Na terça-feira, 4 de março de 2010, o Pe. Régis de Cacqueray, Superior do Distrito da França da Sociedade de São Pio X, publicou uma carta intitulada: “Os bispos: Guardiões da Fé ou Prosélitos de Outros Cultos?”
Pe. de Cacqueray reflete sobre o papel do bispo, guardião do rebanho e pregador da fé, “sucessor dos Apóstolos e mártires”. Indubitavelmente, sempre houve bons e maus bispos, “há bispos heróicos e há fracos. Há Hilários de Poitier e Bossuets. Há Cauchons e Talleyrands. Porém, nunca antes uma nação anteriormente tão cristã viu tamanha confusão no que tange a Fé. Hoje em dia os nossos bispos ficam em silêncio enquanto Cristo é atacado. Eles mantém as igrejas fechadas para nós. E ao mesmo tempo eles abrem mesquitas. Eles concelebram com pastores protestantes. Eles concedem diplomas a imãs e convidam rabinos para pregar em suas catedrais. Em uma palavra, eles confortam almas em sua distância de Cristo e da Igreja que Ele fundou.”
Hoje, “um grande número de bispos da França está se esforçando para constituir um tipo de embaixada de religião em geral. Ao afogar o catolicismo na coabitação com outras religiões que levam almas em ignorância do amor de Cristo, eles se unem em um sindicato para a defesa de cultos. Eles não mais hesitam em voar para o resgate da burca e parecem mais preocupados sobre desejar “um bom Ramadã” aos dignitários do Islã do que se certificar que seus rebanhos conheçam e observem a Quaresma.”
O resultado de tal atitude é desde já “a impossibilidade de afirmar que a religião católica é a única fundada por Deus e um indiferentismo (que) penetrou mesmo nas mentes daqueles responsáveis por manter a Fé das pessoa que foram confiadas aos seus cuidados. Nessa abordagem, eles encorajam a descristianização da França, cujo solo atualmente está infestado de templos de outros cultos, sinalizando mais e mais o desrespeito à Majestade de Deus.”
O superior distrital da França conclui com um grito de alarme, enfatizando a causa da descristianização de seu país: “no caminho de ecumenismo e diálogo inter-religioso, a situação da Igreja na França se torna cada vez mais grave. Como é que podemos permanecer em silêncio ou mesmo colocar de lado entre parênteses este chamado de advertência quando milhares de almas estão sendo mergulhadas no indiferentismo?” (fonte: La Porte Latine/ Apic – DICI, 6 de março de 2010)
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