“A verdade é que o próprio Concílio não definiu nenhum dogma e conscientemente quis expressar-se em um nível muito mais modesto, meramente como Concílio pastoral; entretanto, muitos o interpretam como se ele fosse o super dogma que tira a importância de todos os demais Concílios". (Cardeal Joseph Ratzinger, Alocução aos Bispos do Chile, em 13 de Julho de 1988, in Comunhão Libertação, Cl, año IV, Nº 24, 1988, p. 56).
De fato observamos todos os dias e em todos os lugares um grupo separado de fiéis que faz o Concílio Vaticano II o dogma sobre todos os dogmas, o Concílio sobre todos os Concílios, o Magistério acima do próprio Magistério da Igreja Católica. Os promotores dessa corrente sem qualquer fundamento filosófico ou teológico promovem uma grandiosa ruptura com a Tradição Católica que é a própria Doutrina Apostólica.
Quem aqui ou acolá propaga o Vaticano II como uma "nova Igreja" ferem a Igreja por dentro, fraturando não sua estrutura externa, mas seus próprios alicerces que só não virão abaixo em razão das promessas de Cristo: Jamais prevalecerão! Os tempos que nos cercam, que estão cheios de veneno iluminista, nos impõem uma meritosa escolha: a Tradição ou a Ruptura, o senso comum da revolução modernista ou a imediata resposta tradicional como forma de contra-resposta ao erro que deseja obter os mesmos direitos de Cristo. Por isso, o verdadeiro católico é aquele que jamais irá retirar uma só vírgula do que é ensinado pelo catolicismo desde que ele foi apresentado ao mundo no verdadeiro e único Pentecostes.
Fonte:o ultrapapista Atanasiano