Ouça aqui...
Na missa do dia de hoje, 14 de Maio, o Papa Francisco afirmou na sua homilia que nós temos necessidade de um coração largo que seja capaz de amar. Se queremos mesmo seguir Jesus devemos viver a vida como um dom que se dá aos outros e não um dom para se conservar. Jesus ama sempre e dá-se sempre. E este seu dom do amor leva-nos a amar para dar fruto, porque o fruto permanece. E invocou o Espírito Santo:
"Nestes útimos dias em que aguardamos pela festa do Espírito Santo pedimos: Vem Espírito Santo, vem e dá-me este coração largo, este coração que seja capaz de amar com humildade, com suavidade mas sempre este coração grande que seja capaz de amar. E pedimos esta graça ao Espírito Santo para que nos livre sempre do outro caminho, aquele do egoísmo, que acaba por terminar mal. Peçamos esta graça".
Recordemos que na eucaristia matinal de hoje estiveram presentes um grupo de trabalhadores dos Museus Vaticanos e alunos do Colégio Pontifício Português. A celebração foi concelebrada pelo Arcebispo de Medellín Ricardo Restrepo.
Já no dia de ontem o Papa tinha invocado o Espírito Santo em jeito de preparação para a Festa do Pentecostes do proximo domingo 19 disse o Santo Padre que "o Espírito Santo permite que o cristão tenha ‘memória’ da história e dos dons recebidos de Deus. Sem esta graça, há o risco de se cair na idolatria”.
“Hoje, muitos cristãos não sabem quem é o Espírito Santo, como ele é. E algumas vezes, ouve-se dizer: Mas eu arranjo-me com o Pai e o Filho: rezo o Pai Nosso ao Pai, faço a comunhão com o Filho, mas com o Espírito Santo... não sei o que fazer’. Ou então diz-se: O Espírito Santo é a pomba, aquele que nos dá sete dons... Mas assim, o pobre Espírito Santo fica sempre no fim e não encontra um bom lugar nas nossas vidas”.
Prosseguindo, o Papa Francisco, ressaltou que o Espírito Santo é um “Deus ativo entre nós”, que nos faz lembrar, que desperta a nossa memória. O próprio Jesus explicou aos Apóstolos, antes do Pentecostes, que o Espírito lhes recordaria tudo o que ele havia dito. Ter memória – especificou - significa também recordar as próprias misérias, que nos escravizam e recordar a graça de Deus, que destas misérias nos redime.O Papa Francisco concluiu com um convite aos cristãos para que peçam a graça da memória, para serem pessoas que não se esquecem do caminho percorrido, não se esquecem das graças recebidas e que não se esquecem do perdão dos pecados e nem que foram escravos e que o Senhor as salvou. FONTE