- E senti o espírito inundado por um mistério de luz que é Deus e N´Ele vi e ouvi -A ponta da lança como chama que se desprende, toca o eixo da terra, – Ela estremece: montanhas, cidades, vilas e aldeias com os seus moradores são sepultados. - O mar, os rios e as nuvens saem dos seus limites, transbordam, inundam e arrastam consigo num redemoinho, moradias e gente em número que não se pode contar , é a purificação do mundo pelo pecado em que se mergulha. - O ódio, a ambição provocam a guerra destruidora! - Depois senti no palpitar acelerado do coração e no meu espírito o eco duma voz suave que dizia: – No tempo, uma só Fé, um só Batismo, uma só Igreja, Santa, Católica, Apostólica: - Na eternidade, o Céu! (escreve a irmã Lúcia a 3 de janeiro de 1944, em "O Meu Caminho," I, p. 158 – 160 – Carmelo de Coimbra)
domingo, 13 de dezembro de 2009
A verdadeira alegria é sentir que a nossa existência pessoal e comunitária é visitada e enchida por um grande mistério, o mistério do amor de Deus.
Foi o que afirmou Bento XVI dirigindo-se ao meio dia ás cerca de 50 mil pessoas congregadas na Praça de São Pedro para a recitação do Angelus e a bênção das estatuinhas do Menino Jesus que depois serão colocadas nos presépios das famílias romanas, das escolas e das paroquias.
“Para nos alegrarmos - salientou o Papa – precisamos não só de coisas, mas de amor e de verdade; precisamos de um Deus próximo de nós que aquece o nosso coração e responde ás nossas expectativas profundas. Este Deus manifestou-se em Jesus nascido da Virgem Maria. Portanto aquele menino Jesus que colocamos na gruta ou no presépio é o centro de tudo, é o coração do mundo”
Rezemos – exortou Bento XVI – para que cada homem, como a Virgem Maria, possa acolher como centro da própria vida o Deus que se fez Menino, fonte da verdadeira alegria.
A Mãe Igreja, enquanto nos acompanha para o Santo Natal, ajuda-nos a redescobrir o sentido e o gosto da alegria cristã, tão diferente daquela do mundo.
Depois da recitação do Angelus o Papa recordou quatro missionários mortos nos dias passados em varias zonas de África, invocando paz e reconciliação.
“Esta semana chegaram noticias tristes de alguns Países de África acerca da morte de 4 missionarios. Trata-se dos padres Daniel Cizimya, Luís Blondel e Gerry Roche e da Irmã Denise Kahambu. Foram testemunhas fiéis do Evangelho que souberam anunciar com coragem também com o risco da própria vida. O Santo Padre manifestou a sua proximidade as famílias e ás comunidades que vivem esta dor, convidando todos a unirem-se á sua oração para que o Senhor os acolha na Sua Casa, console todos aqueles que choram e sua perda e traga com a sua vinda reconciliação e paz.
fonte:radio vaticano