Do excelente Messa in Latino, um excepcional escrito do já conhecido de nossos leitores senhor bispo de Albenga-Imperia, Dom Mario Oliveri:
Apresentamos uma pequena amostra da brilhante “pena” de Dom Mario Oliveri ,Bispo de Albenga-Imperia, que gentilmente concordou em publicar este seu artigo aparecido no número de janeiro passado da abalizada revista Studi Cattolici. Ao apresentar a figura de Romano Amerio, Dom Oliveri desenvolve uma reflexão sobre os males atuais da Igreja; sobre a conturbada recepção do Concílio e sobre os problemas, não só interpretativos, deste último; enfim, sobre as soluções para a crise. Trata-se, sem dúvida alguma, de uma ótima página para ler, reler e refletir. Com valor acrescido por se tratar do documento de um bispo diocesano, chamado a confirmar os irmãos na Fé. Abaixo a primeira parte do escrito; a segunda pode ser vista aqui.
Em 1985, a editora Ricciardi publicava um volumoso e acurado estudo de Romano Amerio, intitulado “Iota Unum – Estudo sobre as variações da Igreja Católica no século XX”. Agora, duas outras editoras anunciaram a reedição desse livro de 656 páginas (“Fede e Cultura” já o fez), e o fato é visto em muitos círculos como de notável significado e interesse. Até L’Osservatore Romano, que na primeira aparição deste estudo não o deu atenção, já mostrou interesse. Antes, o jornal da Santa Sé já havia relatado a significativa informação acerca de um seminário sobre a personalidade e a obra literária, filosófica e teológica pensador de Lugano.
Na primeira aparição do estudo de Romano Amerio, certamente, não foi apenas L’Osservatore Romano quem fez silêncio sobre a obra que tinha sido concebida para fazer refletir, para fazer pensar, para chamar novamente ao rigor de pensamento do intelecto humano. A obra tinha sido ignorada por muitíssimos setores da cultura (sobretudo da cultura religiosa, da cultura teológica), condenada realmente ao silêncio. Ainda, em outros meios, infelizmente, havia sido preconceituosamente marcada como escrito anti-conciliar, típico exemplo de uma rejeição do novo pensamento, da nova era, do novo Pentecostes, da nova primavera do espírito; fruto de uma “mens” que se admira que por um incessante novo pensar nasça necessariamente uma nova ação, um novo modo de agir, e assim baseia toda a missão da Igreja (se a Igreja tem de si mesma uma nova concepção – e este era naquele tempo o modo de pensar dominante de muita literatura que se apresentava como católica – se do Concílio é nascida uma nova eclesiologia, por que não acolher uma nova pastoral, novos métodos de ação dentro de tal nova Igreja, por que não aceitar um pensamento que sempre se renova, que sempre se auto-cria, que gera uma contínua mudança na ação, um progresso indefinido, em direção a algo que permanece sempre necessariamente indefinido?).
Não se surpreenda o leitor da descrição do ambiente que prevalecia no seio da Igreja, quando o trabalho de Amerio foi publicado. Não se podia definitivamente dar boa atenção ao pensamento de Amerio que estava então convencido de que Vaticano II representasse uma verdadeira descontinuidade com o que a Igreja tinha pelos séculos, no passado, ensinado, realizado, vivido. Era generalizada a mentalidade segundo a qual o Vaticano II foi indubitavelmente uma revolução, uma reviravolta/mudança de direção, uma mudança radical ou substancial (se bem que não se adotasse este último termo, pois “substância” era um conceito pertencente a uma filosofia superada pelo pensamento filosófico moderno…).
Para muitos, muitíssimos, o silenciar, o recusar o pensamento de Amerio, era natural, senão um dever: ninguém podia se dar ao luxo de gerar dúvidas de qualquer natureza sobre o Vaticano II, se não – no máximo – para dizer que ele ainda tinha sido muito prudente, e que, portanto, era necessário ir além, já que sempre se deve andar adiante.
Se alguém considerasse este discurso exagerado, teria certamente a possibilidade de tentar mostrar o porquê pensa de tal modo. Assim, aqueles que consideravam, então, exagerado o pensamento de Amerio (na verdade sempre linear, sempre bem articulado, de imediata compreensão) poderiam ter estabelecido um diálogo (que todavia sustentavam como a verdadeira fórmula de todo progresso no pensamento, na ação e no encontrar a concórdia), poderiam tentar demonstrar o porquê a filosofia que apresentava todas as páginas daquele livro não era mais aceitável, ainda que tenha sido a filosofia comum no seio da Igreja durante séculos, superando as mudanças históricas (sempre acidentais), tempos muito conturbados da vida da Igreja e na vida do mundo. Não o fizeram: o silenciaram ou rejeitaram em bloco, sem dizer as razões da recusa.
Por que agora, cá e lá, parece haver sobre o pensador de Lugano alguma atenção, uma postura um pouco mudada? Talvez porque, ao menos em alguns círculos eclesiais (embora seguramente não em todos) se está percebendo, e quase se está constatando, que sem continuidade do pensamento, e, conseqüentemente na ação; que sem continuidade no conhecimento e na adesão à verdade conhecida, não é possível fazer um discurso sério sobre qualquer coisa, não é possível dizer uma palavra que valha o pensamento de escutá-la, de transmiti-la, de fazer dela a base para o comportamento humano, para o viver humano?
Está-se porventura notando que lá onde o Concílio Vaticano II foi interpretado como descontinuidade com o passado, como ruptura, como revolução, como mudança substancial, como giro radical, e onde foi aplicado e vivido como tal, nasceu na realidade uma outra igreja, mas que não é a Igreja verdadeira de Jesus Cristo; nasceu uma outra fé, mas que não é a verdadeira fé na Divina Revelação; nasceu uma outra liturgia, mas que não é mais a Liturgia Divina, não é mais a Liturgia tecida de Transcendência, de Adoração, de Mistério, de Graça que desce do alto para tornar verdadeiramente o homem novo, para torná-lo capaz de adorar em Espírito e Verdade; vem-se difundindo uma moral da circunstância, uma moral que não está ancorada se não no próprio modo de pensar e de querer, uma moral relativista, à medida do pensamento não mais seguro de nada, porque não mais aderido ao ser, à verdade, ao bem.
Se tímidos sinais de interesse e de consideração a respeito de um pensador que — movido por amor à verdade e, portanto, por amor à Igreja, a qual não tem primeiramente que realizar nada senão transmitir a Verdade da Divina Revelação (e tudo aquilo que ela implica) como foi recebida e vivida ao longo dos séculos pela Igreja de Jesus Cristo guiada pelo Espírito Santo — revelou com absoluta honestidade as variações da Igreja Católica no século XX, mostrou sua incongruência com a “Traditio Ecclesiae” (isto é, com o que nos séculos tinha sido professado, ensinado e transmitido pela Igreja com uma linguagem que não se pode dizer “nova” — de coisas novas, verdades novas — mas, no máximo [“nove”] de modo novo); se tais sinais de interesse e consideração são sinais reais e ainda devessem crescer amplamente, pode-se esperar que os dias de desorientação tanto em muita Filosofia como Teologia estão para ser superados para dar espaço a um pensamento correspondente à essência, à realidade das coisas, à substância das coisas, substância que não muda, que não pode mudar, nem mesmo quando mudam os acidentes, as formas externas, as expressões contingentes que não constituem o “quid est” de uma coisa.
No entanto, é muito difícil de morrer a mentalidade segundo a qual o Concílio Vaticano II tenha sido quase uma re-fundação da Igreja nos tempos modernos, e que com isso a Igreja tenha feito as pazes com o mundo, se reconciliado com a modernidade, com a filosofia tornada quase que exclusiva no século passado, segundo a qual tudo está sempre “in fieri”, tudo evolui, tudo depende do pensamento criativo do homem, tudo está em seu total poder.
Outra idéia muito difundida continua a ser sustentada: aquela segundo a qual não haveria nenhuma dúvida sobre a variação significativa, negativa, depois do Concílio Vaticano II, mas elas seriam exclusivamente devidas às interpretações errôneas do Vaticano II, o qual deveria ser considerado todo perfeito em si mesmo e que não contém em seus textos nada, absolutamente nada, que possa dar origem a interpretações erradas. Este modo de pensar não leva em conta que os maus intérpretes pós-conciliares do Concílio trabalharam – não poucos – dentro do Concílio, cujos textos mostram em diversos pontos a influência dos “novatores”: em diversos textos se encontra alguma raiz que favorece a má interpretação. Por outro lado, aqueles que apelam ao assim chamado “espírito do Concílio” para exceder a letra, para justificar a hermenêutica da descontinuidade radical, seriam tão pouco inteligentes e prudentes de criar o seu raciocínio partindo do nada, do inexistente? Ou partindo de documentos – os do Concílio – que com alguma das suas expressões poderia sugerir a novidade com relação ao Magistério da Igreja ao longo dos séculos, nos últimos séculos, no último pontificado antes do Vaticano II?
Não estaria exatamente ali nos documentos conciliares um vestígio daquela mentalidade que existia no seio do Concílio e que o Cardeal Joseph Ratzinger descreve em seu livro-autobiografia (“La mia vita”) nestes termos?:
“Crescia cada vez mais a impressão de que nada era agora estável na Igreja, que tudo estava aberto a revisão. Mais e mais o Concílio parecia ser como um grande parlamento da Igreja, que podia mudar tudo e reconstruir tudo de acordo com seus próprios desejo… As discussões conciliares eram apresentadas cada vez mais conforme o esquema partidário típico do parlamentarismo moderno” “No final, ‘acreditar’ significava algo como ‘achar’, ter uma opinião sujeita a continuas revisões”.
† Mario Oliveri
Grandes retornos. “Iota unum” e “Stat veritas” de Romano Amerio.
Retornam às livrarias duas obras capitais da cultura católica e cai definitivamente o tabu sobre um dos maiores intelectuais cristãos do século XX. A questão enfatizada por ele é a mesma que está no centro do pontificado de Bento XVI: quando e de que modo pôde a Igreja mudar?
por Sandro Magister
ROMA, 15 de julho de 2009 – A partir de amanhã retornam às livrarias italianas, editados por Lindau, dois volumes situados entre os clássicos da cultura católica, cujo conteúdo está em impressionante sintonia com o título e com o fundamento da terceira encíclica de Bento XVI: “Caritas in veritate”.
Os dois volumes têm por autor Romano Amerio, literato, filósofo e teólogo suíço, falecido no ano de 1997 aos 92 anos de idade. Alguém que o estimava muito, o teólogo e místico don Divo Barsotti, sintetizou assim o conteúdo dos dois volumes:
“Amerio diz em substância que os males mais graves presentes hoje no pensamento ocidental, inclusive no pensamento católico, se devem principalmente a uma desordem mental geral pela qual se põe a ‘caritas’ a frente da ‘veritas’, sem pensar que esta desordem subverte também a reta concepção que devemos ter da Santíssima Trindade”.
Com efeito, Amerio vê precisamente neste desmoronamento do primado do Logos sobre o amor – ou seja, na caridade desvinculada da verdade – a raiz de muitas “variações da Igreja católica no século XX”: as variações que ele descreveu e submeteu à crítica no primeiro e mais imponente dos dois volumes citados: “Iota unum”, escrito entre 1935 e 1985; as variações que o levaram a lançar a questão se com elas a Igreja não se converteu em algo diferente de si mesma.
Muitas das variações analisadas em “Iota unum” – mas bastaria uma só, um “iota” que está em Mateus 5, 18 e que dá o título ao livro – impulsionariam o leitor a pensar que na Igreja se produziu uma mutação da essência. Mas Amerio analisa, não julga. Melhor dizendo, como cristão íntegro que é, deixa o juízo para Deus, e recorda que “portae inferi non praevalebunt”, as portas do inferno não prevalecerão, isto é, para a fé é impossível pensar que a Igreja possa perder a si mesma. Sempre haverá uma continuidade com a Tradição, também dentro das turbulências que a obscurecem e fazem pensar o contrário.
Há um estreito vínculo entre as questões lançadas em “Iota unum” e o discurso de Bento XVI de 22 de dezembro de 2005 à cúria romana, discurso capital, já que remete à interpretação do Concílio Vaticano II e sua relação com a Tradição…
…
Isso não muda o fato de que o estado da Igreja descrito por Amerio de maneira alguma seja pacífico.
No discurso de 22 de dezembro de 2005, Bento XVI comparou a babel da Igreja contemporânea com o marasmo que no século IV seguiu o Concílio de Nicéia, descrito por São Basílio, testemunha da época, como “uma batalha naval na escuridão da uma tempestade”
No epílogo que Enrico Maria Radaelli, fiel discípulo de Amerio, publica no final desta edição de “Iota unum”, a situação atual é, por sua vez, comparada com o cisma do Ocidente, ou seja, com os quarenta anos transcorridos entre os séculos XIV e XV que precederam o Concílio de Constança, com a cristandade sem guia e sem uma “regra da fé” segura, dividida contemporaneamente entre dois ou até três Papas.
Em todo caso, reeditado hoje depois de vários anos, “Iota unum” se confirma como um livro não só extraordinariamente atual, mas “construtivamente católico”, em harmonia com o magistério da Igreja. No epílogo, Radaelli o mostra de forma irrefutável. A conclusão do epílogo está reproduzida logo abaixo.
Quanto ao segundo livro, “Stat veritas”, publicado por Amerio em 1985, está em continuidade linear com o anterior. Nele compara a doutrina da Tradição católica com as “variações” que o autor reconhece em dois textos do magistério de João Paulo II: a carta apostólica “Tertio millennio adveniente”, de 10 de novembro de 1994, e o discurso ao Collegium Leoninum de Paderborn, de 24 de junho de 1996.
O retorno de “Iota unum” e “Stat veritas” às livrarias faz justiça tanto a seu autor como à censura de fato que se abateu durante longos anos entre ambos livros capitais do autor. Na Itália, a primeira edição de “Iota unum” foi reimpressa três vezes, com uma tiragem total de sete mil exemplares, apesar de suas quase setecentas páginas que obrigam uma leitura atenta. Logo foi traduzido para o francês, inglês, espanhol, português [nota do Fratres in Unum: não é de nosso conhecimento nenhuma tradução portuguesa de Iota Unum], alemão e holandês. Reuniu dezenas de milhares de leitores em todo o mundo. Mas era tabu para os órgãos católicos oficiais e para a autoridade da Igreja, assim como naturalmente era para os adversários. Caso mais único que raro, este livro foi um “long seller” clandestino. Continuou sendo pedido mesmo quando se esgotou nas livrarias.
O rompimento do tabu é recente, em congressos, comentários e revisões. “La Civiltà Cattolica” e “L’Osservatore Romano” também despertaram. No começo do ano de 2009 apareceu na Itália uma primeira reedição de “Iota unum”, junto aos textos clássicos de “Fè & Cultura”. Mas esta nova edição do livro, a cargo de Lindau, junto à de “Stat veritas”, tem além disso o valor do cuidado filológico por parte de Radaelli, o máximo conhecedor e herdeiro intelectual de Amerio. Seus dois vastos epílogos são verdadeira e realmente ensaios, indispensáveis para compreender não apenas o sentido profundo dos dois livros, mas também sua permanente atualidade. Lindau, com Radaelli a cargo da obra, tem a intenção de publicar nos próximos anos a imponente “opera omnia” de Amerio.
A seguir, apresentamos uma brevíssima degustação do epílogo a “Iota unum”: as considerações finais.
Toda a Igreja é um “iota”.
por Enrico Maria Radaelli
[...] A conclusão é que Romano Amerio se revela como o pensador mais atual e estimulante do momento. Com a elegância intelectual que distinguiu todos os seus escritos, com “Iota unum” ele oferece um pensamento muito construtivamente católico, preenchendo um espaço filosófico e teológico de outra forma incerto a respeito de questões sérias.
Ele identifica e indica que na Igreja há uma crise, uma crise que parece dominar a Igreja, embora mostre que não a dominou; que parece derrubá-la, embora não tenha derrubado.
Identifica logo e indica com clareza a causa primeira desta crise numa variação antropológica, e sobretudo, metafísica.
Identifica e indica por último os instrumentos lógicos (inscritos no Logos) necessários e suficientes (heroicamente suficientes, mas suficientes) para superá-la.
Amerio faz tudo isso desenvolvendo um “modelo de continuidade” com a Tradição, de ordenada e por isso perfeita obediência ao Papa, de íntima adesão à regra próxima da fé, que pareceria ilustrar totalmente como se compreende esta “hermenêutica da continuidade” pedida pelo Papa Bento XVI no discurso à cúria romana, de 22 de dezembro de 2005, para manter-se seguro no caminho da razão, o que significa dizer sobre o caminho da salvação, isto é, sobre o caminho da Igreja para alcançar a vida.
Romano Amerio: crítico sim, mas jamais descontinuador. Este “modelo de continuidade” totalmente ameriano espera hoje ser finalmente reconhecido, e por isso finalmente apreciado. Quem sabe, quiçá, também seguido, para o bem comum (teórico e prático, filosófico e ético, doutrinal e litúrgico) da Cidade de Deus, com a simplicidade e valores necessários.
Se com o uso da ambigüidade a da contradição se chegou a concluir uma revolução antropológica a favor das fantasias mais vãs, quanto mais se poderá concluir, a com menos esforço, uma ainda mais sã revolução antropológica a favor da Realidade, já que é mais fácil ser simples que complicado.
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Os livros:
Além da italiana, está disponível também a versão inglesa de “Iota unum”:
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Os serviços anteriores de www.chiesa sobre Romano Amerio:
> Grandes retornos: Romano Amerio y las variaciones de la Iglesia católica (15.11.2007)
> Grandes retornos: Romano Amerio y las variaciones de la Iglesia católica (15.11.2007)
> “La Civiltà Cattolica” rompe el silencio. Sobre Romano Amerio (23.4.2007)
> Fine di un tabù: anche Romano Amerio è “un vero cristiano” (6.2.2006)
> Fine di un tabù: anche Romano Amerio è “un vero cristiano” (6.2.2006)
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Sobre Enrico Maria Radaelli, discípulo de Amerio, e sobre seu livro “Ingresso alla bellezza”:
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Recentemente apareceram na Itália outros dois livros que afronta desde o ponto de vista tradicionalista a questão das “variações” da Igreja católica durante o Concílio Vaticano II e depois deste.
O primeiro é uma tradução de um volume publicado nos Estados Unidos, escrito por um renomado filósofo católico da escola tomista, professor na Universidade de Notre Dame e membro da Pontifícia Academia Santo Tomás de Aquino:
O segundo tem por autor Monsenhor Brunero Gherardini, de 84 anos de idade, ex decano da Faculdade de Teologia da Pontifícia Universidade Lateranense e diretor da revista “Divinitas”. Este livro é aberto com dois prefácios de caráter elogioso: um escrito pelo bispo de Albenga, Mario Oliveri, e o outro pelo arcebispo de Colombo, Sri Lanka, Albert Malcolm Ranjith, até poucos meses secretário da Congregação vaticana para o Culto Divino.
O autor sustenta que nos documentos – não infalíveis – do Concílio Vaticano II se produziu aqui e acolá rupturas efetivas com a Tradição. E conclui com uma súplica a Bento XVI para que restaure a doutrina autêntica:
Brunero Gherardini, “Concilio Ecumenico Vaticano II. Un discorso da fare”, Casa Mariana Editrice, Frigento (Avellino), 2009.
fonte:fratres in unum