O Papa deteve-se a comentar brevemente o evangelho do dia, a parábola do “bom samaritano”, que nos convida a tornarmo-nos “próximo” de quem quer que tenha necessidade da nossa ajuda:
“A parábola deve levar-nos a transformar a nossa mentalidade segundo a lógica de Cristo, que é a lógica da caridade: Deus é amor, e prestar-lhe culto significa servir os irmãos com amor sincero e generoso. Este episódio evangélico oferece o critério de medida, isto é, a universalidade do amor que se dirige ao necessitado encontrado por acaso, quem quer que seja.
Juntamente com esta regra universal, existe também uma exigência especificamente eclesial: que ‘na própria Igreja, enquanto família, nenhum membro sofra por carecer do que lhe é necessário. O programa do cristão, aprendido no ensinamento de Jesus, é um coração que vê onde há necessidade de amor, e age em consequência.
Muito aplaudido pelos numerosos jovens presentes no pátio interior de Castelgandolfo, Bento XVI recordou também que neste dia 11 de Julho a Igreja faz memória de São Bento de Núrsia, “pai e legislador do monaquismo ocidental”, que – como escreve São Gregório Magno – “foi um homem de vida santa… de nome e por graça”.
“Escreveu uma Regra para os monges… espelho de uma magistério incarnado na sua pessoa; de facto, o santo não podia absolutamente ensinar de modo diferente de como vivia. O Papa Paulo VI proclamou S. Bento Padroeiro da Europa, a 24 de Outubro de 1964, reconhecendo a obra maravilhosa que desenvolveu para a formação da civilização europeia”.
Bento XVI concluiu a sua alocução confiando à Virgem Maria “o nosso caminho de fé, especialmente este tempo de férias, para que os nossos corações nunca percam de vista a Palavra de Deus e os irmãos em necessidade”.
FONTE:RADIO VATICANO