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- E senti o espírito
inundado por um mistério de luz que é Deus e N´Ele vi e ouvi -A ponta da lança como chama que se desprende, toca o eixo da terra, – Ela estremece: montanhas, cidades, vilas e aldeias com os seus moradores são sepultados. - O mar, os rios e as nuvens saem dos seus limites, transbordam, inundam e arrastam consigo num redemoinho, moradias e gente em número que não se pode contar , é a purificação do mundo pelo pecado em que se mergulha. - O ódio, a ambição provocam a guerra destruidora! - Depois senti no palpitar acelerado do coração e no meu espírito o eco duma voz suave que dizia: – No tempo, uma só Fé, um só Batismo, uma só Igreja, Santa, Católica, Apostólica: - Na eternidade, o Céu! (escreve a irmã Lúcia a 3 de janeiro de 1944, em "O Meu Caminho," I, p. 158 – 160 – Carmelo de Coimbra)
sábado, 8 de outubro de 2011
10/02 - 10/09 (43)
Cardeal Albert Malcolm Ranjith Patabendige fala do respeito à Comunhão na boca
Entrevista com o Cardeal Albert Malcolm Ranjith Patabendige
SecretárioEmérito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos
Os sinais de um tempo que muda
- Excelência, o Papa distribui recentemente a Comunhão na boca aos fiéis ajoelhados . Questionado pelo Osservatore Romano, o mestre de cerimónias pontifícias, Mons. Guido Marini disse que ele acredita que esta prática se tornará comum nas celebrações papais, recordando que "a distribuição da Comunhão na mão continua sendo sempre, desde o ponto de vista jurídico, um indulto à lei universal ... O modelo adoptado por Bento XVI tende a sublinhar a validade da regra válida para toda a Igreja. " _
-Acha que os bispos e padres deveriam fazer uma reflexão particular sobre o que o papa está fazendo em suas celebrações?
Mas há outras matérias que não pertencem ao magistério ex cathedra mas ao magistério ordinário. Mesmo quando fala neste sentido todos devem prestar a máxima consideração ; seu ensino deve ser honrado e seguido. Quando o papa faz alguns gestos, isto é importante e simbólico para a Igreja, torna-se um modelo. O mestre de cerimónias papais anterior costumava dizer que a liturgia realizada pelo Santo Padre, deveria servir de modelo para toda a Igreja.
Ora acontece que , o Santo Padre acaba de introduzir uma prática que não é um experimento, mas alguma coisa sobre a qual certamente reflectiu, rezou e consultou. Isto é algo que já se poderia encontrar em seus escritos de Cardeal quando insistia sobre a reverência devida ao Santíssimo Sacramento.
Como consequência ele fez um gesto que por outro lado é o que a Igreja tem seguido anteriormente por séculos . E é o gesto está mais em sintonia com a verdadeira atitude de reverência para com o Senhor, porque nós não estamos recebendo um pedaço de pão, mas a Cristo, sua Pessoa, o seu Corpo, o seu Sangue . Ante este este fenómeno do Eterno que entra no frágil , no fraco, no humano, deve haver uma atitude de grande fé, devoção e reverência. O que acontece quando recebemos a Eucaristia é algo incompreensível para a mente humana. O Senhor entra em nosso coração como em sua casa e nós devemos recebê-Lo como se deve.
O gesto introduzido pelo Santo Padre deve ser valorizado e meditado em seu profundo significado. Seria uma grande cegueira fechar os olhos para o que o Santo Padre está fazendo. Assim como seria insensato a recusar-se a ler o significado deste gesto. Por outro lado, repito, ele já havia explicado em seus escritos por que razão é importante e como toda a Sagrada Escritura fala de reverência para com o Senhor, tanto no Antigo Testamento, no âmbito do templo sagrado de Jerusalém, como no Novo Testamento ante a pessoa de Jesus. Quando os olhos da fé se abrem, os apóstolos, e também os outros, caiem imediatamente de joelhos diante d´Ele. Além disso existe uma longa tradição neste sentido, na Igreja, a partir dos Padres da Igreja para a frente.
O mesmo se pode dizer no que diz respeito à Comunhão na boca. Por isso, estamos num momento em que devemos exercer o nosso discernimento para rezar e para reflectir e, se algo não andou bem, aceitar com grande humildade que nos enganamos. O meu sincero desejo é que toda a Igreja, como disse Mons. leia este gesto e o adopte para si mesma.
O cardeal Dário Castrillon Hoyos presidente da comissão Pontifícia “Ecclesia Dei” explica como o motu próprio de Bento XVI é uma grande riqueza espiritual para toda a Igreja.
-Eminência , qual o balanço que faz da promulgação do Motu próprio ?
-Com o Motu próprio o Papa quis dar a todos uma oportunidade renovada de usufruir da enorme riqueza espiritual, religiosa e cultural presente na liturgia do rito gregoriano.O Motu próprio nasce como tesouro oferecido a todos, e não para vir ao encontro dos pedidos de alguns .Muitos dos que antes não sentiam qualquer relação com esta forma extraordinária do rito romano, agora manifestam grande estima pela mesma.
-A propósito da riqueza, alguns liturgistas, sublinharam o facto que o rito extraordinário não oferece a riqueza bíblica introduzida pelo novus ordo…
-Esses não leram o Motu próprio, porque o Papa afirma que as duas formas devem enriquecer-se mutuamente.É evidente que tal riqueza litúrgica não pode ser desprezada.No novus ordo , em alguns anos lê-se praticamente toda a Bíblia , e esta é uma riqueza que não se opõe, mas que vai integrada no rito extraordináro.
-Uma outra objecção é sobre o perigo que celebrações separadas e diferentes podem criar comunidades separadas…
-É uma multiplicidade que enriquece, é uma mais ampla liberdade cultural que o Papa introduz de forma audaz. De resto nas paróquias há muitas diferenças nas celebrações.
-Outro problema é a falta de padres…
-Se numa diocese faltam padres e só três ou quatros fiéis pedem o rito extraordinário.é uma coisa de bom senso pensar que será difícil satisfazer esse pedido. Mas, dado que a intenção do Papa é conceder este tesouro para o bem da Igreja, lá onde não existem sacerdotes , a coisa melhor seria oferecer uma celebração segundo o rito extraordinário numa das Missas dominicais que se celebram na paróquia.Seria uma Missa para todos, e todos, mesmo as jovens gerações, usufruiriam da riqueza do rito extraordinário, por exemplo daqueles momentos de contemplação que no novo ordo desapareceram.
Cardeal Albert Malcolm Ranjith Patabendige : A situação da fé na presença real da Eucaristia é bastante preocupante. Não quero dizer que todos já perderam a fé. É necessário aquele sentido de reverência a fruto da consciência que temos em relação ao Corpo do Senhor, Jesus vivo em sua forma eucarística, que nós comemos, que nós adoramos.
Extracto de uma Entrevista com o Cardeal Albert Malcolm Ranjith Patabendige
SecretárioEmérito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos
- Existe uma situação paradoxal entre o que o que Vossa Excelência diz e alguns acontecimentos recentes. Na Austrália, os jovens pareceram muito respeitoso nas Adorações Eucarísticas e aqueles que eram receberam a Comunhão das mãos do Papa pareciam cheio de alegria em recebê-La de joelhos e na boca.
No Concílio Vaticano II perguntamos frequentemente sobre como estar atento para ler os sinais dos tempos. Além disso,é uma bela expressão. Mas entramos em contradição com nós mesmos quando fechamos os nossos olhos e nossos ouvidos ao que se passa à nossa volta. Existe hoje uma forte procura de espiritualidade, de coerência, de sinceridade, de uma fé não só proclamada mas também vivida. . Isto o vemos sobretudo nas gerações mais jovens. Gosto de encontrar algumas vezes os jovens sacerdotes e seminaristas que pretendem ir numa direcção de busca do Eterno.
Nós que somos da geração do Concílio Vaticano II, que proclamou o dever de estar sempre alerta para os sinais dos tempos, não se deve muito menos agora tornarmo-nos cegos e surdos. Os sinais dos tempos mudam com a história. Se estivermos atentos não só aos sinais dos tempos sessenta e oito, mas também aos de hoje, então teremos que abrir-nos a este fenómeno, reflectir sobre ele e examiná-lo.
É estranho que em alguns países da Europa, as irmãs se vistam como mulheres comuns e abandonem o véu. O véu é um símbolo de algo eterno, algo de “um já e todavia ainda não". Daquele sentido escatológico pregado pelo Senhor: ainda que agora estejamos na terra pertencemos a uma realidade distinta.
Então que sentido tem deixar tudo isso para nos integrarmos em uma cultura moribunda? Tenho visto tantos jovens padres e freiras que são fiéis a seus sinais de consagração. . Não que o hábito seja tudo, mas ele também tem um significado. . Lembro-me de um dia em que estava viajando sobre o TGV entre Paris e Lyon, vestido como sacerdote com um cabeção, e assim por diante. Num determinado momento um homem aproximou-se de mim e perguntou-me se eu era um padre católico. Eu respondi que sim e ele pediu -me para o confessar Então fomos para um canto onde pudéssemos estar sem ser incomodados. Ele me disse que ele era um católico não praticante, e que estava procurando alguém com quem falar. Dizia estar contente por ter-me encontrado porque via que eu era um padre. Mas teria ele tido essa oportunidade se eu tivesse vestido com casaco e gravata?
Repito, é surpreendente e triste que, num mundo com tantos jovens desiludidos pela banalidades, cansados da superficialidade, do consumismo e materialismo, muitos padres e freiras vão vestindo roupas civis, abandonando o seu sinal de pertença a uma realidade diferente. Ler os sinais dos tempos significa discernir que agora os jovens buscam a Deus, buscam um objectivo pelo qual se possam sacrificar, que estão prontos e são generosos. E onde existem essas disposições devemos estar presentes.
Se não, estamos a falar em nome do Concílio, criticamos os outros em nome do Concílio, mas somos incoerentes quando não conseguimos ler estes sinais dos tempos.
Há não muito tempo atrás falava-se muito no relacionamento do fiel com Deus na Comunhão. . Hoje a maior parte das vezes destaca-se uma espécie de "dimensão social" da Eucaristia, entendida como um símbolo da participação comunitária. Essa não é uma concepção que poderia pôr em perigo a fé na presença real nas espécies eucarísticas?
Ao ler o Exortação Apostólica pós sinodal Sacramentum Caritatis, o Santo Padre divide-a em três capítulos: a Eucaristia que se acredita, a Eucaristia que é celebrada e a que se vive. Não se pode dizer que a Eucaristia tem apenas uma dimensão social. . A dimensão social é naturalmente o resultado da dimensão de fé e da celebração. Todos somos chamados a viver a nossa fé cristã com heroísmo. Mas não se pode fazer sacrifícios heróicos se não se crê e não se celebra esta fé. É por isso que não faz sentido separar uma coisa da outra.
Naturalmente, a celebração é como uma ponte entre o aspecto da fé e o aspecto da vida. Quanto mais intensa for a celebração, tanto mais coerente será a vida cristã.
Não existe apenas alex orandi, lex credendi, mas também há uma lex vivendi. Ou seja, faço o bem aos outros, porque é o convite de Cristo para celebrar e viver. Se se descuida a fé e a sua celebração, chega-se a uma dimensão social privada de conteúdo, sem razão de ser, sem poder de convicção, que se torna formalismo e banalidade. Não se terá o valor de ser um cristão coerente se a Eucaristia é reduzida a mera experiência horizontal, sem a dimensãovertical .
A Comunhão na mão não estava prevista nem pelo Concílio nem pela Reforma litúrgica. Os historiadores afirmam que o Papa Paulo VI teve muitas reticências em admiti-la e só o fez depois de prementes pedidos, ou seja, , é mais, em alguns países depois do facto consumado . Porque acha que existiram então essas reticências em adoptar uma práxis, que hoje é vista como uma "conquista", um sintoma da maturidade dos fiéis?
Quanto à questão de como nasceu esta práxis da Comunhão na mão há um grande debate. A saber, esta práxis foi iniciada, no sentido de exaltação e euforia que se criaram na sequência da conquista de uma certa liberdade, uma certa abertura para a criatividade nas igrejas locais.
E então, antes que estas questões fossem estudadas, antes de terem sido introduzidos os novos livros litúrgicos, e que fossem estabelecidas as novas normas, alguns países e alguns episcopados tomaram a liberdade, usando a famosa categoria ad experimentum , de introduzir em alguns países esta nova praxis da Comunhão na mão. Talvez era vista como um gesto amigável ao ecumenismo com protestantes, um gesto de abertura para com eles.
A nova práxis uma vez iniciada consolidou-se. Querendo regularizar a situação, o Santo Padre Paulo VI, de feliz memória, fez uma consulta aos bispos. E muitos bispos, como está escrito no documento papal Memoriale Domini, não aceitaram esta nova práxis. Mas esta já estava difundida em certas zonas e certamente que o papa encontrou dificuldades em fazê-los voltar atrás. Para legalizar esta anomalia, permitiu que alguns países a continuassem. Mas não indicava de modo nenhum este exemplo como válido para todo o mundo. Além disso, o Papa decidiu que, se em certas condições, as conferências de bispos queriam adoptar a nova práxis, era necessário pedir o indulto à Santa Sé.
. Então as conferências episcopais de outros países começaram a adoptá-la, sob a pressão de várias escolas teológicas e litúrgicas que diziam que a nova práxis era um gesto mais aberto, mais moderno. Em seguida, que os viajantes que iam aos países do Terceiro Mundo pediam para receber Comunhão desta forma. De qualquer forma, manteve –se a obrigação de pedir o indulto à Santa Sé. O próprio facto de ter de pedir o indulto indica que a prática normal é a outra. Agora, a praxis extraordinária tornou-se a práxis normal. Mas não deveria ser assim em todos os países


Lamento muito que alguns países de antiga tradição religiosa, por exemplo, na Ásia, têm introduzido este novo gesto, sem sequer considerar a sua própria cultura. Estou a falar de locais onde existem religiões de importância mundial e no qual o senso de respeito pelo sagrado é muito elevado. Quando se entra no templo é necessário descalçar-se. No templo hindú inclusive a camisa, por respeito à divindade. Também no templo budista se entra sem calçado e envolvido em uma longa túnica em sinal de respeito.Também nesses países, infelizmente, os bispos introduziram a Comunhão na mão, um gesto que não reflecte nada a sua cultura. Vejo isso como uma espécie de imperialismo intelectual de algumas escolas ocidentais . Isso magoa-me, porque é a imposição de uma cultura estrangeira sobre as pessoas que têm um alto sentido de respeito em relação ao mistério e ao sagrado.
A medida tomada por estes bispos dá-me pena, porque não compreenderam a cultura local e a inculturação. Vê-se que foram influenciados por escolas teológicas e litúrgicas escolas que não fizeram uma investigação séria.
Às vezes, sem que se negue explicitamente a presença real de Jesus Cristo nas espécies eucarísticas, vê-se uma tendência para pensar que certas formas clássicas de reverência ao Santíssimo Sacramento sejam superadas, como por exemplo , ajoelhar em certas circunstâncias. É verdade que algumas convenções humanas podem mudar em diferentes épocas. Mas para si existem atitudes que não são só convenções ligadas a uma época, mas que valem para toda a história da Igreja?
A situação da fé na presença real da Eucaristia é bastante preocupante. Não quero dizer que todos já perderam a fé. Não obstante nós, da Congregação para o Culto Divino, fizemos recentemente um estudo sobre a Adoração Eucarística, que será o tema da nossa próxima reunião plenária.
as episcopais, no que diz respeito aos aspectos negativos, existe a constatação de que no clero influenciado por certas tendências teológicas, não há mais uma clara fé na presença real de Cristo. Em alguns seminários ensina-se que Cristo está presente apenas no momento da Consagração e da Comunhão, depois não. Trata-se de uma posição de origem protestante que abre a porta a abusos e até mesmo a sacrilégios das espécies eucarísticas. Uma situação lamentável.
É necessário aquele sentido de reverência a fruto da consciência que temos em relação ao Corpo do Senhor, Jesus vivo em sua forma eucarística, que nós comemos, que nós adoramos. Por isso se necessita ver com urgência como dar uma formação teológica e sacramental que assegure aos jovens seminaristas, aos sacerdotes e aos religiosos e religiosas, o reforço deste sentido da real e contínua presença de Cristo nas espécies eucarísticas. Se isso não acontecer, as consequências só podem ser dramáticas para a Igreja e causa de inúmeros problemas.
SecretárioEmérito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos
- Existe uma situação paradoxal entre o que o que Vossa Excelência diz e alguns acontecimentos recentes. Na Austrália, os jovens pareceram muito respeitoso nas Adorações Eucarísticas e aqueles que eram receberam a Comunhão das mãos do Papa pareciam cheio de alegria em recebê-La de joelhos e na boca.
No Concílio Vaticano II perguntamos frequentemente sobre como estar atento para ler os sinais dos tempos. Além disso,é uma bela expressão. Mas entramos em contradição com nós mesmos quando fechamos os nossos olhos e nossos ouvidos ao que se passa à nossa volta. Existe hoje uma forte procura de espiritualidade, de coerência, de sinceridade, de uma fé não só proclamada mas também vivida. . Isto o vemos sobretudo nas gerações mais jovens. Gosto de encontrar algumas vezes os jovens sacerdotes e seminaristas que pretendem ir numa direcção de busca do Eterno.
Nós que somos da geração do Concílio Vaticano II, que proclamou o dever de estar sempre alerta para os sinais dos tempos, não se deve muito menos agora tornarmo-nos cegos e surdos. Os sinais dos tempos mudam com a história. Se estivermos atentos não só aos sinais dos tempos sessenta e oito, mas também aos de hoje, então teremos que abrir-nos a este fenómeno, reflectir sobre ele e examiná-lo.
É estranho que em alguns países da Europa, as irmãs se vistam como mulheres comuns e abandonem o véu. O véu é um símbolo de algo eterno, algo de “um já e todavia ainda não". Daquele sentido escatológico pregado pelo Senhor: ainda que agora estejamos na terra pertencemos a uma realidade distinta.
Então que sentido tem deixar tudo isso para nos integrarmos em uma cultura moribunda? Tenho visto tantos jovens padres e freiras que são fiéis a seus sinais de consagração. . Não que o hábito seja tudo, mas ele também tem um significado. . Lembro-me de um dia em que estava viajando sobre o TGV entre Paris e Lyon, vestido como sacerdote com um cabeção, e assim por diante. Num determinado momento um homem aproximou-se de mim e perguntou-me se eu era um padre católico. Eu respondi que sim e ele pediu -me para o confessar Então fomos para um canto onde pudéssemos estar sem ser incomodados. Ele me disse que ele era um católico não praticante, e que estava procurando alguém com quem falar. Dizia estar contente por ter-me encontrado porque via que eu era um padre. Mas teria ele tido essa oportunidade se eu tivesse vestido com casaco e gravata?
Repito, é surpreendente e triste que, num mundo com tantos jovens desiludidos pela banalidades, cansados da superficialidade, do consumismo e materialismo, muitos padres e freiras vão vestindo roupas civis, abandonando o seu sinal de pertença a uma realidade diferente. Ler os sinais dos tempos significa discernir que agora os jovens buscam a Deus, buscam um objectivo pelo qual se possam sacrificar, que estão prontos e são generosos. E onde existem essas disposições devemos estar presentes.
Se não, estamos a falar em nome do Concílio, criticamos os outros em nome do Concílio, mas somos incoerentes quando não conseguimos ler estes sinais dos tempos.
Ao ler o Exortação Apostólica pós sinodal Sacramentum Caritatis, o Santo Padre divide-a em três capítulos: a Eucaristia que se acredita, a Eucaristia que é celebrada e a que se vive. Não se pode dizer que a Eucaristia tem apenas uma dimensão social. . A dimensão social é naturalmente o resultado da dimensão de fé e da celebração. Todos somos chamados a viver a nossa fé cristã com heroísmo. Mas não se pode fazer sacrifícios heróicos se não se crê e não se celebra esta fé. É por isso que não faz sentido separar uma coisa da outra.
Naturalmente, a celebração é como uma ponte entre o aspecto da fé e o aspecto da vida. Quanto mais intensa for a celebração, tanto mais coerente será a vida cristã.
Não existe apenas alex orandi, lex credendi, mas também há uma lex vivendi. Ou seja, faço o bem aos outros, porque é o convite de Cristo para celebrar e viver. Se se descuida a fé e a sua celebração, chega-se a uma dimensão social privada de conteúdo, sem razão de ser, sem poder de convicção, que se torna formalismo e banalidade. Não se terá o valor de ser um cristão coerente se a Eucaristia é reduzida a mera experiência horizontal, sem a dimensãovertical .
A Comunhão na mão não estava prevista nem pelo Concílio nem pela Reforma litúrgica. Os historiadores afirmam que o Papa Paulo VI teve muitas reticências em admiti-la e só o fez depois de prementes pedidos, ou seja, , é mais, em alguns países depois do facto consumado . Porque acha que existiram então essas reticências em adoptar uma práxis, que hoje é vista como uma "conquista", um sintoma da maturidade dos fiéis?
Quanto à questão de como nasceu esta práxis da Comunhão na mão há um grande debate. A saber, esta práxis foi iniciada, no sentido de exaltação e euforia que se criaram na sequência da conquista de uma certa liberdade, uma certa abertura para a criatividade nas igrejas locais.
E então, antes que estas questões fossem estudadas, antes de terem sido introduzidos os novos livros litúrgicos, e que fossem estabelecidas as novas normas, alguns países e alguns episcopados tomaram a liberdade, usando a famosa categoria ad experimentum , de introduzir em alguns países esta nova praxis da Comunhão na mão. Talvez era vista como um gesto amigável ao ecumenismo com protestantes, um gesto de abertura para com eles.
A nova práxis uma vez iniciada consolidou-se. Querendo regularizar a situação, o Santo Padre Paulo VI, de feliz memória, fez uma consulta aos bispos. E muitos bispos, como está escrito no documento papal Memoriale Domini, não aceitaram esta nova práxis. Mas esta já estava difundida em certas zonas e certamente que o papa encontrou dificuldades em fazê-los voltar atrás. Para legalizar esta anomalia, permitiu que alguns países a continuassem. Mas não indicava de modo nenhum este exemplo como válido para todo o mundo. Além disso, o Papa decidiu que, se em certas condições, as conferências de bispos queriam adoptar a nova práxis, era necessário pedir o indulto à Santa Sé.
. Então as conferências episcopais de outros países começaram a adoptá-la, sob a pressão de várias escolas teológicas e litúrgicas que diziam que a nova práxis era um gesto mais aberto, mais moderno. Em seguida, que os viajantes que iam aos países do Terceiro Mundo pediam para receber Comunhão desta forma. De qualquer forma, manteve –se a obrigação de pedir o indulto à Santa Sé. O próprio facto de ter de pedir o indulto indica que a prática normal é a outra. Agora, a praxis extraordinária tornou-se a práxis normal. Mas não deveria ser assim em todos os países
Lamento muito que alguns países de antiga tradição religiosa, por exemplo, na Ásia, têm introduzido este novo gesto, sem sequer considerar a sua própria cultura. Estou a falar de locais onde existem religiões de importância mundial e no qual o senso de respeito pelo sagrado é muito elevado. Quando se entra no templo é necessário descalçar-se. No templo hindú inclusive a camisa, por respeito à divindade. Também no templo budista se entra sem calçado e envolvido em uma longa túnica em sinal de respeito.Também nesses países, infelizmente, os bispos introduziram a Comunhão na mão, um gesto que não reflecte nada a sua cultura. Vejo isso como uma espécie de imperialismo intelectual de algumas escolas ocidentais . Isso magoa-me, porque é a imposição de uma cultura estrangeira sobre as pessoas que têm um alto sentido de respeito em relação ao mistério e ao sagrado.
A medida tomada por estes bispos dá-me pena, porque não compreenderam a cultura local e a inculturação. Vê-se que foram influenciados por escolas teológicas e litúrgicas escolas que não fizeram uma investigação séria.
Às vezes, sem que se negue explicitamente a presença real de Jesus Cristo nas espécies eucarísticas, vê-se uma tendência para pensar que certas formas clássicas de reverência ao Santíssimo Sacramento sejam superadas, como por exemplo , ajoelhar em certas circunstâncias. É verdade que algumas convenções humanas podem mudar em diferentes épocas. Mas para si existem atitudes que não são só convenções ligadas a uma época, mas que valem para toda a história da Igreja?
A situação da fé na presença real da Eucaristia é bastante preocupante. Não quero dizer que todos já perderam a fé. Não obstante nós, da Congregação para o Culto Divino, fizemos recentemente um estudo sobre a Adoração Eucarística, que será o tema da nossa próxima reunião plenária.
as episcopais, no que diz respeito aos aspectos negativos, existe a constatação de que no clero influenciado por certas tendências teológicas, não há mais uma clara fé na presença real de Cristo. Em alguns seminários ensina-se que Cristo está presente apenas no momento da Consagração e da Comunhão, depois não. Trata-se de uma posição de origem protestante que abre a porta a abusos e até mesmo a sacrilégios das espécies eucarísticas. Uma situação lamentável.
É necessário aquele sentido de reverência a fruto da consciência que temos em relação ao Corpo do Senhor, Jesus vivo em sua forma eucarística, que nós comemos, que nós adoramos. Por isso se necessita ver com urgência como dar uma formação teológica e sacramental que assegure aos jovens seminaristas, aos sacerdotes e aos religiosos e religiosas, o reforço deste sentido da real e contínua presença de Cristo nas espécies eucarísticas. Se isso não acontecer, as consequências só podem ser dramáticas para a Igreja e causa de inúmeros problemas.
Le Barroux et la messe : une préférence motivée
Dans son dernier numéro (octobre 2011), notre confrère La Nef consacre un grand entretien à la construction par l’abbaye Sainte-Madeleine du Barroux d’un nouveau monastère à La Garde. Actuel père abbé du Barroux, dom Louis-Marie répond aux questions de Christophe Geffroy, le directeur de cette revue. On pourra lire sur le site de La Nef l’intégralité de cet entretien, qui explique bien le projet de La Garde, la spécificité du Barroux dans le monde bénédictin ou qui traite encore de la crise des vocations. Les deux dernières questions posées à dom Louis-Marie portent plus directement sur la liturgie et sur l’herméneutique de la continuité. J’ai pensé que les réponses pouvaient intéresser les lecteurs.
Vous êtes attaché à la forme extraordinaire du rite romain : pourquoi ce choix et comment jugez-vous la situation liturgique dans l’Église latine, particulièrement depuis le motu proprio Summorum Pontificum et la récente publication de l’instruction Universae Ecclesiae ?
Le choix de la forme extraordinaire du rite romain remonte à nos origines, à Bédoin, en 1970. Ce choix n’est pas affectif, mais une préférence motivée par des raisons de manifestation plus nette de certaines vérités de la foi : caractère central, sacrificiel et sacré de la messe, présence réelle du Seigneur dans les Saintes Espèces, distinction essentielle du sacerdoce ministériel du prêtre et du sacerdoce baptismal. J’ajoute que la forme extraordinaire manifeste hautement la continuité de l’Église, car l’Église n’accepte pas les ruptures ni les révolutions, elle ne change pas le contenu de sa foi. Et pour finir, l’orientation œcuménique donnée par le concile Vatican II trouve dans la forme extraordinaire un pont avec les Églises orientales et même avec les communautés chrétiennes anglicane et luthérienne, aux formes liturgiques encore anciennes.
La situation liturgique tend à évoluer dans le bon sens. Je le vois par exemple à la messe chrismale du Jeudi Saint à la Métropole d’Avignon. Mais il faudra du temps car, comme disait Dom Gérard, il faut une nuit pour brûler une forêt, et 50 ans pour la faire repousser. En tout cas, le Saint-Père a débloqué une situation. La forme extraordinaire n’est plus considérée par les fidèles comme abolie. Il me semble que le but actuel du Vatican est de diffuser la célébration de cette forme avec tout ce qui va avec (catéchisme, patronages, pèlerinages…) afin, dans un premier temps, d’influencer la célébration correcte de la forme ordinaire. Nous sommes au commencement du commencement. Après, Dieu pourvoira.
Le Barroux s’est illustré par la publication d’études importantes en accord avec le souci du Saint-Père d’une juste « herméneutique de la réforme, du renouveau dans la continuité ». Est-ce important pour vous et comment percevez-vous les projets de Benoît XVI en la matière ?
C’est un point fondamental. L’Église n’a pas le pouvoir de se donner de nouvelles constitutions au cours du temps. Elle se doit de rester elle-même, telle qu’elle a été fondée par son Maître. C’est aux pasteurs de cultiver dans la vigne du Seigneur l’esprit de fidélité, de communion avec la Tradition et ses développements fondamentaux, et donc de présenter le concile Vatican II non pas comme une nouveauté absolue, mais comme un développement organique ou une réforme dans la continuité. Les pasteurs qui font autrement auront des comptes à rendre au Seigneur.
Je ne suis pas dans les secrets du Saint-Père, mais je constate que ses allocutions illustrent bien l’urgence de renouer avec notre histoire : depuis 5 ans, il consacre ses audiences générales à présenter les géants de l’histoire de l’Église, depuis les apôtres, en passant par saint Benoît, et pour finir par sainte Thérèse de l’Enfant-Jésus. Et, en ce moment, il nous parle de l’homme de prière. Il me semble que son projet est l’enracinement, thème des JMJ, enracinement dans notre foi, dans notre histoire et dans la prière. C’était déjà le projet de Dom Gérard lançant les travaux du Barroux : « Le critère-roi, celui auquel nous désirons tout sacrifier, sera non pas l’émergence mais l’enracinement. » Ce qui promet de bons fruits.
http://www.riposte-catholique.fr/summorum-pontificum-blog/revue-de-presse-summorum/le-barroux-et-la-messe%C2%A0-une-preference-motivee
"Reform the Reform" Dom Gerard ,OSB Speaks
THE STORY OF THE ABBEY OF LE BARROUX
"Reform the Reform"
Dom Gerard ,OSB Speaks
winter 1995 (from Italian to French to English)
The monks of St Madeleine's Abbey (of Le Barroux in France) parted company with Archbishop Lefebvre over his decision to consecrate bishops without the approval of the Holy See. 30 Giorni correspondent Stephano Paci interviews its Abbot and founder, Dom Gerard Calvet.
How did your full reconciliation with the Holy See,recognition with Rome come about?
DOM GERARD CALVET: In 1984, (still in canonical ‘Limbo’ and without recognition by Local Bishop) Cardinal Joseph Ratzinger telephoned me saying that he wanted to meet me. I immediately rushed to Rome and Card. Ratzinger received me. He was very respectful and listened to all I had to say. We immediately felt an affinity, both intellectual and spiritual. My esteem for him has grown with the years with every discourse of his that I read, especially his very moving intervention at the Communion and Liberation movement's Meeting in Rimini in Italy in 1990. I was greatly impressed by the depth and clarity of its analysis of the Church today.
To go back to my meeting with him that day in 1984, I told Cardinal Ratzinger that our canonical situation at Le Barroux was not good, that we had not been welcomed at all by the Benedictine order. At the time, Archbishop Lefebvre was ordaining our priests. Ratzinger advised me to speak with the ‘Congregation for Religious’. But the Congregation demanded that we stop celebrating Holy Mass by the old Traditional rite - the St Pius V Rite - in order to be fully integrated within the Church. and receive their help. So negotiations broke down.
Then one day, June 19, 1988, Cardinal Augustin Mayer called me telling me he wished to see me at the Vatican. He also begged me not to follow the path of Msgr Lefebvre. The Cardinal, who had also been a Benedictine abbot, came to le Barroux here, with an aide, Msgr Perl, and told us at a deeply emotional meeting ,that the Pope (John-Paul II) was ready to grant us whatever we asked for our monastic life - we could celebrate all liturgy, Mass, by the old rites. We were so happy at that news. It is hard to describe the joy we felt at
Articles from Saint Nicholai (Velimirovic) of Ochrid and Zicha Serbia
St. Nikolai Velimirovich |
Life of Newly Canonized Holy Hierarch Saint Nicholai (Velimirovic) of Ochrid and Zicha Serbia
How Can God Be Inside Man?
The following is written by Saint Nikolai VelimirovicBy St. Nikolai Velimirovich "Be angry and sin not"
Mixing the Unmixable: Sensuality and Theology

The Nativity of the Theotokos - St. Nikolai Velimirovich

The Our Father: A Devout Interpetation by St. Nikolai Velimirovic
The Agony of the Church by Saint Nikolaj Velimirovic
St. Nikolai Velimirovich on the Faith of The Centurian
St Nikolai Velimirovich on the Theophany
St Nikolai Velimirovich Part 1 - A Guide to the Heart
The Nativity of the Theotokos - St. Nikolai Velimirovich
To Forgive Is More Admirable Than To Fast
On The Mystery Of Ordination
Will There Be Salvation For All?
What Was Christ Writing on the Ground? By St. Nikolai Velimirovich (1880-1956)
"St. Nikolai Velimirovic on the world economic crisis (this is from the 1929 letter to priest K.)"
From a Homily on the 8th Sunday after Pentecost
What Was Christ Writing On The Ground?
The Miraculous Opening of Graves
As A Lamb To The Slaughter
by St. Nikolai Velimirovich Our father among the saints, Nikolai Velimirovich, was a gifted theologian combining a high level of erudition with the simplicity of a soul steeped in Christ-like love and humility, is often referred to as the “new Chrysostom” for his inspired preaching. As a spiritual father of the Serbian people, he constantly exhorted them to fulfill their calling as a nation: to serve Christ. During WW II he … [Read more...]On Amassing Wealth While Neglecting Grace
On The Eternal Reign Of The Saints
Who Sold Joseph Into Slavery
Truth And Revelation
By St. Nikolai Velimirovich "Brethren, see to it that no one captivate you with an empty, seductive philosophy according to human tradition, according to the elemental powers of the world and not according to Christ" (Colossians 2:8). Brethren, do not let philosophy enslave us, which by conjecture, says that there is no eternal life nor resurrection from the dead. For we do not arrive at the Truth through the conjecture of man, but by God's … [Read more...]On The Sunday of St. Thomas
Unyielding and Unbending Regarding True Dogmas
The Purpose of “Punishment” from God
Homily On The Meekness Of Moses
Christians Do Not Believe in Kismet, Fate or Destiny
by St. Nikolai Velimirovich Christians do not believe in kismet, fate or destiny. Even if God determines the chief lines of our life, He, according to our prayers and merits, can change them. Thus, He prolonged King Hezekiah's life for fifteen years: "Go and say to Hezekiah, thus said the Lord, the God of David Your father, I have heard your prayer, I have seen your tears: behold I will add unto your days fifteen years" (Isaiah … [Read more...]sexta-feira, 7 de outubro de 2011
mons. Guido Marini : a Missa é a renovação do sacrifício do Senhor e, ao mesmo tempo, é também o momento, o lugar no qual este sacrifício se comunica a nós através do sinal da convicção.
“É da liturgia que nós obtemos a graça que nos salva”, afirma monsenhor Guido Marini
Cidade do Vaticano (Quarta-feira, 06-10-2010, Gaudium Press) Para o mestre das Cerimônias Pontifícias do Santo Padre, a liturgia está intrinsicamente ligada à espiritualidade - e isso se reflete nas postulações e considerações do Papa Bento XVI sobre o tema. Nesta entrevista exclusiva a Gaudium Press, em Roma, mons. Guido Marini fala sobre reforma, justificação e fidelidade litúrgica.
Gaudium Press - Como a Igreja católica entende a liturgia depois do Concílio Vaticano II? Qual é o sentido, o coração da liturgia? O Santo Padre durante sua recente viagem à Inglaterra, na Catedral de Westminster falou sobre a dimensão do sacrifício.
Creio que haja dois aspectos da celebração eucarística onde um deve estar junto ao outro. Porque como se diz também nos documentos do magistério, a Missa é a renovação do sacrifício do Senhor e, ao mesmo tempo, é também o momento, o lugar no qual este sacrifício se comunica a nós através do sinal da convicção. Por isso, eu creio que haja dois elementos, ambos fundamentais para a compreensão da celebração eucarística. Creio também que a dimensão sacrifical é uma dimensão de fundação. Porque se não houvesse o sacrifício redentor, não existiria nem mesmo a possibilidade de comunicar este sacrifício e assim entrar em comunhão com a salvação que nos foi dada pelo Senhor Jesus. Eu creio que isto seja a visão que a Igreja nos transmite através de seu ensinamento e que nos leva ao coração autêntico da liturgia.
Monsenhor Guido Marini auxiliando o Santo Padre em cerimônia |
GP - O Santo Padre se refere também brevemente à questão da justificação. Sempre falando sobre liturgia, como a Igreja Católica apresenta o tema da justificação em Cristo?
No âmbito da liturgia, justamente porque repropõe, apresenta, atualiza o mistério da salvação, isto é, do Senhor que morreu e ressuscitou por nós, se apresenta também como o momento da justificação da humanidade e do homem. Porque nós sabemos que o homem é salvo justamente em virtude deste mistério de morte e ressurreição. É claro que depois cada um deve se apropriar pessoalmente, subjetivamente, dessa justificação que foi dada. E então me parece que sejam os dois aspectos de novo importantes, ambos fundamentais da participação na liturgia. De uma parte vem um dom, que é o dom da salvação e portanto o mistério que se renova. Por outro lado este dom deve ser porém acolhido na vida de cada um e deve tornar-se vida da vida. Então, há sempre esta relação entre dom e responsabilidade, justificação dada e justificação acolhida na própria vida pessoal.
GP - O então professor Ratzinger nos seus escritos fala na reforma da reforma da liturgia. Como o senhor vê esta exigência das reformas, das mudanças na liturgia? De fato, algumas mudanças já foram introduzidas pelo Santo Padre Bento XVI.
Quando às vezes se fala e se usa este termo "reforma da reforma", se arrisca a ser "mal entendido". Porque nem todos o entendem da mesma maneira e nem todos o captam do mesmo modo. Eu creio que, além das frases feitas, aquilo que é importante é que a reforma que o Concílio Vaticano II iniciou seja efetivamente realizada em modo completo segundo os ensinamentos do Concílio, que colocam a liturgia em uma continuidade com toda a sua tradição no mesmo tempo com o critério de desenvolvimento orgânico. Como deve ser sempre na vida da Igreja. A atuação prática da reforma depois do Vaticano II não está sempre feliz. Exatamente por isto que talvez seja necessário fazer alguma correção, alguma mudança, alguma melhoria justamente para atuar em modo completo as indicações do Concílio e fazê-las de forma que pareça cada vez mais claro com o desenvolvimento da liturgia da Igreja e se coloque em orgânica continuidade com a que a precedeu.
GP - Uma das indicações do Concílio Vaticano II não realizada na prática foi o desejo de um movimento litúrgico dentro da Igreja, principalmente na Alemanha e na França. Agora como se vê esta exigência na pastoral litúrgica?
O próprio Papa ainda cardeal havia desejado um renovado movimento litúrgico que pudesse criar as condições, as bases para o desenvolvimento interior, aprofundamento da vida litúrgica da Igreja. Assim como foi antes do Concílio Vaticano II. Aqui também há diversos modos de ver, de estender as relações entre o movimento litúrgico antes do Concílio com este movimento litúrgico que continua ainda agora que se gostaria que fosse ainda mais significativo, talvez renovado. Eu creio que a vida litúrgica da Igreja conhece um florescimento sempre que há um terreno que seja capaz de fazer florescer. Então creio que seja importante o amor à liturgia e também o viver a liturgia com fidelidade a indicações da Igreja, a fim de se tornar de algum modo aquele grande movimento litúrgico que depois pode trazer frutos para a vida litúrgica da Igreja.
GP - O Santo Padre durante sua audiência geral de 29 de setembro disse que "A Liturgia é uma grande escola da espiritualidade". O que queria dizer o Santo Padre?
Creio que ele queria dizer que a espiritualidade cristã nasce da liturgia e cresce com a liturgia. Acredito que não seja imaginável a espiritualidade fora do contexto litúrgico. Justamente porque é da liturgia que nós obtemos a graça que nos salva e é na liturgia que nós crescemos dentro desta graça que nos salva. Nós encontramos o Senhor vivo, presente na Igreja operante na sua Igreja em modo mais alto justamente na liturgia. Então, se isto faltasse, então de verdade faltaria a fonte, a força para qualquer espiritualidade. Uma verdadeira vida espiritual, um crescimento da vida espiritual, um caminho intimamente espiritual só é possível em relação com a liturgia.
Anna Artymiak
PIO XII : Es cierto que los sacramentos y el sacrificio del altar tienen una virtud intrínseca en cuanto son acciones del 'mismo Cristo, que comunica y difunde la gracia de la Cabeza divina en los miembros del Cuerpo místico
Venérable Pape PIE XII : Il est vrai que les sacrements et le sacrifice de la messe ont une valeur intrinsèque en tant qu’ils sont les actions du Christ lui-même ; c’est lui qui communique la grâce divine de Chef et la diffuse dans les membres du Corps mystique ; mais pour avoir l’efficacité requise, il est absolument nécessaire que les âmes soient bien disposées. Il faut donc affirmer que l’œuvre rédemptrice, indépendante en soi de notre volonté, requiert notre effort intérieur pour pouvoir nous conduire au salut éternel. Si la piété privée et intérieure des individus négligeait le saint sacrifice de la messe et les sacrements et se soustrayait à l’influx salvifique qui émane du Chef dans les membres, ce serait évidemment chose blâmable et stérile.
Nécessité de la piété subjective
Il est vrai que les sacrements et le sacrifice de la messe ont une valeur intrinsèque en tant qu’ils sont les actions du Christ lui-même ; c’est lui qui communique la grâce divine de Chef et la diffuse dans les membres du Corps mystique ; mais pour avoir l’efficacité requise, il est absolument nécessaire que les âmes soient bien disposées. Ainsi, à propos de l’Eucharistie, l’apôtre Paul nous dit : " Que chacun s’éprouve soi-même, et qu’ainsi il mange de ce pain et boive de ce calice " (I Co XI, 28). C’est pourquoi l’Église, en termes expressifs et concis, nomme-t-elle " défense de la milice chrétienne " (Missale Rom., Feria IV Cinerum : orat post imposit. cinerum.) tous les exercices de purification de l’âme, surtout durant le jeûne du carême ; ils représentent, en effet, les efforts actifs des membres qui veulent, avec l’aide de la grâce, adhérer à leur Chef, afin que, dit saint Augustin " la source même de la grâce apparaisse dans notre Chef " (De praedestinatione sanctorum, 31). Mais il faut remarquer que ce sont des membres vivants, doués de raison et de volonté personnelles ; en approchant leurs lèvres de la source, ils doivent donc nécessairement s’emparer vitalement de l’aliment, se l’assimiler et écarter tout ce qui pourrait en empêcher l’efficacité. Il faut donc affirmer que l’œuvre rédemptrice, indépendante en soi de notre volonté, requiert notre effort intérieur pour pouvoir nous conduire au salut éternel.
Nécessité de la méditation et des pratiques de piété
Si la piété privée et intérieure des individus négligeait le saint sacrifice de la messe et les sacrements et se soustrayait à l’influx salvifique qui émane du Chef dans les membres, ce serait évidemment chose blâmable et stérile. Mais lorsque tous les exercices de piété non strictement liturgiques ne visent l’activité humaine que pour la diriger vers le Père des cieux, pour exciter efficacement les hommes à la pénitence et à la crainte de Dieu, pour les arracher à l’attrait du monde et des plaisirs, et réussir à les conduire par un dur chemin au sommet de la sainteté, alors ils ne méritent pas seulement Nos plus grands éloges, mais ils s’imposent par une absolue nécessité, car ils démasquent les écueils de la vie spirituelle, ils nous poussent à l’acquisition des vertus et ils augmentent l’ardeur avec laquelle nous devons nous consacrer entièrement au service de Jésus-Christ. La piété authentique, que le docteur angélique appelle " dévotion " et qui est l’acte principal de la vertu de religion - acte qui met les hommes dans l’ordre, les oriente vers Dieu et les fait s’adonner librement à tous les exercices du culte divin (Cf. s. Thomas. Summa Theol., IIa IIae. q. 82, a. 1.) cette piété authentique a besoin de la méditation des réalités surnaturelles et des pratiques de piété pour s’alimenter, s’enflammer, s’épanouir et nous pousser à la perfection. Car une juste conception de la religion chrétienne réclame qu’avant tout la volonté soit consacrée à Dieu et qu’elle exerce son influence sur les autres facultés de l’âme. Mais tout acte de volonté présuppose l’exercice de l’intelligence, et avant même que naissent le désir et le projet de se consacrer à Dieu dans le sacrifice de soi-même, il est nécessaire de connaître les raisons et les motifs qui commandent la religion, comme la fin dernière de l’homme et la grandeur de la majesté divine, le devoir de se soumettre au Créateur, les inépuisables trésors de l’amour dont Dieu a voulu nous enrichir, la nécessité de la grâce pour atteindre le but assigné, et la voie spéciale que la divine Providence a voulue pour nous, en nous unissant tous à Jésus-Christ notre Chef, comme les membres d’un corps. Et parce que les motifs de l’amour n’ont pas toujours de prise sur notre âme agitée par les mauvaises passions, il est fort opportun que la considération de la justice divine nous impressionne salutairement pour nous amener à l’humilité chrétienne, à la pénitence et à l’amendement.
PIO XII : Es cierto que los sacramentos y el sacrificio del altar tienen una virtud intrínseca en cuanto son acciones del 'mismo Cristo, que comunica y difunde la gracia de la Cabeza divina en los miembros del Cuerpo místico; pero para tener la debida eficacia exigen una buena disposición de nuestra alma.Hay pues, que afirmar, que la obra de la Redención, independiente en sí de nuestra voluntad requiere el último esfuerzo de nuestra alma para que podamos conseguir la eterna salvación.Si la piedad privada e interna de los individuos descuidase el augusto sacrificio del altar, y se sustrajese al influjo salvador que emana de la Cabeza a los miembros, esto sería, sin duda, reprochable y estéril
"Mediator Dei"
Sobre la Sagrada Liturgia
20 de noviembre de 1947
5) Doctrina verdadera.
44. Es cierto que los sacramentos y el sacrificio del altar tienen una virtud intrínseca en cuanto son acciones del 'mismo Cristo, que comunica y difunde la gracia de la Cabeza divina en los miembros del Cuerpo místico; pero para tener la debida eficacia exigen una buena disposición de nuestra alma. Por esto advierte San Pablo, a propósito de la Eucaristía: «Examínese cada uno a sí mismo y después coma de este pan y beba de este cáliz». Por esto la Iglesia define breve y claramente todos los ejercicios con que nuestra alma se purifica, especialmente durante la Cuaresma, como «el entrenamiento de la milicia cristiana» (7). Son, pues, acciones de los miembros que con la ayuda de la gracia quieren adherirse a su Cabeza, a fin de que repitiendo las palabras de San Agustín «se nos manifieste en nuestra Cabeza la fuente misma de la gracia» (8). Pero hay que advertir que estos miembros están vivos, dotados de razón; y de voluntad propia, y por esto es necesario que acercando los, labios a la fuente, tomen y asimilen el alimento vital y eliminen todo lo que pueda impedir su eficacia. Hay pues, que afirmar, que la obra de la Redención, independiente en sí de nuestra voluntad requiere el último esfuerzo de nuestra alma para que podamos conseguir la eterna salvación.
6) Necesidad de meditación y prácticas espirituales.
Venerable PIUs XII : the work of redemption, which in itself is independent of our will, requires a serious interior effort on our part if we are to achieve eternal salvation. If the private and interior devotion of individuals were to neglect the august sacrifice of the altar and the sacraments, and to withdraw them from the stream of vital energy that flows from Head to members, it would indeed be sterile, and deserve to be condemned.
ON THE SACRED LITURGY
TO THE VENERABLE BRETHREN, THE PATRIARCHS, PRIMATES,
ARCHBISHOPS, BISHIOPS, AND OTHER ORDINARIES
IN PEACE AND COMMUNION WITH THE APOSTOLIC SEE
32. If the private and interior devotion of individuals were to neglect the august sacrifice of the altar and the sacraments, and to withdraw them from the stream of vital energy that flows from Head to members, it would indeed be sterile, and deserve to be condemned. But when devotional exercises, and pious practices in general, not strictly connected with the sacred liturgy, confine themselves to merely human acts, with the express purpose of directing these latter to the Father in heaven, of rousing people to repentance and holy fear of God, of weaning them from the seductions of the world and its vice, and leading them back to the difficult path of perfection, then certainly such practices are not only highly praiseworthy but absolutely indispensable, because they expose the dangers threatening the spiritual life; because they promote the acquisition of virtue; and because they increase the fervor and generosity with which we are bound to dedicate all that we are and all that we have to the service of Jesus Christ. Genuine and real piety, which the Angelic Doctor calls "devotion," and which is the principal act of the virtue of religion - that act which correctly relates and fitly directs men to God; and by which they freely and spontaneously give themselves to the worship of God in its fullest sense[33] - piety of this authentic sort needs meditation on the supernatural realities and spiritual exercises, if it is to be nurtured, stimulated and sustained, and if it is to prompt us to lead a more perfect life. For the Christian religion, practiced as it should be, demands that the will especially be consecrated to God and exert its influence on all the other spiritual faculties. But every act of the will presupposes an act of the intelligence, and before one can express the desire and the intention of offering oneself in sacrifice to the eternal Godhead, a knowledge of the facts and truths which make religion a duty is altogether necessary. One must first know, for instance, man's last end and the supremacy of the Divine Majesty; after that, our common duty of submission to our Creator; and, finally, the inexhaustible treasures of love with which God yearns to enrich us, as well as the necessity of supernatural grace for the achievement of our destiny, and that special path marked out for us by divine Providence in virtue of the fact that we have been united, one and all, like members of a body, to Jesus Christ the Head. But further, since our hearts, disturbed as they are at Times New Roman by the lower appetites, do not always respond to motives of love, it is also extremely helpful to let consideration and contemplation of the justice of God provoke us on occasion to salutary fear, and guide us thence to Christian humility, repentance and amendment.
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