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Editora Caminhos Romanos <editora@caminhosromanos.com>
Qui, 28/11/2019 10:55
Considerações sobre a «Reforma da Liturgia Romana»
50 anos depois
Completando-se cinquenta anos da constituição apostólica Missale
Romanum, que introduziu o Novus Ordo Missae, um número crescente de
católicos julgou ter chegado o momento de fazer um balanço isento,
desapaixonado e rigoroso das suas consequências.
Foi também há 50 anos que os cardeais Ottaviani e Bacci apresentaram a
Paulo VI uma lúcida advertência, validada por doze eminentes teólogos,
na qual denunciavam na reforma da liturgia «um impressionante
afastamento da teologia católica da Santa Missa».
Na verdade, os reformadores quiseram uma liturgia completamente nova,
diferente da antiga, tanto no espírito como nas formas exteriores, e que
correspondesse às tendências da «teologia nova».
Mais recentemente, o Papa Bento XVI, que viveu com grande dor toda a
crise litúrgica, chegou a afirmar: «Estou convencido de que a crise
eclesial em que hoje nos encontramos depende em grande parte da
decadência da liturgia». Antes disso, já tinha dito que, em vez de
redescobrir o centro vivo da liturgia, a reforma «na sua realização
concreta afastou-se cada vez mais dessa origem. O resultado não foi uma
reanimação mas uma devastação (…) uma liturgia degenerada em show».
A verdade é que o êxito pastoral que se esperava não se concretizou. As
igrejas esvaziaram-se, o povo descristianizou-se, a juventude afastou-se
da Fé. Tudo isto levou o grande liturgista alemão Klaus Gamber, da
Academia Pontifícia de Liturgia, a afirmar: «Consumou-se a ruptura com a
tradição (…) Pode-se dizer que as esperanças que se depositaram na
reforma litúrgica não se realizaram em absoluto». E acrescentou: «É
necessário que o rito mais do que milenar da Missa seja conservado na
Igreja Católica romana como forma primária de celebração (…) É
necessário que volte a ser a norma de fé e sinal da unidade dos
católicos em todo o mundo, um pólo inabalável em tempos de tanta
desorientação».
NOTA DO EDITOR:
Nesta publicação reunimos diversos estudos sobre a chamada «Reforma da
Liturgia Romana» (que completa 50 anos no próximo dia 30 de Novembro). O
estudo mais extenso e completo deve-se ao ilustre professor católico
brasileiro, Dr. Arnaldo Vidigal Xavier da Silveira, recentemente
falecido. Na segunda parte deste volume é publicado outro rigoroso
estudo elaborado por doze eminentes teólogos romanos; tal trabalho é
precedido por uma carta dos cardeais Alfredo Ottaviani e Antonio Bacci,
dirigida a S.S. Paulo VI. Completa o volume uma série de excertos da
obra do conceituado liturgista alemão, P. Klaus Gamber, sobre os
problemas da Missa «versus populum», bem como alguns outros excertos de
conhecidos autores sobre o mesmo tema. O prefácio deve-se ao distinto
professor brasileiro, Dr. Ibsen Noronha, regente da cadeira de História
do Direito Luso-Brasileiro, da Faculdade de Direito da Universidade de
Coimbra.
ENCOMENDAS E ESCLARECIMENTOS:
Os pedidos de exemplares e esclarecimentos poderão ser feitos
directamente através do endereço editora@caminhosromanos.com com a
indicação do NOME DO DESTINATÁRIO, ENDEREÇO POSTAL COMPLETO, NÚMERO DE
EXEMPLARES DESEJADOS (20€/exemplar - 18€ em encomendas iguais ou
superiores a 10 exemplares - 15€ em encomendas iguais ou superiores a 20
exemplares), MODO DE PAGAMENTO (transf. bancária ou pagamento aquando da
entrega).
--
EDITORA CAMINHOS ROMANOS
Rua Pedro Escobar, n.º 90 – R/C
4150-596 – Porto
editora@caminhosromanos.com
www.caminhosromanos.com
50 anos depois
Completando-se cinquenta anos da constituição apostólica Missale
Romanum, que introduziu o Novus Ordo Missae, um número crescente de
católicos julgou ter chegado o momento de fazer um balanço isento,
desapaixonado e rigoroso das suas consequências.
Foi também há 50 anos que os cardeais Ottaviani e Bacci apresentaram a
Paulo VI uma lúcida advertência, validada por doze eminentes teólogos,
na qual denunciavam na reforma da liturgia «um impressionante
afastamento da teologia católica da Santa Missa».
Na verdade, os reformadores quiseram uma liturgia completamente nova,
diferente da antiga, tanto no espírito como nas formas exteriores, e que
correspondesse às tendências da «teologia nova».
Mais recentemente, o Papa Bento XVI, que viveu com grande dor toda a
crise litúrgica, chegou a afirmar: «Estou convencido de que a crise
eclesial em que hoje nos encontramos depende em grande parte da
decadência da liturgia». Antes disso, já tinha dito que, em vez de
redescobrir o centro vivo da liturgia, a reforma «na sua realização
concreta afastou-se cada vez mais dessa origem. O resultado não foi uma
reanimação mas uma devastação (…) uma liturgia degenerada em show».
A verdade é que o êxito pastoral que se esperava não se concretizou. As
igrejas esvaziaram-se, o povo descristianizou-se, a juventude afastou-se
da Fé. Tudo isto levou o grande liturgista alemão Klaus Gamber, da
Academia Pontifícia de Liturgia, a afirmar: «Consumou-se a ruptura com a
tradição (…) Pode-se dizer que as esperanças que se depositaram na
reforma litúrgica não se realizaram em absoluto». E acrescentou: «É
necessário que o rito mais do que milenar da Missa seja conservado na
Igreja Católica romana como forma primária de celebração (…) É
necessário que volte a ser a norma de fé e sinal da unidade dos
católicos em todo o mundo, um pólo inabalável em tempos de tanta
desorientação».
NOTA DO EDITOR:
Nesta publicação reunimos diversos estudos sobre a chamada «Reforma da
Liturgia Romana» (que completa 50 anos no próximo dia 30 de Novembro). O
estudo mais extenso e completo deve-se ao ilustre professor católico
brasileiro, Dr. Arnaldo Vidigal Xavier da Silveira, recentemente
falecido. Na segunda parte deste volume é publicado outro rigoroso
estudo elaborado por doze eminentes teólogos romanos; tal trabalho é
precedido por uma carta dos cardeais Alfredo Ottaviani e Antonio Bacci,
dirigida a S.S. Paulo VI. Completa o volume uma série de excertos da
obra do conceituado liturgista alemão, P. Klaus Gamber, sobre os
problemas da Missa «versus populum», bem como alguns outros excertos de
conhecidos autores sobre o mesmo tema. O prefácio deve-se ao distinto
professor brasileiro, Dr. Ibsen Noronha, regente da cadeira de História
do Direito Luso-Brasileiro, da Faculdade de Direito da Universidade de
Coimbra.
ENCOMENDAS E ESCLARECIMENTOS:
Os pedidos de exemplares e esclarecimentos poderão ser feitos
directamente através do endereço editora@caminhosromanos.com com a
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EXEMPLARES DESEJADOS (20€/exemplar - 18€ em encomendas iguais ou
superiores a 10 exemplares - 15€ em encomendas iguais ou superiores a 20
exemplares), MODO DE PAGAMENTO (transf. bancária ou pagamento aquando da
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