- E senti o espírito inundado por um mistério de luz que é Deus e N´Ele vi e ouvi -A ponta da lança como chama que se desprende, toca o eixo da terra, – Ela estremece: montanhas, cidades, vilas e aldeias com os seus moradores são sepultados. - O mar, os rios e as nuvens saem dos seus limites, transbordam, inundam e arrastam consigo num redemoinho, moradias e gente em número que não se pode contar , é a purificação do mundo pelo pecado em que se mergulha. - O ódio, a ambição provocam a guerra destruidora! - Depois senti no palpitar acelerado do coração e no meu espírito o eco duma voz suave que dizia: – No tempo, uma só Fé, um só Batismo, uma só Igreja, Santa, Católica, Apostólica: - Na eternidade, o Céu! (escreve a irmã Lúcia a 3 de janeiro de 1944, em "O Meu Caminho," I, p. 158 – 160 – Carmelo de Coimbra)
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Bento XVI: no Coração de Jesus está expresso o Amor que nos salva e nos faz viver já na eternidade de Deus.
O núcleo essencial do cristianismo está no Coração de Jesus, afirmou o Papa inaugurando o Ano Sacerdotal
(19/6/2009) Depois do Ano Paulino, Bento XVI coloca a Igreja em celebração com um Ano Sacerdotal, que iniciou esta Sexta-feira, festa do Coração de Jesus e dia de oração pela santificação dos sacerdotes. A iniciativa começou com a celebração de Vésperas, na Basílica de São Pedro, presidida pelo Papa e encerra-se a 19 de Junho de 2010, após um Congresso Internacional, em Roma.
Na homilia desta tarde Bento XVI salientou que no Coração de Jesus está expresso o núcleo essencial do cristianismo: em Cristo é-nos revelada e dada inteiramente a novidade revolucionária do Evangelho: o Amor que nos salva e nos faz viver já na eternidade de Deus.
E depois de ter citado um versículo do evangelista São João “Deus amou de tal modo o mundo que lhe deu o seu Filho único, para que todo o que n’Ele crer não pereça, mas tenha a vida eterna”, Bento XVI salientou que o Coração divino “ chama o nosso coração; convida-nos a sair de nós próprios, a abandonar as nossas seguranças humanas para confiarmos n’Ele, e seguindo o seu exemplo, fazer de nós um dom de amor sem reservas.”
Na sua homilia o Papa dirigindo-se depois aos padres salientou que para ser ministro “ao serviço do Evangelho é certamente útil o estudo com uma esmerada e permanente formação pastoral, mas é ainda mais necessária aquela ciência do amor que se aprende somente no coração a coração com Cristo. De facto é Ele que nos chama para distribuir o pão do seu amor, para perdoar os pecados e guiar o rebanho em seu nome.. Precisamente por isso - disse depois o Papa - nunca nos devemos afastar da fonte do Amor que é o Seu Coração trespassado na Cruz.”