O Cardeal Tarciso Bertone, secretário de Estado do Vaticano, apresentou ontem um novo livro sobre a vida do Papa Pio XII, acusado por muitos de ter se relacionado com o regime nazista e negligenciado ajuda aos judeus durante a Segunda Guerra Mundial.
O ensaio "Em defesa de Pio XII - As razões da História", organizado pelo diretor do jornal "L'Osservatore Romano" e escrito por renomados historiadores e teólogos, tanto judeus como católicos, mostra o conturbado pontífice sob outra luz.
A apresentação do livro aconteceu no Instituto Luigi Sturzo. Bertone sublinhou que Pio XII era uma pessoa "grandiosa e não reduzível a sua relação com Hitler e o nazismo". O secretário de Estado do Vaticano acrescentou ainda que "a polêmica sobre o assim chamado ‘silêncio' de Pio XII, gerado por uma insensibilidade ou mesmo por conivência com o Holocausto, é instrumental". A obra atesta que Pio XII teria salvado muitas pessoas, da qual a maior parte foi de judeus.
O secretário recordou que há dois anos foram "completamente abertos" os arquivos vaticanos para ajudar os estudos do período de 1930 a 1939 do pontificado de Pio XII. Mas diz que "nenhum pesquisador veio ainda ao Vaticano para consultar o material".
À apresentação do livro estiveram presentes dois relatores judeus, que participaram da obra, Paolo Mieli e Giorgio Israel. Mieli defendeu Pio XII: "Eu não hei de colocar a conta dos meus mortos em uma pessoa que não teve responsabilidade. A Igreja colocou à disposição dos israelitas toda si própria: quase toda basílica, igreja, seminário, convento, hospedaria e ajuda aos judeus durante a Segunda Guerra. Tanto é que em Roma, ante dois mil judeus deportados, outros dez mil conseguiram se salvar", afirma o estudioso.
"Não foi algum convento ou gesto de piedade de poucos. Ninguém pode pensar que toda esta solidariedade que a igreja e os conventos ofereceram acontecesse sem que o Papa soubesse ou mesmo sem o seu consenso. Infelizmente, sobre Pio XII, ficou essa lenda absurda que circula até hoje", completou Israel
fonte:o Bom Pastor
O ensaio "Em defesa de Pio XII - As razões da História", organizado pelo diretor do jornal "L'Osservatore Romano" e escrito por renomados historiadores e teólogos, tanto judeus como católicos, mostra o conturbado pontífice sob outra luz.
A apresentação do livro aconteceu no Instituto Luigi Sturzo. Bertone sublinhou que Pio XII era uma pessoa "grandiosa e não reduzível a sua relação com Hitler e o nazismo". O secretário de Estado do Vaticano acrescentou ainda que "a polêmica sobre o assim chamado ‘silêncio' de Pio XII, gerado por uma insensibilidade ou mesmo por conivência com o Holocausto, é instrumental". A obra atesta que Pio XII teria salvado muitas pessoas, da qual a maior parte foi de judeus.
O secretário recordou que há dois anos foram "completamente abertos" os arquivos vaticanos para ajudar os estudos do período de 1930 a 1939 do pontificado de Pio XII. Mas diz que "nenhum pesquisador veio ainda ao Vaticano para consultar o material".
À apresentação do livro estiveram presentes dois relatores judeus, que participaram da obra, Paolo Mieli e Giorgio Israel. Mieli defendeu Pio XII: "Eu não hei de colocar a conta dos meus mortos em uma pessoa que não teve responsabilidade. A Igreja colocou à disposição dos israelitas toda si própria: quase toda basílica, igreja, seminário, convento, hospedaria e ajuda aos judeus durante a Segunda Guerra. Tanto é que em Roma, ante dois mil judeus deportados, outros dez mil conseguiram se salvar", afirma o estudioso.
"Não foi algum convento ou gesto de piedade de poucos. Ninguém pode pensar que toda esta solidariedade que a igreja e os conventos ofereceram acontecesse sem que o Papa soubesse ou mesmo sem o seu consenso. Infelizmente, sobre Pio XII, ficou essa lenda absurda que circula até hoje", completou Israel
fonte:o Bom Pastor