NA
SANTA MISSA, JESUS CRISTO RENOVA SUA PAIXÃO.
Entre todos os mistérios do
Senhor, a meditação que nos é mais útil e merece de nossa parte mais
reconhecimento e veneração, é a Paixão dolorosa, pela qual fomos
resgatados. Os santos Padres dizem, a este respeito, coisas sublimes e
garantem, da parte de Deus, grande recompensa às almas que nela meditam com
fervor. Há muitos modos para bem honrar a Paixão: contudo, nenhum parece
mais perfeito do que a piedosa assistência à santa Missa, visto que a Paixão e a
Morte do Salvador se renovam no altar.
Com efeito, na Missa, tudo
recorda, tudo simboliza a Paixão. A Cruz encima o altar. Por toda
a parte, vê-se o sinal da Cruz; é marcado cinco vezes sobre a pedra
sagrada. Impresso sobre a Hóstia. Desenhado no
missal, na página que precede o cânon. Bordado sobre o amicto, o manípulo, a
estola, a casula. Gravado na patena, no pé do cálice. O sacerdote o
faz dezesseis vezes sobre si mesmo, e vinte e nove
vezes, sobre a oferenda. Quantos indícios do renovamento
do Sacrifício da Cruz! ler...
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- E senti o espírito inundado por um mistério de luz que é Deus e N´Ele vi e ouvi -A ponta da lança como chama que se desprende, toca o eixo da terra, – Ela estremece: montanhas, cidades, vilas e aldeias com os seus moradores são sepultados. - O mar, os rios e as nuvens saem dos seus limites, transbordam, inundam e arrastam consigo num redemoinho, moradias e gente em número que não se pode contar , é a purificação do mundo pelo pecado em que se mergulha. - O ódio, a ambição provocam a guerra destruidora! - Depois senti no palpitar acelerado do coração e no meu espírito o eco duma voz suave que dizia: – No tempo, uma só Fé, um só Batismo, uma só Igreja, Santa, Católica, Apostólica: - Na eternidade, o Céu! (escreve a irmã Lúcia a 3 de janeiro de 1944, em "O Meu Caminho," I, p. 158 – 160 – Carmelo de Coimbra)