- E senti o espírito inundado por um mistério de luz que é Deus e N´Ele vi e ouvi -A ponta da lança como chama que se desprende, toca o eixo da terra, – Ela estremece: montanhas, cidades, vilas e aldeias com os seus moradores são sepultados. - O mar, os rios e as nuvens saem dos seus limites, transbordam, inundam e arrastam consigo num redemoinho, moradias e gente em número que não se pode contar , é a purificação do mundo pelo pecado em que se mergulha. - O ódio, a ambição provocam a guerra destruidora! - Depois senti no palpitar acelerado do coração e no meu espírito o eco duma voz suave que dizia: – No tempo, uma só Fé, um só Batismo, uma só Igreja, Santa, Católica, Apostólica: - Na eternidade, o Céu! (escreve a irmã Lúcia a 3 de janeiro de 1944, em "O Meu Caminho," I, p. 158 – 160 – Carmelo de Coimbra)
terça-feira, 19 de maio de 2009
Arcebispo Burke acha que Conferencia Episcopal dos EUA favoreceu eleição de Obama
Dom Raymond Leo Burke, prefeito Signatura Apostolica
O arcebispo Raymond Burke, prefeito da Signatura Apostolica, em entrevista, responsabilizou a Conferência Episcopal dos EUA pelo “voto massivo católico” em favor do “presidente mais abortista” da história, Barack Obama.
Para o arcebispo o documento episcopal, que devia orientar os católicos na eleição, pelas ambigüidades e omissões, na prática “semeou a confusão” entre os fiéis e permitiu que Obama fosse eleito com grande percentual de votos católicos.
O documento da Conferência Episcopal Americana – equivalente à CNBB brasileira – apresentou um labirinto de distinções e comparações que confundiu os católicos.
Para Mons. Burke, o documento foi um exemplo de “uma espécie de pensamento falso, que diz que ‘há mal em eliminar uma vida humana inocente e sem defesa, mas que há outros males que merecem igual consideração’”, como problemas ligados à economia, guerra, raça ou imigração.
Arcebispo Raymond Leo BurkeMas, esses males não podem ser postos em pé de igualdade, explicou o presidente do tribunal supremo de justiça da Igreja.
“A situação econômica, a guerra no Iraque, ou qualquer outra coisa que seja, são coisas que não estão no mesmo nível com algo que é sempre e em toda parte um mal, isto é, o assassinato de vidas humanas inocentes e indefesas”.
Mons. Burke elogiou, entrementes, o “grande número de bispos que falaram clara e firmemente” pela vida e a sua importância na hora de escolher.
Porém, deplorou que “houve um bom número de bispos que não fez isso”.
O arcebispo Burke criticou também a agência de notícias do Episcopado Americano. Na opinião de muitos, a agência promoveu subrepticiamente um candidato abertamente oposto à moral tradicional.
“Os bispos devem revisar nosso Catholic News Service, eles precisam revisar a cobertura que dá a todas as coisas e lhe imprimir uma nova orientação”, acrescentou.
fonte:Valores inegociáveis