
Cada igreja, quando é bem construída, espelha um aspecto da “alma” da Religião Católica. E aqui está expressa a solidez e a severidade da Igreja Católica.
Duas lindas torres, muito altas com o mesmo jogo do verde que se repete em cima.
Como efeito ótico, a Catedral tem duas simetrias; uma se perde meio no céu, e a outra é da pedra destacado pelo verde.
São dois golpes de vista distintos que coincidem no mesmo edifício.
E o atarracado e o severo está na parte central do edifício que fica como que esmagada entre as duas torres.
As torres cravam o pé no chão como que diz:
“É isso mesmo! E eu não só afirmo que é isso e finco o pé no chão, mas levanto a cabeça. E com toda a altura da minha estatura te olho, ó transeunte, para te dizer que a Igreja nunca muda, que a Igreja não passa, que Ela é eterna, e que tu tens que olhar com respeito para a severidade dos princípios que Ela enuncia.”
Um dos aspectos da sabedoria consiste nessa catadura, toda de pedra. O tempo passa mas ela não muda, as pedras não mudam.
A Catedral tomou consistência ao embate de mil tempestades; ela tem uma conaturalidade com a tempestade.
Ela entra numa discrepância harmônica com o corpo de edifício vizinho.
É o maravilhoso da severidade, do combativo, do altaneiro, ao lado do maravilhoso do delicado, do gracioso, do harmonioso, do flutuante.

Esta é uma das mil maravilhas da Europa antiga que o espírito progressista procura de todos os modos insultar, e que certos tratadistas de arte e de história procuram desvirtuar.
Sinos da catedral de São Pedro, BREMEN, Alemanha :
(Fonte: Plinio Corrêa de Oliveira, 14.8.67, não revisto pelo autor)
fonte:http://catedraismedievais.blogspot.com/