Cardeal Ratzinger sobre a Liturgia:"Sempre que haja aplauso pelos aspectos humanos na Liturgia, é sinal de que a sua natureza se perdeu inteiramente"
A dança nunca fez parte da Liturgia
A dança não é uma forma de expressão cristã. Já no século II, os círculos gnósticos-docéticos tentaram introduzi-la na Liturgia. Eles consideravam a crucificação apenas como uma aparência: segundo eles, Cristo nunca abandonou o corpo, porque nunca chegou a encarnar antes de Sua paixão; consequentemente, a dança podia ocupar o lugar da Liturgia da Cruz, tendo a cruz sido apenas uma aparência.
As danças cultuais das diversas religiões são orientadas de maneiras variadas: invocação, magia analógica, êxtase místico; porém, nenhuma dessas formas corresponde à orientação interior da Liturgia do "sacrifício da Palavra". É totalmente absurdo, na tentativa de tornar a Liturgia "mais atraente", recorrer a espetáculos de pantominas de dança, possivelmente com grupos profissionais que, muitas vezes, terminam em aplauso.
Sempre que haja aplauso pelos aspectos humanos da Liturgia, é sinal de que a sua natureza se perdeu inteiramente, tendo sido substituída por diversão de gênero religioso.
Joseph Ratzinger, Introdução ao Espírito da Liturgia
“A liturgia não vive de surpresas “simpáticas”, de intervenções “cativantes”, mas de repetições solenes (…) Também por isso ela deve ser “predeterminada”, “imperturbável”, porque através do rito se manifesta a santidade de Deus. Ao contrário, a revolta contra aquilo que foi chamado “a velha rigidez rubricista”, (…) arrastou a liturgia ao vórtice do “faça-você-mesmo”, banalizando-a, porque reduzindo-a à nossa medíocre medida” (Cardeal Ratzinger, A Fé em crise; 1985).
“Cesse a prática reprovável de que sacerdotes, ou diáconos, ou mesmo os fiéis leigos, modificam e variem, à seu próprio arbítrio, aqui ou ali, os textos da sagrada Liturgia que eles pronunciam. Quando fazem isto, trazem instabilidade à celebração da sagrada Liturgia e não raramente adulteram o sentido autêntico da Liturgia” (cf. Redemptionis Sacramentum, nº. 59).
Retirado do livro ”Quer agrade quer desagrade”, Padre Fernando Arêas Rifan
É totalmente absurdo, na tentativa de tornar a Liturgia “mais atraente”, recorrer a espetáculos de pantominas de dança, possivelmente com grupos profissionais, que muitas vezes, terminam em aplauso. Sempre que haja aplauso pelos aspectos humanos na Liturgia, é sinal de que a sua natureza se perdeu inteiramente, tendo sido substituída por diversão de gênero religioso.” (RATZINGER, Joseph. Introdução ao Espírito da Liturgia. Paulinas: Prior Velho (Portugal), 2006, p.147)
DIFUSÃO DA MISSA GREGORIANA NO MUNDO
First Usus Antiquior Mass Offered by Spanish Bishop
This 15th of January H.E. The Most Rev. Manuel Ureña Pastor, Archbishop of Saragossa, celebrated a solemn requiem in the usus antiquior in the parish church of Epila in his diocese. This is the first time a Spanish bishop has offered the holy sacrifice of the Mass in the Extraordinary Form in Spain since the promulgation of Summorum Pontificum. The Mass, which was also concluding the restauration works which had been carried out in the church, was attended by 1,200 faihtful, including various government representatives. The Misa de Réquiem by Mariano Rodríguez de Ledesma was sung. Msgr. Ureña had celebrated a burial according to the usus antiquior books in the same church last year, cf. NLM article here.
First Usus Antiquior Mass Offered at Thomas More College
Late in August we made mention here of the fact that Thomas More College in New Hampshire was introducing the usus antiquior into the campus liturgical life. This was to be inaugurated on October 7th, the Feast of Our Lady of the Rosary.
In follow-up to that announcement, we are pleased to present some photos from that Mass.
In follow-up to that announcement, we are pleased to present some photos from that Mass.