descer, trazendo o amor e a força que daí derivam, para servir os nossos irmãos e irmãs com o próprio amor de Deus. Na Sagrada Escritura, vemos como o zelo dos Apóstolos pelo anúncio do Evangelho, que suscita a fé, está estreitamente ligado com a amorosa solicitude pelo serviço dos pobres (cf. At 6, 1-4). Na Igreja, devem coexistir e integrar-se contemplação e acção, de certa forma simbolizadas nas figuras evangélicas das irmãs Maria e Marta (cf. Lc 10, 38-42). A prioridade cabe sempre à relação com Deus, e a verdadeira partilha evangélica deve radicar-se na fé (cf. Catequese na Audiência geral de 25 de Abril de 2012). De facto, por vezes tende-se a circunscrever a palavra «caridade» à solidariedade ou à mera ajuda humanitária; é importante recordar, ao invés, que a maior obra de caridade é precisamente a evangelização, ou seja, o «serviço da Palavra». Não há acção mais benéfica e, por conseguinte, caritativa com o próximo do que repartir-lhe o pão da Palavra de Deus, fazê-lo participante da Boa Nova do Evangelho, introduzi-lo no relacionamento com Deus: a evangelização é a promoção mais alta e integral da pessoa humana. Como escreveu o Servo de Deus Papa Paulo VI, na EncíclicaPopulorum progressioo anúncio de Cristo é o primeiro e principal factor de desenvolvimento (cf. n. 16). A verdade primordial do amor de Deus por nós, vivida e anunciada, é que abre a nossa existência ao acolhimento deste amor e torna possível o desenvolvimento integral da humanidade e de cada homem (cf. Enc. Caritas in veritate8). Essencialmente, tudo parte do Amor e tende para o Amor. O amor gratuito de Deus é-nos dado a conhecer por meio do anúncio do Evangelho. Se o acolhermos com fé, recebemos aquele primeiro e indispensável contacto com o divino que é capaz de nos fazer «enamorar do Amor», para depois habitar e crescer neste Amor e comunicá-lo com alegria aos outros. A propósito da relação entre fé e obras de caridade, há um texto na Carta de São Paulo aos Efésios que a resume talvez do melhor modo: «É pela graça que estais salvos, por meio da fé. E isto não vem de vós; é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie. Porque nós fomos feitos por Ele, criados em Cristo Jesus, para vivermos na prática das boas acções que Deus de antemão preparou para nelas caminharmos» (2, 8-10). Daqui se deduz que toda a iniciativa salvífica vem de Deus, da sua graça, do seu perdão acolhido na fé; mas tal iniciativa, longe de limitar a nossa liberdade e responsabilidade, torna-as mais autênticas e orienta-as para as obras da caridade. Estas não são fruto principalmente do esforço humano, de que vangloriar-se, mas nascem da própria fé, brotam da graça que Deus oferece em abundância. Uma fé sem obras é como uma árvore sem frutos: estas duas virtudes implicam-se mutuamenteA Quaresma, com as indicações que dá tradicionalmente para a vida cristã, convida-nos precisamente a alimentar a fé com uma escuta mais atenta e prolongada da Palavra de Deus e a participação nos Sacramentos e, ao mesmo tempo, a crescer na caridade, no amor a Deus e ao próximo, nomeadamente através do jejum, da penitência e da esmola.

4. Prioridade da fé, primazia da caridade 
Como todo o dom de Deus, a fé e a caridade remetem para a acção do mesmo e único Espírito Santo (cf. 1 Cor 13), aquele Espírito que em nós clama:«Abbá! – Pai!» (Gl 4, 6), e que nos faz dizer: «Jesus é Senhor!» (1 Cor 12, 3) e «Maranatha! – Vem, Senhor!» (1 Cor 16, 22; Ap 22, 20).Enquanto dom e resposta, a fé faz-nos conhecer a verdade de Cristo como Amor encarnado e crucificado, adesão plena e perfeita à vontade do Pai e infinita misericórdia divina para com o próximo; a fé radica no coração e na mente a firme convicção de que precisamente este Amor é a única realidade vitoriosa sobre o mal e a morte. A fé convida-nos a olhar o futuro com a virtude da esperança, na expectativa confiante de que a vitória do amor de Cristo chegue à sua plenitude. Por sua vez, a caridade faz-nos entrar no amor de Deus manifestado em Cristo, faz-nos aderir de modo pessoal e existencial à doação total e sem reservas de Jesus ao Pai e aos irmãos. Infundindo em nós a caridade, o Espírito Santo torna-nos participantes da dedicação própria de Jesus: filial em relação a Deus e fraterna em relação a cada ser humano (cf. Rm 5, 5). A relação entre estas duas virtudes é análoga à que existe entre dois sacramentos fundamentais da Igreja: o Baptismo e a Eucaristia. O Baptismo (sacramentum fidei) precede a Eucaristia (sacramentum caritatis), mas está orientado para ela, que constitui a plenitude do caminho cristão. De maneira análoga, a fé precede a caridade, mas só se revela genuína se for coroada por ela. Tudo inicia do acolhimento humilde da fé («saber-se amado por Deus»), mas deve chegar à verdade da caridade («saber amar a Deus e ao próximo»), que permanece para sempre, como coroamento de todas as virtudes (cf. 1 Cor 13, 13). Caríssimos irmãos e irmãs, neste tempo de Quaresma, em que nos preparamos para celebrar o evento da Cruz e da Ressurreição, no qual o Amor de Deus redimiu o mundo e iluminou a história,desejo a todos vós que vivais este tempo precioso reavivando a fé em Jesus Cristo, para entrar no seu próprio circuito de amor ao Pai e a cada irmão e irmã que encontramos na nossa vida. Por isto elevo a minha oração a Deus, enquanto invoco sobre cada um e sobre cada comunidade a Bênção do Senhor! Vaticano, 15 de Outubro de 2012 
BENEDICTUS PP. XVI

GLÓRIA E PODER DE SÃO JOSÉ




14 de março

O PODER DE SÃO JOSÉ

   É a opinião de Santo Tomás de Aquino que São José nos pode ver e valer em todos os negócios e necessidades . 

   "Invocamos os santos, diz São Francisco de Sales, para algumas necessidades particulares, como se as graças e os dons dos milagres fossem divididos por cada um, em proporções limitadas. São José, porém, tem o remédio para todas as necessidades do corpo e da alma no crédito que possui junto de Nosso Senhor".

   Santa Teresa d'Ávila e Santo Afonso dizem o mesmo. Aos outros santos recorremos em uma ou outra de nossas necessidades. O poder de São José, porém, se estende a todas, não tem limites.

   É fácil compreendê-lo: A intercessão de São José junto de Deus e de Maria é a de um Pai e Esposo sempre obedecido. Com que segurança e com que autoridade não pede Ele pelos seus devotos!

   São Bernardino de Sena assim fala: "Não podemos duvidar que Jesus Cristo conserva sempre no céu para com São José a ternura e respeito que lhe testemunhou outrora na terra, isto é, ternura e respeito de Filho. Bem longe de ser diminuída, esta piedade filial vai crescendo sempre".

   "Notem-se, acrescenta Santo Afonso, as palavras ternura e respeito; elas significam que este Soberano Senhor que se dignou venerar a São José cá no mundo como a seu Pai, não lhe nega coisa alguma daquilo que ele lhe pede". A experiência faz dizer a Santa Teresa d'Ávila: "Conheço por longa experiência o poder que São José goza junto de Deus; quisera persuadir a todo o mundo a honrá-lo com uma devoção particular. Notei sempre pessoas que progrediam na virtude, porque lhe tinham verdadeira devoção. Contento-me com pedir, por amor de Deus, àqueles que não quiserem acreditar em mim, que façam disto experiência".

   São José possui uma caridade capaz de amar a Deus com um amor paternal e abraçar, com o mesmo paternal amor, a Igreja e cada um de nós, e isto com a irresistível influência que tão grande amor lhe dá.


EXEMPLO

Salvo e convertido por São José

   Em Colônia, Alemanha, uma esposa, verdadeiramente cristã e devota de São José, tinha profunda mágoa ao ver a indiferença religiosa e, às vezes, a impiedade do marido. Era ele homem que na infância havia recebido uma educação cristã de mãe piedosa, e depois os amigos ímpios e as lutas e negócios o afastaram completamente da Igreja e de todas as práticas da religião. Quando quis se casar, fingiu algum sentimento religioso e conseguiu desposar uma prendada jovem, que se distinguia por sua angelical piedade. Pouco dias após o matrimônio, tirou a máscara e revelou-se o ímpio que era. Ridicularizava as orações da esposa, impedia-a muita vez de frequentar os sacramentos e zombava das coisas e pessoas sagradas. No dia 1 de março, aniversário natalício da esposa, trouxe-lhe um rico presente. Ao agradecer, disse ela com receio e voz trêmula:
   - Meu querido, eu seria muito mais feliz com outro presente...
   - Que presente?!...
   - A tua alma... a tua pobre alma... e desatou a chorar.
   Em vão procura o esposo consolá-la.
   - Pois bem, diz ele, pede-me o que quiseres; eu prometo fazer tudo, para que não chores mais neste dia tão belo.
   - Então vem comigo, hoje, até à matriz e assistiremos juntos ao sermão e à bênção do Santíssimo  na novena de São José.
   - Pois, se é apenas isso, vamos! Enxuga essas lágrimas.

   A igreja estava repleta. O padre falou sobre São José. Não era bom orador, mas sabia doutrinar. Pediu aos ouvintes que invocassem a São José com toda confiança, sobretudo nos perigos.
   Ao saírem da matriz, diz a esposa: "Meu querido, eu te peço uma coisa e me hás de prometer cumpri-la. Nada mais fácil. Bem sei que não crês, mas em todos os perigos em que te achares reza esta jaculatória: São José, rogai a Deus por mim! Só isto... prometes-me?" "Nada mais fácil. Pois não. A promessa há ser fielmente cumprida".

   Passaram-se meses. Numa tarde viajava o moço, quando um horroroso desastre no trem lhe faz lembrar a promessa feita. Um choque tremendo e a locomotiva se precipita violentamente contra uma montanha de pedra. O sinal de alarme soou e o moço lembrou-se do prometido. Gritou logo: "São José, rogai a Jesus por mim! Valei-me, São José!"
   Não se sabe como ele saiu ileso, sem um ferimento, em face de um montão de ruínas e de cadáveres. Jaziam por terra os vagões em pedaços, e sete amigos, seus companheiros de viajem, estavam mortos e completamente mutilados. Não pôde conter as lágrimas e, profundamente reconhecido, agradeceu a São José tamanho favor. Voltou à casa transformado. Converteu-se, tornou-se um católico modelar e fervoroso. E cada ano, no mês de março, preparava em casa um altar e o adornava de flores, e diante da imagem do santo querido ardiam sempre velas e se faziam fervorosas preces.
   
   "São José, dizia ele, me salvou e me converteu! Salvou minha vida e converteu minha pobre alma!"

Festa - secondo il calendario bizantino - di San Benedetto a Montecassino, con Divina Liturgia del Pontificio Collegio Greco







Correggio 15/03/15: Conferenza del card. Burke



Il Gruppo stabile del Vicariato III di Correggio (Diocesi di Reggio Emilia - Guastalla) per l'applicazione del Motu proprio "Summorum Pontificum" di S.S. Benedetto XVI segnala questa interessante e importante iniziativa organizzata del Circolo Culturale "Pier Giorgio Frassati" di Correggio


Ne avevamo già dato notizia qui, su segnalazione del Circolo; ma approfittiamo per ricordarlo, visto che ci hanno inviato la locandina, insieme agli altri appuntamenti che troverete al link.

Antes de morir el Fundador del Opus Dei envió tres cartas – entre 1972 y 1974 – a los fieles de la Prelatura y que son de gran importancia para el propio Fundador 1 de julio de 2011


LAS CARTAS PROFÉTICAS de Las TRES CAMPANADAS de San Josemaría Escrivá.

 

Antes de morir el Fundador del Opus Dei envió tres cartas – entre 1972 y 1974 – a los fieles de la Prelatura que, por la importancia que el propio Fundador les dio, son conocidas en la Obra como las Tres Campanadas.
Estas cartas no han sido publicadas, quedando restringidas a algunos de los fieles numerarios de la Prelatura. Solamente se han filtrado dos de ellas, cuyos algunos párrafos se transcriben más abajo y con negrilla algunas frases que corren por nuestra cuenta. Una de ellas -según se comenta, mucho más dura que las otras dos- permanece inaccesible, incluso para la mayoría de los miembros numerarios de la Prelatura.
Más allá de lo que dicen las cartas, que tampoco sorprende, lo relevante de ellas pasa por el hecho de que fueron tenidas a la vista para el proceso de canonización del Fundador -que se centra en los últimos años de la vida de Escrivá de Balaguer – y ninguna objeción doctrinal o eclesial fue realizada por las autoridades vaticanas sobre estos escritos. Es decir, existe una aceptación por parte de la Autoridad Máxima de la Iglesia de estas opiniones del Fundador del Opus Dei como legítimas -más allá de ser opiniones- sobre el post-concilio y la situación interna de la Iglesia. Como se verá, algunos de los conceptos del Fundador van un poco más allá de la alegoría de SS Pablo VI -precisa y contundente pero limitada en su explicitación- sobre el “humo de Satanás” que se ha colado dentro de la Iglesia de Dios. Sólo se hace hincapié en el hecho de que estas cartas fueron escritas hace ¡35 años! ¡Lo que diría ahora!
En el 36 aniversario de su llegada al Cielo las publicamos.
Tiempo de prueba son siempre los días que el cristiano ha de pasar en esta tierra. Tiempo destinado, por la misericordia de Dios, para acrisolar nuestra fe y preparar nuestra alma para la vida eterna.

Tiempo de dura prueba es el que atravesamos nosotros ahora, cuando la Iglesia misma parece como si estuviese influida por las cosas malas del mundo, por ese deslizamiento que todo lo subvierte, que todo lo cuartea, sofocando el sentido sobrenatural de la vida cristiana.
Llevo años advirtiéndoos de los síntomas y de las causas de esta fiebre contagiosa que se ha introducido en la Iglesia, y que está poniendo en peligro la salvación de tantas almas…

Convenceos, y suscitad en los demás el convencimiento, de que los cristianos hemos de navegar contra corriente. No os dejéis llevar por falsas ilusiones.Pensadlo bien: contra corriente anduvo Jesús, contra corriente fueron Pedro y los otros primeros, y cuantos —a lo largo de los siglos— han querido ser constantes discípulos del Maestro. Tened, pues, la firme persuasión de que no es la doctrina de Jesús la que se debe adaptar a los tiempos, sino que son los tiempos los que han de abrirse a la luz del Salvador. Hoy, en la Iglesia, parece imperar el criterio contrarioy son fácilmente verificables los frutos ácidos de ese deslizamiento. Desde dentro y desde arriba se permite el acceso del diablo a la viña del Señor, por las, puertas que le abren, con increíble ligereza, quienes deberían ser los custodios celososleer...

sexta-feira, 13 de março de 2015

La masacre, llevada a cabo por el Estado Islámico, de 21 trabajadores cristianos emigrados a Libia. EL AVANCE SATÁNICO DEL HORROR Y LA DESTRUCCIÓN


EL JUICIO DE DIOS SERÁ IMPLACABLE

La masacre, llevada a cabo por el Estado Islámico, de 21 trabajadores cristianos emigrados a Libia.Los asesinos habrían ofrecido a los secuestrados la posibilidad de convertirse al islam para evitar la muerte. Por su parte, el obispo copto católico de Guizá, Mons. Antonio Mina, ha dicho sin embargo:«El nombre de Jesús ha sido la última palabra que ha salido de sus labios. Como en la pasión de los primeros mártires [...], así han celebrado su victoria. Esa victoria que ningún asesino puede arrebatar. Ese nombre susurrado en el último instante de la vida es como un sello del martirio».
La Iglesia copta no ha tardado en hablar oficialmente. El patriarca Teodoro ha subrayado que estos egipcios han sido asesinados porque profesaban la fe cristiana, y ha anunciado que los nombres de las víctimas se incluirán en el Sinaxario, el equivalente oriental del martirologio romano; un procedimiento que equivale a la canonización en la Iglesia latina.
El martirio de estos 21 fieles se conmemorará el 8 de Amshir del calendario copto (el 15 de febrero del calendario gregoriano), que es también la fiesta de la Presentación de Jesús en el Templo.
Así se llaman los 21 nuevos mártires de la Iglesia copta:
1. Milad Makeen Zaky
2. Abanoub Ayad Attiya
3. Maged Soliman Shehata
4. Youssef Shukry Younan
5. Kyrillos Shukry Fawzy
6. Bishoy Estefanous Kamel
7. Samuel Estefanous Kamel
8. Malak Ibrahim Sinout
9. Tawadros Youssef Tawadros
10. Girgis Milad Sinout
11. Mina Fayez Aziz
12. Hany Abdel-Messih Saleeb
13. Bishoy Adel Khalaf
14. Samuel Alham Wilson
15. Ezzat Bishri Naseef
16. Lucas Nagati
17. Gaber Munir Adly
18. Essam Baddar Samir
19. Malak Farag Abram
20. Sameh Salah Farouq
21. Un trabajador aún sin identificar de la aldea de Al Our
 El nombre de Jesús ha sido la última palabra surgida de sus labios
"Al igual que en la pasión de los primeros mártires, se han confiado en las manos de Aquel que poco después los iba a recibir. Y así han celebrado su victoria, la victoria que ningún asesino les podrá arrebatar. Ese nombre susurrado en el último momento es como el sello de su martirio", ha destacado Mons. Aziz. 

EL AVANCE SATÁNICO DEL HORROR Y LA DESTRUCCIÓN

1. ¿Qué es y qué quiere Estado Islámico?
El grupo estableció un califato, que es una forma de Estado dirigido por un líder político y religioso de acuerdo con la ley islámica o sharia, que controla un territorio entre los Estados de Siria e Irak y que pretende recibir el apoyo total del mundo musulmán.
Aunque sólo tiene presencia en estos dos países, EI prometió "romper las fronteras" del Líbano y Jordania con el fin de "liberar a Palestina".
Ha pedido el apoyo de los musulmanes de todo el mundo y demanda que todos juren lealtad a su líder (califa), Abu Bakr al-Baghdadi.
2. ¿Cuáles son sus orígenes?
Las tácticas utilizadas por Estado Islámico son consideradas "muy extremas" por los líderes de al Qaeda.
Para buscar las raíces de Estado Islámico hay que remontarse a 2002, cuando el fallecido Abu Musab al-Zarqawi, un jordano creó el grupo radical Tawhid wa al-Jihad.
Un año después de la invasión liderada por EE.UU. en Irak, Zarqawi juró lealtad a Osama bin Laden y fundó al Qaeda en Irak, que se convirtió en la mayor fuerza insurgente durante los años de la ocupación estadounidense.
Sin embargo, después de la muerte de Zarqawi en 2006, al Qaeda creó una organización alterna llamada el Estado Islámico de Irak (ISI, por sus siglas en inglés).
ISI fue debilitada por las tropas de EE.UU. y por la creación de consejos Sahwa (Despertar), liderados por tribus sunitas que rechazaron la brutalidad de ISI.
Entonces en 2010, Abu Bakr al-Baghdadi se convirtió en el nuevo líder, reconstruyó la organización y realizó múltiples ataques en el país. En 2013 se unió a la rebelión contra el presidente sirio, Bashar al Asad, junto al frente al Nusra.
Al menos un millón de personas han sido desplazadas en Irak.
En abril de ese año, Abu Bakr anunció la fusión de las milicias en Irak y Siria y las bautizó como Estado Islámico de Irak y el Levante (ISIS, por sus siglas en inglés).
Los líderes del frente al Nusra, con el que habían combatido contra al Asad, rechazaron la decisión. Pero los combatientes leales a Abu Bakr lo siguieron en su empeño yihadista.
En diciembre de 2013, ISIS se enfocó en Irak y aprovechó la profunda división política entre el gobierno de orientación chiíta y la minoría sunita.
Ayudados por los líderes tribales, lograron controlar la ciudad de Faluya.
Pero el verdadero golpe lo dieron en junio de este año, cuando tomaron el control de Mosul, la segunda ciudad del país y continuaron su avance hacia la capital, Bagdad.
A mediados de julio habían consolidado su control sobre docenas de ciudades y localidades. En ese punto, ISIS declaró la creación del califato y cambió su nombre al de Estado Islámico.
3. ¿Cuánto territorio controla EI?
Algunas estimaciones calculan que Estado Islámico y sus aliados controlan al menos 40.000 kilómetros cuadrados en Irak y Siria, casi el territorio de Bélgica.
Otros afirman que son cerca de 90.000 kilómetros cuadrados, el mismo espacio en el que reposa el Estado de Jordania.
Videos y fotografías de decapitaciones son enseñadas para que los soldados iraquíes abandonen sus puestos.
Ese territorio incluye las ciudades de Mosul, Tikrit, Faluya y Tal Afar en Irak y Raqqa en Siria. Además de campos de petróleo, represas, carreteras y límites fronterizos.
Al menos ocho millones de personas viven bajo el control parcial o total de EI, que ha implementado una estricta interpretación de la sharia, forzando a las mujeres a llevar velo, obligando a los no musulmanes a convertirse o a pagar un impuesto, e imponiendo castigos que incluyen ejecuciones.
4. ¿Cuántos combatientes pertenecen a EI?
Algunos miembros de la tribu sunita han mostrado su apoyo a Estado Islámico.
Funcionarios de EE.UU. creen que Estado Islámico tiene alrededor de 15.000 milicianos activos.
Sin embargo, el experto iraquí en seguridad Hisham al-Hisham dijo a principios de agosto que podrían ser entre 30.000 y 50.000 los combatiendes de EI, de los cuales el 30% están por convicción, mientras que el resto han ingresado por coerción de los líderes del grupo.
Un considerable número de combatientes no son ni iraquíes ni sirios.
La consultora Soufan, especializada en investigación y seguridad en Medio Oriente, estimó que al menos 12.000 extranjeros integran las filas del ejército de EI, incluyendo unos 2.500 provenientes de los países de Occidente que han viajado a Siria e Irak en los últimos tres años.
5. ¿Qué tipo de armamento tiene?
El poder del armamento de Estado Islámico es bastante amplio.
Los combatientes de Estado Islámico tienen acceso y son capaces de usar una gran cantidad de armamento, incluida artillería pesada, ametralladoras, lanzadores de cohetes y baterías antiaéreas.
En medio de su incursión militar capturaron tanques de guerra y vehículos blindados de los ejércitos sirio e iraquí.
Además han logrado tener un constante abastecimiento de munición que les permite tener armado a su ejército. Su poder de ataque en los recientes enfrentamientos con la Peshmerga (el ejército kurdo) en el norte de Irak sorprendió a muchos.
6. ¿Cómo se financia?
Al menos 2.500 miembros de EI provienen de países de occidente.
Estado Islámico reportó tener unos US$2.000 millones en efectivo, convirtiéndose en el grupo insurgente más rico del mundo.
Al principio su apoyo llegaba de algunas personas naturales de los países árabes del Golfo Pérsico, como Qatar y Arabia Saudita.
Últimamente ha logrado convertirse en una organización sostenible financieramente, con autonomía, ganando millones de dólares por la venta de petróleo y gas de los campos que controla, de los impuestos que recauda en su territorio y algunas actividades ilícitas como extorsión, contrabando y secuestro.
Su ofensiva en Irak también fue bastante lucrativa, ya que obtuvo acceso al efectivo que se encontraba en los bancos de las principales ciudades que ha logrado controlar.
7. ¿Por qué sus tácticas son tan brutales?
En lugares donde tienen control, Estado Islámico cobra impuestos.
Los miembros de Estado Islámico son yihadistas que tienen una interpretación extremista de la rama sunita del islam y creen que ellos son los únicos creyentes reales.
Su visión del resto del mundo está basada en el hecho de son no creyentes que quieren destruir su religión, justificando de esa forma sus ataques contra otros musulmanes y no musulmanes.
Las decapitaciones, crucifixiones y asesinatos en masa han sido utilizados para atemorizar a sus enemigos. En medio de este panorama de horror, los miembros de EI justifican sus actos citando los versos del Corán que dicen algo como "golpear la cabeza" de los no creyentes.
De hecho, el líder de al Qaeda Ayman al-Zawahiri, quien rechazó las acciones de EI en febrero, le advirtió al califa que esas brutalidades le harían perder el "corazón y la cabeza de los musulmanes".
Fuente:BBC Mundo

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Giubileo straordinario: Anno Santo della Misericordia


Giubileo straordinario: Anno Santo della Misericordia

Papa Francesco annuncia un Giubileo straordinario: Anno Santo della Misericordia

Un Giubileo straordinario, un Anno Santo della Misericordia: è l’annuncio che Papa Francesco ha fatto questo pomeriggio, nella Basilica vaticana, durante l’omelia della celebrazione penitenziale con la quale il Papa ha aperto l’iniziativa “24 ore per il Signore”. 
Un annuncio accolto dall’applauso dei presenti. 
Durante l’omelia Francesco ha sottolineato la ricchezza della misericordia di Dio evidenziando “con quanto amore ci guarda Gesù, con quanto amore guarisce il nostro cuore peccatore”. 
Il servizio di Adriana Masotti:

Ho deciso di indire un Giubileo straordinario che abbia al suo centro la misericordia di Dio. Sarà un Anno Santo della Misericordia. 
Lo vogliamo vivere alla luce della parola del Signore: “Siate misericordiosi come il Padre. (…) Questo Anno Santo inizierà nella prossima solennità dell’Immacolata Concezione e si concluderà il 20 novembre del 2016, Domenica di Nostro Signore Gesù Cristo Re dell’universo e volto vivo della misericordia del Padre”.

E’ l’annuncio con cui Papa Francesco conclude la sua omelia per la liturgia penitenziale celebrata questo pomeriggio nella Basilica Vaticana, un Giubileo straordinario che Francesco vede come una opportunità attraverso cui “la Chiesa possa rendere più evidente la sua missione di essere testimone della misericordia”.

Affido l’organizzazione di questo Giubileo al Pontificio Consiglio per la Promozione della Nuova Evangelizzazione, perché possa animarlo come una nuova tappa del cammino della Chiesa nella sua missione di portare ad ogni persona il Vangelo della misericordia, ha continuato, sono convinto che tutta la Chiesa potrà trovare in questo Giubileo la gioia per riscoprire e rendere feconda la misericordia di Dio, con la quale tutti siamo chiamati a dare consolazione ad ogni uomo e ogni donna del nostro tempo”.

E al tema della misericordia Papa Francesco ha dedicato dedica l’intera omelia: come ricorda l’apostolo Paolo, dice, riferendosi alla prima lettura, “Dio non cessa mai di mostrare la ricchezza della sua misericordia nel corso dei secoli”. 
Il Vangelo, continua, “ci apre un cammino di speranza e di conforto”. 
E del brano che racconta l’episodio della peccatrice che lava i piedi di Gesù e li asciuga con i suoi capelli, li bacia e li unge d’olio profumato, mentre Simone, il padrone di casa che ha invitato il Maestro alla sua tavola la giudica quale peccatrice, Francesco sottolinea due parole che ritornano con insistenza: amore e giudizio.

C’è l’amore della donna peccatrice che si umilia davanti al Signore; ma prima ancora c’è l’amore misericordioso di Gesù per lei, che la spinge ad avvicinarsi. (…) “Ogni gesto di questa donna parla di amore ed esprime il suo desiderio di avere una certezza incrollabile nella sua vita: quella di essere stata perdonata. E questa certezza è bellissima. E Gesù le dà questa certezza: accogliendola le dimostra l’amore di Dio per lei, proprio per lei! Dio le perdona molto, tutto, perché «ha molto amato». 
Questa donna ha veramente incontrato il Signore. (…) Per lei non ci sarà nessun giudizio se non quello che viene da Dio, e questo è il giudizio della misericordia. Il protagonista di questo incontro è certamente l’amore, la misericordia, che va oltre la giustizia”.

Simone il fariseo, al contrario, afferma il Papa, “non riesce a trovare la strada dell’amore”(…) 
Nei suoi pensieri invoca solo la giustizia e facendo così sbaglia. 
Il suo giudizio sulla donna lo allontana dalla verità e non gli permette neppure di comprendere chi è il suo ospite. 
Si è fermato alla superficie, non è stato capace di guardare al cuore”.

Il richiamo di Gesù spinge ognuno di noi a non fermarsi mai alla superficie delle cose, soprattutto quando siamo dinanzi a una persona. 
Siamo chiamati a guardare oltre, a puntare sul cuore per vedere di quanta generosità ognuno è capace. 
Nessuno può essere escluso dalla misericordia di Dio; tutti conoscono la strada per accedervi e la Chiesa è la casa che tutti accoglie e nessuno rifiuta. 
Le sue porte permangono spalancate, conclude il Papa, perché quanti sono toccati dalla grazia possano trovare la certezza del perdono”.

Un’accoglienza che trova la sua immagine simbolica proprio nel rito iniziale del Giubileo straordinario appena annunciato: l’apertura della Porta santa della Basilica di San Pietro, l’8 dicembre prossimo.



Fonte :Radio Vaticana