Desejamos Feliz aniversário a Sua Santidade , pedindo a Deus as maiores bênçãos e que a Santíssima Virgem o proteja sempre.
PAPA BENTO XVI CELEBRA SEU 87º ANIVERSÁRIO
EUCHARISTIEFEIER ANLÄSSLICH DES 85. GEBURTSTAGS VON
PAPST BENEDIKT XVI.
PREDIGT VON PAPST BENEDIKT
XVI.
Cappella Paolina
Montag, 16. April
2012
Meine Herren Kardinäle!
Liebe Brüder im Bischofs- und
Priesteramt!
Liebe Brüder und Schwestern!
Die Liturgie der Kirche hat am 16. April, meinem Geburts- und Tauftag, drei
Wegweiser aufgestellt, die mir zeigen, wohin der Weg führt, und die mir helfen,
ihn zu finden. Da ist zuerst das Gedächtnis der heiligen Bernadette Soubirous,
der Seherin von Lourdes; da ist einer der seltsamsten Heiligen der
Kirchengeschichte, Benedikt Joseph Labre; und da ist vor allen Dingen, daß
dieser Tag immer eingetaucht ist in das Ostergeheimnis, in das Geheimnis von
Kreuz und Auferstehung, und in meinem Jahre in besonderer Weise es ausdrückte:
der Karsamstag, der Tag des Schweigens Gottes, der scheinbaren Abwesenheit, des
Todes Gottes und doch der Tag, an dem die Auferstehung sich ankündigte. LESEN...
EUCHARISTIEFEIER ANLÄSSLICH DES 85. GEBURTSTAGS VON
PAPST BENEDIKT XVI.
PAPST BENEDIKT XVI.
PREDIGT VON PAPST BENEDIKT
XVI.
Cappella Paolina
Montag, 16. April 2012
Montag, 16. April 2012
Meine Herren Kardinäle!
Liebe Brüder im Bischofs- und Priesteramt!
Liebe Brüder und Schwestern!
Die Liturgie der Kirche hat am 16. April, meinem Geburts- und Tauftag, drei Wegweiser aufgestellt, die mir zeigen, wohin der Weg führt, und die mir helfen, ihn zu finden. Da ist zuerst das Gedächtnis der heiligen Bernadette Soubirous, der Seherin von Lourdes; da ist einer der seltsamsten Heiligen der Kirchengeschichte, Benedikt Joseph Labre; und da ist vor allen Dingen, daß dieser Tag immer eingetaucht ist in das Ostergeheimnis, in das Geheimnis von Kreuz und Auferstehung, und in meinem Jahre in besonderer Weise es ausdrückte: der Karsamstag, der Tag des Schweigens Gottes, der scheinbaren Abwesenheit, des Todes Gottes und doch der Tag, an dem die Auferstehung sich ankündigte. LESEN...
Em seu aniversário, Bento XVI recorda que está no “último trecho” de sua vida
Na Missa que celebrou esta manhã na capela paulina do Palácio Apostólico do Vaticano, o Papa Bento XVI comoveu os presentes com uma homilia muito pessoal na que admitiu que já começou a última fase de sua vida e recordou os gestos de Deus desde sua infância e refletiu sobre os Santos que o inspiraram desde seu nascimento.
“Eu me encontro diante do último trecho da viagem da minha vida e eu não sei o que me espera. Eu sei, no entanto, que a luz de Deus existe, que Ele ressuscitou, que Sua luz é mais forte do que qualquer escuridão, que a bondade de Deus é mais forte que qualquer mal deste mundo. E isso me ajuda a prosseguir com confiança. Isso nos ajuda a avançar, e nesta hora agradeço a todos aqueles que sempre me fizeram perceber o ‘sim’ de Deus através da sua fé.
Falando em alemão e diante de compatriotas seus, o pontífice disse que Santa Bernadette, a vidente de Lourdes, e São Bento José Labre, um santo do século XVII conhecido como o “peregrino dos mendigos”, as duas figuras de referência que teve desde pequeno.
O Pontífice confessou que compartilhar a data de aniversário com Santa Bernardette Subirous, a vidente das aparições da Lourdes foi muito especial para ele.
“Hoje é o dia desta pequena Santa que sempre foi um modelo para mim, um modelo de como devemos ser. De fato, mesmo com todas as coisas que devemos saber e fazer, que são necessárias, não devemos perder o coração simples, o olhar simples de coração, capaz de ver o essencial”, disse.
O Papa recordou que Bernardette “sabia ver” o que a Virgem lhe assinalava: “a fonte viva, pura”. Água que é imagem “da verdade que vem a nosso encontro na fé, da verdade não dissimulada e não poluída”. Porque “para poder viver, para poder chegar a ser puros, necessitamos que em nós nasça a nostalgia da vida pura, da verdade verdadeira, do que não é poluído pela corrupção, do ser humano sem pecado”.
“Em nosso tempo, no que vemos no mundo tantos afãs, e no que irrompe a necessidade da água, da água pura, este signo tão maior. Da María, da Mãe do Senhor, do coração puro, vem também a água pura, descontaminada, que dá a vida, a água que neste século, e nos séculos por vir, desencarde-nos e nos sã”.
Além disso, refletiu sobre São Bento José de Lavre, falecido um 16 de abril e com quem compartilha o nome de Papa e o de bastismo, Joseph. Um santo “europeu” que tem sua particularidade no fato que “não quer fazer outra coisa” que “rezar e dar testemunho” de Deus.
O Papa recordou que nasceu um Sábado Santo e seus pais o batizaram neste mesmo dia. Ele agradeceu-lhes por tê-lo “feito renascer” esse dia através da água do Batismo. “De que maneira o dom da vida é realmente tal? É justo dar a vida assim, simplesmente? É responsável ou muito imprevisível? A vida biológica por si mesmo é um dom, e entretanto está circundada por uma grande pergunta”, acrescentou.
Bento XVI assinalou também que “a vida se converte em um verdadeiro dom se junto a ela se pode dar também uma promessa que é mais forte que qualquer desventura que possa ameaçar-nos, se ela estiver imersa em uma força que garante que ser um homem é um bem (…) Assim, ao nosso nascimento vai associado o renascimento, a certeza de que na verdade é algo bom, porque a promessa é mais forte que as ameaças”.
O Papa explicou que o sentido do Batismo é pertencer a grande e nova família de Deus que é “mais forte que todas as forças negativas que nos ameaçam”.
http://www.acidigital.com/noticia.php?id=23481
HOMILÍA DEL PAPA EN EL DÍA DE SU CUMPLEAÑOS
“Eu me encontro diante do último trecho da viagem da minha vida e eu não sei o que me espera. Eu sei, no entanto, que a luz de Deus existe, que Ele ressuscitou, que Sua luz é mais forte do que qualquer escuridão, que a bondade de Deus é mais forte que qualquer mal deste mundo. E isso me ajuda a prosseguir com confiança. Isso nos ajuda a avançar, e nesta hora agradeço a todos aqueles que sempre me fizeram perceber o ‘sim’ de Deus através da sua fé.
Falando em alemão e diante de compatriotas seus, o pontífice disse que Santa Bernadette, a vidente de Lourdes, e São Bento José Labre, um santo do século XVII conhecido como o “peregrino dos mendigos”, as duas figuras de referência que teve desde pequeno.
O Pontífice confessou que compartilhar a data de aniversário com Santa Bernardette Subirous, a vidente das aparições da Lourdes foi muito especial para ele.
“Hoje é o dia desta pequena Santa que sempre foi um modelo para mim, um modelo de como devemos ser. De fato, mesmo com todas as coisas que devemos saber e fazer, que são necessárias, não devemos perder o coração simples, o olhar simples de coração, capaz de ver o essencial”, disse.
O Papa recordou que Bernardette “sabia ver” o que a Virgem lhe assinalava: “a fonte viva, pura”. Água que é imagem “da verdade que vem a nosso encontro na fé, da verdade não dissimulada e não poluída”. Porque “para poder viver, para poder chegar a ser puros, necessitamos que em nós nasça a nostalgia da vida pura, da verdade verdadeira, do que não é poluído pela corrupção, do ser humano sem pecado”.
“Em nosso tempo, no que vemos no mundo tantos afãs, e no que irrompe a necessidade da água, da água pura, este signo tão maior. Da María, da Mãe do Senhor, do coração puro, vem também a água pura, descontaminada, que dá a vida, a água que neste século, e nos séculos por vir, desencarde-nos e nos sã”.
Além disso, refletiu sobre São Bento José de Lavre, falecido um 16 de abril e com quem compartilha o nome de Papa e o de bastismo, Joseph. Um santo “europeu” que tem sua particularidade no fato que “não quer fazer outra coisa” que “rezar e dar testemunho” de Deus.
O Papa recordou que nasceu um Sábado Santo e seus pais o batizaram neste mesmo dia. Ele agradeceu-lhes por tê-lo “feito renascer” esse dia através da água do Batismo. “De que maneira o dom da vida é realmente tal? É justo dar a vida assim, simplesmente? É responsável ou muito imprevisível? A vida biológica por si mesmo é um dom, e entretanto está circundada por uma grande pergunta”, acrescentou.
Bento XVI assinalou também que “a vida se converte em um verdadeiro dom se junto a ela se pode dar também uma promessa que é mais forte que qualquer desventura que possa ameaçar-nos, se ela estiver imersa em uma força que garante que ser um homem é um bem (…) Assim, ao nosso nascimento vai associado o renascimento, a certeza de que na verdade é algo bom, porque a promessa é mais forte que as ameaças”.
O Papa explicou que o sentido do Batismo é pertencer a grande e nova família de Deus que é “mais forte que todas as forças negativas que nos ameaçam”.
http://www.acidigital.com/noticia.php?id=23481
HOMILÍA DEL PAPA EN EL DÍA DE SU CUMPLEAÑOS
HOMILÍA DEL PAPA EN EL DÍA DE SU CUMPLEAÑOS
Ciudad del Vaticano, 17 abril 2012 (VIS).- Ayer por la mañana, en la Capilla Paolina del Palacio Apostólico, tuvo lugar una Santa Misa de Acción de Gracias por los dos aniversarios que el Santo Padre celebra esta semana: su cumpleaños (ayer, 16 de abril, 85 años) y su elección al solio pontificio hace siete años (el 19 de abril). A la Misa asistieron los miembros del colegio cardenalicio y una amplia representación del episcopado de la tierra natal de Benedicto XVI.
En su homilía, el Papa recordó que, en el día de su nacimiento y de su bautismo, la liturgia de la Iglesia ha colocado tres hitos que, dijo, “me indican a dónde lleva el camino y que me ayudan a encontrarlo”: la memoria de santa Bernadette Soubirous, la vidente de Lourdes; la de San Benedicto José Labre; y, el Sábado Santo, que en el año de su nacimiento fue el 16 de abril.
Santa Bernadette, crecida en medio de una pobreza “difícilmente imaginable (…) sabía mirar con corazón puro y genuino. María le indica un manantial, (…) agua pura e incontaminada, agua que es vida, que da pureza y salud. (…) Pienso que podemos considerar este agua como una imagen de la verdad que nos viene al encuentro en la fe: la verdad incontaminada. (…) Esta pequeña santa ha sido siempre para mí un signo que me ha indicado de dónde procede el agua viva que necesitamos -el agua que nos purifica y da la vida-, y un signo de cómo deberíamos ser: con todo el saber y todas las capacidades, que son necesarias, no debemos perder (...) la mirada simple del corazón, capaz de ver lo esencial; debemos rogar al Señor para que podamos conservar siempre la humildad que permite al corazón ver lo que es simple y esencial, la belleza y la bondad de Dios, y encontrar así el manantial del que brota el agua que da la vida y purifica”.
El Papa recordó a continuación que Benedicto José Labre, que vivió en el siglo XVIII, “fue un santo un tanto particular que, mendigando, peregrinó de un santuario a otro y no quiso hacer otra cosa que rezar, y con ello dar testimonio de lo que cuenta de verdad en esta vida: Dios. (…) Nos muestra que (…) más allá de lo que puede haber en este mundo, más allá de nuestras necesidades y capacidades, lo esencial, es conocer a Dios. Él solo basta”. La vida del santo, que recorrió toda Europa viajando santuario en santuario, “hace evidente que quien se abre a Dios no se aleja del mundo y de los hombres, sino que encuentra hermanos; (…) solo Dios puede eliminar las fronteras, porque gracias a Él somos todos hermanos”.
“Por último -continuó Benedicto XVI- está el Misterio Pascual. El día en que nací, gracias a la atención de mis padres, renací también en el agua y en el Espíritu (...) La vida biológica de por sí es un don, y sin embargo está rodeada por una gran pregunta. Se convierte en un don verdadero sólo si, junto con ella, hay una promesa que es más fuerte que cualquier desventura que nos amenace, si se sumerge en una fuerza que asegura que es bueno ser hombre, que para esta persona es un bien cualquier cosa que el futuro traiga. Por lo tanto, al nacimiento se asocia el renacimiento, la certeza de que, en verdad, es bueno existir, porque la promesa es más fuerte que la amenaza. Este es el sentido de la regeneración por el agua y el Espíritu (…) Ahora, el renacimiento se nos da en el bautismo, pero tenemos que seguir creciendo en la fe, tenemos que seguir dejándonos sumergir en la promesa de Dios para nacer realmente de nuevo en la grande y nueva familia de Dios, que es más fuerte que todas las debilidades y todas las potencias negativas que nos amenazan”.
“El dia que me bautizaron (…) era Sábado Santo. Entonces se solía anticipar la Vigilia Pascual a la mañana, a la que habría seguido todavía la oscuridad del Sábado Santo sin el Aleluya. Me parece que esta singular paradoja, esta anticipación singular de la luz en un día oscuro, puede ser casi una imagen de la historia de nuestros tiempos. Por un lado, todavía permanecen el silencio de Dios y su ausencia; pero en la resurrección de Cristo está ya la anticipación del 'sí' de Dios; y, basándonos en esta anticipación, vivimos y a través del silencio de Dios, escuchamos su palabra, y por medio de la oscuridad de su ausencia entrevemos su luz. La anticipación de la resurrección en medio de una historia que evoluciona es la fuerza que nos muestra el camino y que nos ayuda a seguir adelante”.
“Me encuentro en la recta final del viaje de mi vida y no sé qué me espera -concluyó el Papa-. Sé, sin embargo, que la luz de Dios existe, que Él ha resucitado, que su luz es más fuerte que cualquier oscuridad; que la bondad de Dios es más fuerte que cualquier mal de este mundo. Y esto me ayuda a seguir adelante con seguridad. Esto nos ayuda a seguir adelante, y en esta hora doy las gracias a todos aquellos que constantemente me hacen sentir el 'sí' de Dios a través de su fe”.
Ciudad del Vaticano, 17 abril 2012 (VIS).- Ayer por la mañana, en la Capilla Paolina del Palacio Apostólico, tuvo lugar una Santa Misa de Acción de Gracias por los dos aniversarios que el Santo Padre celebra esta semana: su cumpleaños (ayer, 16 de abril, 85 años) y su elección al solio pontificio hace siete años (el 19 de abril). A la Misa asistieron los miembros del colegio cardenalicio y una amplia representación del episcopado de la tierra natal de Benedicto XVI.
En su homilía, el Papa recordó que, en el día de su nacimiento y de su bautismo, la liturgia de la Iglesia ha colocado tres hitos que, dijo, “me indican a dónde lleva el camino y que me ayudan a encontrarlo”: la memoria de santa Bernadette Soubirous, la vidente de Lourdes; la de San Benedicto José Labre; y, el Sábado Santo, que en el año de su nacimiento fue el 16 de abril.
Santa Bernadette, crecida en medio de una pobreza “difícilmente imaginable (…) sabía mirar con corazón puro y genuino. María le indica un manantial, (…) agua pura e incontaminada, agua que es vida, que da pureza y salud. (…) Pienso que podemos considerar este agua como una imagen de la verdad que nos viene al encuentro en la fe: la verdad incontaminada. (…) Esta pequeña santa ha sido siempre para mí un signo que me ha indicado de dónde procede el agua viva que necesitamos -el agua que nos purifica y da la vida-, y un signo de cómo deberíamos ser: con todo el saber y todas las capacidades, que son necesarias, no debemos perder (...) la mirada simple del corazón, capaz de ver lo esencial; debemos rogar al Señor para que podamos conservar siempre la humildad que permite al corazón ver lo que es simple y esencial, la belleza y la bondad de Dios, y encontrar así el manantial del que brota el agua que da la vida y purifica”.
El Papa recordó a continuación que Benedicto José Labre, que vivió en el siglo XVIII, “fue un santo un tanto particular que, mendigando, peregrinó de un santuario a otro y no quiso hacer otra cosa que rezar, y con ello dar testimonio de lo que cuenta de verdad en esta vida: Dios. (…) Nos muestra que (…) más allá de lo que puede haber en este mundo, más allá de nuestras necesidades y capacidades, lo esencial, es conocer a Dios. Él solo basta”. La vida del santo, que recorrió toda Europa viajando santuario en santuario, “hace evidente que quien se abre a Dios no se aleja del mundo y de los hombres, sino que encuentra hermanos; (…) solo Dios puede eliminar las fronteras, porque gracias a Él somos todos hermanos”.
“Por último -continuó Benedicto XVI- está el Misterio Pascual. El día en que nací, gracias a la atención de mis padres, renací también en el agua y en el Espíritu (...) La vida biológica de por sí es un don, y sin embargo está rodeada por una gran pregunta. Se convierte en un don verdadero sólo si, junto con ella, hay una promesa que es más fuerte que cualquier desventura que nos amenace, si se sumerge en una fuerza que asegura que es bueno ser hombre, que para esta persona es un bien cualquier cosa que el futuro traiga. Por lo tanto, al nacimiento se asocia el renacimiento, la certeza de que, en verdad, es bueno existir, porque la promesa es más fuerte que la amenaza. Este es el sentido de la regeneración por el agua y el Espíritu (…) Ahora, el renacimiento se nos da en el bautismo, pero tenemos que seguir creciendo en la fe, tenemos que seguir dejándonos sumergir en la promesa de Dios para nacer realmente de nuevo en la grande y nueva familia de Dios, que es más fuerte que todas las debilidades y todas las potencias negativas que nos amenazan”.
“El dia que me bautizaron (…) era Sábado Santo. Entonces se solía anticipar la Vigilia Pascual a la mañana, a la que habría seguido todavía la oscuridad del Sábado Santo sin el Aleluya. Me parece que esta singular paradoja, esta anticipación singular de la luz en un día oscuro, puede ser casi una imagen de la historia de nuestros tiempos. Por un lado, todavía permanecen el silencio de Dios y su ausencia; pero en la resurrección de Cristo está ya la anticipación del 'sí' de Dios; y, basándonos en esta anticipación, vivimos y a través del silencio de Dios, escuchamos su palabra, y por medio de la oscuridad de su ausencia entrevemos su luz. La anticipación de la resurrección en medio de una historia que evoluciona es la fuerza que nos muestra el camino y que nos ayuda a seguir adelante”.
“Me encuentro en la recta final del viaje de mi vida y no sé qué me espera -concluyó el Papa-. Sé, sin embargo, que la luz de Dios existe, que Él ha resucitado, que su luz es más fuerte que cualquier oscuridad; que la bondad de Dios es más fuerte que cualquier mal de este mundo. Y esto me ayuda a seguir adelante con seguridad. Esto nos ayuda a seguir adelante, y en esta hora doy las gracias a todos aquellos que constantemente me hacen sentir el 'sí' de Dios a través de su fe”.
Benedetto XVI: Santa Messa in occasione dell'85° genetliaco del Santo Padre (16 aprile 2012)
SANTA MESSA IN OCCASIONE DELL’85° GENETLIACO DEL SANTO PADRE
OMELIA DEL SANTO PADRE BENEDETTO XVI
Cappella Paolina
Lunedì, 16 aprile 2012
Signori Cardinali,
Cari Fratelli nell’Episcopato e nel Sacerdozio,
Cari Fratelli e Sorelle!
Nel giorno del mio compleanno e del mio Battesimo, il 16 aprile, la liturgia della Chiesa ha posto tre segnavia che mi indicano dove porta la strada e che mi aiutano a trovarla. In primo luogo, c’è la memoria di santa Bernadette Soubirous, la veggente di Lourdes; poi, c’è uno dei Santi più particolari della storia della Chiesa, Benedetto Giuseppe Labre; e poi, soprattutto, c’è il fatto che questo giorno è sempre immerso nel Mistero Pasquale, nel Mistero della Croce e della Risurrezione, e nell’anno della mia nascita è stato espresso in modo particolare: era il Sabato Santo, il giorno del silenzio di Dio, dell’apparente assenza, della morte di Dio, ma anche il giorno nel quale si annunciava la Risurrezione.
Bernadette Soubirous, la ragazza semplice del Sud, dei Pirenei – tutti la conosciamo e la amiamo. Bernadette è cresciuta nella Francia illuminista del XIX secolo, in una povertà difficilmente immaginabile. La prigione, che era stata abbandonata perché troppo insalubre, diventò, alla fine – dopo qualche esitazione –, la dimora della famiglia, nella quale ella trascorse l’infanzia. Non c’era la possibilità di avere formazione scolastica, solo un po’ di catechismo per la preparazione alla Prima Comunione. Ma proprio questa fanciulla semplice, che nel suo cuore era rimasta pura e schietta, aveva il cuore che vede, era capace di vedere la Madre del Signore e in Lei il riflesso della bellezza e della bontà di Dio. A questa fanciulla Maria poteva mostrarsi e attraverso lei parlare al secolo e oltre il secolo stesso. Bernadette sapeva vedere, con il cuore puro e genuino. E Maria le indica la sorgente: lei può scoprire la sorgente, acqua viva, pura e incontaminata; acqua che è vita, acqua che dona purezza e salute. E attraverso i secoli, ormai, quest’acqua viva è un segno da parte di Maria, un segno che indica dove si trovano le sorgenti della vita, dove possiamo purificarci, dove troviamo ciò che è incontaminato. In questo nostro tempo, in cui vediamo il mondo in tanto affanno, e in cui prorompe la necessità dell’acqua, dell’acqua pura, questo segno è tanto più grande. Da Maria, dalla Madre del Signore, dal cuore puro viene anche l’acqua pura, genuina che dà la vita, l’acqua che in questo secolo – e nei secoli che possono venire – ci purifica e ci guarisce.
Penso che possiamo considerare quest’acqua come un’immagine della verità che ci viene incontro nella fede: la verità non simulata, ma incontaminata. Infatti, per poter vivere, per poter diventare puri, abbiamo bisogno che ci sia in noi la nostalgia della vita pura, della verità non travisata, di ciò che non è contaminato dalla corruzione, dell’essere uomini senza macchia. Ecco che questo giorno, questa piccola Santa è sempre stata per me un segno che mi ha indicato da dove proviene l’acqua viva di cui abbiamo bisogno – l’acqua che ci purifica e che dà la vita –, e un segno di come dovremmo essere: con tutto il sapere e tutte le capacità, che pure sono necessari, non dobbiamo perdere il cuore semplice, lo sguardo semplice del cuore, capace di vedere l’essenziale, e dobbiamo sempre pregare il Signore affinché conserviamo in noi l’umiltà che consente al cuore di rimanere chiaroveggente – di vedere ciò che è semplice ed essenziale, la bellezza e la bontà di Dio – e di trovare così la sorgente dalla quale viene l’acqua che dona la vita e purifica.
Poi c’è Benedetto Giuseppe Labre, il pio pellegrino mendicante del XVIII secolo che, dopo diversi tentativi inutili, trova finalmente la sua vocazione di pellegrinare come mendicante – senza niente, senza alcun appoggio e non tenendo per sé nulla di quel che riceveva se non ciò di cui aveva assolutamente bisogno – pellegrinare attraverso tutta l’Europa, a tutti i santuari dell’Europa, dalla Spagna fino alla Polonia e dalla Germania fino alla Sicilia: un Santo veramente europeo! Possiamo anche dire: un Santo un po’ particolare che, mendicando, vagabonda da un santuario all’altro e non vuole fare altro che pregare e con ciò rendere testimonianza a quello che conta in questa vita: Dio. Certo, non rappresenta un esempio da emulare, ma è un segnavia, un dito teso verso l’essenziale. Egli ci mostra che Dio da solo basta; che al di là di tutto ciò che può esserci in questo mondo, al di là delle nostre necessità e capacità, quello che conta, l’essenziale è conoscere Dio. Egli da solo basta. E questo «solo Dio», egli lo indica a noi in modo drammatico. E al tempo stesso, questa vita realmente europea che, da santuario a santuario, abbraccia l’intero Continente europeo rende evidente che colui che si apre a Dio non si estranea dal mondo e dagli uomini, bensì trova fratelli, perché da parte di Dio cadono le frontiere, solo Dio può eliminare le frontiere perché grazie a Lui siamo tutti solo fratelli, facciamo parte gli uni degli altri; rende presente che l’unicità di Dio significa, al contempo, la fratellanza e la riconciliazione degli uomini, l’abbattimento delle frontiere che ci unisce e ci guarisce. Così egli è un Santo della pace proprio in quanto è un Santo senza alcuna esigenza, che muore povero di tutto eppure benedetto con ogni cosa.
E poi, infine, c’è il Mistero Pasquale. Nello stesso giorno in cui sono nato, grazie alla premura dei miei genitori, sono anche rinato dall’acqua e dallo Spirito, come abbiamo appena ascoltato nel Vangelo. In primo luogo, c’è il dono della vita che i miei genitori mi hanno fatto in tempi molto difficili, e per il quale li devo ringraziare. Ma non è scontato che la vita dell’uomo in sé sia un dono. Può veramente essere un bel dono? Sappiamo che cosa incombe sull’uomo nei tempi bui che si troverà davanti – anche in quelli più luminosi che potranno venire? Possiamo prevedere a quali affanni, a quali terribili eventi potrà essere esposto? È giusto dare la vita così, semplicemente? È responsabile o è troppo incerto? È un dono problematico, se rimane a se stante. La vita biologica di per sé è un dono, eppure è circondata da una grande domanda. Diventa un vero dono solo se, insieme ad essa, si può dare una promessa che è più forte di qualunque sventura che ci possa minacciare, se essa viene immersa in una forza che garantisce che è un bene essere uomo, che per questa persona è un bene qualsiasi cosa possa portare il futuro. Così, alla nascita va associata la rinascita, la certezza che, in verità, è un bene esserci, perché la promessa è più forte delle minacce. Questo è il senso della rinascita dall’acqua e dallo Spirito: essere immersi nella promessa che solo Dio può fare: è bene che tu ci sia, e ne puoi essere certo, qualsiasi cosa accada. Da questa certezza ho potuto vivere, rinato dall’acqua e dallo Spirito. Nicodemo chiede al Signore: «Un vecchio può forse rinascere?». Ora, la rinascita ci è donata nel Battesimo, ma noi dobbiamo continuamente crescere in essa, dobbiamo sempre di nuovo lasciarci immergere da Dio nella sua promessa, per essere veramente rinati nella grande, nuova famiglia di Dio che è più forte di tutte le debolezze e di tutte le potenze negative che ci minacciano. Perciò questo è un giorno di grande ringraziamento.
Il giorno in cui sono stato battezzato, come ho detto, era Sabato Santo. Allora si usava ancora anticipare la Veglia Pasquale nella mattinata, alla quale sarebbe seguito ancora il buio del Sabato Santo, senza l’Alleluia. Mi sembra che questo singolare paradosso, questa singolare anticipazione della luce in un giorno oscuro, possa essere quasi un’immagine della storia dei nostri giorni. Da un lato, c’è ancora il silenzio di Dio e la sua assenza, ma nella Risurrezione di Cristo già c’è l’anticipazione del «sì» di Dio, e in base a questa anticipazione noi viviamo e, attraverso il silenzio di Dio, sentiamo il suo parlare, e attraverso il buio della sua assenza intravvediamo la sua luce. L’anticipazione della Risurrezione nel mezzo di una storia che si evolve è la forza che ci indica la strada e che ci aiuta ad andare avanti.
Ringraziamo il buon Dio perché ci ha donato questa luce e lo preghiamo affinché essa possa rimanere sempre. E in questo giorno ho motivo di ringraziare Lui e tutti coloro che sempre di nuovo mi hanno fatto percepire la presenza del Signore, che mi hanno accompagnato affinché io non perdessi la luce.
Mi trovo di fronte all’ultimo tratto del percorso della mia vita e non so cosa mi aspetta. So, però, che la luce di Dio c’è, che Egli è risorto, che la sua luce è più forte di ogni oscurità; che la bontà di Dio è più forte di ogni male di questo mondo. E questo mi aiuta a procedere con sicurezza. Questo aiuta noi ad andare avanti, e in questa ora ringrazio di cuore tutti coloro che continuamente mi fanno percepire il «sì» di Dio attraverso la loro fede.
Alla fine - Cardinale Decano - un cordiale ringraziamento per le Sue parole di fraterna amicizia, per tutta la collaborazione in tutti questi anni. E un grande grazie a tutti i collaboratori dei 30 anni in cui sono a Roma, che mi hanno aiutato a portare il peso della mia responsabilità. Grazie. Amen.
© Copyright 2012 - Libreria Editrice Vaticana
SANTA MESSA IN OCCASIONE DELL’85° GENETLIACO DEL SANTO PADRE
OMELIA DEL SANTO PADRE BENEDETTO XVI
Cappella Paolina
Lunedì, 16 aprile 2012
Signori Cardinali,
Cari Fratelli nell’Episcopato e nel Sacerdozio,
Cari Fratelli e Sorelle!
Nel giorno del mio compleanno e del mio Battesimo, il 16 aprile, la liturgia della Chiesa ha posto tre segnavia che mi indicano dove porta la strada e che mi aiutano a trovarla. In primo luogo, c’è la memoria di santa Bernadette Soubirous, la veggente di Lourdes; poi, c’è uno dei Santi più particolari della storia della Chiesa, Benedetto Giuseppe Labre; e poi, soprattutto, c’è il fatto che questo giorno è sempre immerso nel Mistero Pasquale, nel Mistero della Croce e della Risurrezione, e nell’anno della mia nascita è stato espresso in modo particolare: era il Sabato Santo, il giorno del silenzio di Dio, dell’apparente assenza, della morte di Dio, ma anche il giorno nel quale si annunciava la Risurrezione.
Bernadette Soubirous, la ragazza semplice del Sud, dei Pirenei – tutti la conosciamo e la amiamo. Bernadette è cresciuta nella Francia illuminista del XIX secolo, in una povertà difficilmente immaginabile. La prigione, che era stata abbandonata perché troppo insalubre, diventò, alla fine – dopo qualche esitazione –, la dimora della famiglia, nella quale ella trascorse l’infanzia. Non c’era la possibilità di avere formazione scolastica, solo un po’ di catechismo per la preparazione alla Prima Comunione. Ma proprio questa fanciulla semplice, che nel suo cuore era rimasta pura e schietta, aveva il cuore che vede, era capace di vedere la Madre del Signore e in Lei il riflesso della bellezza e della bontà di Dio. A questa fanciulla Maria poteva mostrarsi e attraverso lei parlare al secolo e oltre il secolo stesso. Bernadette sapeva vedere, con il cuore puro e genuino. E Maria le indica la sorgente: lei può scoprire la sorgente, acqua viva, pura e incontaminata; acqua che è vita, acqua che dona purezza e salute. E attraverso i secoli, ormai, quest’acqua viva è un segno da parte di Maria, un segno che indica dove si trovano le sorgenti della vita, dove possiamo purificarci, dove troviamo ciò che è incontaminato. In questo nostro tempo, in cui vediamo il mondo in tanto affanno, e in cui prorompe la necessità dell’acqua, dell’acqua pura, questo segno è tanto più grande. Da Maria, dalla Madre del Signore, dal cuore puro viene anche l’acqua pura, genuina che dà la vita, l’acqua che in questo secolo – e nei secoli che possono venire – ci purifica e ci guarisce.
Penso che possiamo considerare quest’acqua come un’immagine della verità che ci viene incontro nella fede: la verità non simulata, ma incontaminata. Infatti, per poter vivere, per poter diventare puri, abbiamo bisogno che ci sia in noi la nostalgia della vita pura, della verità non travisata, di ciò che non è contaminato dalla corruzione, dell’essere uomini senza macchia. Ecco che questo giorno, questa piccola Santa è sempre stata per me un segno che mi ha indicato da dove proviene l’acqua viva di cui abbiamo bisogno – l’acqua che ci purifica e che dà la vita –, e un segno di come dovremmo essere: con tutto il sapere e tutte le capacità, che pure sono necessari, non dobbiamo perdere il cuore semplice, lo sguardo semplice del cuore, capace di vedere l’essenziale, e dobbiamo sempre pregare il Signore affinché conserviamo in noi l’umiltà che consente al cuore di rimanere chiaroveggente – di vedere ciò che è semplice ed essenziale, la bellezza e la bontà di Dio – e di trovare così la sorgente dalla quale viene l’acqua che dona la vita e purifica.
Poi c’è Benedetto Giuseppe Labre, il pio pellegrino mendicante del XVIII secolo che, dopo diversi tentativi inutili, trova finalmente la sua vocazione di pellegrinare come mendicante – senza niente, senza alcun appoggio e non tenendo per sé nulla di quel che riceveva se non ciò di cui aveva assolutamente bisogno – pellegrinare attraverso tutta l’Europa, a tutti i santuari dell’Europa, dalla Spagna fino alla Polonia e dalla Germania fino alla Sicilia: un Santo veramente europeo! Possiamo anche dire: un Santo un po’ particolare che, mendicando, vagabonda da un santuario all’altro e non vuole fare altro che pregare e con ciò rendere testimonianza a quello che conta in questa vita: Dio. Certo, non rappresenta un esempio da emulare, ma è un segnavia, un dito teso verso l’essenziale. Egli ci mostra che Dio da solo basta; che al di là di tutto ciò che può esserci in questo mondo, al di là delle nostre necessità e capacità, quello che conta, l’essenziale è conoscere Dio. Egli da solo basta. E questo «solo Dio», egli lo indica a noi in modo drammatico. E al tempo stesso, questa vita realmente europea che, da santuario a santuario, abbraccia l’intero Continente europeo rende evidente che colui che si apre a Dio non si estranea dal mondo e dagli uomini, bensì trova fratelli, perché da parte di Dio cadono le frontiere, solo Dio può eliminare le frontiere perché grazie a Lui siamo tutti solo fratelli, facciamo parte gli uni degli altri; rende presente che l’unicità di Dio significa, al contempo, la fratellanza e la riconciliazione degli uomini, l’abbattimento delle frontiere che ci unisce e ci guarisce. Così egli è un Santo della pace proprio in quanto è un Santo senza alcuna esigenza, che muore povero di tutto eppure benedetto con ogni cosa.
E poi, infine, c’è il Mistero Pasquale. Nello stesso giorno in cui sono nato, grazie alla premura dei miei genitori, sono anche rinato dall’acqua e dallo Spirito, come abbiamo appena ascoltato nel Vangelo. In primo luogo, c’è il dono della vita che i miei genitori mi hanno fatto in tempi molto difficili, e per il quale li devo ringraziare. Ma non è scontato che la vita dell’uomo in sé sia un dono. Può veramente essere un bel dono? Sappiamo che cosa incombe sull’uomo nei tempi bui che si troverà davanti – anche in quelli più luminosi che potranno venire? Possiamo prevedere a quali affanni, a quali terribili eventi potrà essere esposto? È giusto dare la vita così, semplicemente? È responsabile o è troppo incerto? È un dono problematico, se rimane a se stante. La vita biologica di per sé è un dono, eppure è circondata da una grande domanda. Diventa un vero dono solo se, insieme ad essa, si può dare una promessa che è più forte di qualunque sventura che ci possa minacciare, se essa viene immersa in una forza che garantisce che è un bene essere uomo, che per questa persona è un bene qualsiasi cosa possa portare il futuro. Così, alla nascita va associata la rinascita, la certezza che, in verità, è un bene esserci, perché la promessa è più forte delle minacce. Questo è il senso della rinascita dall’acqua e dallo Spirito: essere immersi nella promessa che solo Dio può fare: è bene che tu ci sia, e ne puoi essere certo, qualsiasi cosa accada. Da questa certezza ho potuto vivere, rinato dall’acqua e dallo Spirito. Nicodemo chiede al Signore: «Un vecchio può forse rinascere?». Ora, la rinascita ci è donata nel Battesimo, ma noi dobbiamo continuamente crescere in essa, dobbiamo sempre di nuovo lasciarci immergere da Dio nella sua promessa, per essere veramente rinati nella grande, nuova famiglia di Dio che è più forte di tutte le debolezze e di tutte le potenze negative che ci minacciano. Perciò questo è un giorno di grande ringraziamento.
Il giorno in cui sono stato battezzato, come ho detto, era Sabato Santo. Allora si usava ancora anticipare la Veglia Pasquale nella mattinata, alla quale sarebbe seguito ancora il buio del Sabato Santo, senza l’Alleluia. Mi sembra che questo singolare paradosso, questa singolare anticipazione della luce in un giorno oscuro, possa essere quasi un’immagine della storia dei nostri giorni. Da un lato, c’è ancora il silenzio di Dio e la sua assenza, ma nella Risurrezione di Cristo già c’è l’anticipazione del «sì» di Dio, e in base a questa anticipazione noi viviamo e, attraverso il silenzio di Dio, sentiamo il suo parlare, e attraverso il buio della sua assenza intravvediamo la sua luce. L’anticipazione della Risurrezione nel mezzo di una storia che si evolve è la forza che ci indica la strada e che ci aiuta ad andare avanti.
Ringraziamo il buon Dio perché ci ha donato questa luce e lo preghiamo affinché essa possa rimanere sempre. E in questo giorno ho motivo di ringraziare Lui e tutti coloro che sempre di nuovo mi hanno fatto percepire la presenza del Signore, che mi hanno accompagnato affinché io non perdessi la luce.
Mi trovo di fronte all’ultimo tratto del percorso della mia vita e non so cosa mi aspetta. So, però, che la luce di Dio c’è, che Egli è risorto, che la sua luce è più forte di ogni oscurità; che la bontà di Dio è più forte di ogni male di questo mondo. E questo mi aiuta a procedere con sicurezza. Questo aiuta noi ad andare avanti, e in questa ora ringrazio di cuore tutti coloro che continuamente mi fanno percepire il «sì» di Dio attraverso la loro fede.
Alla fine - Cardinale Decano - un cordiale ringraziamento per le Sue parole di fraterna amicizia, per tutta la collaborazione in tutti questi anni. E un grande grazie a tutti i collaboratori dei 30 anni in cui sono a Roma, che mi hanno aiutato a portare il peso della mia responsabilità. Grazie. Amen.
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First Masses of Fr Joseph Ratzinger .
A New Priest in 1951 : First Masses of Fr Joseph Ratzinger
Continuing yesterday's post on the First Masses of Fr Joseph Ratzinger, his brother Georg, and their friend Fr Rupert Berger, this is how the local newspaper, the Traunsteiner Wochenblatt, reported on the occasion of the Primiz (for an explanation of that term cf. the first post) of Fr Berger on 1 July 1951, Feast of the Precious Blood (and you just have to love the good, old-fashioned tone):
Impressive already was the procession which conducted the young man of God to St Oswald's church. Lead by the city music-band, and the banners of the associations, followed by the high clergy, there then strode the Reverend Primiziant Rupert Berger, assisted by his confrères, the Reverend Deacons Joseph and Georg Ratzinger, in solemn procession, followed by the parents and guests of the family, headed by Dr. Hundhammer, President of the Landtag [Bavarian Parliament]. The cortège was bordered by confirmation children with garlands
There were so many people - the newspaper quotes the Bavarian saying "To attend a Primiz, you may walk down a pair of soles" - that not all fitted into the church, so loudspeakers had been deployed in the town square, which was richly decorated and had been specially illumined the night before.
Here now are the pictures of the Solemn Mass, including those I already included in the first post:
The epistle:
Celebrant and ministri at the incredibly lavishly adorned high altar:
The Primizen of the brothers Ratzinger took place on the following Sunday, 8 July 1951, but the celebrations really began on the evening before: About 1000 people came to the house of the Ratzingers in Hufschlag outside Traunstein, where the youth of the parish under the Regens chori Dr. Hogger sang canons and polyphonic pieces and the city parish priest, dean Els, delivered an address. The next morning began with the Primiz of Fr Joseph Ratzinger, who together with his brother had been led in procession into the town through the festively decorated main street and received in the city square by the clergy. The First Mass of Fr Joseph Ratzinger was celebrated as a community Mass with the special participation of the youth and youth Communion [remember that in those days, very frequent Communion was still rare, and at least in Germany it was common to have regular community Masses for various groups of the parish, at which all members of that group would, having made their Confession before, receive Holy Communion]. It began at 7 a.m.
At 9.30 a.m. followed the First Mass of Georg. This was held as a Missa Sollemnis, with Jospeh as deacon, and their friend Fr Berger, the celebrant of the Sunday before, as subdeacon. The preacher was the Religion teacher Studienrat Pöhlein [in those days there were so many priests, that many of them were Religion teachers at public schools; in fact, it was common to have a priest as Religion teacher in school]. The musical setting was Haydn's Nelson Mass.
After Mass, a festive dinner was had by all in the "Sailer Keller" [in case you would also like to eat there, have a look here; they inform us that larded roast veal was served]. After that, everyone went back to church for the afternoon devotion, and to receive the Primiz blessing:
http://www.newliturgicalmovement.org/2008/02/new-priest-in-1951-part-ii.html
Continuing yesterday's post on the First Masses of Fr Joseph Ratzinger, his brother Georg, and their friend Fr Rupert Berger, this is how the local newspaper, the Traunsteiner Wochenblatt, reported on the occasion of the Primiz (for an explanation of that term cf. the first post) of Fr Berger on 1 July 1951, Feast of the Precious Blood (and you just have to love the good, old-fashioned tone):
Impressive already was the procession which conducted the young man of God to St Oswald's church. Lead by the city music-band, and the banners of the associations, followed by the high clergy, there then strode the Reverend Primiziant Rupert Berger, assisted by his confrères, the Reverend Deacons Joseph and Georg Ratzinger, in solemn procession, followed by the parents and guests of the family, headed by Dr. Hundhammer, President of the Landtag [Bavarian Parliament]. The cortège was bordered by confirmation children with garlands
There were so many people - the newspaper quotes the Bavarian saying "To attend a Primiz, you may walk down a pair of soles" - that not all fitted into the church, so loudspeakers had been deployed in the town square, which was richly decorated and had been specially illumined the night before.
Here now are the pictures of the Solemn Mass, including those I already included in the first post:
The epistle:
Celebrant and ministri at the incredibly lavishly adorned high altar:
The Primizen of the brothers Ratzinger took place on the following Sunday, 8 July 1951, but the celebrations really began on the evening before: About 1000 people came to the house of the Ratzingers in Hufschlag outside Traunstein, where the youth of the parish under the Regens chori Dr. Hogger sang canons and polyphonic pieces and the city parish priest, dean Els, delivered an address. The next morning began with the Primiz of Fr Joseph Ratzinger, who together with his brother had been led in procession into the town through the festively decorated main street and received in the city square by the clergy. The First Mass of Fr Joseph Ratzinger was celebrated as a community Mass with the special participation of the youth and youth Communion [remember that in those days, very frequent Communion was still rare, and at least in Germany it was common to have regular community Masses for various groups of the parish, at which all members of that group would, having made their Confession before, receive Holy Communion]. It began at 7 a.m.
At 9.30 a.m. followed the First Mass of Georg. This was held as a Missa Sollemnis, with Jospeh as deacon, and their friend Fr Berger, the celebrant of the Sunday before, as subdeacon. The preacher was the Religion teacher Studienrat Pöhlein [in those days there were so many priests, that many of them were Religion teachers at public schools; in fact, it was common to have a priest as Religion teacher in school]. The musical setting was Haydn's Nelson Mass.
After Mass, a festive dinner was had by all in the "Sailer Keller" [in case you would also like to eat there, have a look here; they inform us that larded roast veal was served]. After that, everyone went back to church for the afternoon devotion, and to receive the Primiz blessing: